sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Sem paninhos quentes

O resultado da audiência do Leonel de Freitas à ALRAM é uma autêntica paródia: afinal a oposição aparece demais e deverá vir a ser reduzido o seu tempo de antena!? Está tudo a brincar? Será que ainda existe alguém que acredita nisto? Será que é dificil perceber que nem o problema da RTP Madeira é um problema de estatistica nem os resultados da análise estatística são os que foram apresentados pelo DN Madeira e pelo próprio Leonel que passou dois meses a trabalhar para isto (não o fez antes das eleições...). Não tenho nenhum problema em assumir que o que foi apresentado antes da audiência é uma fraude. É uma noticia instrumentalizada que espero não comprometa o DN Madeira mas apenas quem a fez. Na verdade, mesmo assumindo que existe um estudo, e que esse demonstra que num determinado mês a oposição aparece mais, todos sabemos que a regra não é essa e que nas alturas decisivas a falta de isenção e pluralidade é a regra. Contra factos não há argumentos, independentemente das acrobacias que se façam. Mais. As estatisticas são apenas uma parte, porventura a menos importante, do problema: o alinhamento dos telejornais, a investigação (ou a falta dela) a oportunidade dos debates, a programação, a autocensura, entre outras são questões bem mais importantes e que comprometem (além da estatistica, estou certo disso) o actual responsável pela RTP M.
Sobre isto ainda queria dizer que nada de pessoal me move contra quem quer que seja. Estou de consciência tranquila e é meu dever alertar para quem não cumpre o seu papel de forma adequada, sobretudo quando o efeito na normalidade democratica acaba bastante prejudicada. No limite, diria que a RTP Madeira é uma das principais responsáveis pela eleição (de 4 em 4 anos) de AJJ e o PSD. E por isso, neste contexto, não tenho paninhos quentes.

Passo atrás?

Vale a pena ler o post de Roberto Almada. A cada dia que passa parece que a nossa democracia dá um passo atrás...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Machadada na credibilidade

O DN Madeira conseguiu fazer um estudo sobre a RTP e chegou a uma conclusão fantástica: o PS, numa determinada altura, teve mais tempo de antena que o PSD!? Pelo amor de Deus deixem-se de rodriguinhos. Será que ainda acham que estamos todos a dormir? É verdade que desta foram fazem o que querem. Isolam quem os critica, através de cumplicidades pessoais inadmissiveis em jornalismo sério... Mas parece evidente que, também, dão uma machadada na credibilidade editorial...Sobretudo de quem ainda pode ter alguma...

RTP Madeira

Ontem, depois de 2 dias do debate dos Portos, a RTP Madeira abre o Telejornal com a seguinte noticia: SPAD terá instalações novas para cachorros. Relevante, oportuno e determjinante face ao estado em que a nossa Região se encontra! O que diria Leonel de Freitas sobre esta matéria? De que serve as estatisticas quando o critério editorial é claro: OMO para lavar a sujeira...

Eco do debate dos Portos da Madeira

Logo a seguir ao debate tive de sair da Madeira e não pude acompanhar o eco do debate. Hoje, apesar de ainda estar fora da Região tive oportunidade de fazer uma apreciação, mais cuidada, da forma como foi noticiada o importante debate dos Portos da Madeira.
Infelizmente, não fui surpreendido. O DN Madeira esteve presente toda a manhã no parlamento, através do Senhor Jornalista Miguel Torres Cunha e não foi capaz de relatar factos, sem hesitações e com coragem. O resultado foi uma tentativa de dar espaço de manobra à Senhora Secretária que, segundo o DN Madeira, vai privatizar qualquer coisa (esta e uma expressão minha!)!? É obra. Depois de um verdadeiro KO à actual responsável pela politica de transportes marítimos, evidente para todos os que assistiram, fica a sensação que o debate foi equilibrado e que, afinal os últimos 16 anos de mentiras, aldrabices e tráfico de influências não existiram...Há coisas fantásticas, não há? Estou certo que os responsáveis do DN Madeira e, sobretudo, o jornalista que lá esteve sabe que tenho razão, mas...É a Madeira no seu melhor. Assim deve ser mais fácil compreender o papel determinante da comunicação social: nos momentos cruciais faz a opção mais segura! Posso até fazer um esforço para compreender as razões, mas ninguém me pode exigir que ignore esta circunstância. Mais, como parece evidente também sei que pago a factura, mas durmo de consciência tranquila.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ALERTA LARANJA

Os ex-Presidentes da câmara de Ponta de Sol e Santa Cruz (do PSD) foram condenados e cumpriram ou estão a cumprir pena de prisão. Afinal há ou não corrupção...Ou vamos todos dar ouvidos ao Representante da República e a AJJ e andar atrás dos que denunciam?! E quem persegue os corruptos?
Já agora posso ou não dizer directamente ao Senhor Presidente do Governo do PSD da Madeira que na Administração Pública Local há corrupção e ele enquanto reponsável pelo PSD (partido que os elegeu) e como protector das ilegalidades cometidas como lembrou Paulo Barata é também responsável.
Deixo a pergunta: é agora que o Senhor me vai processar?

Porto e transporte marítimo


Amanhã será discutido na ALRAM a questão do transporte marítimo e, em particular, a atípica situação da operação portuária no Porto do Funchal. Gostava de acreditar que o autismo deste governo acabasse de uma vez por todas e que os madeirenses pudessem estar sossegados que, agora, com a Secretária Conceição Estudante, o governo do PSD vai passar a pensar mais nos madeirenses e menos nos negócios do grupo que explora em condiçõe excepcionais o Porto do Funchal e, por essa via, todos os madeirenses: empresas e familias. Até quando? Já lá vão quase 20 anos de promessas, de mentiras, de traquinices perversas, de esquemas, de malandrices...Queria acreditar, mas...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

A RTP Madeira

Afinal não sou só eu a reparar. É claro que por razões bastante óbvias há muitos que reparam mas que nunca parece que repararam...

Antes do relógio


Julgo determinante dizer o seguinte: já li alguns comentários na sequência de um pedido do Presidente da ALRAM para que os deputados chegassem às 9.15hs (em vez das 9.30hs). Ora devo dizer que foi com grande admiração que observei a solicitação de Miguel Mendonça sobre esta matéria, em pleno Plenário, dando a ideia de que o nosso parlamento tinha um problema de pontualidade. Ora tenho de dizer o seguinte: lamento esta intervenção do Presidente da ALRAM, não porque a pontualidade não seja relevante mas antes porque ousou dar eco a um não problema. Na verdade, o nosso Parlamento tem imensos problemas mas nenhum deles é o da pontualidade. O da disciplina parlamentar, os trabalhos das comissões e a proibição de participação da comunicação social, o da falta de democracia - em todos os aspectos regimentares e não só -, o tratamento desigual dos deputados, a televisão que filma deputados de costas, A ALRAM que não disponibiliza as imagens gravadas para a net, o excesso de linguagem de alguns deputados...Enfim em muitos (ou quase todos) destes aspectos não ouvi nenhum comentário do Senhor Presidente. Acho lamentável esta inversão de prioridades...

Mundo ao contrário


Li um título no Jornal do Governo Regional do PSD (o da Madeira) que era mais ou menos o seguinte: "É preciso levantar o manto de suspeição", de acordo com declarações do Senhor Representante da República.

Não sei o que pensa o senhor Representante, nem sei se ele disse só aquilo, nem em que contexto foram proferidas as declarações. Contudo, como já nada me surpreende, quero afirmar ao Senhor Representante, e também , já agora, ao Senhor AJJ, que anda na mesma onda, que a questão de fundo não é o manto de suspeitas. Essas são um subproduto das evidentes práticas de corrupção que para aí andam, em particular na administração pública regional. Enquanto no território nacional fazem-se leis para proteger quem denúncia práticas de corrupção aqui quer-se punir quem as denuncia! É o habitual mundo ao contrário da Madeira que alguns gostam de se encostar...

Mas como AJJ gosta de falar de ameaças e represálias e como está muito interessado em processar quem procura um caminho para a transparência e normalidade desafio, mais uma vez, o incomodadíssimo Presidente do GR a processar-me dado estar à vontade para afirmar haver indícios fortes de corrupção na sua admninistração pública regional...

É preciso combater a corrupção não a suspeição. Que fique claro para que a propaganda do PSD, com ajuda de alguns representantes, não inverta as prioridades...

Lá acontece

Salvatore Cuffaro, o Presidente da Sicília desde 2001 foi condenado no passado dia 18 de Janeiro a 5 anos de prisão por ligação a associações mafiosas. Em face destes acontecimentos o homem apresentou a demissão no dia 26 de Janeiro dizendo preferir "a via da humildade"!

Pontos em alguns iii's

Estou absolutamente contra a opinião de David Caldeira expressa no programa da RDP sobre a Associação de Promoção (APM). Em primeiro lugar, o funcionamento da APM está estabelecido num estatuto que procurou salvaguardar os interesses do sector privado e de todos os associados (grandes ou pequenos). Mais. A criação desta entidade nunca foi vontade do GR. Só aconteceu porque foi a única forma do dinheiro de Lisboa poder vir para a Madeira. Significa que se a ideia é quem paga manda (como defendeu , por outras palavras, David Caldeira) então quem devia mandar na APM era o Governo da República que é quem contribui com cerca de 70% do orçamento. Quanto ao exemplo do Grupo Pestana, discordo que o Senhor Pestana não tenha já o peso suficiente dentro da Associação. Os projectos especiais desenvolvidos por todos os associados permitem orientar os interesses dos que participam naquela estrutura. (o pestana tem os seus projectos e pela sua dimensão e capacidade financeira orienta-os à sua maneira!). Além disso, o representante da ACIF-CCIM na APM é um Senhor chamado José Theotónio, administrador do grupo pestana. Mas se o Grupo Pestana está assim tão desprotegido levando a que David Cladeira e o próprio AJJ tenham saltado em sua defesa então sugiro que esse grupo crie a sua própria Agência de Promoção e coloque nesse instrumento as avultadas(?) verbas que disponibiliza para a APM e que os "taxistas" da Madeira beneficiam....
Quanto aos beneficiários indirectos da APM (como o exemplo dos taxistas) parece óbvio que as condições adminstrativas para garantir que todos pagarão pelos proveitos da APM inviabilizaria um projecto de estatutos e obrigaria, no limite a todos pagarem, sem excepção. Portanto ser mais papista que o papa neste processo é um erro tremendo.
Quanto à saida do Otto Oliveira é um falso problema. A questão está na completa desorientação da ACIF e, sobretudo, na circunstância de existir, neste momento, um diferendo claro entre Francisco Santos e Conceição Estudante. Todos sabemos que Francisco Santos foi convidado para Secretário mas não aceitou criando um problema a Conceição. Por outro lado, Otto Oliveira foi uma escolha de João Carlos Abreu por sugestão de Bruno Pereira. A ACIF, na altura não foi capaz de impor um nome seu (conforme eu próprio achava mais natural) Otto Oliveira foi consensual para o Grupo Pestana...O resultado está à vista!

E depois?


Albuquerque disse estar bastante sossegado com os processos em curso no Tribunal Administrativo. Depois afirma que uma das razões para a sua serenidade é que os licenciamentos foram autorizados por unanimidade. Enfim, parece que o homem ficou doido. O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Estará ele numa acção psicológica sofisticada!?

Pluralismo???????

A ministra da educaçãoestá debaixo de fogo o que faz a RTP? Promove um debate confrontando-a com os problemas. Na Madeira Albuquerque está em apuros. O que faz o director da RTP Madeira? Esconde-o de modo a deixar passar a crise!? Pluralismo rasgadinho!

Embasbacar saloios


Criou-se na Madeira uma ideia peregrina de que existe uma política para a qualidade. O seu epílogue foi um barómetro (inovador, só a Madeira o realizou, portanto só pode ser comparada com ela própria! Muito útil...) que diz coisas incriveis como aquela de que a qualidade na nossa educação é uma realidade!? Mas, ao mesmo tempo também diz que não estamos muito bem na inovação ou no empreendedorismo. Podia apresentar mais exemplos mas este é suficiente para desmontar esta polítca de "embasbacar saloios" onde a educação está bem (apesar da taxa de analfabetismo mais baixa do país e a segunda taxa mais alta de abandono escolar) mas a inovação não. Ora sabendo ser aquela o principal argumento para uma dinâmica inovadora não se percebe porque razão esta (inovação) não tem excelentes resultados. A propaganda é implacável, mas cai quem quer!

Federação!?

Esta história de uma Federação Madeirense de Futebol para a Madeira não é uma loucura pegada é apenas o registo de um certo comportamento que rossa quase o insano. Tenham dó!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O desperdício

Apetece-me lembrar o que disse Luis Vilhena recentemente no seu blogue: as comemorações da Madeira Região Europeia aconteceram recentemente e nada ficou para a posteridade. As comemorações dos 500 anos corre o mesmo risco. Em ambos os casos gastou-se ou estamos a gastar muitos milhares de euros...

Mais rigor


Brazão de Castro debita números e usa truques para dizer que os rendimentos dos madeirenses são superiores à média nacional. Esqueceu-se de referir que a distribuição da riqueza também é a mais injusta e que, caso a produtividade que a RAM apresenta se reflectisse nos salários dos madeirenses, estes deviam ser 12% mais elevados que os do Continente. Infelizmente, esse indicador está empolado pelo efeito da Zona Franca, como penso que o Senhor Secretário sabe...Quanto ao desemprego a realidade é dura: a Madeira é a região onde o indicador mais cresceu. Além disso, existe um conjunto de outras variáveis que deviam ser analisadas nesta situação, como seja a saida de imigrantes e o aumento dos emigrantes...Esta análise pode surpreender, o problema é onde estão os dados. A direcção regional de estatística segue a política do governo: esconde para manter o status quo...

Assombro

A Secretária Regional do Turismo demonstrou hoje no Telejornal que nem ela sabe o que quer para o turismo no Porto Santo. Acabou a dizer que é preciso alternativas à Praia! Que assombro!

Presidente nos 500 anos!?

Eu não dizia que a deslocação do Presidente da República à Madeira será tudo menos pacífica!!! Apesar de tudo tenho a sensação que a "procissão ainda vai no adro".

AJJ e a corrupção


AJJ nas suas permanentes e sistemáticas incongruências já mudou um bocadinho o seu pensamento, conforme foi possível ouvir na RTP Madeira. Agora, o Presidente da RAM, do PSD, não nega que há corrupção mas sim que esta tem de ser provada. Quem o ouve falar parece que tem condições para afirmar que nada será provado. Fica a certeza que o desconforto de AJJ ao lidar com esta matéria permite-nos pensar objectivamente que não está tão sossegado como diz...Remata sempre dizendo que levantará processos aos denunciadores...Por favor desampare-me a loja. Já ninguém tem paciência para os seus excessos linguísticos e tiradas inconsequentes..

Porto Santo

O Pestana vai abrir um hotel de 1500 camas no Porto Santo!!! O conceito do hotel é altamente discutível e demonstra o desacerto por onde passa este sector naquela ilha. Contudo, a primeira grande machadada está dada...Bye Bye qualidade, venha gente a preço baixo (única forma de viabilizar o conceito que vi na televisão...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O ciclo vicioso da pseudo democracia na Madeira


É curioso que uma terra supostamente democrática (mas onde os mecanismos da democracia sofrem de uma inoperância aflitiva!) os madeirenses respondam a uma pergunta sobre défice democrático da seguinte forma: 30,8% afirma que sim, que existe, e 24,8% não quis responder (o que pode significar que acha que sim, que existe défice democrático!). Sendo que 44% diz que não!

É muito relevante que 31% (mais 25%, porque não querer é meio caminho para dizer que sim - é o típico síndroma do medo!) não tem dúvidas da existência de um défice democrático...Isto é obra porque na Madeira a consciencialização desta evidente constatação não está aos olhos de todos, precisamente pelo défice democrático. Estamos perante um ciclo vicioso desta espécie de democracia: mais défice, menos consciencialização, ainda mais défice, ainda menos consciencialização, e mais défice...

Temos de romper o ciclo vicioso e, para isso, a comunicação social tem um papel determinante.

Amadorismo


A politica do Governo do PSD é um absurdo pegado. Agora o Presidente, que anda distante de quase tudo, menos das permanentes e doentias ideias de revisão constitucional para regionalizar o pensamento de Lisboa, como se prova pelas pseudoadaptações da legislação nacional, vem dizer que vai reduzir os custos na saúde. Mas, como sempre, não diz como e onde vai cortar...É uma espécie de governação!

Debate(s) sobre a CMF

O que se passa na CMF, desde há muito tempo a esta parte, deve ter uma análise política. Ou seja, é indispensável que no quadro da accountability dos votos as pessoas tenham consciência do que está em causa. Por isso, é dever da televisão e rádio pública fazer o seu papel e perante as mais do que evidências que algo de muito grave se passa na governação da autarquia e lançar o debate e a troca de argumentos, procurando contribuir para esclarecer as populações. Por isso, espero que o Senhor director da RTP e RDP Madeira crie todas as condições para que os debates ocorram, sem subterfúgios ou estratégias de branqueamento... Não vale cumprir os mínimos, pode dar demasiado nas vistas.
Quanto ao DN, fez o seu papel e apresentou os factos. Muito bem!

Bronca...


AJJ veio dizer que não concorda com a abordagem "um associado um voto" na Associação de Promoção da Madeira, conforme está estabelecido estatutáriamente. É estranho que esta declaração tenha passado despercebida junto do sector privado e da comunicação social (muito contrária à tese de AJJ que as pequenas regiões devem ter os seus direitos salvaguardados - será que ainda vale a pena chamar a atenção para a incongruência sistemática no discurso deste homem?). No fundo AJJ veio dizer o seguinte: O Pestana deve mandar na APMadeira. É isso que o sector quer? É através da subjugação dos interesses da MAdeira a um grupo económico que o sector irá se rejuvenescer? De fazer depender a estratégia do principal sector da nossa economia a um grupo económico com interesses, naturalmente, privados? Deve ser por isso que a Madeira e o sector do turismo está como está. Fugiu-lhe a boca para a verdade: ao longo de muitos anos o Pestana tem feito o que quer do sector. Basta olhar para o escândalo do time-sharing, entre outras barbaridades em que a delapidação do preço médio por quarto pode encontrar razões no predomínio do interesse de um grupo como o Pestana na estratégia da Região.

Será que este comportamento do AJJ tem alguma relação com a saída de Otto Oliveira? Não sei, mas ninguém me convence que não há problemas na relação sector privado/ACIF e Governo Regional...Enfim mais do mesmo: o Governo intervém onde não deve e não cria condições para recentrar o problema e defender os interesses da Madeira. Já sei, está a assobiar para o ar. Claro, não é nada com ele. Para AJJ o melhor era que um director do Pestana fosse Secretário do Turismo, não?

A verdade


O resultado das políticas do PSD para o mundo rural são:

de 89 até 2004 verificou-se uma redução de 46% das explorações agrícolas

(a este ritmo em 2030 ão há explorações agrícolas);

Em 14 anos mais de metade das explorações forma destruídas e desapareceu 1/3 da àrea útil agrícola;

A maioria dos agricultores vive no limiar da pobreza, cerca de 36 000 agricultores ( a maioria) tem mais de 65 anos e sobrevive à custa da pensão de sobrevivência do estado;

No período em análsie apenas 0,8% dos agricultores participaram em acções de formação;

Diminuíu o nº de agricultores em 20%

Diminuíu a produtividade do sector agro-industrial e o respectivo peso no PIB (2%);

Dos apoios financeiros do último quadro, 70,6% foi para cimento e betão (caminhos agrícolas com fins eleitoralistas) e apenas 8,5% para a modernização das explorações;

A Costa Norte, o mundo rural por excelência( S. Vicente, Santana e Porto Moniz), perdeu nos últimos 20 anos, 30% da população. Este é o resultado da politica de vias de comunicação sem desenvolvimento local. A população foge do mundo rural...

Falhanço no mundo rural...


O grupo parlamentar do PSD voltou a perder um debate na ALRAM. Desta vez sobre um diploma que enquadra os apoios ao mundo rural. Esta situação tem sido mais ou menos habitual e vem demonstrando que o desacerto e a incapacidade do Governo do PSD em implementar politicas adequadas está a atingir o cerne do grupo parlamentar da maioria. Hoje, o deputado Rui Moisés trouxe antes da ordem do dia um discurso de apoio ao deputado Vicente Pestana que se tinha mostrado totalmente incapaz de discutir, na ordem do dia de ontem, a problemática do mundo rural da Madeira e os maus resultados das políticas e da aplicação dos dinheiros europeus. Convém dizer que Moisés não fez melhor e não foi possível defender o indefensável, ainda por cima com tantas evidências que demonstram o falhanço da política de apoio ao mundo rural da Madeira.

Mais uma vez o governo assobia para o ar...Mais palavras para quê?

Pois...

Como era esperado, e de acordo com o DN Madeira, o Ministério Público avançou com 14 processos (3 já estão em curso) junto do TAF contra a CMF.
O que é incrivel é que tudo isto ainda é uma gota no Oceano, face às ilegalidades de Albuquerque.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Desplante e hipocrisia

Para Gulilherme Silva as criticas da oposição durante os actos eleitorias são infundadas. Estou certo que este deputado não sabe do que fala. Eu sei. Além disso, justifica o modelo de oraganização da eleições nas mãos do Representante da República para evitar esse rol de suspeitas. Apetece-me dizer: "o que queres sei eu" (sem ofensa, claro)! Acho que é de um desplante do outro mundo justificar o injustificável: AJJ e o PSD preocupado com o que as pessoas da oposição dizem? Já agora, aproveitem esta onda e retirem todos os comissários políticos na comunicação social, em todas (ou quase todas) instituições da sociedade civil...E por aí adiante.

Mais dinheiro e mais desemprego em 2008

Conforme afirmou o deputado Maximiano Martins, a região recebe, no âmbito da LFR, mais em 2008 do que nos anos anteriores. Mas mesmo assim os indicadores económicos não param de demonstrar a falência do modelo de desenvolvimento da Região. Assim fica provado que o estado de cosias nada tem a ver com a nova LFR mas sim com a incompetência e passividade angustiante do governo de AJJ. Era bom que governassem porque o bode expiatório da LFR não durará sempre. Sobretudo quando fizermos as contas sobre a verdadeira dimensão de todas as transferências do governo da república.

Diga lá senhor deputado...


A coerência de Guilherme Silva é poderosa: para ele o novo ciclo económico está traçado (nem AJJ acredita nisto...) e continua, afirmando que as últimas eleições eram necessárias mas reconhece que nada mudou desde essa altura. Então quel era a necessidade? Até AJJ já disse que a LFR está resolvida e apressou-se a afirmar que agora o que interessa é aquela operação arrasar que ameaça dar cabo da paciência dos potenciais votantes do PSD. Entretanto, o desemprego cresce, cresce, cresce, na economia regional está instalada a crise, as empresas desesperam à espera da regulamentação dos fundos europeus e o Senhor deputado Guilherme Silva diz estas coisas levianas...É preciso ter lata...

Quantos arrependidos?


Gostava de saber se muitos dos que votaram no PSD e em AJJ nas últimas eleições regionais ainda estão certos que fizeram bem. Os sinais de desacerto na governção são cada vez mais evidentes e, agora, a propaganda tem tido dificuldade de esconder o óbvio: este governo de AJJ não governa está desorientado e não tem soluções para os principais problemas dos madeirenses. Quem sofre somos todos nós. Parece evidente que AJJ é o problema da Madeira. Precisamos, cada vez mais, de uma solução.

Jogo sujo não pega...


Quem anda nestas coisas deve estar preparado para os comentários anónimos mentirosos e gratuítos que por aí andam. Descobri agora, por um leitor frequente deste blogue, que sou alvo de observações caluniosas, procurando envolver o meu nome na lama, num outro blogue da blogosfera madeirense. Devo dizer que noutros tempos (já lá vão alguns anos!) alguns comissários do PSD colocaram uns advogados a investigar a minha vida pessoal, tentando encontrar "alguma coisa" que permitisse me "enxovalhar" publicamente. Não conseguiram, tentaram inventar umas histórias sem fundamento. Acabaram por meter o rabinho entre as pernas. Hoje parece que a prática é a mentira com a capa do anonimato, recuperando desejos de alguns, absolutamente absurdos. Enfim, aprenderei a viver com isso, de consciência absolutamente tranquila.
Já percebi que este blogue começa a incomodar muita gente. Paciência. Não mudarei uma vírgula a orientação deste espaço de reflexão.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Perigo...Mau tempo


Estou à espera de ouvir Miguel Albuquerque, ou outro dos seus obedientes vereadores, dizer que existe um plano de segurança para a cidade! Diga?

Fazer justiça

Este blogue já criticou o DN Madeira pela orientação dada em algumas peças de informação. Nunca escondi e por isso assumo frontalmente porque quando o fiz não foi de forma gratuíta mas assente num conjunto de razões que permitiram sustentar a minha critica (era a minha opinião). Estou certo que os jornalistas e os responsáveis entenderam o alcance e a seriedade dos meus comentários. Hoje faço questão de afirmar que foi com com agrado que li a peça dos transportes terrestres de mercadorias da responsabilidade de Miguel Torres Cunha. Naquele trabalho está bastante claro a importância da análise daquele vector na formação do custo de transporte de mercadoria, a par do frete e da operação portuária.
Do meu ponto de vista, o DN Madeira, e o jornalista, está de parabéns pelo contributo para o melhor entendimento desta complexa temática. Nem só os serviços públicos fazem serviço público!

URGENTE


É urgente um debate aberto e descomplexado sobre o CINM: o seu contributo para a Região e o melhor modelo de exploração. Não é possível manter este instrumento como uma espécie de sociedade secreta ( como alguém um dia chamou a atenção) e onde o governo pede licença para opinar ou, pura e simplesmente, esquece-se da sua existência. As suas conseqauências e/ou o seu potencial é muito importante para manter tudo como está!

Cabecinha (s) pensadora (s)


Numa altura em que todos se indignam com a "luta livre" do jogo do Nacional eu chamo a atenção para o disparate da construção de um estádio de futebol a 600 metros de altura, a meio da floresta e a violar o PDM!!!

Este estádio não faz nenhum sentido por duas razões: é um desperdício de dinheiro público porque a solução devia ser a de apenas um estádio para o futebol e, em segundo lugar, quem se lembrou de construir um estádio na Choupana, e quem o autorizou, merece uma estátua de "homem de espírito curto", só para ser simpático porque a palavra certa é idiota!!!

CINM...

Qual o contributo para a riqueza da Região que umas empresas italianas utilizem o off shore do CINM para, conforme escreve a Lilia Bernardes no DN, fuga ao fisco, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, incluindo pagamento de luvas.
Ou seja para não misturar alhos com bugalhos estamos perante duas situações: 1)a utilização do CINM para actos ilícitos e; 2) em alguns casos (muitos) a existência de empresas cujos rendimentos apenas são registados na Madeira onde praticamente não se cria emprego, e são transferidas para Itália (neste caso em particular).
Para mim a situação é muito clara: o CINM é um instrumento de desenvolvimento regional mas é preciso saber se o seu contributo é efectivo para a Região ou se, no fim de tudo, poucos beneficiam. Mais, estou certo que o contributo do CINM podia ser qualitativamente e quantitativamente (no plano do rendimento disponível regionalizado - o que fica na Região) maior, caso o Governo Regional alterasse em absoluto a sua posição de parceiro adormecido e desenvolvesse um verdadeiro plano estratégico para a atracção de Investimento Directo Estrangeiro. Deixo a pergunta: porque razão nunca um membro do Governo se junta às supostas missões de promoção de IDE organizadas pelo CINM?

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Central de biomassa

Raimundo Quintal ontem num programa da RDP abordou a questão da central de biomassa, na sequência de uma pergunta do jornalista. Fica claro que apesar do Diário Económico já ter anunciado que a empresa de Silvio Santos, que tem como administrador Marques Mendes, já tem licença para a construção da central, a verdade é que não houve nenhum concurso... Quanto à questão da viabilidade, essa é outra história...

CASINOS...

Casinos e concessões há muitos... Contrapartidas também...Para alguns!

Pode ser ...difícil


Cheira-me que a deslocação do Senhor Presidente da República à Madeira será tudo menos pacífica. Para o efeito basta olhar para as entidades onde parece estar confirmado a presença de Cavaco Silva: CMF (uma autarquia onde dia sim dia sim senhor há conhecimento de um "caso de policia"); o Marítimo e o grupo Pestana. Os seus assessores já devem estar com a cabeça às voltas. Pudera não é para menos...

Que a memória sirva de alerta


LFM lembrou um comentário surpreendente de Almeida Santos antes do último acto eleitoral na Madeira.

Como julgo que nesta matéria é preciso faar sem hipocrisia, deixo algumas partes de uma carta enviada por mim, nessa altura, ao próprio Almeida Santos. Para que não haja dúvidas sobre o que penso sobre a matéria e sobre a frontalidade que estas imprtantes questões devem ter...


"...Quero, pois, apresentar-me perante V. Exa. com a folha do currículo lisa de referências, perante o seu percurso reconhecidamente enciclopédico. Faço-o, pois, na minha simples mas elevada condição de cidadão português a quem, tal como aos seus conterrâneos, é sonegado o exercício dos mais elementares direitos democráticos de qualquer cidadão europeu. Atrevo-me eu a dizer o que, certamente, é parte do imenso conhecimento do meu ilustre interlocutor - aquilo que se passa nesta terra. V. Exa. sabe-o. Digo-o que sabe. E não corro o risco de estar enganado quando o digo. E daí o meu enorme assombro perante o último episódio que envolveu V. Exª. e o protagonista do filme que há trinta anos está em cena nesta Região, que é Autónoma perante o poder central, por decisão soberana dos constituintes, mas em que a autonomia dos seus cidadãos é constantemente posta entre parêntesis, por acção dos titulares únicos da autonomia regional.

Permita-me, então, que me dirija a V. Exa. no sentido de tecer algumas considerações aos comentários expendidos por V. Exa. no programa “A Quadratura do Círculo”, onde o convidado especial abrilhantou a amena conversa entre os comentadores habituais. Antes de mais, quero sublinhar que o silêncio ensurdecedor em torno deste episódio atípico e confrangedor releva do imensurável peso específico de V. Exa. no panorama político nacional. No entanto, esse silêncio tem uma explicação assaz simples: os que incomodados, para não aumentar o prejuízo decorrente do episódio, entenderam que a descrição era a melhor maneira de não exponenciar os decibéis do ruidoso silêncio; e os eufóricos, beneficiados com o mesmo, perceberam ser mais útil deixar passar a mensagem nua e crua, para que no terreno fértil da política menor, a demagogia fizesse melhor o seu percurso.

Naqueles poucos minutos V. Exa. achou que o facto de falar em pessoal o absolvia das inevitáveis repercussões políticas das suas declarações: porque é socialista; porque o PS faz disputar eleições regionais em condições para cuja dificuldade, além de derivarem de responsabilidade própria e da forma peculiar de viver a democracia na Madeira, resultam igualmente do facto de as sucessivas direcções nacionais do PS não terem assumido as suas graves responsabilidades neste processo. Ora, V. Exa.. é, não preciso de lhe lembrar, o Presidente do PS. As suas declarações não poderiam deixar de ser politicamente aproveitadas pelos adversários dos socialistas e por aqueles a quem a situação político-social na Madeira é conveniente. Mas, deixe-me ser mais específico e concreto: que acharia V. Exa., se, em plena campanha eleitoral nacional de 2005, o Dr. Mário Soares elogiasse as qualidades políticas, se fosse o caso, do Dr. Santana Lopes?

Mas V. Exa. alega, como já fui dizendo, duas coisas: falava em nome pessoal e o homem em causa apenas tinha um problema de forma. Escusando-me a lembrar a um eminente causídico que o respeito das formas e a falta dele é todo um mundo de diferença no Direito e no Estado de Direito Democrático, não posso, todavia, deixar de sublinhar outras duas coisas: a V. Exa., pelas suas pesadas responsabilidades, é intolerável achar que é possível separar as suas convicções pessoais das partidárias em matéria de salvaguarda das liberdades das pessoas e, a outra observação, é que apesar da importância do (mau, muito mau) estilo (ou da forma) o que é relevante, naquele homem a que V. Exa. insiste em reconhecer mérito, é sem dúvida o conteúdo, a sua essência. E V. Exa. reconhece mérito por causa da obra. Nem vamos discutir o mérito dela, mesmo no âmbito daquilo a que os economistas chamam a falácia do “post hoc”: “post hoc, ergo propter hoc”, ou seja, se foi depois disto, então é por causa disto. Quer dizer que se tanto se construiu na Madeira depois de Alberto João, então, certamente, o homem merece, com efeito, o elogio do Presidente do PS, apesar da forma pouco ortodoxa. Na verdade, o que se fez, certamente ter-se-ia feito, mesmo sem o homem que lhe merece encómios. Aliás, o que se fez poder-se-ia ter feito assim e melhor. A não ser que em vez de um caso de política tivéssemos um caso de polícia, tantos foram os meios europeus e nacionais disponíveis. Mas deixando para o momento próprio o mérito e o demérito da obra, pergunto: se a forma não conta, será que basta construir pontes, estradas, escolas, aquedutos, barragens para merecer ser grande? Então é por isso que o fantasma de Salazar paira entre os “Grandes Portugueses” – mais safanão, menos safanão, mais Tarrafal, menos Caxias, mais exílio, menos Mário Soares, mais clandestinidades, menos Álvaro Cunhal, mais masmorra, menos masmorra, mais democracia, menos democracia, mais liberdade menos liberdade, mais forma menos forma, o que interessa é a fórmula da obra: perpetuar-se no poder sempre foi uma façanha neste país de brandos costumes e pouca exigência democrática.
Neste contexto, seria ofensivo à minha própria consciência se não reagisse de forma peremptória às suculentas declarações de V. Exa. relativamente ao actual Presidente do Governo Regional da Madeira (...) Como V. Exa. pode depreender das minhas palavras, sou um observador atento da realidade regional e desprovido de rótulos e compromissos partidários. Neste contexto, quero dizer a V. Exa., de forma clara, que estou do lado daqueles que consideram o “sistema” criado pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, o homem por quem V. Exa. põe as mãos no fogo, uma fonte de injustiça, de falta de respeito pelos direitos e garantias das pessoas, de autoritarismo, de corrupção, enfim, um estado de sítio permanente de facto, mesmo que não de jure, e quase uma espécie de cleptocracia. Esta realidade, observável a olho nu, não pode merecer da minha parte qualquer apoio, compreensão e, muito menos, qualquer tipo de elogio. Neste contexto, e mesmo não tendo as responsabilidades políticas de V. Exa., o facto de ter sido candidato a presidente da principal autarquia da Região pelo Partido de que Vª. Exª. é Presidente, coíbo-me de separar o elogio ao Dr. Alberto João Jardim pelo seu desempenho político, colocando esse elogio no baú das opiniões pessoais, como se dele não houvesse consequências políticas. De resto, nem a título pessoal, o referido protagonista me merece considerações apologéticas. A Madeira, que V. Exa. conhece, vive num permanente “rombo democrático” onde a auto-censura de grande parte da sociedade assume o papel predominante, assente na técnica da pressão pelo medo junto de quase todos os que queiram exercer um direito de contraditório, fundamental num estado democrático, como estou certo que V. Exa. compreenderá..."

Tudo doido!


Confesso que não consigo entender a injustiça da justiça. Perante o que escreve Luis Vilhena, porque razão Albuquerque ainda tem autoridade para aprovar ou reprovar o que quer que seja...Está tudo doido?! Este homem é um "kamikaze"...

Balelas inconsistentes


Pedro Calado afirma que uma das formas de diminuir a evasão fiscal é com a redução de impostos. Parece mentira mas não é: Pedro Calado insiste em não diminuir o esforço das familais no Funchal no quadro do IMI, apesar do crescimento significativo das receitas deste imposto, como ele próprio gosta de se vangloriar em conferências de imprensa organizadas para o efeito... Das duas uma ou não liga nenhuma às questõe de fraude e evasão fiscal, ou afirma o que pura e simplesmente não acredita. Assim vai o PSD na nossa Região...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Falta de isenção do director

Vale o que vale mas 88% dos visitantes deste blogue, e que votaram na sondagem que terminou ontem, consideram que o atual director da RTP e RDP Madeira não é isento...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Pela transparência...


Defendo a apresentação de uma proposta à ALRAM para a obrigatoriedade, por parte da Direcção Regional de Assuntos Fiscais, da concretização de um relatório de combate à fraude e evasão fiscal e respectiva execução. Relatório esse que deve ter uma base anual, deve ser publicado, e deve ser discutido na ALRAM, todos os anos.

Problemas da regionalização das finanças

Desse debate, na RDP, destaco alguns temas designadamente a questão da pertinência da regionalização. Na minha opinião o princípio de subsidiariedade é verdade para tudo, pelo menos em teoria, contudo existe um conjunto de matérias onde a sua aplicação deve ser acompanhado de cuidados suplementares. É assim com as finanças mas também, por exemplo com a justiça. Sendo assim as reservas que mantenho são de 3 ordens: em primeiro lugar em virtude do tema em causa, na verdade o tratamento de assuntos desta natureza onde a descrição, a confiança, o rigor e a transparência são factores fundamentais de modo a promover uma justiça fiscal a toda a prova, deve merecer uma atenção mais cuidada; em segundo lugar o problema da escala onde se procede à regionalização, na verdade a proximidade pode conduzir a comportamentos perversos que podem ultrapassar largamente os benefícios do princípio de subsidiariedade; em 3º lugar, mas não menos importante, quando a regionalização surge num contexto em que os mecanismos democráticos estão há muito colocados em causa, como é o caso da Madeira.
Sendo assim, era de esperar que na RAM este processo de regionalização tivesse sido acompanhado de um esforço que limitasse significativamente estas questões, através de mecanismos de protecção do cidadão mais agressivos e de uma profunda transparência do trabalho de combate à fraude e evasão fiscal assim como da sua própria execução.
Ora, nada disso acontece: por exemplo, o site da direcção regional está em construção não sendo possível saber o que se passa e ter elementos de acompanhamento do trabalho em curso. O da inspecção tributária também. Além disso, não existe obrigatoriedade de “apresentação de contas” das matérias em cima referidas…

Os 3 anos de assuntos fiscais na RAM

A RDP Madeira promoveu um debate, entre eu próprio e o João Machado, director regional de assuntos fiscais, sobre os 3 anos de regionalização dos serviços de finanças que foi gravado hoje e que será transmitido no próximo dia 17, Domingo, às 11 horas.
O confronto é indispensável porque é no exercício do contraditório que é possível escrutinar a verdade dos factos e entender as alternativas. Pelo contrário, a RTP Madeira assinalou esta passagem com um monólogo com o director regional dos assuntos fiscais!

Desemprego


Os resultados são claros: o desemprego na Madeira aumentou(a tendência tem sido esta) face ao ano anterior e, infelizmente a Madeira foi a Região do país onde o desemprego mais cresceu - deverão ser mais de 10 000 desempregados, tendo presente aqueles que estão inseridos em programas vários do IEFP e que não contam para a estatistica mas que são, efectivamente, desempregados. Palavras para quê?

Apenas para dizer que a tendência de crescimento deverá manter e se aprofundar porque não há políticas adequadas para dinamizar a economia e o sector privado. Nem sequer se vislumbra um pequeno esforço de disfarçar a total apatia que para aí anda! A máxima de acrescentar meios financeiros, fazendo obras inuteis, já não é suficiente. Contrariamente ao país que está a verificar um desemprego estrutural resultante da alteração do seu padrão de desenvolvimento (pela primeira vez as exportações em tecnologia ultrapassaram as restantes) e portanto o desemprego é de transicção. A Madeira pode estar perante uma situação de longo ou muito longo prazo se nada fizer, se nada mudar...

A importância da verdade!


Aqui vai uma noticia em primeira mão que espero todos (mesmo todos!) tenham em atenção e tirem as conclusões necessárias: a questão relativa aos famosos 5% de IRS que são para as autarquias decidirem se querem ou não transferir para os seus munícipes é financidado pelo ORÇAMENTO DE ESTADO. Ou seja, é o Governo Socialista de Lisboa que paga mais 5% do Cálculo do IRS cobrado na Madeira (tendo presente as receitas de IRS na Madeira, o governo de Socrates acrescenta mais 5% para os cofres da RAM). Isto quer dizer que há que juntar à LFR e à LFL e suas respectivas transferências, um contributo, que ninguém faz contas, e que decorre da lei das finanças locais. No caso da Madeira podemos estimar mais 9,5 milhões, tendo em conta a previsão de receita de IRS no Orçamento Regional de 2008.


É por estas e por outras que defendo a realização de uma Comissão Independente para rapidamente avaliar qual o montante exacto das transferências do Governo da República para a(s) Região (ões) autónomas. É preciso acabar de uma vez por todas com os mitos que alguns gostam de potenciar e discutir em cima de plataformas "encharcadas" de mentiras e não numa base de verdade. Hão-de ver que quando se apurar estes valores muitos vão ficar surprendidos...
Entretanto os municipios da Madeira estão caladinhos...Que tal não cuspir no prato?!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A agonia da democracia




Um dia longo mas normal na ALRAM. A habitual política da terra queimada do PSD: chumba, chumba, chumba...


É preciso que a oposição reflicta seriamente neste modelo de luta política onde a Assembleia é, efectivamente, um palco marginal e um factor de branqueamento insustentável...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Volto a explicar

Caro LFM, não sei se se dirigia a mim o seu comentário da deturpação dos indicadores, julgo que não, de qualquer forma, sobre a avaliação do produto da região, peço-lhe que, pelo menos, tenha em consideração o meu conhecimento sobre a matéria, decorrente da minha própria formação mas também conhecimento efectivo do fenómeno. Ou seja, julgo que fui claro sobre a minha não discordância com os indicadores em vigor na UE, como não podia deixar de ser - são indicadores comparativos internacionais. Contudo, o facto é que existem outras formas de avaliar a riqueza das regiões que, em algumas circunstâncias, como é o caso da Madeira, que possui uma zona franca, traduzem melhor (mais fiável e verdadeiro) o nível de riqueza e desenvolvimento. Sendo assim, o problema não está nos estudos já efectuados mas na avaliação que ainda está por fazer: o cálculo do PNB Regionalizado (diferente do PIB Regional). Ou seja o cálculo da riqueza que fica na Madeira, do Rendimento Disponível Regionalizado. É aqui que entra a Zona Franca. O PNB exclui do seu cálculo o produto de empresas residentes que depois são "enviados" para as regiões onde estão as sedes das empresas respectivas...

Basta ler o que diz o INE sobre esta matéria onde no essencial afirma que " ...na situação em que uma dada região se localiza uma zona franca, o PIB da Região pode distorcer o rendimento primário efectivamente distribuído às unidades residentes nessa (extra Zona Franca) e de forma significativa a posição relativa da Região..."

Sendo assim, diz o INE, "...o agregado que melhor reflectiria o rendimento distribuído a uma determinada economia corresponderia ao PNB Regionalizado ou Rendimento Disponível Regionalizado...".
Espero ter sido, agora, suficientemente esclarecedor.
É por isso que o PS M irá apresentar um projecto de resolução para a concretização e avaliação do seguinte:
Em primeiro lugar, o valor das actividades do CINM que contribuem para o Rendimento Disponível Regional;
Em segundo lugar, a dimensão do PNB da RAM ou Rendimento Disponível Regionalizado.
Em terceiro lugar, que se proceda à actualização do estudo do INE de 2002 sobre o PIB da Região.
Em quarto lugar, que esta análise/estudo seja actualizada numa base anual.

Em quinto lugar, que os resultados de todos os estudos/análises recomendadas sejam discutidos no quadro da ALRAM.
Tudo isto é determinante para o futuro da Madeira e para a avaliação séria das responsabilidades políticas.

Esturro?

Silvio Santos, sócio da empresa em que Marques Mendes é administrador, a Nutroton, vai avançar com uma central de biomossa na Madeira ( a primeira de um conjunto de 3 que irão construir no país). Tenho sobre isto algumas perguntas:
1. no artigo do Diário Económico diz-se que a Nutruton Energias já tem licença para a construção da biomassa na Madeira. Quem concedeu. Houve concurso?
2. Quantas licenças estão disponíveis para a Madeira ou por causa da limitação do mercado estamos perante a criação de mais um monopólio.
3. A empresa de electricidade que é obrigada a comprar a energia produzida tem capacidade para receber quanto? Ou irá ser a barreira à entrada de mais operadores?
4. Estamso perante um negócio sustentável na RAM ou pela escassez de biomassa tudo isto não passa de um oportunismo de curto prazo onde se facilita o investimento com fundos comunitários e aproveita-se o negócio de venda de energia enquanto houver matéria prima. Depois é preciso esperar mais ou menos 7 anos para que a floresta volte a dar mais matéria prima.


Tudo isto é muito estranho e que merece uma explicação do Senhor Secretário Manuel António.

PIB incomodativo, para quem?

Bom devo dizer que não me incomoda minimamente o valor do PIB da Região, apresentado pelo Eurostat, e o respectivo posicionamento da Madeira no quadro das regiões europeias. O que me parece absolutamente relevante é que todos tenhamos consciência do que estamos a comparar e tomemos uma decisão sobre determinadas matérias numa objectiva base de sustentação. Ou seja, o PIB é o indicador que permite as comparações internacionais e é essa a variável que a UE utilizará para definir o grau de desenvolvimento das Regiões. Contudo, isto não significa que não se tenha a consciência clara das fragilidades deste indicador sobretudo para regiões que têm zonas francas no seu território. Nestas, existe uma parcela dos rendimentos que são "enviados" para as regiões sedes das respectivas empresas. Ou seja, numa base objectiva é mais conveniente calcular o PNB Regional que nos dá o valor dos rendimentos que efectivamente ficam na Região. Portanto, a pergunta é esta: queremos viver numa mentira? Queremos manter um discurso de ricos quando podemos ser francamente mais pobres? Queremos discutir com a Europa a manutenção dos fundos numa lógica de lobby pimba, ou antes encontrar todos os argumentos para potenciar o nosso desenvolvimento e manter apoios importantes? É só isto, mas... Lá sabem.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A pérola


AJJ fez uma declaração bombástica na entrevista na RTP Madeira: foi o governo da república que pediu para reunir com AJJ. Segundo o próprio AJJ "eles queriam conversar comigo".
Pois, foi isso mesmo que todos percebemos.Aliás Silva Pereira não conseguia disfarçar a ansiendade de estar ao pé daquela figura que goza, cada vez mais, de uma credibilidade impar..

O momento

AJJ diz à Daniela Maria, depois de um conjunto de perguntas incómodas: "fica muito nervosa quando cito a oposição..." e depois volta às suas "conversas paroquiais tentando assustar a jornalista...

Sem norte...e sem "pachorra"


Na entrevista AJJ voltou a falar na sua Singapura do Atlântico e aproveitou para dizer que o turismo e a construção não podem alimentar o PIB (esqueceu-se deliberadamente da zona franca!) para sempre. Sobre soluções, nada...A Daniela bem que tentou que apresentasse soluções para o desemprego que cresce mais que em qualquer região do país. Desviou logo a atenção, com uma brutalidade inacreditável, para a sua moção... O habitual!

A incompetência


Numa ignorância sem limites ou, em alterantiva, numa cara de pau do outro mundo, AJJ gabou-se de, em tempos, ter colocado a Madeira com 3% de desemprego. É verdade. Foi com a Madeira transformada num estaleiro onde se construíu o que era preciso e o que só servia para dar dinheiro ao lobby do betão. Hoje com a falta de recursos e com a falta de um rumo para a economia regional AJJ não percebe que o desemprego não vai descer. Vai aumentar e se mantiver essa sua tese de que Keynes foi empreiteiro estamos bem arranjados...O homem ainda fala em infraestruturação e depois diz, impávido, que o modelo vai mudar...Para onde?

Os interesses de AJJ


Segundo AJJ, as famílias madeirenses passam dificulades mas ele não tem nada a ver com o assunto. É o governo da república. Tem razão porque o orçamento regional já só chega para o disparate do rol de obras de construção que serve para alimentar interesses de grupos económicos que ele finge desconhecer e interesses partidários que o eternizam no poder...

Paradoxo

AJJ afirmou na entrevista que irá ficar marcada como a "o baralhanço do presidente" que valeu a pena sair de Região objectivo 1. Ou seja AJJ, diz não estar preocupado com a perda de milhões com esta decisão errada e tomada sem rede e sem a ponderação adequada, como estou certo havemos de provar brevemente. Mas, por outro lado, e paradoxalmente, diz que a crise na Madeira ( não disse mas aceitou) decorre das medidas do governo Sócrates e da lei das finanças regionais... Se não precisamos da Europa porque precisamos "das migalhas" do governo da república. Como ele própria apregoa?

O egocêntrico perigoso


O chauvinismo é, provavelmente, aquilo que mais deu nas vistas na entrevista de AJJ à Daniela Maria: eu fiz, eu consegui, eu tenho, eu não me importo, eu é que sei, estou acima de tudo, EU, EU, EU,...O pior é que ele tem razão: o desastre da situação da Madeira, que ele recusa comentar, é de facto da sua inteira responsabilidade. Parabéns e faça como afirmou: vá-se embora quanto antes...

Arrogância

AJJ afirmou na sua entrevista na RTP Madeira, um dos piores momentos da sua carreira política, que não responde a coisas de política doméstica. Quem se julga este homem que é? Afinal, já não está á vontade para explicar os seus próprios disparates?

A bela e o monstro


a Daniela Maria fez o que pôde mas, convenhamos, é impossível entrevistar alguém sem vergonha na cara, mal educado, com um comportamento de ditadorzeco e procurando, aqui e ali, "amedrontar, a entrevistadora, impedindo-a de perguntar as coisas incomodas...

Leonel na ALRAM

A primeira Comissão, em reunião ocorrida hoje, aprovou por unanimidade (embora decorrente da lei) a vinda de Leonel de Freitas à ALRAM. Lá estaremos...

Que balbúrdia...

A noticia de Miguel Torres Cunha é pertinente e merece reflexão: então não há dinheiro para barcos novos (já sabido...) e o Senhor Secretário Regional em vez de alertar os empresários deixou "a coisa andar"...
Ainda bem que o DN, através de Miguel Torres Cunha, tornou público mais este escândalo de uma governação do outro mundo!
Quando se quer gerir uma secretaria pelos jornais dá nisto: ASNEIRA! Pode ser que desta vez este Senhor Secretário meta "o rabinho entre as pernas" e assuma a sua irresponsabilidade...

Importa saber

Segundo o Eurostat o PIB da RAM, comparativamente à média da União Europeia é 94,9%. Ora se a actividade na Zona Franca da Madeira fosse nula o PIB RAM estaria hoje na ordem dos 73,9%, portanto ainda dentro da Região de objectivo 1. Ora isto pode parecer demagogia mas é um debate que tem de acontecer rapidamente. A questão que está em causa é simples: as actividades do CINM (Centro Internacional de Negócios da Madeira) valem, pelos últimos dados obtidos, 21% (hoje até podem ser menos...). Todos sabemos que uma parte significativa desse produto/rendimento não fica na RAM - volta para o país da sede da empresa . Sendo assim, importa, de uma forma clara, saber de que montante estamos a falar e perceber se valeu a pena a atitude do GR do PSD em não colocar, na altura certa, estes dados em cima da mesa e tentar alternativas numa base profunda de negociação!!! Caso se comprove a irresponsabilidade, que receio ter ocorrido para mal de todos os madeirenses, quem assume a culpa? Morrerá solteira?

Dúvida

Tenho uma simpatia especial por José Manuel Rodrigues, tive sempre a ideia de uma pessoa com convicções e boas intenções. Não mudei de ideias sobre isto, até porque também sei que na política muitas vezes existe pressões que nos levam a fazer coisas pouco compatíveis com o que acreditamos. Mas a real politik assim obriga. Enfim, não sei se era capaz de viver muito com este posicionamento mas tentarei não criticar.
De qualquer modo, gostaria de dizer o seguinte: posso estar enganado mas parece-me que do ponto de vista prático o CDS ganha muito mais na critica ao PSD. É aí que está o seu eleitorado natural. É aliás isso que faz o PCP e, de alguma forma o BE: critica o PS porque está convicto que precisa ganhar espaço na esquerda, desconfiando que a direita lhe dará votos. Obviamente que nesta análise simplista há ainda que juntar a idiossincrasia da realidade madeirense o que leva a baralhações ideológicas do outro mundo. Mas, tudo isto para dizer que num plano de normalidade o CDS M tem mais a ganhar na critica ao PSD M do que ao PS. Foi aliás isso mesmo que fez o partido no quadro nacional e só assim conseguiu ser governo...
A minha convicção é que era lógico um maior confronto do CDS ao PSD, de modo a lhes retirar eleitores. Menos óbvio parece ser a procura de eleitores no plano do PS M, conforme algumas vezes parece ser a estratégia local... Se calhar estou enganado mas alguns comentários que leio na blogosfera deixam-me confuso!

Um governo que não governa


Ao crescimento do desemprego o PSD não responde com medidas e estratégias no plano da economia ou com as necessárias iniciativas de apoio ao cidadão desempregado; ao avolumar da dimensão da pobreza este governo do PSD não implementa as adequadas medidas sociais de modo a limitar os danos na sociedade madeirense ou, então, na procura, no quadro da sua política económica, de medidas tendentes à redução da diferenças significativas na distribuição de rendimento; ao marasmo na economia, à desmotivação do sector privado e às dúvidas notórias ao desenvolvimento futuro da Região por parte do sector privado endógeno, o PSD e o governo demora uma eternidade na implementação das medidas de apoio ao investimento privado (já passaram 4 meses desde a aprovação dos regulamentos nesta casa e nem sinais de fumo sobre a abertura das candidaturas) e não é capaz de dar sinais objectivos de um plano de investimentos públicos adequado, sério e compatível com as nossas necessidades, antes opta por um inqualificável e insustentável plano de investimentos públicos cuja consequência é o reforço do endividamento da Região sem contrapartidas de valor acrescentado; à falência das sociedades de desenvolvimento, o PSD e o governo não reponde com medidas concretas de modo a minimizar o prejuízo para a Madeira; ao crescimento do consumo e tráfico de droga o PSD encolhe os ombros; ao falhanço na educação, o PSD e o governo não é capaz de reforçar a aposta, quer no plano orçamental, quer na qualidade das iniciativas; ao descalabro do planeamento e ordenamento do território, o governo manda para debaixo do tapete os POOC, os PDM’s o POTRAM e os próprios PDM’s; à crise evidente no sector do turismo, o governo mostra-se incapaz de apresentar soluções num plano estratégico diferenciador e adequado ao novo contexto do turismo na Madeira; à falência do comércio em contexto urbano, o governo mostra-se incapaz de legislar no sentido de evitar a canabilização do sector; às crescentes dificuldades dos reformados, o governo não tem capacidade de iniciativa no sentido de melhorar as muito precárias condições de vida da nossa terceira idade…

A oportunidade


Os madeirenses estão hoje confrontados com a influência objectiva, mas negativa, de uma acção frenética, mas indesejável, da actividade partidária do PSD, no plano da governação, provocando um clima de absurda instabilidade e total estagnação na condução normal de um governo que demonstra falta de seriedade e pouca preocupação com os problemas das pessoas. Além disso, já não é possível esconder, por muito mais tempo, as insuficiências deste governo do PSD: não tem estratégia, não tem prioridades, não tem dinâmica, está amorfo, cansado e mal preparado.

Autocensura

Por várais vezes ja comentei aqui o drama da captura da sociedade civil pelo poder e pelo regime instalado pelo PSD. Como? Através da compra objectiva do silêncio e da intervenção civica, promovendo algo muito pior que a censura: a auto-censura.

Ora o problema da pista de atletismo do estádio dos barreiros é um bom exemplo. Segundo os adeptos da modalidade, é grave o que irá acontecer à pista de atletismo. Mas a Associação de Atletismo da Madeira, embora admitindo o problema não toma nenhuma posição objectiva. Eventualmente, suponho, fará parte daquele grupo de pessoas que não se atreverão a "mexer" no assunto, conforme acredita AJJ. Neste caso em particular sabe-se que o Presidente da Associação de Atletismo é requisitado ao IDRAM que lhe paga o ordenado...Assim já se compreende o silêncio(?). E os outros casos?

Clarinho...

Ainda no âmbito da telenovela dos independentes aconselho a leitura do comentário do Luis Vilhena no seu blogue.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Cumprimentar com chapéu alheio...É feio!

Que grandes piruetas faz o grupo parlamentar do PSD para justificar a eficiência fiscal na Madeira com a regionalização dos serviços. É pena que essa ideia cheire demasiado a demagogia política. É que a eficiência fiscal só aconteceu na Madeira com a reforma séria efectuada no âmbito da Direcção Geral de Contribuições e Impostos. Leia-se pela república...

Arco Democrático

É com gosto e convicção, sem subterfurgios e numa perspectiva construtiva, que faço parte do "Arco Democrático". Quem quiser participar veja aqui.

Agradeçam ao AJJ

A Madeira é a região do país onde o desemprego mais cresce. Tendo presente os famosos programas de apoio ao desemprego que ocultam a verdadeira dimensão do fenómeno estamos a falar de mais de 10 000 pessoas numa terra de cerca de 100 000 de população activa. É obra!

Santana - mais um escândalo?

Afinal o que se passa na Câmara Municipal de Santana? Ninguém explica?

Obviamente que se o problema fosse apenas as ausências de Carlos Pereira (o Presidente da Câmara) elas seriam facilmente resolvidas. Ou não? Não digam que o homem é preguiçoso e ninguém tem mão naquele senhor? Pelo amor de Deus desamparem-me a loja...
Se calhar alguém tem de explicar ao Presidente da Câmara de Santana que o Termo de Identidade e Residência que lhe foi aplicado permite-lhe sair de casa para trabalhar. Não é verdade?

Resposta ao desafio de LFM


Caro LFM, corro o risco de V. Exa. me acusar, e bem, de estar em bicos de pés porque na verdade não represento o PS, dada a minha condição de independente, mas permita-me que lhe diga que sobre o desafio de dizer o que penso (ou pelo menos o que pensa alguém que não duvida da posição do PS M sobre esta matéria) sobre a entrega do estádio dos Barreiros ao marítimo só acontece apenas nos blogues porque como V. Exa. sabe o tempo de antena é muito restrito na Madeira e tenho grandes dúvidas sobre a vontade da comunicação social (ou grande parte dela) abordar profundamente este assunto, daí que os blogues são uma solução de "second best". Contudo, também quero dizer que apesar de entender o alcance do desafio de V. Exa., procurando "entalar" a oposição numa espécie de beco sem saída por causa do peso da marca marítimo no quadro político, a questão em causa é de pura legalidade, já para não falar de incompetência governativa, porque a confusão instalada só tem um responsável - o GR. É verdade ou não? Sendo assim a oposição deve, em meu entender, esperar calmamente a intervenção do ministério público (sinceramente estou convencido que já está em curso) e exigir a resolução desta trapalhada de modo a não prejudicar o marítimo, face aos precedentes já criados noutras colectividades desportivas.
Noutro plano, podemos discutir as implicações desta atípica e "aparvalhada" política desportiva. Mas isso, como V. Exa. sabe é outra história...

DN MAdeira - Parabéns

O jornalista Jorge de Sousa escreve numa longa peça no DN MAdeira sobre que parece óbvio a todos mas que alguma comunicação social teima em esconder: o governo de AJJ está encostado às "boxes" sem capacidade de reacção, sem sentido reformador, à espera, à espera,...Enfim, é um governo amorfo, cansado, com uma grande dose de incompetência e encharcado em suspeitas de favorecimentos vários...Parabéns ao jornalista e ao DN Madeira pela coragem de dizer o que está aos olhos de quase todos...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Corta...

"...Bicos de pés e orelhas de burro para chegar ao CÉU!"

Vontade de chorar?

Eu também tenho vontade de chorar com as figuras tristes, de puro oportunismo, da responsabilidade de alguns partidos da oposição, aquando o último acto eleitoral na RAM. Apesar de tudo espero que todos tenham aprendido a lição. Tenho esperança...

Boa noticia II

Uma boa sugestão para ultrapassar a fraude dos orçamentos da RAM...
"Os Orçamentos de Estado (OE) poderão passar a ser elaborados pelo Governo em colaboração com entidades independentes, por forma a evitar manipulações dos dados por parte dos Executivos, avança este domingo o Jornal de Notícias." in diário digital

Boa notícia

Esta é uma boa noticia para o bom funcionamento do mercado num sector cada vez mais dominado ("quase monopólio") pela Microsoft: "...O conselho de administração da Yahoo rejeitou a oferta pública de aquisição (OPA) da Microsoft, sustentando que ela "desvaloriza imenso" o valor da companhia. A notícia foi on- tem publicada na página de Internet do Wall Street Journal, que cita fontes ligadas ao negócio...." in DN

Oportunismo de vedeta


Parece evidente que Sócrates gere a sua agenda política mais preocupado com Manuel Alegre do que com Filipe Menezes. Deixem-me dizer que Manuel Alegre começa a parecer uma espécie de "oportunista miserável" com um ego desproporcional ao que de facto vale...Também aqui não tenho paciência para estas figuras...

O paradoxo de Guilherme


Peço desculpa senhor deputado Guilherme Silva mas V. Exa. gosta de se colocar a jeito. Esta foi a última frase do seu artigo de opinião de hoje: "É difícil construir o futuro com tantas contradições e incoerências!."

O meu comentário apenas tem a ver com a sua total ausência de legitimidade para falar desta forma. Ou seja, V. Exa. é livre de criticar quem quer que seja mas quando o fizer aplique um principio da coerência e equilibrio que fica muito bem a quem quere ser intelectualmente respeitado. Na verdade, estou certo que V. Exa. reconhece, em privado, pelo menos, que não tem nenhuma condição para falar de coerência quando é V. Exa. um indefectível de um "paradoxo ambulante" chamado AJJ. Tenha coerência, pelo amor de Deus...

10 estratégias



10 Estratégias para o desenvolvimento da economia da Madeira:


1- Aposta na criação de um cluster de turismo
2- Dinamização do investimento privado, público/privado e público nas tecnologias de informação
3- Reforço do sistema de inovação regional e articulação profunda com o sector empresarial endógeno
4- Restabelecimento das condições de funcionamento do mercado
5- Maximização do investimento público na consolidação do modelo de economia sustentável
6- Reforço e redefinição do modelo de Atracção de Investimento Directo Estrangeiro e internacionalização da economia regional
7- Um novo modelo de financiamento da economia regional, para uma aposta no empreendedorismo
8- Minimização dos principais custos da ultra periferia, seja pela via do mercado, seja pela intervenção pública
9- Uma nova orgânica de governo na área económica: mais eficaz e menos dispendiosa
10- Uma aposta num sistema fiscal adequado aos objectivos do desenvolvimento da RAM

Ideias Chave

4 Ideias chave para o desenvolvimento da economia da Madeira:

Recuperar a confiança
Apostar no sector privado
Aumentar a competitividade
Promover o crescimento da economia

AJJ e o Ministério Público


AJJ volta a dizer das suas. Desta vez não direi de uma gravidade sem precedentes porque este senhor que preside os destinos da RAM há muito que ultrapassou todas as barreiras e os limites. Espanta-me, claro, é porque razão mantém uma impunidade igualmente sem precedentes...

Tive oportunidade de ler que AJJ sobre o dossier polémico (mais um e, também, por sua causa...) do estádio dos barreiros cometeu duas enormidades que merecem uma reflexão.

A primeira é que ameaça de "represálias" quem ousar fazer o que quer que seja para impedir que a ilegalidade proposta por ele vá até ao fim. O que acham disto? Normal, não? Na Madeira, absolutamente normal. Mas insustentável num regime democrático sério, justo e equilibrado. Mais grave ainda é que o Presidente do Governo enxovalhou de forma absolutamente deliberada todo o ministério público e em particular os procuradores da Madeira. Segundo ele, este assunto (entrega ilegal do estádio ao Marítimo) só não avançará se alguém denunciar junto dos tribunais, porque sem queixa os tribunais não actuam. Senhor Presidente para V. Exa. a Madeira já não conta com o Ministério Público, certo? Ora, obviamente que não tenho muitas dúvidas que neste momento o ministério público já está a actuar sobre esta matéria. É o minimo esperado neste quadro e face às evidentes suspeitas de ilegalidades... Aguardemos pelos resultados...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Diferenças

Não tenho muito a ver com o assunto mas militante dissidente não é a mesma coisa que independente. Ou é?

Lamentável...

Ricardo Vieira no programa da RDP Madeira, que participa semanalmente com Virgilio Pereira e David Caldeira tentou explicar as suas frequentes posições de escusa, em determinadas votações, afirmando, imaginem, que era a mesma coisa que o que se passou ontem na Assembleia da República. Lamento decepcionar, mais uma vez este vereador do CDS, mas na realidade não é a mesma coisa. Ricardo Vieira pede escusa por interesses pessoais, materiais, não de consciência!
Mais, claramente os interesses dos cidadãos do Funchal foram colocados em causa com a deliberação da CMF relativamente aos clientes do Senhor Dr. Ricardo Vieira. Pior ainda, por exemplo, o protocolo votado no âmbito da questão do hotel CS foi proposto pelo próprio Ricardo Vieira. É ele que negociou com a CMF, e a sua vereação executiva, os termos do acordo. Ora, parece-me esquisito esta tentativa de transformar normal o que francamente não é! É dificil acreditar num Ricardo Vieira defendendo com convicção os seus ideais de planeamento e noutro, no mesmo contexto, procurando dar uma machadada nesses ideiais para defender os seus clientes. O PSD agradece e aproveita...
A oposicão de Ricardo Vieira na CMF é de fachada e prejudica os interesses do Funchal e do próprio partido que representa. Aliás o CDS de Ricardo Vieira é um partido político deliberadamente interesseiro e, portanto, do "arco de AJJ" e neste caso de Miguel Albuquerque...

Proposta à RTP II

Pelos comentários que recebi parece ter existido dúvidas na minha opinião sobre a linha editorial do telejornal da RTP Madeira. Em primeiro lugar, muitas das propostas apresentadas (no post) como sugestão para destaque alargado no telejornal não têm nada a ver com partidos mas, precisamente, com a sociedade civil; em segundo lugar, sou o primeiro a defender a divulgação, na medida adequada, de todas as iniciativas, contudo, parece óbvio que um congresso anunciado sem a confirmação de qualquer nome, deve ser noticia mas parece-me extemporâneo ter 15 minutos de telejornal; em terceiro lugar, um telejornal deve priviligiar a actualidade e ter critério objectivos para a pertinência e importância dos destaques. Os últimos dois exemplos são a prova clara que nada disso existe!
Sejamos claros, a RTP Madeira anda à nora sem uma linha editorial clara e objectiva. Sabem porquê? Porque se a tivesse todos os exemplos que sugeri como destaque já tinham tido expressão objectiva, de uma ou de outra forma, neste, ainda, medíocre serviço público de televisão.
Mas já agora deixem-me dar alguns exemplos do que sugeri: a questão da entrega do estádio dos barreiros ao marítimo de forma ilegal é uma matéria partidária? A sociedade civil (se é que é possível criar uma fronteira absoluta...) não tem nada a ver com o assunto? Os clubes de futebol não fazem parte da sociedade civil? Os contribuintes que pagarão todo este disparate não são a sociedade civil?
Outro exemplo, a falência do modelo dos parques empresariais é um aspecto partidário? As empresas não são a sociedade civil?
Ainda outro exemplo, a procura das razões do aumento da droga e da insegurança na RAM é um aspecto de ordem partidária?
Façam como quiserem mas não contem comigo para justificar o injustificável...

Bom senso...

O Simplex é um programa sério e concreto, com medidas objectivas, já com reflexos na vida das pessoas e das empresas do país e da Madeira. Quem não quer admitir isto não é sério e, sobretudo, perde total credibilidade numa opinião com tendência política. O melhor, quando há falta de argumentos de contestação, é ficar calado. É um erro crasso atacar o que é inatacável! Quem tem dúvidas lembre-se da empresa na hora, do IRS pela internet, das escrituras que deixaram-se de fazer, da declaração de falência num período muito mais rápido, da marca na hora, tec. São 379 medidas que têm vindo a ser implementadas para bem do cidadão. Pelo contrário a operação arrasar de AJJ até hoje, desde 2004 não gerou absolutamente nada, nem um power point. Mais. O que se viu recentemente a vergonha da resolução do governo que permite a simplificação do PDM para legalizar o que é ilegal e manter o clima e as suspeitas de impunidade e corrupção na nossa Região. Obviamente medidas contra o cidadão... Era preciso um bocadinho mais de bom senso...

O DN e o cortejo Trapalhão

Está a terminar a semana do carnaval e é justo dizer o seguinte sobre a cobertura jornalistica do carnaval trapalhão, um cortejo sobretudo de "escárnio e maldizer", onde o humor serve para retratar preocupações sérias do povo. Ora, o que se passou foi que a RTP Madeira apresentou uma peça onde aparentemente a critica ao Sócrates tinha assumido o papel central. Ora, nada de mais falso. Houve, naturalmente, critica ao primeiro ministro, mas o que dominou, em termos de sátira política, foi a critica a AJJ. Foi isso mesmo que fez o DN Madeira, retratou o que pareceu evidente a todos os que viram o cortejo: um desfile onde foi predominante a denuncia à passividade da governação com alusões objectivas à corrupção com Jaime Ramos e Jardim no centro da critica.
Aparentemente parece ser algo sem importância. Na verdade é mais relevante do que parece, porque numa actividade supostamente inócua do ponto de vista política é transformada, pela televisão pública, num instrumento ao serviço de AJJ e do PSD. Assim vai a nossa RTP Madeira. Contudo, termino dizendo que mais do que uma critica à RTP Madeira faço hoje questão de elogiar o DN Madeira pela postura de verdade assumida...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Proposta à RTP

Sugiro à RTP Madeira, e ao seu director, o lançamento de uma nova geração de programas cujo objecto central deve seguir a seguinte máxima: Nem aquece nem arrefece, entretém e, sobretudo, branqueia.
Isto vem a propósito das escolhas para os últimos dois temas de análise do telejornal em que o de ontem foi um suposto congresso do mar, da responsabilidade de uma empresa privada, em que no essencial ficamos a saber que os responsáveis gostariam muito de ter a Madeira um Comissário Europeu, um representante da equipa Alinghi que participa na copa da América em vela, enfim nada de concreto um "monte de ideias", concerteza bem intencionadas mas muito dificil de entender onde está a pertinência do destaque. Hoje, na mesma linha, a nossa RTP de serviço público considerou que um prémio para uma campanha de promoção da Madeira merecia um destaque. Reparem, nada mudou de significativo no turismo. Antes houve uma empresa que fez uma campanha "gira" para a Madeira e alguns consideram razão mais que suficiente para um destaque...Assim sugiro a transferências destas coisinhas de entreter para um programa de "matiné" e proponho os seguintes destaques: destaque do escândalo dos apoios ao desporto profissional; escândalo da entrega do estádio do marítimo; consequências da simplificação do PDM e respectiva legalização de alguns projectos de hotel na promenade; o novo savoy: o que está por detrás do projecto; análise do aumento do fenómeno da droga na Madeira; crise na actividade económica regional e suas razões; crise no comercio em contexto urbano; atraso no lançamento dos fundos de apoio ao investimento privado na Madeira, crescimento da dívida da Região e posicionamento do governo; análise do atraso no pagamento aos fornecedores do GR, problemática da crise sector do turismo e perspectivas futuras, britadeiras ilegais; análise das razões da construção de mais túneis, os negócios de Jaime Ramos, a cidade da criança: caderno de encargos versus execução final; as obras inúteis das sociedades de desenvolvimento, o forum Machico: razões para estar deserto; a proliferação dos centros civicos: razões e custos; o efeito AJJ na crise da Madeira, o caos do PSD; a corrupção na CMF, na sequência da auditoria; efeito no planeamento da cidade do Funchal de projectos apresentados por familiares próximos do Presidente da CMF: uma análise de personalidade; parques empresariais: as razões do falhanço; o contributo da Zona Franca para a perda de fundos europeus; o futuro da economia da Madeira: onde pára a diversificação; A ACIF e o Governo: duas faces da mesma moeda....

Telenovelas...

Há quem diga que o que se passa no PS é uma espécie de telenovela mexicana. Parece-me justa a critica. Mas também parece verdade que a única diferenção entre a telenovela do PS e a do PSD é que esta última é um misto entre mexicana com colombiana, com pitada de brasileira mas sem autorização de transmissão para o público em geral. É pena porque seria bem mais entretida e, sobretudo, bem mais BOMBÁSTICA!

"Alarido"

há blogues e blogues e há uns que nascem tortos...Segundo este senhor o meu amigo Luis Vilhena faz parte de uma lista independente (tem piada que agora independentes são também aqueles que andam chateados com os seus próprios partidos, enfim...) para a CMF. É mentira e demonstra o interesse em lançar a confusão no PS M. Naturalmente que também acho que há por aí muita gente a se colocar a jeito... E em bicos de pés...Vá lá, era importante que houvesse bom senso em tudo o que se está a passar. Dividir é fazer o jogo do adversário e encontrar plataformas de consenso é cada vez mais urgente, com independentes, sem independentes,...União, convicção, organização e estratégia é indispensável nesta altura para o interesse da Região e de todos os envolvidos...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Preocupação


Recentemente li algo que me perturbou: "...a pandemia da gripe das aves não é uma hipótese, é uma certeza, apenas não sabemos para quando..." A questão é a seguinte: na Madeira está em curso algum plano de "limitação dos danos". Não me parece que este assunto seja para brincar. Quem tem dúvidas basta assistir à conferência que a Cruz Vermelha tem divulgado pelo mundo sobre esta matéria. É de por os cabelos em pé...

Pois, pois,...




É um programa de televisão. Um debate. Eu diria é uma promoção da àgua do luso. Não aquece nem arrefece. Enfim, o meu amigo Vilhena lembrou, e bem, que esteve dois anos como vereador da CMF e nunca a RTP fez um programa sobre a cidade. Agora (ontem) lança um sobre a qualidade de vida na cidade, no âmbito do programa "uns e outros". Nada a opor, mas antes devia ter feito outros, como: a corrupção na CMF; o desordenamento da cidade, as zonas altas e o escândalo da oferta de ferro e telhas que promove o desordenamento, a vida nos bairros sociais da cidade, a cultura na cidade do Funchal, a ausência de uma programação estruturante para a cidade no âmbito dos 500 anos, o endividamento da CMF, as machadadas no PDM, as empresas municipais, a estrutura de gestão da autarquia, ...Enfim todos percebem o que quero dizer...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sondagem

Tendo presente que o Senhor Leonel de Freitas deverá ir à ALRAM, conforme prevê a lei, brevemente e sabendo que já circulam na blogosfera madeirense alguns comentários sobre esta matéria com algumas sugestões de perguntas ao director, inauguro hoje uma sondagem sobre a isenção e pluralidade do Senhor Director Leonel de Freitas.

Os deputados de AJJ em Lisboa

Amanhã, em pouco tempo, será a segunda vez que os deputados da república do AJJ, eleitos pelo AJJ, votarão contra os deputados da Madeira, eleitos por AJJ. Sim cumprirão a disciplina de voto de Santana Lopes e Filipe Menezes. Ou seja, estão-se nas tintas para as orientações do AJJ, não afrontarão o GRANDE Filipe Menezes! Parece estranho: tanta coragem mas depois é o que se vê!!! Aguardo pela reacção da ....

Descalabro

A noticia do público, após um excelente trabalho de investigação de Tolentino, não deixa margem para dúvidas: "há lodo no estádio dos barreiros". Ainda voltarei a este assunto, mas não posso deixar de sublinhar o seguinte: onde vamos parar com tudo isto? Ninguém com responsabilidade de cumprir a lei reage a estas matérias? São pouco importantes? Não são prioritárias? Afinal estamos numa ilha sem rei nem roque. Curiosamente, a imprensa regional, até agora, nem uma palavra sobre esta matéria. A RTP e RDP Madeira, que tem responsabilidades de serviço público, que tal organizar um debate sobre tudo isto? Estão à espera de quê? Depois admiram-se que sejam apelidados de desonestos...Espero que percebam onde quero chegar... Na volta organizam um debate com o Carlos Pereira do Marítimo, o Rui Alves do Nacional (que recebeu 20 milhões e tem de estar calado!) moderado pelo Secretário responsável (?) por esta bronca! (dado que AJJ não sai da quinta...). Tudo branquinho....

Bem visto...

Miguel Fonseca sugere a utilização de um espelho para a ALRAM. Compreendo e subscrevo a critica de Miguel Fonseca. Uma das consequências mais evidentes deste paradoxo é o facto dos deputados da oposição aparecerem de costas na RTP Madeira.
Sendo assim, é legitimo dizer que apesar da culpa da RTP Madeira em manter este estado de coisas: deputados de costas para os telespectadores (num fundo, um representante do órgão mais importante da autonomia da Madeira), a própria Assembleia e o seu Presidente tem responsabilidade em nada fazer para garantir a existência de "imagens de igual estatuto para todos". Não se compreende a total passividade do Presidente da ALRAM...Ou melhor, até percebo...

Também o marítimo...

O marítimo quer fazer uma zona comercial no estádio que lhe foi "oferecido" pelo GR. Agora nem quero discutir essas condições da oferta (altamente suspeitas e discutíveis, como se sabe!) mas alertar para esta ideia de mais uma zona comercial!!! É só planeamento...

Descalabro

Só a Socidedade Metropolitana irá construir nos próximos tempos o seguinte (pelo menos divulgado...):

Aquário no Porto do Funchal ?????

Casa da Orquestra???? (apesar do acordo do GR com o Pestana da utilização da sala do casino pela orquestra (como contrapartida de várias vantagens conhecidas) o mesmo GR prepara-se para lhe aliviar esse fardo!!!!???? - gestão justa e competente!

Pavilhão Multiusos????

Centro de Tecnologia e Inovação e Museu de Imagem???

Se alguém for capaz, explique onde está o contributo para a necessária diversificação da economia?! Quantos milhões...São obras prioritárias? Não era melhor uma análise global das necessidades de infra-estruturas para não fazer mais do mesmo e de má qualidade, sem nenhum efeito potenciador da economia, a não ser no curto prazo (durante a construção da obra)?

Descalabro II

Em Machico existe uma obra "faraónica", o Fórum Machico, feito pela Sociedade Metropolitana, da responsabilidade do Vice Presidente. Custou muitos milhões, nada funciona (ou quase nada), o último espaço a fechar foi o cinema (depois de um investimento em equipamento "topo de gama"). Muito perto dali está em construção a "Casa da Música", da responsabilidade de Santos Costa, e que custará mais uns milhões. Perto do Caniçal está em construção o museu da baleia, com um auditório para 400 pessoas. Também da responsabilidade do Governo Regional. No Porto da Cruz existem dois novos centros cívicos... Para quê? Está (quase) tudo vazio, sem estratégia de utilização. A questão é Ninguém presta contas a ninguém? A dívida destas sociedades já é de 500 milhões de euros...Uma brincadeira!

Descalabro


O parque empresarial da Ginjas, em S. Vicente, foi inaugurado em 2004, passaram mais de 3 anos, tem uma empresa e custou cerca de 2,5 milhões de euros. Numa qualquer região esta matéria teria outro desfecho...Ninguém presta contas a ninguém?

Parabens

O Diário de Noticias da Madeira fez uma alteração à sua última página. Gostei da mudança. Parabens. Espero que se mantenha as duas linhas de Luis Calisto.

Curioso!

O comentário da Lilia Bernardes é pertinente, até porque na Madeira isto tem passado despercebido. Mas, mais relevante ainda é a pergunta da Lilia: como pensa actuar o GR sobre esta matéria?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sossego na Madeira









Hoje, no dia de Carnaval, evento que me anima muito pouco, aproveitei para ir ao Ribeiro Frio, o coração da laurissilva da Madeira. Lá tenho a felicidade e o privilégio de ter acesso a um espaço notável e sossegado. As "casinhas" recuperadas pelo meu sogro são, sobretudo, confortáveis e permitem a contemplação da exuberante floresta laurissilva.


É possível saber mais sobre este espaço aqui.











Piada de Carnaval

Na verdade é capaz de ser uma piada de carnaval. Só assim se compreende as parangonas do DN Madeira: “Acção Popular origina falência e desemprego”. Esta leitura só pode ser uma brincadeira de mau gosto do autor da peça, o que me parece pouco provável porque conheço a credibilidade do Emanuel Silva, ou então uma tremenda infelicidade na decisão do título da responsabilidade do próprio DN Madeira. Então a falência de uma empresa, que violou a lei, é da responsabilidade da justiça que actuou de acordo com a legalidade? Vou ser mais explícito e perguntar o seguinte: quantas empresas foram prejudicadas porque não violaram a lei e tiveram concorrência desleal daquela que a violou, como é o caso? E já agora, por isso, quantos empregos não foram criados? Mais. Se era ilegal porque razão a autarquia autorizou o empreendimento? Mais. Autorizou a todos ou só a alguns? Se assim for, parece evidente que está a favorecer os piores, aqueles que não cumprem a lei, que são menos eficientes, que não contribuem para o aumento da produtividade. O que quero dizer é que além da dimensão moral e ética da corrupção existe outra muito importante e que muitos, por desconhecimento ou por interesse, ignoram: a dimensão económica. Na verdade a corrupção é um dos principais factores que prejudicam a produtividade e, por essa via, a competitividade. Favorecê-la, em que circunstância for, é penalizar a produtividade. Ora, a orientação do título do DN não é correcta. A corrupção não é um factor de criação e emprego e, muito menos, o seu combate um factor de desemprego.