Na sequência de um comentário sobre a visita do Presidente da república LFM responde-me no seu blogue de forma estranhamente violenta. Não percebo e lamento o conteúdo das suas afirmações. Conheço mal o Sr. Luis Filipe Malheiro mas pelo teor das suas intervenções (no blogue) parecem-me ser afirmações exageradas e devem fazê-lo reflectir sobre a sua bondade e a justiça mas enfim, o problema também não é grave, nem é uma questão que me preocupa, mas chega a ser paradoxal para alguém que gosta de lembrar que os outros ofendem e dizem isto e aquilo mas, pelo contrário, não evita avançar com afirmações que me parecem bastante infelizes.
Caro LFM V. Exa. diz que cheguei tarde ao parlamento. Então diga lá, para si, todos os que não entraram há 30 anos (bastante conveniente) não têm direito a ter opinião. Pelo amor de Deus! Além disso, afirma que resolvi "pegar" consigo e contestar. Percebo que sendo indefectível de um regime anti-democrático não perceba a diferença entre contestar e "pegar" com ter outra opinião e não vir, por isso, mal nenhum ao mundo...Depois levanta umas questões mirabolantes (inesperadas vindas da sua parte que considero-o inteligente e observador) sobre a minha eleição no PS, procurando nexos de causalidade que não aquecem nem arrefecem. Mais, sou independente e tenho as minhas próprias regras de intervenção e quem não gostar está perfeitamente à vontade. Além disso, pode ser que não saiba mas aqueles que o informam devem fazê-lo de forma mais rigorosa, tudo o que fiz no PS foi porque fui convidado e, em nenhum caso, andei à procura do que quer que seja. Sei que é capaz de não compreender isto, mas acreditando ou não, esta foi a realidade e as pessoas do PS que me conhecem e que partilham comigo os problemas da RAM e do regime, que V. Exa. defende, sabem do que falo e para mim é suficiente.
Finalmente V. exa. gosta, como se isso o colocasse num patamar diferente (superior), de lembrar que perdi eleições. E depois? Não acha V. Exa. que em democracia essa é uma situação normal? Tire o cavalinho da chuva se pensa que me preocupa o tom com que coloca esta questão porque, se há coisa que não preciso é de alimentar o ego para me sentir confortável.
Goste ou não, não evitarei discordar (ou concordar) de si ou de quem quer que seja (e se V. Exa. quisesse ser justo reconheceria que nem só de pessoas afectas ao PSD tenho discordado...) desde que considere ter razões para o efeito.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Então...qual é o problema?
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Jogo sujo não pega...
domingo, 23 de setembro de 2007
Agradecimento
Agradeço a todos os que de várias formas manifestaram um apoio incondicional ao trabalho que efectuei na CMF e, principalmente, àqueles que têm querido demonstrar apreço por mim e pela minha atitude, neste momento menos bom. A todos esses um obrigado sincero. Lamento aqueles que procuram nos meus actos e nas minhas palavras uma atitude de ressabiado ou de vitima. Apesar de tudo, estou perfeitamente consciente que na política activa a opinião pública nem sempre é justa e, por isso, não pode haver lugar a melindres ou a sofrimentos ocos e desnecessários. Quem não suporta esta evidência deve evitar envolver-se nestes desafios e participar em actividades cívicas menos exigentes.. Esta consciência factual tem-me acompanhado ao longo da ainda curta, mas intensa, experiência política. Para esses fica apenas uma nota: não desisto facilmente das convicções que tenho pelo que as provocações e a falta de rigor em afirmações maldosas são, para mim, um incentivo para continuar.