Qual o contributo para a riqueza da Região que umas empresas italianas utilizem o off shore do CINM para, conforme escreve a Lilia Bernardes no DN, fuga ao fisco, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, incluindo pagamento de luvas.
Ou seja para não misturar alhos com bugalhos estamos perante duas situações: 1)a utilização do CINM para actos ilícitos e; 2) em alguns casos (muitos) a existência de empresas cujos rendimentos apenas são registados na Madeira onde praticamente não se cria emprego, e são transferidas para Itália (neste caso em particular).
Para mim a situação é muito clara: o CINM é um instrumento de desenvolvimento regional mas é preciso saber se o seu contributo é efectivo para a Região ou se, no fim de tudo, poucos beneficiam. Mais, estou certo que o contributo do CINM podia ser qualitativamente e quantitativamente (no plano do rendimento disponível regionalizado - o que fica na Região) maior, caso o Governo Regional alterasse em absoluto a sua posição de parceiro adormecido e desenvolvesse um verdadeiro plano estratégico para a atracção de Investimento Directo Estrangeiro. Deixo a pergunta: porque razão nunca um membro do Governo se junta às supostas missões de promoção de IDE organizadas pelo CINM?
UE muito fragilizada frente a Trump 2.0
Há 8 horas
2 comentários:
Parece-me que todos nós fomos prejudicados por uma coisa que benifícia meia dúzia de advogados que funcionam como testas de ferro das empresas que lá se instalam. Não sei a que propósito, mas há c/ de 3 anos o governo regional dicidiu temporáriamente suspender a criação de novas empresas...aquilo é que foi esses advogados criarem empresas no papel às centenas para obviar essa dificuldade. O cliente escolhia no papel a empresa que melhor correspondia ao seu negócio e depois era só mudar o bjectivo comercial da mesma...Se a Madeira perde milhões por via do empolamento do PIB há quem na Madeira ganhe milhares com o CINM.
O caso da alegada fraude em Itália
Quem estiver interessado em ler a noticia original, em italiano, pode usar este link. Mas o assunto é falado noutros meios de comunicação social, desde o início de Fevereiro. Curiosamente, no mesmo jornal online, e noutros, já em Abril de 2007 tinha saído uma notícia igualmente interessante sobre uma alegada fuga ao fisco italiano de 15 milhões de euros, onde a Madeira, Ilha de Man, Guernsey entre outros destinos europeus figuravam na rota do "papelinho"... (in ultraperiferias)
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