quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

BOM ANO DE 2009

Mais rigor por favor...


É inadmissível e um verdadeiro absurdo o comentário de Murteira Nabo, Bastonário da Ordem dos Economistas, no Diário Económico sobre o investimento público. Para ele, "já nem interessa que o investimento seja rentável". Nem queria acreditar que este economista, que conheço bem e que reconheço o seu vasto e ímpar currículo profissional, tenha tido a falta de bom senso e o despropósito de opinar daquela forma. Na verdade senhor Dr. Murteira Nabo interessa, e muito, que o investimento seja rentável. Se não for, ficaremos pior e, ainda por cima, condicionaremos o necessário controlo orçamental em vão...Julgo que é fundamental ser mais ponderado, mais sério e mais rigoroso nesta importante matéria. Invocar o investimento público em vão poderá ser um mal maior para o país...

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Super Director...

A propósito deste comentário a solução está debaixo dos olhos do Senhor Secretário Manuel António: o actual director Regional do Ambiente acumula essas funções com a de Director Regional do Saneamento Básico, (ninguém percebe como e com que base jurídica se nem existiu qualquer alteração à lei orgânica...). Portanto, o melhor é aproveitar a embalagem e dar-lhe mais uns trabalhinhos e oferecer-lhe a liderança do Parque Natural, da Direcção Regional de Florestas, da direcção do Jardim Botânico, da direcção das pescas, da empresa da banana e ...
Se este Super Director conseguir acumular tudo isto com a liderança da associação de famílias numerosas e a associação de ginástica contribuirá decisivamente para amansar o monstro...
Qual PREMAR qual carapuça! É o PSD no seu PIOR: barafunda organizativa, atropelos legislativos e violações à lei...

Cavaco perdeu...

Cavaco Silva fez um discurso sem sentido porque quem ouviu o que eu ouvi da boca do Presidente da República sobre o estatuto dos Açores, das duas uma: ou Cavaco se demitia ou dissolvia a Assembleia da República. Ora não fez nem uma nem outra, assim perdeu definitivamente o país!

Governo absurdo!

Li no Público: "O Governo regional decidiu aumentar em 33 por cento, com efeitos a partir de 1 de Janeiro, as taxas de todas as entidades licenciadas para operar no âmbito do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM)."

O grupo Parlamentar do PS Madeira apresentou uma proposta, no âmbito do ORAM 2009, para reduzir as taxas das entidades licenciadas e a licenciar no CINM porque considerou, no estudo que efectuou, que estas prejudicavam a atracção de Investimento Directo Estrangeiro. A proposta foi recusada pelo governo do PSD. Curiosamente o mesmo governo que grita desenfriadamente contra o aumento dos impostos (designadamente o IVA) que retiram competitividade da praça madeirense. Mais uma vez se prova que o PSD é um partido castrado e dependente de interesses privados: quando são os outros a aumentar impostos acusa de afectar negativamente a praça (só para tirar dividendos políticos!) mas quando são eles próprios a darem uma machadada na competitividade da Zona Franca estão a actuar a favor de quem? Que falta de credibilidade! Quem ganha com esta decisão de aumento das taxas em 33,3% conforme refere o Público? Ou será que a pergunta deva ser quem tem mais de 70% da exploração da Zona Franca e, por isso, das suas receitas? Não brinquem comigo!

Ora diga lá?

Quando se analisa os orçamentos de estado em termos da sua execução é possível saber que, por exemplo, as previsões de receitas têm falhas bastante inferiores a 3%, em contrapartida, quando se faz o mesmo para o orçamento da RAM, as diferenças entre orçamentado e executados chegam a ter diferenças de mais de 50% (em termos de execução de investimento, por exemplo) de quase de 100% em termos de receitas extraordinárias, por exemplo e por ai adiante... É por isso que este comentário feito por um agente do PSD na Madeira e na ALRAM, com funções de chefe de gabinete do Presidente, só pode ser visto como um desviar das atenções ou, então, o habitual "papaguear" o que os outros dizem, quando interessa para esconder a pouca vergonha da política orçamental do governo do PSD da Madeira e a falta de credibilidade efectiva e sistemática do seu orçamento para a Madeira...

Ora essa!


Se o Presidente da República, Cavaco Silva, não concordou com a forma como foi aprovado pela Assembleia da República o Estatuto dos Açores, considerando que a «qualidade da nossa democracia sofreu um sério revés» então parece evidente que este Presidente tem efectivamente dois pesos e duas medidas para o mesmo problema: a democracia. Se não é assim não se compreende o seu silêncio com o que se passa na Madeira!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cuidado com a histeria ideológica...

As soluções para a crise actual podem ser encontradas a meio caminho entre Keynes e Hayek (pai da escola neo-liberal). Ou seja, tudo deve ser feito numa perspectiva pragmática e de bom senso afinando o equilíbrio entre o mercado e o estado. Tudo tem de ser feito evitando, de forma objectiva e concreta, as limitações de carácter ideológico. Ou seja, se é preciso intervir nos mercados financeiros de modo a restabelecer a confiança e o funcionamento do mercado, isso deve ser feito sem o constrangimento de parecer demasiado intervencionista, por outro lado, se o mercado continua a ser um poderoso elemento de multiplicador de riqueza devem ser dadas todas as condições ao seu funcionamento sem entropias exageradas e sem medo de parecer liberal...Se tudo for conduzido com bom senso e equilíbrio e sem histeria ideológica estou certo que ganhamos todos...

Porquê?

A linha de crédito para o turismo criada pelo Governo da República beneficia o turismo da Madeira porque o PS M e o Senhor Secretário do Turismo Bernardo Trindade tudo fizeram para que as empresas de turismo na Madeira não ficassem de fora por irresponsabilidade do governo do PSD. Apesar de tudo, até agora, nem uma noticia sobre esta questão. Porquê?

domingo, 28 de dezembro de 2008

DESASTRE GOVERNATIVO

Este governo do PSD bem que tenta esconder os seus maus resultados. Já foi assim com a economia e tem sido assim com a educação. Infelizmente, a cada dia que passa, é possível descobrir mais um falhanço desta autonomia do PSD! Os resultados divulgados pelo INE e comentados aqui pelo deputado André Escórcio (O deputado mais activo no parlamento regional em termos da defesa de uma melhor educação com políticas mais consistentes e mais adequadas denunciando, ao mesmo tempo e com total sustentação, a vergonhosa propaganda do PSD e a sua inapropriada actuação nesta matéria) sobre a educação não deixam margem para dúvidas sobre o que temos vindo a dizer: o PSD defende uma autonomia oca de racionalidade e estéril no que respeita à defesa dos interesses dos madeirenses, na verdade, a autonomia no campo da educação apenas serviu para penalizar os madeirenses a pagar uma máquina (apenas para defender interesses partiudários através do controlo efectivo dos lugares e, no limite, das pessoas) monstruosa com impostos de todos nós, a promessa de uma melhor e mais evoluída educação foi uma batalha perdida. Pior, foi um falhanço redondo porque estamos pior que todas as outras regiões portuguesas. E esta?!

sábado, 27 de dezembro de 2008

As queixinhas do PSD

O PSD da Madeira transformou-se num partido de queixinhas: é o fim da linha de quem já não sabe o que fazer. É possível divagar sobre a estratégia (?) que move o PSD M a pedir audiências aos órgãos de soberania pela sua tremenda incompetência. Pode-se até dizer que este ataque é a única defesa possível para o PSD contornar o facto da opinião publicada (ainda não a pública) já não ter muitas dúvidas das grandes responsabilidades do PSD na perda de milhões de euros da UE e da República, mas, apesar de tudo, não deixa de ser um sinal evidente de fraqueza e de soluções concretas para a Madeira por parte de um partido que governa a Região há mais de 30 anos. Longe vai o tempo da propaganda pimba de AJJ que fazia crer a todos que os seus "gritos" em Bruxelas e Lisboa eram suficientes para encher "malas de dinheiro" para a Madeira!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Toda a verdade do turismo na Madeira

Miguel Torres Cunha tem razão: os hoteis da Madeira não estão a 100%, quem diz isso mente e sobretudo anda a meter a cabeça na areia. Mas, Miguel Torres Cunha também disse que o Rev Par da Madeira tem crescido (apesar de ter dito que não é suficiente). Ora este indicador é importante e o que se sabe é que o Rev Par tem ficado abaixo dos principais destinos portugueses concorrentes (Lisboa e Algarve), sobretudo depois do "céu aberto" (i.e. depois das low cost).

Em Setembro, o Rev Par de Lisboa era de 62,5 euros, o do Algarve era de 44 euros e o da Madeira de 41.5 euros (mas em Outubro já era de 36 euros). Afinal onde pára a qualidade?

É fácil perceber o nervoso..

É fácil compreender a preocupação do PSD sobre a iniciativa do PND. Na verdade esta atitude de entregar cheques de 30 euros aos idosos mais carenciados, independentemente do que se possa dizer do assunto, coloca a nu que 30 anos de governação de PSD gerou pobreza e a manutenção efectiva dos problemas das pessoas...Se existiam dúvidas basta observar o sucesso da iniciativa do PND.

PS Madeira e Bernardo Trindade garantem linha de crédito ao Turismo da Madeira. Do governo do PSD M continua a não existir medidas consistentes!

Após a insistência e alerta do grupo parlamentar do PS Madeira, a linha de crédito de apoio ao sector do turismo, lançada pelo Governo da República e com a intervenção directa do Senhor Secretário de Estado Bernardo Trindade, beneficiará também a Madeira, contrariamente a todas as outras que, por estarem assentes no QREN e pelo facto deste estar regionalizado a pedido do GR do PSD, não beneficiarão os madeirenses.
Sendo assim, mais uma vitória do PS Madeira para com os madeirenses e a demonstração clara de que o PSD não é uma solução para a Madeira. É um problema.

Reflexão...

"(...)Este ano já foram decretadas mais do dobro de insolvências na Região Autónoma da Madeira, num processo que passa inevitavelmente pelos tribunais e publicado em Diário da República(...)".
Esta situação descrita pelo DN Madeira de hoje é muito grave mas, infelimente não me surpreende. O efeito da má governação do PSD no ambiente empresarial é (e infelizmente continuará a ser) brutal decorrente da total ausência de medidas que possam acomodar situações desta natureza, conforme se verificou na discussão do ORAM 2008.

domingo, 21 de dezembro de 2008

O exercicio da contradição quase sempre impune

Se o discurso (e a prática política) do absurdo e da contradição, praticada sistematicamente pelo PSD da Madeira, fosse convenientemente denunciado (todos sabemos como!) julgo que a sociedade madeirense dificilmente consideraria este partido e este governo uma alternativa viável para a governação da Madeira.
Infelizmente, o desastre governativo do PSD é compatível com um discurso e uma prática política quase non sense e efectivamente contraditória. Na prática, a análise do discurso do PSD é sempre feita no momento (e do momento) e nunca em toda a dimensão possível (que poderia ser 30 anos, mas pelo menos 10 anos seria aconselhável, embora numa semana já bastaria para detectar contradições!). Assim, por exemplo, observamos (nem todos com a mesma responsabilidade) com total passividade, o PSD da Madeira a gritar por autonomia (e quando lhe convém inventa traidores) e para o mesmo assunto simplesmente tenta passar despercebido, votando até contra a autonomia (veja-se o voto do estatuto dos Açores). Mas fazem tudo isto com a certeza que nada se passará. Ninguém os acusará de pensamento errático, de interesseiros políticos, de defenderem o poder e não o povo da Madeira. O pior é que têm razão...

Patetices que sairão caras aos madeirenses

O PSD anda mesmo às cambalhotas e completamente desnorteado. Ontem li no DN Madeira que os "senhores fantásticos" que colocaram a Madeira na segunda região mais rica do país (segundo o PSD), que adoram a sua autonomia (arma de arremesso politico e de poder...) onde não perdem oportunidade de afirmar que são melhores que todos na governação(não interessa quais, é uma versão de "governo superior") , que querem "passar" tudo aqui para Madeira, em termos de competências, que negociaram regionalizações para tudo e mais alguma coisa e que têm um orçamento para 2009 "brilhante" e cheio de soluções e medidas para ajudar famílias e empresas, vêem agora pedir ajuda ao governo da república porque algumas medidas de combate à crise do governo de Sócrates (as únicas conhecidas porque na Madeira ZERO!) não chegam aos madeirenses! Claro que não, é a vossa autonomia, ou será que agora querem "desregionalizar"!? Mas então não têm alternativas melhores que as da república? Isto está bonito está!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

ABSURDO


Este Senhor Deputado disse na SIC Noticias que afinal concorda com a posição de Cavaco Silva!!!! Afinal em que ficamos? Afinal Guilherme Silva está a favor de mais autonomia ou não? Ou será que o seu suposto bom senso é só para com os outros? E quando as coisas aquecem de forma absolutamente anormal, através de AJJ, que assume violações da constituição, e ofensas deliberadas e gratuitas aos órgãos de soberania, é afronta gratuita ou não, é desrespeito ou não? Este homem não tem nenhuma credibilidade e acabou por confirmar que não lhe interessa nada a Madeira e a autonomia mas sim a bajulação barata e absolutamente inócua para a vida dos madeirenses, de AJJ e, talvez, dos seus próprios interesses... Não se percebe a votação do PSD Madeira mas era bom que a sempre atenta comunicação social da Madeira pedisse explicações a estes Senhores...Ou será que agora não tem interesse?

É preciso ter lata!




Alberto João Jardim, Monteiro Diniz e Miguel Mendonça juntos num esforço de branqueamento do seu contributo para o rombo democrático que se vive na Madeira, da sua própria responsabilidade (que desplante!). Tudo feito de forma descarada num suposto encontro de apresentação de cumprimentos ao Representante da República...Deixem-se de rodriguinhos balofos e vergonhosos!

Assumam responsabilidades...

Ao manter tudo como está, ao não mudar nada da sua errada política económica, ao apresentar uma proposta de orçamento sem soluções para a crise designadamente para contrariar o desemprego as falências a pobreza o mau ambiente empresarial, o PSD transformará 2009 num ano terrível para os madeirenses. É bom que assumam as suas responsabilidades. Da minha parte não me esquecerei desta matéria...

Fantochada

Até dá vontade de rir...Então os senhores deputados do PSD Madeira na Assembleia da República vão se abster relativamente ao estatuto dos Açores? Então e essa defesa da autonomia? Com o PSD Madeira são as tretas do costume...Nada de novo debaixo do Sol!

Mais um aviso...


Este elogio balofo e irresponsável do governo e do PSD (AJJ e companhia) ao comportamento de indicadores que não correspondem ao bem estar dos madeirenses ainda vai dar que falar. Estes senhores são uns irresponsáveis. Na verdade, não ficaram descansados com os 500 milhões tirados à Madeira e com as consequências da LFR (tudo da sua autoria efectiva, apesar da propaganda!) e insistem de uma forma criminosa no mesmo discurso, na mesma exaltação que, estou certo, irá comprometer as expectativas de mais receitas do exterior nos próximos anos. Era bom que o PSD admitisse que tem de arrepiar caminho, mas já se viu que com este PSD o percurso será o do descalabro total...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

BASTA


É arrepiante, não gosto nada disto, não me sinto nada confortável. Aliás, abomino que a sociedade madeirense se conforme com a tendência persecutória de um regime. Não compreendo que uma sociedade moderna(?) ignore os sinais claros e preocupantes de défice democrático, conforme se verifica na nossa terra. Não admito que os madeirenses não compreendam o mal que faz aos seus filhos a autocensura! Parece que poucos ainda perceberam que herança mais terrível e duradoura de AJJ não vai ser o endividamento galopante e irresponsável ou o desperdício irracional ou ainda as consequências da desordem governativa. O pior mal, o mais relevante, será (já é!), sem sombra de dúvidas, o contributo preponderante para uma sociedade "castrada", uma sociedade sem espírito critico, amorfa. Uma sociedade que dificilmente poderá se revelar empreendedora, criativa, renovadora, reformista, progressista...Lamento profundamente e não vou descansar enquanto isto se mantiver. E, nesta matéria, garanto que estou a ser egoísta: só penso nas minhas filhas!
Um abraço ao Vico (que não sei quem é, mas compreendo)!

Estado tem de garantir a eficácia nas suas soluções: a banca não é um caso à parte

O desenvolvimento económico em Portugal está suportado no sistema financeiro. Contrariamente a outros países, onde o mercado de capitais assume uma relevância significativa no financiamento da economia, em Portugal o destaque vai para a Banca. Contudo reafirmo o que já disse antes, é preciso bastante mais atenção ao comportamento da banca na economia real. O envolvimento do sector financeiro na maior parte das actividades da economia real não é saudável. O governo tem obrigação de impedir o domínio absoluto da economia pela banca. Na verdade considero existirem situações absolutamente incompatíveis e que condicionam o próprio funcionamento do mercado. Julgo que o Governo não fez (nem faz, pelo menos ainda!) o suficiente para alterar este "status quo".
Posto isto, vale a pena sublinhar que concordo com a intervenção do estado em alguns bancos, tendo em conta o efeito de dominó que podia minar a necessária confiança no sistema. Mas, já não acho normal que os objectivos que presidiram a essa intervenção não sejam cumpridos. O Estado, a bem do sucesso da sua intervenção e pela garantia do efeito dessa intervenção nas famílias e empresas de Portugal, tem de encontrar forma de obrigar os bancos a libertarem a liquidez para o mercado. Isto é indispensável e a absolutamente necessário. A polémica medida do governo, de ajudar certos bancos e garantir que possam se financiar no mercado interbancário, pode ser um fracasso, caso esse objectivo não seja alcançado.

Tenham vergonha

Não deixa de ser absurdo que até no ponto de ordem da RDP o deputado do PSD Jaime Filipe Ramos não seja capaz de falar da Madeira e na governação da Madeira mas, infelizmente, naquilo que ele e o (jornalista!?) chama de engenharia financeira de Sócrates para vencer a crise. Ora, se não fosse trágico, isto até dava vontade de rir. Então o PSD da Madeira não avança com uma única medida de alcance sério contra a situação que criou, recheou o ORAM 2009 de esquemas de endividamento e desperdício lamentável e, ainda por cima, tem o descaramento de falar dos outros que vão tentando encontrar soluções para melhorar a vida das pessoas!? Mas afinal expliquem-me quais as medidas do ORAM para 2009 que permita olhar com esperança o que se vai passar em 2009 na Madeira? Nada. Nem uma medida. A única coisa certa é mais endividamento, mais desperdício, mais cimento...O resto nem um euro...
Tá tudo louco!

O PSD não quer processos transparentes. Porquê?

Li no público: (...)A alteração agora aprovada surge depois de há apenas seis meses o mesmo Parlamento, sob proposta do Governo, ter adaptado à região o CCP, adoptando as normas nacionais que restringem e dificultam as adjudicações de empreitadas sem concurso. Mas agora, através do artigo 39.º, a lei do orçamento regional altera o CCP determinando que "não é aplicável na Região Autónoma da Madeira o disposto nos pontos 2, 3 e 4 do artigo 113.º
do Código dos Contratos Públicos" (Decreto-Lei n.º 18/2008). Ora, este é precisamente o artigo que, para evitar o fraccionamento das empreitadas por valores inferiores aos que exigem abertura de concurso público, determina que "não podem ser convidadas a apresentar propostas entidades às quais a entidade adjudicante [Estado, região ou município] já tenha adjudicado, no ano económico em curso e nos dois anos económicos anteriores, na sequência de ajuste directo".
É por estas e por outras que soa a falso (a bluff e embuste) o discurso de AJJ contra a corrupção...Haja vergonha na cara!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pois, pois...

Quase 54% das empreitadas do governo do PSD não seguem procedimentos legais...

Onde há fumo, há fogo!

Vê-se a "vontadinha" que AJJ tem de fazer um combate à corrupação, conforme "quase gritou" no debate de orçamento na ALRAM: o PSD chumba sucessivamente as dezenas de comissões de inquérito propostas.

Pois, pois...

A Comissão de inquérito para avaliar as operações do banco Efisa na Madeira e o nível (e adequado) envolvimento do governo e deputados do PSD, proposta pelo PS Madeira, foi chumbada pelo PSD e mereceu os votos favoráveis de Coito Pita. Tanquada Gomes, primou pela ausência!? Depois daquela manifestação de ofendido(!?), não se compreende minimamente esta atitude de fuga ás explicações. Impunha-se outra postura. Impunha-se uma esclarecedora explicação, até porque tinha interesse em justificar o seu comportamento "raivoso e odioso" demonstrado na intervenção feita em pleno debate orçamental, um bocadinho à margem do assunto. Assim, ficou a suspeita e mantém-se a dúvida do que se passa e do que se passou!
A defesa do PSD foi frouxa, suspeita e levantou mais dúvidas. Ninguém compreende, porque razão foi criado a Zarco Finance? Ninguém percebe que esta entidade de capitais públicos fuja aos impostos na Madeira. Ninguém percebe que esta organização negoceie um empréstimo para si (RAM) e pague a si próprio uma margem de lucro(ou não será assim!?)!? É dificil perceber que tenham exisitido outros empréstimos sem a intermediação da Zarco Finance, porquê, se era indispensável, segundo o PSD?
Ninguém compreende que se o banco Efisa devia ter instalações próprias, de acordo com a lei, aprovada pelo PSD e com a participação activa de Coito Pita, como é possível manter um funcionamento ilegal debaixo dos seus próprios olhos? Como é possível que se compreenda que estas operações foram transparentes se não existiram concursos? Enfim, mais uma vez muitas respostas ficaram por responder. Mais uma vez o PSD dá a noção de querer beneficiar-se a si próprio. De beneficiar o infractor.

Ja ninguém lhe liga!

O PSD ignorou em absoluto a intervenção de AJJ e as suas criticas. Na verdade, já ninguém atura este Senhor...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

os efeitos de um governo incompetente

O Plano contra a crise de Sócrates tem medidas na área do emprego que os madeirenses vão beneficiar, uma delas é a redução de 3% nas contribuições para a segurança social do empregador. Mas a maior parte das medidas não tem alcance na Madeira porque recorrem ao QREN e esse está regionalizado. Caso o governo não faça mais nada, os madeirenses serão prejudicados face aos portugueses do continente, por causa de um governo do PSD insensível e manifestamente atrasado para encontrar soluções...

A treta da governação do PSD!

O expresso desta semana indica que Portugal, na sequência do esforço na inovação e na I&D, passa a ocupar um honroso 15º no ranking dos países que mais investem em I&D. Mais importante é que esse salto deve-se a um esforço de 3 anos, demonstrando que uma política feita de forma séria e competente produz resultados. Neste esforço quero salientar a circunstância do aumento da percentagem do investimento em I&D ter sido superior nas empresas do que no estado, demonstrando que este é o caminho certo. Assim, Portugal passa a investir mais de 1% do PIB em I&D. A Madeira investe 0,24% do seu PIB e depois os seus governantes falam em diversificação e numa economia baseada no conhecimento. Deixem-se de tretas!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Há coisas fantásticas!

Na análise da semana, a desta semana, como se esperava, foi meter tudo no mesmo saco: o DN Madeira não conseguiu observar nenhuma razão suficiente para colocar AJJ nos baixos do seu elevador. Diga-se que é obra!!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

A governação madeirense no seu melhor...

Francisco Fernandes escreveu mais um livro para crianças e apresentou com pompa e circunstância. A frequência com que este senhor escreve livros para crianças deve fazer-nos reflectir por duas razões: porque só começou a escrever livros depois de ser Secretário? Qual das funções pratica em part-time: a de escritor ou da Secretário?
Devia, na minha opinião, era escrever um livro com o título: "Porque não devo ser Secretário"

Vamos perder todos...

A insistência do PSD em mostrar que a Madeira é rica e imune a tudo, incluindo crises internacionais, vai sair muito caro aos madeirenses. Ainda por cima, este comportamento não é caso inédito. A perda dos "famosos" 500 milhões de euros foi da responsabilidade do PSD mais pelo que não fez do que pelo que fez...Mas agora esperava-se outra postura, esperava-se outro sentido de responsabilidade, esperava-se bom senso, esperava-se que se acabasse com essa propaganda e retomássemos um discurso de seriedade e, sobretudo, fosse possível inaugurar uma defesa do interesse da Madeira com base em indicadores credíveis. Nada disso se está a passar, por isso garanto que vamos perder todos. Ainda por cima, vamos ter de continuar a "aturar" uns senhores que vivem num planeta distante da razão, mas que têm complexos de tudo e de mais alguma coisa, a tentar intoxicar a opinião geral da situação actual.

Eu tinha razão

Há algum tempo atrás anunciei, em primeira mão, neste blogue, mudanças na RTP M. Hoje, o Público confirma a credibilidade das minhas fontes.

Voltarei a este assunto mais tarde...

ORAM 2009: até para o ano

Duas notas finais sobre o ORAM.
1. para alguns jornalistas que por lá andaram, foi tudo mais ou menos igual: os mesmos argumentos (de todos) e nada de novo??? É a anormalidade democrática no seu melhor com o contributo liquido de alguns destes protagonistas.
2. Para o Secretário das Finanças, a Madeira será contribuinte liquido da república. Eu devo dizer que se continuarem a fazer fé nos resultados do PIB e a transformá-lo no indicador oficial do sucesso (?) da política do PSD isso pode muito bem acontecer! Tenham juízo porque qualquer dia não há uma "alminha" que os ature!

O que de grave (não) disse AJJ


Mas tão grave como o seu comportamento na ALRAM, foi o conteúdo do seu discurso.
Um vazio imenso, recheado de coisa nenhuma.Aquilo não foi uma intervenção sobre o orçamento. Foi um parodia, uma galhofa uma tristeza...
Nem uma linha orientadora. Mas sublinho algo de verdadeiramente novo mas imperceptível:
não sabemos bem porquê mas AJJ introduziu um novo factor de desenvolvimento Madeira no Orçamento para 2009. Disse aliás que este seria uma das apostas: a cadeira alimentar?!?
Esta desplicência esta falta de rigor, este disparate dito com ar sério é demonstrador do estado da nossa governação.
Se a cadeira alimentar é o próximo factor de desenvolvimento importava saber quem são os predadores dentro dessa cadeia:

Serão as sociedades de desenvolvimento que estoiraram, e pelos vistos continuarão a estoirar, mais de 500 milhões de euros. As sociedades que serão um peso para as gerações futuras que irá roubar a possibilidade de uma vida melhor?
Ou será a dívida que cresce nas suas mais variadas formas. Uma dívida que não conseguem fazer parar porque é a vossa forma de governar?
Ou será o PIB que os Senhores continuam a apresentar com orgulho mesmo que isso prejudique os madeirenses? Os 500 milhões de euros que perdemos foi uma verdadeira actuação de leão do PSD, traindo os madeirenses.
Ou será, pelo contrário, a permanência de um porto com preços proibitivos que impede sermos competitivos e beneficiarmos de bens mais baratos?
Ou serão os investimentos malucos em infraestruturas desportivas impedindo que se faça hospitais, ou investimentos mais racionais?
Ou será um POSEIMA que introduz benefícios mas este ficam nas mão de poucos e não baixam preços?
Ou será simplesmente a prática do desperdício da má gestão dos cargos com fins politicos que comem quase tudo do orçamento?

Tudo isto parece um filme de terror. Tudo isto que ouvimos da boca de AJJ soa a aldrabice política. Não é Possível comentar dignamente aquele discurso.

O problema da Madeira


O PSD e o seu líder criou, no fim desta triste palhaçada (a discussão do ORAM 2009), um autêntico Reality Show, uma sessão de circo ao vivo e a cores para todos os portugueses assistirem porque razão ninguém leva este governo a sério.
Para todos perceberem porque razão o PSD deixou de ser a solução para a Madeira.
O que assistimos no encerramento do debate por AJJ foi um numero de muito baixo nível.
Foi o grau zero da política madeirense protagonizado não pelo Senhor Deputado Coelho mas pelo Sr. Presidente do governo.
Ninguém compreende aquela performance.
É humilhante para os madeirenses serem representados por uma figura quase patética, ofensiva e mal educada, demonstrando uma irresponsabilidade fora do normal.

Jardim e os seus gastadores

(...)“No antigo regime Francês, Luis XV (...) Sentindo a necessidade de estimular a despesa assegurou os serviços de peritos gastadores como a Madame Pompadou e a Madame Du Barry. Ambas trabalharam com inultrapassável eficiência...E assim o bem estar devia ter sido a conseqüência . Porém, a verdade é que, ao contrário, encontramos miséria, vergonha e, finalmente, um mar de sangue” e Sumpether termina escrevendo com ironia “mas isso foi pura coincidência”.
Eu acrescento que nesta história há algo de muito familiar a todos nós. Seria difícil escolher os homólogos da Madame Pomapadou e da Madame Du Barry no regime do PSD da Madeira, entre tantos especialistas nesta arte de gastar mal os dinheiros públicos. Mas, sendo que AJJ deve-se rever em Luis XV, até porque eram conhecidos os seus dotes autoritários e sua tendência absolutista, os seus gastadores mores só podem ser João Cunha e Silva e Jaime Ramos. Um e outro de forma diferente e em posições distintas, mas os dois culpados.
Interessa pouco saber qual deles é mais parecido com a Madame Pompadou ou com a Madame Du Barry. Os dados que chegam hoje ao mundo contemporâneo apenas reflectem uma caraterística comum às duas senhoras deste Antigo Regime Francês: gastadoras incessantes do dinheiro público e isso é, infelizmente, comum a ambos os especialistas de Alberto João Jardim. (...)
parte do discurso do ORAM 2009

O que não se disse na discussão do ORAM2009

(...)O orçamento de 2009 para a RAM é um exercício puro de “patafísica”, uma espécie de ciência das soluções imaginárias, inventada pelo dramaturgo francês Alfred Jarry
Efectivamente, este Orçamento para 2009 falha em quase tudo.
Falha, como já se disse, na credibilidade porque faz da contabilidade pública um exercício de banda desenhada;
Falha no enquadramento, porque sublinha a importância do PIB, reafirmando de forma oficial o conforto do PSD com este indicador, ameaçando perigosamente os madeirenses de mais perdas de fundos europeus e nacionais.
Ignora que a Madeira cresceu menos, desde 2004, que os Açores.
Esconde que em três anos (2003-2006) o PIB real da Madeira cresceu 1,2% e o dos Açores 2,05%.
Esconde também que os indicadores de distribuição de rendimento e de análise do desenvolvimento são desfavoráveis à Madeira desde 2002, bastante antes da aprovação da LFR. A mesma que serve para justificar tudo o que de mau se passa na Madeira.
Mas este argumento, traduz o pensamento atabalhoado deste governo e encerra a lógica de propaganda instalada pelo PSD.
Numa proposta de 1 500 milhões de euros, o PSD tem o descaramento de justificar as suas más opções pela redução, à custa das sua própria responsabilidade, de 0,49% das transferências do estado, face ao ano anterior.
Esta postura diz tudo de um governo que se não é desonesto é, pelo menos, indigno.

Falha na estratégia de desenvolvimento. As propostas apresentadas não alinham com as boas ideias do Plano de Desenvolvimento Económico e Social ou da própria estratégia de Lisboa.
Não se consolida nenhum esforço na necessária diversificação da economia.
Falha, por omissão, nas medidas de apoio à conjuntura:
não baixa impostos para as famílias;
não aumenta o subsídio ao salário mínimo;
não acautela as injustiças sociais dos que ficaram à margem do crescimento;
não assegura os bens de primeira necessidade aos mais pobres;
não combate o crescimento da pobreza;
não apresenta uma política fiscal competitiva, devolvendo esperança aos empresários;
não introduz medidas de curto prazo, de modo a ultrapassar as dificuldades de liquidez das empresas;
não tem propostas para diversificar a economia;
não estabelece objectivos concretos para a Zona Franca;
não aposta na inovação;
não combate o marasmo do sector empresarial;
não combate, de forma decisiva, o aumento do desemprego.

As nossas soluções, as propostas do PS Madeira, vão precisamente no sentido de colmatar as falhas, as deficiências e as omissões do Orçamento, minimizar prejuízos.

parte do discurso do ORAM2009

As propostas do PS M e a vida dos madeirenses em 2009

(...)Não é o número de propostas que é relevante, são o seu conteúdo estratégico que é determinante. Estas demonstram que é possível fazer, diferente, que é possível fazer mais e que é possível fazer melhor. Bastante melhor!
Esta atitude do PS Madeira comprova que existem outras maneiras de encarar a política e, sobretudo, outras formas de governar: sem batota, sem cumplicidades negativas para os madeirenses, com competência e com coragem.
Neste tempo novo era bom sublinhar que não temos medo que nos copiem as ideias. Mas estamos verdaderiamente aterrorizados que mantenham tudo como está. Que não introduzam novas ideias, que evitam posturas inovadoras, enfim que não alterem uma vírgula do ORAM 2009. Se assim acontecer, sofrerão as famílias e as empresas da Madeira. E isso não nos deixa indiferentes;Se assim acontecer, sofrerão muito, muita mais ainda, os mais pobres, os mais frágeis, os excluídos e os mais velhos. E isso não nos deixa indiferentes; Se assim acontecer, sofrerá, de forma incalculável, a economia local e o desenvolvimento da Madeira. E isso não nos deixa indiferentes.Se assim acontecer ocorrerá, desta forma, mais um crime lesa-Madeira que registaremos na folha de serviços do PSD. E isso não pode deixar a todos indiferentes. (...)

parte da intervenção sobre o ORAM 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pouca vergonha

O PS Madeira apresentou mais de 50 alterações à proposta de orçamento. Foram todas chumbadas. O PS Madeira teve horas para discutir na especialidade o ORAM de 2008 e fê-lo até ao fim (acabou às 16 horas) chegando ao ponto do Vice da Assembleia Miguel de Sousa ter-se "chateado" por queria ir almoçar e achava tudo aquilo uma "chachada".
Pois, em consequência, do trabalho da oposição, este ano, deram-nos (sim porque é bom não esquecer que é o PSD que decide numa lógica de "quero mando e posso"!) 5 minutos para tudo! É a normalidade democrática ao estilo do PSD!

Um esclarecimento

Para lembrança futura e para repor alguma justiça nesta matéria: o PS foi o primeiro partido da oposição a "exigir" o lançamento de uma linha de crédito às empresas. Fez isto muito antes do Verão e ainda tem para discutir na ALRAM uma proposta de resolução nesse sentido. Assim, basta ver a sua data e confirmar o que estou a afirmar. Contudo, não me parece mal que outros partidos tenham reforçado esta necessidade mas, ao mesmo tempo, também me parece justo falar deste tema e devolver a César o que é de César!

Urgente pensar

Terminou hoje o que devia ser um debate do orçamento.
Devia ser mas não foi. Foi antes uma farsa imposta pelo PSD através de um regimento que coloca toda a oposição num verdadeiro colete de forças. Naturalmente que todos nós já pensamos se devemos participar neste branqueamento imposto pelo PSD. Naturalmente que todos aqueles que são favoráveis a uma democracia sã, equacionam se o caminho de andar por ali, tentando aproveitar os poucos segundos oferecidos, quase num contexto de esmola à oposição, resolve alguma coisa. Bom, vou ser franco, não conheço muitas soluções mas estou certo que outras entidades que não a oposição (e não me refiro a órgãos de soberania) podem fazer mais pela objectiva necessidade de alterar este status quo do que na verdade têm feito.
Estou certo que ninguém compreende este estado de coisas. Estou certo que qualquer ser humano que observe o que se passa na governação da Madeira, na prática política do PSD, não percebe o óbvio: se a oposição é assim tão má, se não têm ideias, se não prestam, porque razão não lhes dão tempo e encostem esses senhores (os da oposição) de uma vez por todas a um canto? Por se incomodam tanto com a possibilidade da oposição comentar, discutir e apresentar propostas? Há, na verdade, algo que não bate certo. Se estão assim tão seguros, era uma oportunidade para fazer KO à oposição...
Entretanto, o Presidente do maior partido foi à ALRAM, como lhe competia, mas enquadrado num regimento absurdo (fala sem limite de tempo e sem direito a respostas). Este Senhor protagonizou o episódio mais lamentável do debate. Insultou, ofendeu e pura e simplesmente não se deu ao respeito, desrespeitando, ao mesmo tempo, tudo e todos. Um circo, um verdadeiro reality show, fazendo de todos os madeirenses verdadeiros palhaços.
Digo de forma clara: não gosto disto, não me parece que isto possa continuar por muito mais tempo. Enfim, estou desiludido e lamento por todos os madeirenses. Espero, sinceramente que todos possamos fazer o nosso papel. Já não está em causa o partido A ou B, ou a pessoa X ou Y. Está em causa o nosso futuro, o nosso equilíbrio. É preciso reflectir sobre isto URGENTEMENTE!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Era o que faltava


O Senhor Deputado e Advogado Tranquada Gomes, na sequência da Comissão de Inquérito solicitada pelo PS Madeira para averiguar o alcance, as fronteiras e os compromissos assumidos com o Banco Efisa e o envolvimento de Deputados e membros do governo, não gostou e protagonizou, ontem durante a discussão do orçamento, um dos momentos mais lamentáveis do parlamento, nesta sessão legislativa.
Vamos aos factos sobre esta matéria da Comissão de Inquérito:
1. O Banco Efisa foi um dos principais responsáveis por vários empréstimos à Madeira e ao Governo do PSD. O Tribunal de Contas alertou para a ausência de concursos em operações desta natureza.
2. O Banco Efisa não está instalado, de acordo com a lei, na sucursal financeira da Madeira
3. A Zarco Finance, entidade intermediária cujo dono é o Governo Regional, está instalada na Holanda num offf-Shore e tem margem de lucro estando, ao mesmo tempo, num regime fiscal competitivo
4. O Banco Efisa tem a sua sede no escritório de advogados de Tranquada e Coito Pita.
Estes são os factos. É óbvio que devem ser explicados. É para isso que existe uma Comissão de inquérito pedida pelo PS M. O que se esperava do PSD? Uma aprovação definitiva da Comissão de Inquérito e, de uma vez por todas, a apresentação de todos esclarecimentos devidos. O que se esperava de Tranquada Gomes? Um deputado com muitos anos de experiência? Um advogado reconhecido, conforme refere uma nota no site da SDM que o apresenta como representante do banco Efisa e deputado? As explicações serenas e adequadas a esta matéria? O que aconteceu e vai acontecer? Nada disto.
Em primeiro lugar o PSD vai votar contra a Comissão de Inquérito, ficando no ar a suspeita de forma definitiva.
Em segundo lugar, Tranquada ataca o PS Madeira sem sequer dar qualquer explicação adequada para o seguinte:é verdade ou não que o banco efisa tem sede no seu escritório? É verdade ou não que a instalação do banco Efisa está ilegal? Porquê? Qual o envolvimento do escritório do Dr. Tranquada nas operações com a Madeira? Houve Tráfico de Influências? Houve promiscuidade? Os interesses dos Madeirenses foram salvaguardados? Nada disto foi explicado como seria devido.
O que fez Tranquada? O que tem feito o PSD e o que faz normalmente AJJ? Ataca de forma vil e desproporcionada quem tem toda a legitimidade para averiguar o que se passou. Ataca de forma grosseira insolente, de quem não tem vergonha na cara, quem tem o dever (não apenas o direito) de esclarecer a verdade e averiguar os contornos de negócios que envolvem dinheiros públicos. Ataca querendo de uma forma absurda e, aparentemente, desesperada, inverter os papeis. Não vale a pena. Comigo não. Se o Senhor Deputado está a estranhar então o único conselho possível é para passar a se habituar. A fragilidade demonstrada (apesar dos gritos, raiva e rancor) pode não querer significar nada. Se calhar apenas uma errada e completamente enviesada análise da situação. Se calhar por pressão de quem está mais próximo e, mesmo assim, nada contribuiu para o necessário esclarecimento. Não sei, não quero saber, isso não é um problema meu. Como aliás, também não é um problema meu, qualquer manobra de índole jurídico que possa ocorrer na sequência de tudo isto. Mas, já é uma questão que me diz respeito, a ameaça violenta e a afronta estapafúrdia e reles de alguém que, claramente, perdeu a razão e a oportunidade para manter-se à tona de um assunto que merece sempre explicações e o povo exige-as e merece-as.
A técnica da ameaça, já devia saber o Sr. Deputado e Advogado Tranquada Gomes, não cola comigo. Que fique certo de uma coisa: manterei a minha postura que tenho tido nesta parlamento e nunca hesitarei, doa a quem doer, em defender os interesses dos madeirenses. Mas aconselho-o a mudar a sua estratégia. Enganou-se no alvo e sobretudo demonstrou estar mal habituado. Não tolero ameaças venham de onde vierem, não admito provocações de baixo nível e personalizadas, venham de onde vierem. O Senhor deputado Tranquada Gomes faz o que quiser da sua vida e actua como quiser actuar mas, se quer aceitar um conselho, sugiro que evite o caminho que está a seguir parece-me, definitivamente, a direcção errada. Não tenho paciência para vitimização tola e de baixo nível. Lamento que não compreenda a importância de um Inquérito Parlamentar e lamento profundamente que tenha ousado a ameaça, a ofensa pessoal e a fulanização para me atacar pessoalmente. Não uso esses métodos, como V. Exa. sabe. A discussão política faz-se no plano dos argumentos e o Sr. deputado ultrapassou todos os limites. Há situações na vida de não retorno e, porventura, esta seja uma delas. Será assim caso não exista um pedido de desculpas pessoal claro e definitivo da parte do Senhor deputado. Mas, faça como quiser, os seus amigos estão ao seu lado, e no seu lado, são eles que devem aconselhá-lo e, eventualmente, acolhê-lo nos seus mais ínfimos e íntimos problemas.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Está bonito!

O Senhor Secretário da Educação "encarna" com toda a convicção a confusão deliberada do governo do PSD relativamente ao Parlamento: o Senhor também não percebe que depende da ALRAM e deve respeito e dever de explicação aos deputados, não por eles próprios, mas por aquilo que eles representam: o povo madeirense...

ABSURDO

O que se está a passar neste parlamento é um absurdo. O debate sobre o documento mais importante da governação, que devia ser alvo de um debate sério, participado, entusiasmado, não passa de uma acção de branqueamento desta democracia à maneira do PSD. Este partido aprovou um regimento para esta discussão de orçamento que mais não é que um verdadeiro colete de forças à oposição. Além disso, para agravar tudo, nesta anómala situação, o Governo e os seus principais responsáveis demonstram um verdadeiro desprezo pela casa da democracia. Muitos deles simplesmente não aparecem, assim, demonstram o seu profundo desrespeito pelo povo da Madeira. Mas os que vêem apresentam discursos repetidos, sem convicção, argumentos gastos, propostas ocas e uma arrogância desmedida e inadequada às boas maneiras da convivência democrática entre parlamento e governo, do qual este depende.Já o principal responsável, AJJ, tudo fez para baixar o nível deste debate e brindou o parlamento com a sua ausência. É óbvio que a sua presença não elevaria o nível mas permitiria, caso fosse possível (coisa que o regimento impede!) confrontá-lo com as suas opções e acabar, de uma vez por todas, co as balofas e incosistentes ideias de um governo medíocre e amorfo. O seu esforço (permanente e continuado de 30 anos) tem um reflexo evidente na qualidade da nossa democracia e resultará na construção de uma sociedade amputada!
Devo dizer que esta situação é inaceitável, não aceito, com naturalidade, a total passividade da sociedade para o silêncio obrigatório imposto por um partido político. Em boa verdade, nem é relevante discutir aqui argumentos sobre o mau orçamento apresentado por este governo, em boa verdade um debate poderia desmentir esta constatação, em boa verdade um debate poderia melhorar o conhecimento da proposta e assim, se fosse caso disso, colocar em causa os argumentos da oposição, em boa verdade um debate sério participado e com tempos adequados e não desproporcionais às exigências de uma discussão mínima, contribuiria para aprofundar a maturidade da democracia (o que na Madeira já seria muito, tendo presente o estado de rombo democrático em que nos encontramos).
Quero, por isso, deixar claro, que, da minha parte, esta situação é a prova mais clara da anormalidade democrática do parlamento. Quero esclarecer que, para mim, esta constatação é bastante mais grave para a construção de uma democracia saudável do que 100 episódios do Senhor Deputado Manuel Coelho ou outros semelhantes. Esta situação atinge, em profundidade, o cerne da democracia e coloca-a em cuidados muito especiais. Esta situação impede que os madeirenses tenham verdadeira noção do estado de coisas em que nos encontramos. Esta situação favorece quem não trabalha, quem não quer melhorar a vida dos madeirenses, quem não quer discussão séria e com argumentos sólidos consistentes e não palavreado político e afronta pessoal (como é hábito no PSD).

Paciência, habitue-se

Este Senhor depois de passar o seu tempo de trabalho, enquanto funcionário (sem sentido pejorativo) da ALRAM, a escrever umas ofensas pessoais (um traço característico da intervenção do seu partido!) aos deputados da oposição (claro!) demonstra aqui o quanto está preocupado com as propostas do PS M. Eu diria, para deixar ainda mais raivoso o dito senhor, habitue-se, elas demonstram uma outra forma de encarar a governação: mais séria , mais rigorosa, mais competente. Uma governação em prol das famílias e das empresas e não dos interesses partidários e pessoais. É tempo de mudar e o PS M quer dar o seu contributo.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Vá mais longe para bem de todos...

LFM altera partes dos seus posts com medo dos comentários do DN Madeira. Aconselho a corrigir gralhas mais graves e sobretudo a não comentar o que não sabe, como aqui!

Que categoria

Vale a pena perguntar a AJJ se o nível que ele espera da ALRAM é este?

A análise da semana

Mais uma vez, o DN Madeira, mais uma vez Luís Calisto numa interessante e relevante análise da semana. Dou parabéns pela coragem na análise dos factos e, numa altura onde é evidente o desnorte do governo e do PSD, a prioridade da comunicação social deve estar naquilo que afecta verdadeiramente as pessoas. Esta governação não é neutra para os madeirenses. Sofremos os erros das opções que têm vindo a ser tomadas. Na verdade, é cada vez mais difícil esconder o óbvio.

Intoxicação à LFM

Aqui está outra vez o "intoxicador mor" da opinião pública e sobretudo da imprensa a tentar confundir toda a gente. Este Senhor, que é Chefe de Gabinete do Presidente da ALRAM (às vezes fico a pensar se não será ao contrário...), ousa mais uma vez fingir que sabe do que fala (isto começa a ficar num nível de anormalidade próximo do funcionamento da ALRAM: é tanta "porcaria" que já parece normal). Sabendo que está próximo o debate do ORAM 2009, sabendo que um assuntos mais graves da governação é o endividamento irresponsável, resolve papaguear umas coisas lidas no ORAM (um documento que exemplifica a falta de credibilidade deste governo do PSD) e, não satisfeito, tira conclusões à sua maneira. Então vejamos:
este Senhor ("SÉRIO e CREDÍVEL,...") fala na dívida directa e esquece deliberadamente: divida indirecta (1500 milhões); titularização de créditos (150 milhões) EANP (mais 150 milhões) Dívida do SPE não avalizado (mais de 1000 milhões) operações da via litoral e via expresso que pagaremos este ano 90 milhões, para o ano que vem mais 106 milhões e no seguinte mais 165 milhões - O montante global o ORAM esconde- (2000 milhões) e a via Madeira que já está negociado e tem a mesma base das operações anteriores (1000 milhões).
Portanto, não pense que engana toda a gente. Lá porque lhe pedem para baralhar as pessoas, era bom perceber alguma coisa do assunto. Desafio quem quer que seja a dizer que estes números não são verdadeiros e a justificar (então) onde estão escritos estes valores!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Têm de assumir responsabilidades

Discutiu-se bastante mais o OE para 2009 na RTP Madeira e RDP Madeira do que se discutirá, alguma vez, o ORAM 2009 (Digam-me sinceramente se acham mesmo que isto é normal: uma região autónoma tem uma televisão pública que se preocupa imenso com o OE mas ignora de forma descarada o próprio orçamento da Região. Porquê?). Os culpados são na verdade aqueles que não têm vergonha na cara de patrocinar (às claras e sem subterfúgios) estes apoios ao regime liderado por AJJ. Que não têm vergonha de contribuir profundamente para esconder o embuste que é a proposta de orçamento para 2009. Quando deviam (porque é um dever) apresentá-lo à exaustão e promover o debate, fazem ao contrário: comportam-se bastante abaixo dos serviços mínimos. Na verdade, tão grave como a anormalidade democrática da ALRAM é a anormalidade democrática promovida por entidades (através de direcções desonestas) que deviam demonstrar isenção , pluralidade e imparcialidade mas comportam-se em sentido contrário. São, por isso, a par do PSD, os responsáveis pela situação de rombo democrático que vivemos.

Tenha juízo

A Madeira, através das sociedades de desenvolvimento, endividou-se em cerca de 900 milhões de euros. Essa dívida não gerou emprego, não gerou investimento privado, não aproveitou fundos europeus e, ainda por cima, obrigará aos madeirenses a pagar duas vezes esse investimento aumentando a despesa corrente. Mas a Madeira funciona bem!

Tenha juízo

O endividamento ultrapassou os limites do bom senso. O ORAM é um embuste e não apresenta uma única solução...Pois é mas a Madeira (e os seus governantes) funciona bem!

Não diga asneiras, tenha juízo!

A casa da Madeira em Lisboa está afundada em erva e nem o telefone funciona. Aliás, esta infraestrutura nunca serviu para nada!
Pois é, Senhor Presidente do Governo, a Madeira (os seus governantes!) funciona bem?? Certo?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Pois, pois...

E ainda há quem pense que não há nada de anormal nisto , até porque, segundo essas pessoas, os senhores advogados / deputados já tinham desmentido!?

Pouca Vergonha!

Apesar do PS Madeira ter apresentado mais de 50 propostas de alteração ao ORAM e que com esta iniciativa ter demonstrado que tem um projecto diferente, que tem um projecto adequado aos tempos actuais, que tem um projecto de apoio aos madeirenses famílias e empresas, que tem propostas amigas da dinamização empresarial, do investimento racional, do social, da inovação e conhecimento, a direcção da RTP Madeira assobia para o ar, de braço dado com o PSD! Assim faz o que pede o PSD Madeira esconde o debate sobre o ORAM 2009...

Pelo amor de Deus, que ginástica absurda!

LFM anda endiabrado a mandar desmentidos para todo o lado sobre a sua eventual intervenção no sistema on-line da Assembleia. Isto é verdadeiramente insólito, foi ele que confirmou ao DN que a emissão era em diferido (5 minutos de diferença!) e que era ele próprio que assegurava essa situação. Das duas uma: ou mentiu o DN ou mentiu o LFM?

Mais de 50 propostas de alteração

O PS Madeira apresentou mais de 50 propostas de alteração ao ORAM 2009. É a demonstração que é possível fazer melhor!

Os cúmplices do costume

De quem é a responsabilidade de estarmos perante um acto insólito de apesar de ter sido promovido um debate sobre o Orçamento de Estado, não aconteceu, e nem sequer se falou nessa possibilidade, um debate sobre o Orçamento Regional? O regime funciona bem: quando o PSD pode perder, o regime protege-o com unhas e dentes. Quem são os cúmplices? São os do costume!

É óbvio

Era óbvio que AJJ andava a "magicar" como poderia fugir, mais uma vez, do debate na ALRAM? Era óbvio que neste momento em que a anormalidade democrática está comprovada, culpa do PSD e do governo que criou um regime persecutório e baseado no medo, AJJ tudo fará para não expor ainda mais as suas responsabilidades.
Era óbvio que AJJ está com medo. É um cobarde: tem medo dos argumentos racionais, credíveis e coerentes da oposição sobre o estado em que deixou a economia e, sobretudo, sobre o embuste que é este ORAM.
É óbvio que AJJ é um não democrata, é um democrata frouxo, ou até, pode-se dizer é um neo-democrata (no mesmo sentido ridículo da neo-autonomia dada por Coito Pita: palavras para entreter e desviar atenções!). Por isso, este Senhor não se comporta nos parâmetros da democracia.
É óbvio que AJJ sabe que, faça a porcaria que fizer, o regime protege-o sempre: a ele e ao PSD

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Explique e deixe-se de tontices inconsequentes só para desviar a atenção!


AJJ quer um sistema fiscal próprio só se for para aumentar impostos porque hoje, no quadro da autonomia existente e no âmbito da adaptação do sistema fiscal, pode baixar e não baixa!

Patetice

Mais uma vez a atirar ao lado, mais uma vez a dizer "patetices". AJJ chegou, ninguém sabe bem de onde, e já fez das suas: voltou a querer colocar o debate na revisão da constituição (da outra vez falhou!). Mas, agora, disse o inacreditável: quer um sistema fiscal próprio. Como é possível que este governante diga tantas aberrações e contradições. A Madeira não utiliza metade da possibilidade de adaptação do sistema fiscal, além disso, o PSD vê nas transferências do OE a razão para um mau orçamento regional e, portanto, significa que depende delas (pelo menos faz folclore político!). Mas, perante isto, quem entende esta posição de AJJ? Ou será que não é preciso entender? Será que basta o Senhor abrir a boca e, mesmo sendo disparate e uma enorme contradição, vale a pena não criticar!!!

DEBATE DO ORAM. É preciso dizer o que se passa...

Faltam 3 dias para o inicio da discussão do Orçamento da RAM na ALRAM. Insisto: a RTP Madeira considerou relevante (ou terá sido o PSD M?) um debate entre o PS e o PSD sobre o conteúdo de tal orçamento. Para o ORAM 2009, o documento que interessa à Madeira, nem sinal de promoção de debate. Confirma-se a minha suspeita, o PSD esconde este orçamento de toda a gente. A RTP Madeira, de forma vergonhosa, faz o jeitinho. Já me tinham alertado que este assunto, depois da última discussão do OE 2009 (na RTP Madeira), deixou de ser pacifico. O PSD pressionou (e pressiona), a RTP Madeira deixa-se pressionar e, em consequência, pensou-se em alterar o modelo: a ideia era diluir o efeito "mano a mano" entre PS e PSD. Enfim, quem ganha com tudo isto? Os madeirenses perdem, definitivamente.
Para que serve uma televisão que promove programas para discutir assuntos externos e ignora os internos, de elevada importância para a Madeira? Depois perguntam-me como é possível o PSD continuar a ganhar eleições, apesar da mediocridade da governação? Com favores assim é muito fácil: esconde-se o que não presta e apresenta-se o que pode ser favorável!!!!

Confusão

Este Governo do PSD na verdade não tem piada nenhuma: para a educação, segundo os seus responsáveis regionais," trabalha-se com as pessoas e não contra as pessoas" (uma frase bonita mas oca de sentido na RAM); para os assuntos sociais, já é ao contrário, trabalha-se contra as pessoas, "sobretudo as que não percebem que o mundo tem um dinâmica própria", foi o que ouvi dizer o Secretário da tutela. Entendam-se ou deixem-se de governação que roça a patetice!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Toda a verdade

A dívida da RAM é manifestamente superior aos números oficiais. Infelizmente, continua a existir deputados do PSD que estão convencidos que nada disto é verdade. Ora não me interessa nada que estes senhores convivam bem com a mentira e a falta de rigor. Não me interessa nada que estes senhores não se preocupem em esclarecer o que têm dentro de casa.
Para mim, e estou certo para os madeirenses, o que é relevante é um esclarecimento adequado do valor global de dívidas e das suas responsabilidades para todos nós mas não apenas a dívida directa e indirecta que resulta da análise do orçamento.
Essa já sabemos, mas vou lembrar:
735 + 1500 (avales, contando com o valor inscrito no ORAM para 2009)+150 (titularização)+ 200 (EANP-descontando os que foram integrados na dívida directa)=2685 milhões.
Mas, a tudo isto, é preciso juntar valores importantes que estão fora do escrutínio do orçamento, a saber:
Divida do Sector Público Empresarial (Sem avales) = 1000 milhões (em 2006)
Operação Via Litoral = 900 milhões (um custo efectivo de 900 milhões, que entraram no ORAM como receita extraordinária mas mais não são do que dívida - nos orçamentos não existe informação sobre o esforço financeiro desta matéria
Operação Via Expresso = 900 milhões
Operação Via Madeira = 900 milhões
Portanto, era útil que estes valores fossem convenientemente explicados e, sobretudo, que os deputados do PSD tivessem a coragem de assumir que o seu governo assenta toda a estratégia em endividamento "chutando" para o futuro o seu pagamento. Apesar de tudo, caso não queiram aceitar este conselho, pelo menos não façam figuras tristes!

E agora...

O Vice Presidente indicado pelo PS M para a mesa da ALRAM voltou a não ser eleito. Desta vez o PSD usou uma "pequena tropelia" com todos a assistir: Miguel de Sousa esteve presente mas ausentou-se aquando a votação. Assim, o candidato do PS Madeira teve 23 votos a favor e 22 contra. Mas, era necessário ter a maioria (ou seja tinha que ter 24)!
Que bonito, quase que dava, não é verdade? É a normalidade democrática à moda do PSD...

Insuportável

A autonomia não devia servir, no essencial, para alimentar o conflito institucional com a república e daí retirar dividendos políticos. O processo da autonomia é o caminho para fazer melhor pelos cidadãos da Madeira porque se está mais perto deles e assim torna-se possível actuar com mais qualidade. Quem não percebe isto não percebe nada. Quem percebe e, ainda assim, não governa em conformidade com estes princípios e, em contrapartida, entretém os madeirenses numa saga sem sentido em busca de uma certa autonomia irresponsável, inútil e desprezível, é uma espécie de criminoso cuja actuação afecta negativamente todos os madeirenses . Esta é uma autonomia que abomino!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ANORMALIDADE

O PSD, através do chefe de gabinete do Presidente da ALRAM (!!!!) veio, hoje, no seu blogue, antecipar o resultado da eleição para amanhã do Vice Presidente da mesa da ALRAM, apontado pelo PS M. Nem comento as genéricas razões apresentadas para o previsível resultado. Contudo, sublinho o insólito comentário. Cada tiro cada melro!

É preciso ter "lata"!

Um conselho: quando não se sabe do que se fala o melhor é estar caladinho e, principalmente, evitar fazer um jeitinho de militante da maioria. Não é por nada mas, quem ocupa determinadas funções, fica feio e dá muito nas vistas!

Um governo pior que um caracol

Há alguns meses atrás o vice Presidente apresentava, com pompa e circunstância, um sistema de incentivos (cujos regulamentos são cópias do que se faz a nível nacional- é assim a autonomia para o PSD) para dinamizar a inovação: o + conhecimento. Por incrível que pareça para quem quiser submeter uma candidatura tem de continuar à espera porque os formulários ainda não estão disponíveis. Pois, perceberam bem, os formulários!?
O Empreendinov, outro sistema de incentivos, outra cópia de Lisboa, foi apresentado e já tem formulários e, que se saiba, também já tem projectos apresentados. Contudo, por razões desconhecidas ainda não distribuiu um euro que fosse!? Finalmente, na linha da propaganda deste PSD M, o Vice voltou a apresentar um outro sistema (e ao que parece voltou a não responder a perguntas!), agora, para o turismo. Era importante perguntar: quando estão disponíveis os regulamentos, os formulários, quando podem os empresários submeter candidaturas e se já há dinheiro disponível para efectuar pagamentos?
É um governo em passo de caracol e sem nenhum RUMO!

Os cúmplices do costume

Parece que a direcção da RTP/RDP Madeira aceitou as solicitações (insistentes e quase desesperadas!) do PSD para alterar a lógica relativa aos quase inexistentes debates sobre o que quer que seja. O último, lembro foi, imagine-se, sobre o OE2009 e colocou frente a frente o PS M e o PSD M. Segundo parece, esta prática não está a agradar o PSD e o melhor é baralhar para facilitar a vida à maioria, não vá toda a gente perceber as enormes fragilidades que há anos andam "escondidinhas"!
Vejamos o que vai acontecer, mas existe a promessa de alterações de fundo, sobretudo que permitam a salvaguarda do interesse da maioria PSD. Estou certo que vão conseguir. Mais um pontapé na pluralidade. É, apesar de tudo, o habitual na anormalidade democrática sustentada nos cúmplices do costume.

Proposta do PSD M quase patética!


Os fundamentos da inconstitucionalidade relativamente à nacionalização do BPN por parte do PSD M são frágeis e eu diria até, inadmissíveis.
Vejamos, então, os fundamentos apresentados:
A proposta do PSD M está suportada no artigo 229, n.º 2, da Constituição estabelece que “ os órgãos de soberania ouvirão sempre, relativamente a questões da sua competência respeitantes às regiões autónomas, os órgãos de governo regional”
Essa obrigatoriedade de audição, segundo o PSD, surge também no artigo 89.º, n.º 1, do EPARAM, onde se prescreve que “ a Assembleia e o Governo da República ouvem os órgãos de governo próprio da Região Autónoma sempre que exerçam poder legislativo ou regulamentar em matérias da respectiva competência que à Região digam respeito”.
E o que é interesse específico?
Segundo o artigo 40 alínea i) do EPARAM: “ orientação, direcção, coordenação e fiscalização dos serviços e institutos públicos e das empresas nacionalizadas ou públicas que exerçam a sua actividade exclusiva ou predominantemente na Região, e noutros casos em que o interesse regional o justifique.
Ora, na opinião do grupo parlamentar do PS M actividade exclusiva está fora de hipótese: em 204 balcões apenas existem 2 na Madeira; em 204 000 clientes, apenas 2000 são da Madeira.
No que respeita a actividade predominante também exclui-se, porque falamos apenas de 0,4% dos balcões e a,9% dos clientes no total do BPN.
Mas se quisermos analisar a totalidade da actividade bancária na Madeira (não apenas o BPN) a situação é igualmente peremptória: 0,7% dos balcões (da totalidade dos 140 balcões existentes na Madeira) e 1,3% dos clientes (em 150 000 possíveis clientes).
Sobra, de tudo isto, apenas o interesse regional que, sinceramente, o grupo Parlamentar não conseguiu descortinar. A não ser que o PSD confunda interesse regional com outros tipos de interesse manifestamente menos nobres e altamente desinteressantes para os madeirenses. Esperemos que não cheguem a tanto!
Fica claro que ninguém percebeu o que se passa ou o que quer o PSD. Estas manobras de diversão servem para quê? Manter o conflito com Lisboa e prejudicar os madeirenses? Será só isso?

O que anda a fazer o PSD Madeira. Alguém explica?

Da totalidade das mais de 50 propostas em discussão na ALRAM, o PSD (partido que suporta o Governo e portanto responsabilidades de governação) tem apenas duas e, ainda por cima, uma delas é a inconstitucionalidade da nacionalização do BPN, discutida hoje e que alguns deputados do PSD confundiram com a discussão da Comissão de Inquérito proposta pelo PS Madeira sobre os negócios do banco Efisa na Madeira.
Que fique claro que estas são as prioridades do PSD e, sobretudo, que todos percebam que é a prática do conflito institucional que move o PSD e não as soluções para os madeirenses. Se o PS Madeira fizesse como a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, não apresentava ideias e soluções para minimizar os problemas dos madeirenses, na sequência da má governação do PSD. Contudo, o PS Madeira é diferente e não só não tem medo que o PSD copie as nossas ideias e soluções como faz questão que as implemente mesmo que depois acabe por cumprimentar com chapéu alheio. Ainda bem, ganham os madeirenses...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Eloquente silêncio...

O silêncio em torno da proposta de ORAM 2009, da autoria do PSD Madeira, mantem-se e estende-se a quase todos os sectores da vida da RAM, incluindo a uma parte significativa da comunicação social. Normalidade democrática?

Desolador...

A entrevista do Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da RAM foi vulgar. Na verdade roçou o patético afirmando argumentos gastos e mentirosos que, na verdade, fica bastante mal a alguém que ocupa um lugar tão relevante na autonomia da Madeira. Realmente, bastaria uma análise séria ao conteúdo infeliz da sua entrevista para assegurar uma anormalidade, de índole forte, no parlamento regional. Afirmar que a crise da Madeira é consequência da LFR é voltar a um passado que, estou certo, o PSD já quer esquecer e, sobretudo, não tem o mínimo orgulho (basta apreciar as pouco convincentes intervenções dos parlamentares do PSD para ficar certo desta conclusão!). O Dr. Miguel Mendonça devia pensar melhor no que diz e, sobretudo, quando diz que está de saída, podia ser relevante para o seu eventual prestigio saber sair de forma diferente: com a verdade e sem demagogia barata e anedótica! Julgo que perdeu uma grande oportunidade de ganhar o respeito de todos (dentro e fora do PSD!).

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O ORAM está escondido. Ficará assim até quando?


Falta pouco mais do que uma semana para a discussão do ORAM 2009 na ALRAM. O PSD, como já referi, faz tudo para esconder o documento. Quando ficou conhecido o Orçamento de Estado o PSD falava dele todos os dias, até tiveram direito a debate na RTP Madeira. Agora, o ORAM está pronto e apresentado (entregue...) e, sobre isto, os PSD's (que fizeram o documento mas não se orgulham dele) estão caladinhos, de boca fechadinha e tentando passar despercebidos, escondendo o embuste de um orçamento que fragilizará ainda mais a economia da RAM. Espero, sinceramente, que o debate comece imediatamente... Veremos o que se vai passar!

Esclareça ou cale-se!

Era bom que o Senhor jornalista LFM (parece que é o que quer ser - ou então anda a dar "graxa" aos jornalistas - até porque enquanto chefe de gabinete fica muito distante do razoável) explicasse o que é que foi inventado sobre o banco Efisa (que foi vendido ao BPN) na Madeira. Tudo o que conhecemos são factos e não invenções. É verdade ou não? O banco Efisa está instalado na Sucursal Financeira Off-shore? Está. Não existe uma lei que obriga a que haja uma instalação própria, com recursos humanos, às instituições aí instaladas ? Sim. E o banco Efisa cumpre esses requisitos? Não. Portanto não percebo onde está a invenção. Além disso, a lei não obriga a existência de concurso pública para operações de crédito daquela natureza, efectuadas pelo banco Efisa? Sim. E existiram? Não. Portanto não percebo onde está a invenção. E, além disso, não é verdade que a Zarco Finance (propriedade de entidades públicas) tem previsto uma margem de lucro? Sim. E faz sentido? Não. E não é necessário esclarecer? Parece óbvio. E, finamente, não existem relações evidentes entre deputados e este banco? Parece que sim, onde até o balcão (ilegal) do banco é no escritório de uma sociedade de advogados /deputados. Não será útil esclarecer? Não considera relevante esta "descoberta" que nos surpreende a todos, mesmo um jornalista REFORMADO mas pouco defensor da investigação e fervoroso adepto da intoxicação informativa?
Portanto, diga-me Senhor jornlista LFM o que é bom para a Madeira? Manter as desconfianças, as dúvidas (ou muito mais do que isso)? Deixar tudo como está? Potenciar o eventual tráfico de influências? Manter a falta de transparência, sem nenhum reparo com prejuízo para os madeirenses? Isso é proteger a Madeira? É isso que é ético? É isso que o Senhor Jornalista LFM defende?

Solução: uma moção de censura ao PS Madeira

O Melhor mesmo é pedirem uma moção de censura ao PS Madeira porque: o desemprego cresce, a pobreza aumenta, as famílias têm impostos mais elevados do que conseguem suportar, as empresas estão com enormes dificuldades, o dinheiro dos contribuintes é desperdiçado sem regras e sem transparência, os escândalos que indiciam tráfico de influências sucedem-se, os empresários desconfiam das medidas do Governo e não estão a recuperar a confiança, a dívida da Madeira assume proporções nunca vistas, as propostas para combater a crise escasseiam, o silêncio comprometedor dos governantes é assustador. Sendo assim, a solução é uma moção de censura ao PS Madeira de modo a que este partido possa explicar o que andou a fazer nestes últimos anos. Com isto, estou certo, que serão dadas as condições adequadas ao líder do PSD e ao PSD para governar em prol dos madeirenses!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

É melhor reflectirem um bocadinho

No caso do banco Efisa há reacções de todo o género: uns que não abrem a boca para dizer o que quer que seja, mesmo sem ninguém ainda ter falado deles (espero que recuperem a voz no debate do ORAM 2009); outros ainda, que desmentem tudo, mesmo que contradigam a lei que aprovaram; e, finalmente, outros que consideram já não haver nada de novo porque os anteriores desmentiram umas coisas. Enfim, da minha parte ficam, apenas, alguns lembretes para os mais distraídos:
É ou não verdade que o banco Efisa não tem estrutura própria e funciona ilegalmente de acordo com a lei em vigor, tendo como sede um escritório de advogados, sem recursos próprios?
É ou não verdade que a Zarco finance, uma sociedade, criada para intermediar os empréstimos, cujo capital social é da Parques Empresariais e das 4 sociedades de desenvolvimento gera lucro (era como se eu pedisse dinheiro emprestado para mim e depois ficasse com parte da comissão do banco estranho não?) e está localizada na Holanda, escapando aos impostos na Madeira?
É ou não verdade que não existiram concursos públicos para as operações em causa?
Apesar de tudo ainda há quem pense que não faz sentido uma Comissão de Inquérito. Acham mesmo? Não sei porquê mas acho que esta história ainda não terminou...

Mais uma vez tínhamos razão

O Grupo Parlamentar do PS Madeira tinha razão: 20 milhões de euros de linha de crédito era muito pouco. Bastaram poucos dias para o esgotamento da linha. A corrida ao crédito para fundo de maneio e investimento comprovou as nossas preocupações: a falta de liquidez exige medidas urgentes e consistentes.
Infelizmente o governo governa aos soluços e demora imenso tempo a demorar decisões relevantes. Agora disponibiliza mais 20 milhões. Até que enfim!
Mas, nesta altura, já devia saber que continua a ser insuficiente. Há 8 meses o grupo parlamentar do PS M sugeriu 50 milhões, mas o agravamento da situação, e a observação empirica decorrente da utilização da última linha de crédito, implica, obrigatoriamente, reforçar essa medida e, pelo menos, chegar aos níveis do que se passa no Continente. Proporcionalmente (a nossa economia vale 2,5% da do país) significa mais de 100 milhões. Verão se não temos razão...
Em boa verdade, o custo para o governo de uma linha de crédito de 20 milhões é de apenas 200 mil euros/ano, durante 4 anos...Mas, já percebemos que neste governo do PSD ninguém consegue definir prioridades de forma adequada.

Para sabermos toda a verdade...

Do ponto de vista do Grupo Parlamentar do PS Madeira existem, pelo menos, cinco matérias de significado relevante para o inquérito proposto:

1. O enquadramento fiscal relativo à entidade intermediária na operação de crédito, a “Zarco Finance BV”;
2. A incompatibilidade efectiva do envolvimento de deputados do PSD nas operações descritas;
3. As responsabilidades efectivas/pessoal de membros do governo nas operações citadas;
4. A legalidade da instalação do Banco Efisa, decorrente da aparente violação da lei que obriga a existência de estrutura própria para a sua operação, e a eventual cumplicidade de deputados do PSD e Governo Regional;
5. A ausência de concurso público nas iniciativas públicas referidas, violando preceitos de transparência, salvaguarda do interesse público e boa gestão da coisa pública.

parte do texto da proposta de constituição da Comissão
de Inquérito entregue hoje pelo Grupo Parlamentar do PS M na ALRAM

Vamos ver se o PSD quer esclarecer toda a verdade?

"O Grupo Parlamentar do Partido Socialista-Madeira, vem nos termos do artigos 217º e 218º do Regimento desta Assembleia, requerer a Constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre todos os termos operação de crédito efectuada a várias entidades públicas da RAM, pelo BPN, através do banco EFISA, designadamente: os termos do envolvimento, e a sua adequabilidade, de deputados do PSD Madeira e o Governo Regional, a analise da salvaguarda do interesse público, a transparência do processo, a coerência do enquadramento fiscal da operação, bem como a sua lisura legal, em particular do ponto de vista das condições de instalação do banco Efisa na RAM."

parte da proposta de comissão de inquérito
apresentada hoje na ALRAM pelo PS Madeira

Manobras de animação de Albuquerque

Acho imensa graça que sempre que se fala numa violação do PDM no Funchal (e já são tantas que já perdi a conta!) nunca se atribui responsabilidades a Miguel Albuquerque, Presidente da CMF nos últimos 14 anos. Das três uma, ou o homem anda a pairar na CMF e não sabe nada do que se passa (sendo grave pela irresponsabilidade demonstrada e, por isso, devia ser responsabilizado) ou o homem não faz a mínima ideia do que significa o cumprimento da lei nesta matéria (o que é grave pela incompetência demonstrada, e por isso, devia ser responsabilizado) ou, finalmente Migue Albuquerque, sabe de tudo, conhece a lei, eventualmente beneficiou com a prevaricação e montou uma estratégia para desviar as atenções para cima de vereadores que já não estão lá e, concerteza, não actuaram contra a sua vontade (sendo assim porque não é responsabilizado?).

Andam a brincar com o fogo...

É patético que João Cunha e Silva, com responsabilidades na economia da Madeira, como entidade capaz de introduzir confiança no mercado regional e junto dos empresários tenha apresentado uma medida (apesar de frouxa!) de deduções à colecta e portanto, de incentivos fiscais ao investimento, mas que se tenha recusado a responder a perguntas. Sinceramente, é mau de mais! Nesta altura os responsáveis deviam saber que todos os momentos são bons para transmitir confiança e conter a ansiedade que prejudica o investimento e aumento o desemprego.
Mas este Governo do PSD anda a brincar com o fogo!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma comissão de inquérito já!

Com a notícia do público fica tudo esclarecido sobre a histeria do PSD em pedir a inconstitucionalidade da nacionalização do BPN (o mesmo que comprou o Efisa que tem andado a financiar, "a torto e a direito", as loucuras do governo do PSD). A propósito disto, nada de anormal que o balcão do Efisa esteja no escritório dos advogados e deputados do PSD Tranquada Gomes e Coito Pita... Não é verdade?
Vou propor ao Presidente do Grupo Parlamentar do PS Madeira a constituição de uma comissão eventual de inquérito para que possam ser esclarecidos todos estes pormenores. Obviamente que nesta "democracia normal" a maioria PSD vai chumbar e ninguém perguntará porquê?

PS M quer explicações urgentes

"O PS exige à Vice-presidência do Governo explicações, por escrito, sobre a linha de crédito de 20 milhões de euros para apoio às empresas da Região.
São muitas as dúvidas dos socialistas e mais ainda as críticas à demora e à forma como o Governo Regional reagiu à crise no sector empresarial madeirense.
(...)
Especificamente, o grupo parlamentar do PS faz as seguintes perguntas a Cunha Silva: Quais as empresas beneficiárias da linha de crédito e em que montantes?; quantas empresas usufruem do benefício?; quantas empresas ficaram em lista de espera?; quais as necessidades do mercado em termos de crédito, avaliado pela procura significativa já conhecida?; quais os bancos envolvidos (em termos percentuais)?; qual foi a finalidade do crédito?; quais os critérios que presidiram à aprovação das propostas?
(...) as empresas precisam, sobretudo, de confiar na política económica. Infelizmente o Governo não tem sido capaz de aumentar a confiança das empresas e a forma atabalhoada e pouco transparente como lançou a linha de crédito representa uma séria machadada na necessária recuperação da confiança."


DN M - Élvio Passos

Para Jaime Ramos o regimento (o dele!) permite mandar bocas! Que CATEGORIA

O PS, o PND e o BE estavam ausentes, mas, mesmo assim, houve confusão no parlamento: até quando Senhores do PSD?

Jaime Ramos e a (a)normalidade democrática

A TVI pasou o qe a RTP Madeira recusou passar: o elemento comum a toda a anormalidade democrática voltou a fazer das suas: chamou chulo e fascista a Leonel Nunes. Quem não está habituado estranha!
Deve ser por estas coisas que LFM impede o parlamento on-line.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O circo!

Foi há quatro anos, precisamente por estas alturas, em Dezembro de 2004, que o Presidente Jorge Sampaio decidiu dissolver a Assembleia da República. Importa lembrar as razões apontadas por Sampaio para esta decisão: “...sucessivos incidentes e declarações, contradições e descoordenações...” do executivo em funções, o que “...criou uma grave crise de credibilidade do Governo”.
Parece consensual, para quase todos, mesmo os que fingem não saber de nada, que incidentes, contradições e descoordenações são o “prato forte” do dia a dia do Governo do PSD na Madeira. Mais grave é que este governo já ultrapassou, há muito, as “contradições e descoordenações”, que no entender do então Presidente da República foi razão, quase consensual, para destituir a Assembleia. Essas, infelizmente, banalizaram-se e fazem parte de um exercício do absurdo, quase um concurso de qual o governante mais patético, menos coerente e capaz de aprofundar, ainda mais, o fosso de credibilidade deste governo.
Declarações insólitas sobre a pobreza e afirmações atípicas sobre a aplicação da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, assaltaram a opinião pública mas mantiveram impávido Jardim Ramos, o Secretario dos Assuntos Sociais; negociar um mau acordo de transporte aéreo, elogiar pomposamente esta abordagem e depois criticá-la, propondo medidas que arruínam os termos do acordo assinado, foram comportamentos da responsável pelo turismo e transportes que, ainda recentemente afirmou que o mosquito de “Santa Luzia” era bom para o turismo da Madeira porque assim podíamos concorrer com destinos tropicais, não satisfeita, mudou toda a administração dos Portos, seguindo a máxima de mudar tudo para ficar exactamente na mesma; João Cunha e Silva não tem papas na língua e afirma na ALRAM que nenhum madeirense pagará um euro dos “sofridos” investimentos das Sociedades de Desenvolvimento. Sobre isto, o Tribunal de Contas reitera o que já havia escrito: falência técnica, endividamento excessivo e, ainda por cima, contratos com Governo Regional para pagar despesas correntes. Afinal, os madeirenses vão pagar duas vezes. Nada que perturbe o Vice Presidente que afirmou que os madeirenses têm de pagar combustíveis mais caros porque o nosso PIB é mais elevado(?!); mas Brazão de Castro está na corrida destas magníficas tiradas e, apesar das evidências da subida do desemprego, insiste em encontrar argumentos para reafirmar o que ninguém vê: a descida do desemprego. Ventura Garcês, Secretario das Finanças disse antes do Verão que não havia crise mas chegou à Assembleia e fugiu-lhe a boca para a verdade e já mudou de ideias...Enfim, vale a pena dizer que estes senhores têm a quem sair...

A confusão de Jardim

AJJ foi fazer o quê ao Congresso da JSD? Que discurso pobre e infeliz. Um combate à corrupção, disse ele, doa a quem doer? Deve estar confuso! A idade não perdoa...

domingo, 23 de novembro de 2008

Política de terra queimada do PSD: chumba tudo, mesmo que prejudique os madeirenses

Grave não é a reprovação de propostas da oposição. Muito grave é boas propostas da oposição não serem aprovadas nem serem copiadas pelo PSD

A transmissão em deferido do parlamento: muito grave

Parece mentira que a explicação dada por LFM sobre a transmissão em deferido (na net) das sessões da ALRAM tenha sido a de "dignificar a Assembleia"?! Parece mentira mas não é! Resta perguntar a LFM se alguém lhe deu esse poder para assegurar esta absoluta anormalidade? LFM quer assegurar que desliga a emissão se algo que ele considere pouco digno ocorrer( deve ser pouco digno para o PSD porque se for para os outros partidos já percebemos que fica ligada!) Quem pensa que é este Senhor? É assim que se garante a normalidade no parlamento? Através de decisões insólitas tomadas não por todos os líderes, não pelo Presidente da ALRAM (por muito aberrante que fosse mesmo assim seria mais aceitável!) mas pelo Alto Funcionário Chefe de Gabinete LFM!
É por estas e por outras que há gente que não tem qualquer credibilidade para falar de democracia e LFM é, sem dúvida, uma dessas pessoas, por muito que atabalhoadamente vá tentando dizer o contrário.

Aplauso...

No domingo passado o DN da Madeira apresentou na análise da semana uma abordagem que foi criticada aqui neste blogue. Para ser coerente e justo devo dizer hoje que a análise deste Domingo, da responsabilidade de Luis Calisto, demonstra sobretudo uma atenção cuidada e rigorosa sobre o que se passou na ALRAM, por isso merece o meu aplauso.

sábado, 22 de novembro de 2008

O desemprego segundo Brazão...

O desemprego aumentou na Madeira mas estou certo que Brazão de Castro dirá que é tudo mentira...

Se estivesse calada...

A má liberalização do transporte aéreo foi para a Secretária do Turismo e Transportes um momento grandioso que levou-a a afirmar que o dia da assinatura do acordo foi um dia histórico. Por outro lado, para AJJ, a sua concretização deve-se, única e exclusivamente, ao esforço do seu governo. Mesmo assim, a dita Secretária insiste no disparate: um subsidio em percentagem, ou seja 50% do preço dos bilhetes (enquanto isso a JSD insiste nos 100 euros, ninguém entende esta gente. É falta de jeito a mais...) e uma mudança num acordo que o seu governo negociou. Mais uma vez esquecem-se de pedir desculpas aos madeirenses...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Governo da República perdoa

A operação de titularização de créditos na ordem dos 150 milhões de euros violou o “endividamento zero” imposto pela actual líder do PSD Manuela Ferreira Leite e, na altura, aprovado pelo PSD Madeira (os tais deputados que agora ficam histéricos porque querem mais caderias para a Madeira!). Segundo o Tribunal Administrativo, a penalização para esta matéria é competência da Assembleia da República (AR), em sede do OE do próximo ano, ou seja, 2009. Assim se fosse cumprida esta instrução do Tribunal neste OE, levaria a que a Madeira tivesse uma penalização de mais de 50% nas transferências para 2009.
Nesta perspectiva estava aberta a possibilidade do Governo da República actuar e, dentro dos limites permitidos pela lei, retirar, por culpa do comportamento ilegal e irresponsável do PSD, cerca de 100 milhões de euros das transferências previstas para a Madeira em 2009 da LFR.
De facto, e felizmente, esta situação acabou por não se concretizar, sobretudo, pelo sentido de estado do Governo da República e pelos sentido de justiça do PS face aos cidadãos da Madeira, de modo a não voltarem a ser penalizados em consequência de um comportamento desadequado deste governo do PSD.

Sem comentários...

PSD queixa-se da RTP Madeira...

ESTURRO?

A linha de crédito do Governo do PSD beneficiou (ou vai bebeficiar) 60 empresas. Enfim, ao reflectir sobre este tema ficam várias dúvidas:
- quem serão as empresas
- utilizaram o dinheiro para quê? para reestruturar empréstimos e assim não circular na economia?
- quais os critérios para a análise dado terem existido mais propostas que dinheiro (ordem de chegada?)

Enfim, isto soa-me a esturro....

Venham as cadeias

O Secretário de Estado confirmou novas cadeias para a Madeira. E agora? eram estes investimentos que queriam? E o desemprego, a pobreza, os maus investimentos, os desperdícios, a dívida? Enfim, gritem por cadeias e não governem que vão ver onde isto vai parar!

O problema da Madeira

O PSD na ALRAM chumba tudo e agora até chumba descaradamente o interesse dos madeirenses: chumbou a comissão de inquérito, proposta pelo PS Madeira, para avaliar as más negociações com a UE, demonstrando que tem medo dos seus resultados; chumbou uma comissão de inquérito para definir a estratégia sobre as emissões de CO2 com efeito no aumento dos preços dos bilhetes de avião (da responsabilidade do PCP); votou contra a proposta do BE para aumento do subsidio de insularidade de 2 para 5% (igual aos Açores); votou contra as propostas do CDS para diminuir o desperdício. Perante isto, vale a pena perguntar, quem prejudica a Madeira?

Digaaaaaaaaaaaaaaa

O grupo paralamentar do PSD insiste numa tecla insólita: este PS é diferente!!??

O MAIOR ACTIVO DO PS

Equilibrismo da delegação Regional da Ordem de Economistas

Este regime do PSD captura toda a sociedade civil, roubando toda a margem de manobra de intervenção necessária para uma região moderna. Foi o que se viu com a delegação regional da OE. Está capturada e encaixada no regime tal como era desejável por AJJ.
Apesar do esforço de parecer distante, os comportamentos, as palavras e as atitudes estão longe de comprovarem essa intenção: para o actual Presidente da delegação da OE o problema da crise da Madeira também é das transferências da república mesmo sabendo (e não duvido que sabe!) que antes disso, a partir de 2004, a maior parte dos indicadores que avalia o desenvolvimento das regiões deu sinais claros de um fracasso governativo: pobreza, desemprego, menos rendimento disponível e até fraco crescimento do PIB REAL (em 2006, um ano antes da nova LFR, o PIB real da Madeira foi inferior ao dos Açores).
Mas apesar da importância para Eduardo Jesus desta matéria, não me pareceu minimamente preocupado com a perda de 500 milhões, bastante mais do que a república. Critérios?
Além disso, puxado pelo entrevistador ainda tentou afirar que o problema de impostos a mais é uma questão nacional. Não é uma questão nacional: existem regiões em Portugal em que a competitividade fiscal é bastante mais baixa do que na Madeira (à custa de uma política fiscal de Sócrates e de Carlos Cesar diferenciada). Ainda por cima na Madeira o Governo pode reduzir impostos e não reduz. É difícil fazer equilibrismo, eu sei, mas esperava-se outra frontalidade, outra objectividade.Nesta matéria os factos são claros: se compararmos a Madeira com os Açores, os madeirenses pagam de impostos quase 3000 euros per capita, os açorianos pagam 2300. Está certo?
Mas, além disso, um bocadinho entusiasmado o Presidente da delegação da OE também afirmou que nós (?!) assumindo o lado do PSD e do governo já estamos a pensar numa mudança. Já? Onde, como, para onde?
Ficamos assim....

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A razão não resolve os problemas. Até quando o PSD vai insistir no erro?!

Cavaco Silva disse, recentemente, o seguinte:

«Mais importante que olhar para o PIB seria olhar para o rendimento interno nacional. Uma coisa é o rendimento gerado pelo país, e outra é o que fica no País», disse.

O Presidente Cavaco Silva afirmou esperar que, «tal como acontece na Irlanda e noutros países, que comece a salientar-se mais o rendimento nacional bruto do que o produto nacional bruto, porque tem mais significado»".

Ora, nada de novo para quem visita este blogue e quem acompanha a actividade política do PS Madeira. Defendo, há mais de dois anos (publicamente), que a Madeira deve ter outros indicadores. O grupo parlamentar do PS Madeira apresentou uma proposta para calcular o PNB regionalizado de modo a fazer uma avaliação séria da riqueza que fica na RAM. Esta questão é verdade para o país mas (e o Senhor Presidente da República sabe do que falo) é bastante mais importante para regiões onde existam Zonas Francas como é o caso da Irlanda (é aliás por isso que o PNB é que é valorizado) e como é o caso da MADEIRA!
De qualquer forma, para aqueles que andaram a fingir que não percebiam (alguns não percebiam mesmo, mas ousaram comentar de forma quase grotesca e infeliz) fica aqui a prova de que tinha razão. Ou será que o PSD já não considera o Senhor Professor Cavaco Silva um grande Economista?

O conselho de Jardim

Manuela Ferreira Leite quer a suspensão da democracia. Segundo fontes fidedignas foi AJJ que aconselhou a sua líder a experimentar a sua receita de 30 anos! Mesmo assim, que se note que nem com a suspensão da democracia na Madeira AJJ foi capaz de resolver os principais problemas dos madeirenses.

Vergonha

Não vou ao ponto de considerar, como Manuela Ferreira Leite, que não devem ser os jornalistas a fazer o alinhamento dos telejornais, mas tenho de dizer que existem jornalistas que, sem margem para dúvidas, andam a “apanhar papeis” e não demonstram nenhum sentido de isenção, de oportunidade e relevância noticiosa, sobretudo numa televisão com obrigação de serviço público. Passaram 20 minutos do telejornal da RTP Madeira e, só depois de todo este tempo é que surge a posição do PS Madeira sobre o ORAM 2008. Antes disto passou de tudo: mortos na estrada, greve, maluqueiras de Jardim e Manuela, pedidos de audiência à TAP (imagine-se!), desemprego, etc...Quase no fim chega a posição sobre o ORAM 2008. Enfim, nada de novo nesta televisão mas algo preocupante na nossa sociedade.
Mais grave, ou da mesma gravidade, hoje de manhã a RTP M considerou (não sei por quem) que não valia a pena repetir a posição sobre o ORAM (de todos os partidos!). Repetiram tudo, menos o ORAM.
Finalmente, Compreendo que não seja agradável estas posições mas também não entendo porque razão se colocam tão a jeito? São obrigados? Se são, têm a minha total solidariedade para denunciar essas ocultas pressões que traduzem a tal suspensão da democracia!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O refém do chefe de gabinete

Parece incrível que LFM não perceba que é um forte contribuinte (líquido) para anormalidade do Parlamento da Madeira. Finge que não sabe (mas eu sei que sabe) que é uma das expressões mais concretas e inequívocas da contribuição infeliz, maldosa e inadmissível para um estado de anormalidade na ALRAM. Veja-se, por exemplo, mais um episódio do chefe de gabinete do Presidente da ALRAM a comentar, no seu blogue (ou da ALRAM, confesso que já nem percebo!) as propostas do PCP ao OE, em contraponto com o PS, usando, ainda por cima, uma linguagem inadmissível, inapropriada e intolerável. É pena que este Senhor não tenha espelho em casa porque, na verdade, não tem moral para se escandalizar com nada do que se passa no Parlamento. Na verdade, o deputado Manuel Coelho está, inclusive, bastante mais isento de responsabilidades que este Senhor. Mais. O deputado Manuel Coelho tem toda a legitimidade para actuar da forma que actua porque quando um chefe de gabinete não se dá ao respeito, sobrepõe-se ao Presidente e está na ALRAM a mando de AJJ e sob sua protecção, nada mais pode ser surpresa! Além disso, e verdadeiramente grave, tudo isto passa-se com uma verdadeira impunidade. Onde o próprio Presidente da ALRAM (coitado!?) é refém de um autentico vigilante enviado por AJJ.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PSD governa mal...

Os empresários da Madeira têm o direito de ter o mesmo acesso aos apoios que ocorrem em termos nacionais. Contudo isso não acontece e, mais grave, o governo do PSD conseguiu que a autonomia (à sua maneira) signifique que os madeirenses tenham menos regalias que no quadro nacional. Assim, tendo presente que a economia da Madeira vale 2,5% da economia do país, o governo do PSD devia disponibilizar, pelo menos, 100 milhões de euros de linha de crédito às empresas (apenas disponibilizou 1/5), tendo presente que a nível nacional já foram injectados 4 000 milhões. Isto são factos que demonstram que os madeirenses perdem com o PSD!

domingo, 16 de novembro de 2008

Há análises fantásticas, não há?

AJJ apareceu esta semana a reafirmar que não aceita propostas, venham de onde vierem, ao Orçamento Regional (porque é ilegal??!!!); o mesmo senhor, na mesma semana, enviou uma estranha carta para o Presidente da República a fazer queixinhas de discriminação da TAP, por causa da taxa de combustível, mesmo que a responsabilidade seja sua, em virtude da má negociação da liberalização dos transporte aéreos e mesmo que ninguém perceba o que tem Cavaco Silva a ver com o assunto; mas, além disso, entre outros disparates, também disse que o programa de governo para 2009 é o mesmo de 2004?! Mesmo assim, apesar da manifesta falta de jeito, credibilidade e insensatez demonstrada, estas afirmações não deram lugar ao famoso e temido quadradinho dos baixos d DN Madeira. Este blogue foi indagar e explicaram-me que não podem abrir o precedente de colocar AJJ nos quadradinhos dos baixos porque ele nunca mais abandona o "poleiro" e fica menos um quadradinho disponível para sempre.
Jaime Ramos, nesta semana, somou derrotas claras: Coito Pita demitiu-se por sua causa, foi desautorizado pelo grupo parlamentar e, finalmente, AJJ aceitou a proposta de Coito Pita para se afastar de Jaime Ramos (JR). Nada disto, foi suficientemente importante para o seu jornal (O DN Madeira) lhe colocar nos baixos. Ao que se sabe houve choro e ranger de dentes mas JR com o seu habitual bom senso, diplomacia e "elevação no trato" conseguiu, ao fim de muita negociação, "levar a água ao seu moinho" e ficar longe desta avaliação.
Entretanto, na mesma semana, o seu filho, Jaime Filipe Ramos, foi desmascarado perante a opinião pública e ficamos a saber, com surpresa, que um dos factores para a demissão de Coito Pita fora o comportamento arrogante e prepotente do Sr. deputado Ramos júnior. Além disso, Jaime Filipe Ramos, foi acusado, pelo seu grupo parlamentar, de não ter condições de liderança. Como sabem, também este Senhor escapou (parece que por pouco) aos baixos do DN Madeira.
Já Coito Pita, o mesmo que outrora havia pedido um aplauso de pé a AJJ, na ALRAM, pelas afirmações sobre os jornalistas (AJJ chamou-os de filhos da p...) passou mais de um ano calado, fez duas ou três intervenções raivosas, ameaçou com a independência da Madeira, entre outras ameaças, aprovou a suspensão ilegal do deputado Coelho, defendeu o mesmo que Jaime Ramos e acabou por se demitir. Diz-se que, por tudo isto, quase ficava nos altos do DN Madeira de Jaime Ramos. Só não aconteceu porque Coito Pita obedeceu a AJJ, deixando JR isolado! Assim, acabou por sair dos endiabrados "quadradinhos".
O Grupo Parlamentar do PSD, desde as últimas eleições, tem somado derrotas atrás de derrotas, tem demonstrado um "desacerto de outro mundo", tem sido a expressão mais evidente de um partido a "apanhar papeis". Esta semana, a machadada mais profunda veio de onde menos se esperava mas colocou a nu todas as profundas fragilidades deste, cada vez mais, insólito grupo! Segundo sei, a hipótese de figurar nos baixos chegou a ser colocada em cima da mesa, mas desistiu-se porque eram muitos deputados e só tinham um "quadradinho".
Por outro lado, também nesta semana maldita, Miguel Mendonça, violou a lei, assumiu que a tinha violado, disse vários disparates e acabou por apanhar um processo em tribunal que lhe pode valer a cadeia. Neste caso o DN Madeira ponderou colocá-lo nos altos pela coragem (deu o peito às balas!) e também nos baixos pela incompetência e falta de isenção. Como não chegaram a acordo, desistiram e preferiram esquecer este caso.
Já os deputados advogados do PSD foram, esta semana, alvo de uma petição da sociedade civil onde se considerou inadmissível, de acordo com o referido movimento, que advogados/deputados tenham votado favoravelmente requerimentos ilegais. Aqui as dúvidas persistiram até ao fim porque já só restava um lugar nos baixos do DN Madeira e ainda havia muita análise a fazer. O que este blogue acabou por descobrir é que, segundo os responsáveis pela análise, este caso pode esperar porque é quase certo que voltará a acontecer.
Finalmente, o DN Madeira, olhando para todos os quadradinhos, percebeu que não tinha colocado ninguém da oposição em devido destaque. Infelizmente já só havia um lugar nos baixos e mesmo que Victor Freitas, líder do grupo parlamentar do PS M, tenha encostado à parede o grupo parlamentar do PSD com a proposta, em timing oportuno, da eleição de Bernardo Martins para Vice da mesa da ALRAM, todos consideraram ser absolutamente injusto não lhe dar o merecido destaque e consequente notoriedade. Azar teve Victor Freitas porque já só restava o quadradinho dos baixos...Mas que não se queixe porque não foi o único e ainda há gente em pior situação: o deputado Rui Coelho, do grupo parlamentar do PSD, mesmo depois de dar um pontapé no deputado Baltasar, nem sequer foi comentado para o notável pódio!