Estou absolutamente contra a opinião de David Caldeira expressa no programa da RDP sobre a Associação de Promoção (APM). Em primeiro lugar, o funcionamento da APM está estabelecido num estatuto que procurou salvaguardar os interesses do sector privado e de todos os associados (grandes ou pequenos). Mais. A criação desta entidade nunca foi vontade do GR. Só aconteceu porque foi a única forma do dinheiro de Lisboa poder vir para a Madeira. Significa que se a ideia é quem paga manda (como defendeu , por outras palavras, David Caldeira) então quem devia mandar na APM era o Governo da República que é quem contribui com cerca de 70% do orçamento. Quanto ao exemplo do Grupo Pestana, discordo que o Senhor Pestana não tenha já o peso suficiente dentro da Associação. Os projectos especiais desenvolvidos por todos os associados permitem orientar os interesses dos que participam naquela estrutura. (o pestana tem os seus projectos e pela sua dimensão e capacidade financeira orienta-os à sua maneira!). Além disso, o representante da ACIF-CCIM na APM é um Senhor chamado José Theotónio, administrador do grupo pestana. Mas se o Grupo Pestana está assim tão desprotegido levando a que David Cladeira e o próprio AJJ tenham saltado em sua defesa então sugiro que esse grupo crie a sua própria Agência de Promoção e coloque nesse instrumento as avultadas(?) verbas que disponibiliza para a APM e que os "taxistas" da Madeira beneficiam....
Quanto aos beneficiários indirectos da APM (como o exemplo dos taxistas) parece óbvio que as condições adminstrativas para garantir que todos pagarão pelos proveitos da APM inviabilizaria um projecto de estatutos e obrigaria, no limite a todos pagarem, sem excepção. Portanto ser mais papista que o papa neste processo é um erro tremendo.
Quanto à saida do Otto Oliveira é um falso problema. A questão está na completa desorientação da ACIF e, sobretudo, na circunstância de existir, neste momento, um diferendo claro entre Francisco Santos e Conceição Estudante. Todos sabemos que Francisco Santos foi convidado para Secretário mas não aceitou criando um problema a Conceição. Por outro lado, Otto Oliveira foi uma escolha de João Carlos Abreu por sugestão de Bruno Pereira. A ACIF, na altura não foi capaz de impor um nome seu (conforme eu próprio achava mais natural) Otto Oliveira foi consensual para o Grupo Pestana...O resultado está à vista!
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