quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

task force

Mais uma noticia sobre assaltos no Funchal. Onde pára a CMF, o GR e a indespensável task force com a PSP para encontrar soluções para este flagelo?

Corrupção

O novo Bastonário afirma não distinguir a Madeira do resto do país em matéria de corrupção. Também era o que faltava!? Parece que andaram para aí uns senhores a tentar que o novo bastonário desse a medalha de bom comportamento à governação regional. Mais. Estou convencido que a Madeira pode muito bem ser um "case study" nacional em matéria de corrupção...

E a inovação?

O Governo Regional não tem soluções para aumentar os níveis de inovação na Madeira. Enfim, para tentar gastar uns dinheiros nesta matéria, e procurar subir num qualquer ranking, vai dar mais computadores...Estamos bem arranjados...

Um problema

A Senhora Secretaria esteve na FITUR (feira de turismo de Madrid) mas saiu antes de chegar o Manuel Pinho e Bernardo Trindade. Confesso que tenho andado por cá e ainda não a vi. (Aliás, esperava uma visita dela dado não estarem muitas empresas madeirenses com stand prórpio (2 ou 3) nesta feira.) Tal como já havia acontecido na Madeira no âmbito da conferencia dos transportes. É por estas e por outras que AJJ terá que "partir muita pedra" com Silva Pereira. Confesso que acho que já não vai a tempo...É um problema para a Madeira!

Conspiração

Quanto ao Senhor da conspiração sublinho o que já disse, agora mais genéricamente: e a governação da Madeira? Tem alguma opinião sobre a matéria ou V. Exa. também é daqueles que acredita piamente que o "génio do mal Sócrates" é o culpado do desastre sócio-económico que vivemos?

Ponto final

Há para aí um senhor que gosta de lançar lama à minha pessoa e tentar colocar-se em bicos de pé para ver se alguém o vê! Enfim, sobre esta personagem, devo dizer que cometi um erro. Fui dar importância a comentários "tontos"... Nunca mais acontece...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Forma?

Acho piada o Sr. LFM falar da forma, não do conteúdo. Se é por isso, então julgo que faria um enorme trabalho à sociedade madeirense se olhasse para dentro do seu partido a começar pela pessoa que V. exa. é indefectível...Ou será que a sua verdade e certeza só se aplica àqueles que não gosta? A coerência fica bem a todos, mesmo ao Sr. LFM! Quanto aos outros, deixe-me lhe dar uma surpresa existem muitos, muitos, muitos mais que não gostam do que digo, há muito tempo. Mas não faço intervenção para agradar ninguém, para agradar o poder, para agradar interesses instalados, faço por cidadania. E continuarei a fazer, mesmo com o desgosto de alguns bloguistas "desta Madeira pequenina"!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Enfim...

LFM pensou que me estava a referir a ele com o meu post sobre transportes aéreos. Não estava, nem penso vir a estar. Agora Sr. LFM eu "a dizer mal de tudo?". Não esperava de V. Exa. este comportamento! V. Exa. deve é estar mal habituado. Tenho opinião e vou dá-la sempre que me apetecer mesmo que V.Exa. não goste. Mais, fique sabendo que isso não significa ser dono da verdade. Significa ter opinião e saber porque razão a tem! Aliás não me apercebi na sua suposta reposta a uma suposta efectiva discordância. Simplesmente, e só, juízes de valor sobre a minha pessoa. Estamos conversados...
Já agora, não desista de repente, e mais uma vez, do seu blogue, por causa deste comentário...

Não há paciência...

É triste observar que para alguns bloguistas da Madeira a critica convicta e sustentada, sobretudo quando discordante com eles próprios, é raiva ou convencimento. Pelo amor de Deus, tenham calma. Se não são capazes de manter uma discussão sadia, suportada em argumentos, fechem o blogue ou, em alternativa, usem-no para escrever poesia. Quanto à ideia estapafúrdia que ando à procura do que quer que seja, deixe-me que lhe diga, Sr. Roberto Rodrigues, que, infelizmente para si, se há coisa que não tenha aspirações é ter outro tipo de intervenção política da que tenho hoje. Tenho uma vida profissional completamente definida e organizada e garanto-lhe, como sei que sabe, que esta não passa por nenhum favor político e não passa, sequer, pela política...Por isso, esse tipo de insinuações maldosas e de baixo nível é, sobretudo, um traço de carácter que deixo à sua reflexão...
Quanto às intervenções na ALRAM permita que não reveja em V. Exa. qualquer credibilidade para ousar comentar o trabalho sério que tenho efectuado naquela parlamento. Enfim, parece evidente que V. Exa. escusava ter que ler isto...

Transportes aéreos

No último trimestre do ano passado tive a oportunidade de assistir a uma conferência organizada pelo SET, pela ocasião do dia do turismo, na Madeira, sobre o tema dos transportes. As questões da liberalização dos transportes aéreos para a Madeira estavam em cima da mesa e caminhavam para a sua concretização. A Senhora Secretária, com a arrogância que se conhece deste governo do PSD da Madeira, fez o seu discurso e foi embora sem ouvir mais ninguém. Nessa altura, tive oportunidade de participar no debate e fazer um alerta: atenção que a privatização pode-se transformar num pesadelo. Ou seja, antes um monopólio com serviço público (regras), que uma má liberalização, selvagem e sem controle. Parecia que estava a adivinhar que o Senhor Governo Regional se iria marimbar para o assunto. Parece que mais uma vez ficará com um problema em mãos porque encolheu os ombros, assobiou para o ar e, claro está, como incompetência e passividade não ligam à imagem deste PSD, toca a atirar a culpa para toda a gente menos para si...
O que eu queria dizer era que é indispensável, num processo desta natureza, uma atitude pro-activa dos interessados no sentido de garantir que o mercado se concretiza. Ou seja, que são atraídas várias companhias para o nosso mercado de modo a tirarmos proveito das vantagens da liberalização. Nada disso foi feito e agora, com o mesmo raciocínio primário de sempre, vêm alguns "bloguistas" desta praça fazer comentários do que não sabem e, sobretudo, contribuir para este estado absurdo de que tudo o que se passa de mal na Madeira é da responsabilidade da República. Tenham juízo...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Desafio

O conspiração anda muito activo na critica ao governo de Sócrates. Enfim,obviamente que não tenho nada a ver com o assunto, mas o último comentário sobre a política do turismo em Portugal, deixou-me perplexo porque na verdade preocupa-me tudo o que sejam patetices que ponham em causa o desenvolvimento e o bem estar das pessoas. Sendo assim, queria desafiar o conspiração para uma aterragem na política de turismo na Madeira (se é que se pode chamar ao marasmo, aos atropelos, às lutas pessoais, às associações em pé de guerra, aos grupos empresariais sofregamente deslapidando o capital turístico da região e ao desordenamento territorial, de politica!!!) . Uma reflexão e uma opinião séria sobre o que se anda a fazer...Enfim, sinceramente não procuro um debate político mas uma abordagem de consciência. Só uma nota: a Madeira não tem plano estratégico para o turismo e é a região de turismo mais antiga do país. O que de mais parecido existe está inclundo no PENT (Plano Estratégico Nacional de Turismo) que curiosamente apesar de algumas "patetices" ninguém reagiu...Mas...

Deixem-se de desculpas...

Espero que o PS Madeira não embarque na discussão sobre a revisão da constituição. No plano regional, e dadas as circunstâncias, o que o PSD quer é atirar areia para os olhos das pessoas. Uma prática habitual deste partido e deste governo. É preciso que todos percebem que estes senhores ganharam eleições com maioria, (num contexto pouco democrático e com argumentos absolutamente demagógicos cujo ambiente de défice democrático e de falta de liberdade, a todos os níveis, e consequente clima de medo, favoreceram os seus objectivos) e portanto têm de governar. Têm de apresentar propostas de governação. Têm de resolver os problemas ( que são cada vez mais e maiores) que vão surgindo. Têm que dar explicações pelo aumento do desemprego, pela crise no turismo, pela crise no sector imobiliário, pelo aumento da pobreza, pela desgraça no quadro da educação, pela ausência de coesão economica e social, pela corrupção (cada vez mais evidente), pelos atropelos diários à democracia, pelo desordenamento territorial, pelos monopólios por decreto, pelo favorecimento a grupos ligados a AJJ e alguns governantes, pela ausência de estratégia para a nossa economia, pela dívida que não pára de aumentar, pelas opções de investimento absurdas das sociedades de desenvolvimento, pelo que fazem com o dinheiro da segurança social, pelas políticas que não têm para a criação de emprego, pelas promessas não cumpridas, pelo peso excessivo do governo, pela desorganização orgânica do executivo, pela ausência de políticas para a inovação, pelo falhanço dos parques empresariais, pela cumplicidade vergonhosa com grupo pestana na SDM com consequências negativas para a Região, pelo PIB virtual, pela leviandade no uso dos dinheiros públicos, pelo clima de terror e medo instaurado na Madeira, pela perseguição às pessoas, pela autocensura, pela passividade da nossa sociedade, pelas ingerências nas associações empresariais e nas ordens profissionais, pelo quadro "dantesco" em que se encontra a comunicação social,...Por isso, caros amigos do PS Madeira, não embarquem nesta palhaçada da reforma da constituição. Estes senhores têm de governar. É para isso que o povo os colocou lá (enganado em virtude do contexto de défice democrático que vivemos). Já percebemos que não têm "pachorra" nem competência e, numa espécie de esquizofrenia pseudo-intelectual, andam todos à procura de bodes expiatórios para justificar o que não fazem. COMIGO NÃO CONTAM! Quer vê-los a governar...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Mafia no bom sentido...

Hoje fiquei a saber que um convite para um debate na RTP Madeira sobre o Porto do Funchal com o deputado Baltazar foi do conhecimento de algum público antes do próprio deputado ter aceite estar presente. Ou seja, a história é mais ou menos esta: alguém do poder (directa ou indirectamente) considerou que seria bom tentar tramar Baltasar e sugeriu à RTP M a realização de um debate. O mais engraçado é que ontem o Dr. João Machado, o director regional das finanças, já sabia do debate (porque será!?) chegando a afirmar ao próprio Baltasar que iria "levar porrada". É esta a televisão pública que temos: mafiosa no bom sentido, dizem eles... Existe para branquear tudo o que faz o PSD e para tentar assassinar publicamente aqueles que assumem um confronto frontal e corajoso. Mais um lamento, mais um passo na já desacreditada imagem de Leonel de Freitas. Tem de ir embora.

Patologia


Pois, já só faltava esta. Este Senhor não se enxerga! A obsessão de se perpetuar no poder é, obviamente, um aspecto de clara patologia...
Alguém se lembra do Senhor do lado

OA...

Há por aí muita gente que não gosta do novo bastonário da ordem dos advogados. Apesar de ainda ser cedo, até ao momento parece-me o homem adequado para o momento do país...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

AJJ mentiroso

O comunicado de AJJ relativamente à questão dos Portos demonstra mais uma vez a mentira deste regime: a operação portuária no Porto do Funchal não está aberta, como afirma o GR, porque existe barreiras à entrada inultrapassáveis impostas pelo Secretário Regional Santos Costa com o conhecimento de AJJ. Ou seja, na verdade, qualquer um pode concorrer ao licenciamento para fazer o que faz o grupo Sousa, mas existe uma particularidade: para fazer a actividade de exploração portuária tem de adquirir os meios mecânicos que os Sousa obtiveram "quase de borla" do Governo Regional ou, em alternativa, têm de alugar os mesmos aos Sousas. Ora, desta foram não é possível aparecer concorrência. Quem consegue concorrer com esta situação inacreditável. A barreira é inultrapassável.

A ACIF na rua da amargura

A carta de Anthony Miles hoje no DN Madeira é esclarecedora:

Anthony P. Miles
A ACIF ganhou um delegado do Governo
Data: 25-01-2008
O dr. Gaudêncio Figueira em carta publicada a 24/01 acerca dos tristes e recentes acontecimentos na ACIF, levantou a hipótese de eu ser bruxo. Definitivamente não sou bruxo, vidente, nem tão-pouco astrólogo. Relativamente aos factos ocorridos, limitei-me a interpretar os mesmos, nomeadamente observando que as personagens envolvidas eram as mesmas que estiveram presentes num almoço aonde também esteve presente o Presidente cessante, e após o qual foi anunciada a candidatura do actual Presidente.Daí que aceitar o pedido de demissão seria uma derrota para estas personagens e portanto haveria de certeza apelos para recuar, o que veio efectivamente a se confirmar. Havendo pelo meio um milagre, porque após "ter morrido para a vida pública" na BTL, eis que o Presidente demissionário ressuscitou ao terceiro dia. A ACIF não sai prestigiada deste episódio, nem tão-pouco os seus associados e, para mim, o triste corolário foi confirmar que a ACIF perdeu um Presidente e ganhou um Delegado do Governo.

Jardim Ramos mentiroso!

No programa Dossier de Imprensa, apesar das tentativas de Roquelino ir colocando água na fervura, de forma demasiado descarada, Nicolau Fernandes desmontou de forma categórica o infeliz comunicado do Secretário dos Assuntos Sociais sobre o nº de beneficiários de rendimento mínimo de inserção na RAM. Mais uma vez a mentira como pano de fundo serviu para tentar ludibriar todos e esconder o óbvio: o número de beneficiários na Madeira subiu 76% em dois anos! Perante este verdadeiro escândalo era útil confrontar Jardim Ramos, preferencialmente num programa organizado pela RTP ou RDP Madeira, para que este explique as patetices que escreveu no comunicado. Mais uma nota, é evidente que a culpa não é de Miguel Pestana, o Chefe de Gabinete...

Garcês mentiroso!

Como alguém já disse, era bom que o Senhor Secretário das Finanças explicasse o óbvio: se o empréstimo de 50 milhões era para co-financiamento dos projectos comunitários, porque razão agora vem dizer que o atraso na sua autorização pode levar a atrasar pagamento a fornecedores?! Que falta de seriedade é esta? Parece que o Dr. Garcês já interiorizou o pior do jardinismo: a mentira compulsiva e descarada.
Compreendo a aflição de um governo que anda às aranhas para governar mas se não sabem vão embora....

Seriedade?!

Vi, num programa da RTP Madeira sobre tecnologias, o responsável pela Loja do Cidadão elogiar o Simplex e dar números soberbos sobre empresa na hora e por aí adiante. Ora, só para esclarecer os mais distraídos, a Loja do Cidadão e o Centro de Formalidades de Empresas são projectos do Governo da República. O mesmo que todos os psd's da Madeira gostam de acusar para desviar a atenção da sua incompetência ou passividade governativa. O que me parece relevante era que estes senhores tivessem a seriedade de dizer claramente, sem esconder ou fazer parecer que é o Governo Regional o responsável, quem permitiu estas vantagens. Porque é feio cumprimentar com chapéu alheio. Mais. Neste caso em particular, até é possível comparar o Simplex, com 333 medidas, a maior parte delas já em vigor e que melhorou significativamente a vida das empresas e das pessoas e a famosa operação arrasar de AJJ que não passou de um discurso inconsequente, já la vão 3 anos!!!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pior que a Pide!

Isabel Sena Lino esteve na Escola Jaime Moniz, juntamente com Miguel Albuquerque e José Manuel Rodrigues, a falar de liberdade de expressão e, pelo menos no que li no DN Madeira, considerava que há alguns anos atrás a reunião em causa não era possível. Bom, acredito que sim, mas tenho de dizer que hoje a sociedade civil e por consequência a liberdade de expressão tem mais obstáculos do que no passado. Digamos que as cumplicidades, os interesses, a pressão sobre pessoas e instituições feita de variadas formas tem hoje um efeito muito mais eficaz que a PIDE (pelo menos a sua actuação na Madeira!). Disso não tenho a menor dúvida.

Viva o Gordo?!

São no mínimo patéticas as declarações de AJJ sobre a sua reunião com o ministro Silva Pereira. Então para ele está tudo bem e não se passou nada?!...Pelo amor de Deus! Já agora quem acompanhou, como eu, a forma absolutamente boçal, provocatória de baixo nível como este homem que lidera a Madeira se comportou no último ano relativamente ao Governo da República, não pode ficar calado a ouvir estas "tontices paradoxais". Já não me espanta, mas convenhamos que, apesar de parecer, este senhor não é o artista principal de "Viva o Gordo". É o Presidente de uma Região onde vivo e que me envergonho com o seu comportamento.

"Batatões"?

O mesmo Vice Presidente da Assembleia da RAM que recentemente teve honras neste blogue, na medida em que com o seu comportamento permitia demonstrar que existe uma infeliz promiscuidade entre alguns políticos do PSD e alguma comunicação social, resolveu fazer o que mais se sente à vontade: ameaçar. E desta vez ousou ser muito explicito afirmando que me dava uns "batatões". Isso mesmo, uns "batatões"! Deve ser desta forma que este Senhor gere as suas empresas, à porrada e aos "batatões"...Enfim, aqui vamos! Atentos. De qualquer forma, era preferível usar esta sua energia na discussão sadia dos problemas da Madeira. Julgo que é para isso que lá está!

"Assembleia Socrática"

A Assembleia Socrática da Madeira segundo Miguel Fonseca aqui. Se ainda não leu, vale a pena perder alguns segundos.

Miragem

"...O presidente da CML explica que a proposta de anulação do negócio se baseia na sindicância ao Urbanismo da autarquia e na deliberação do executivo sobre esta, já que ficou definido serem "considerados nulos os loteamentos em que o PDM exigia anterior Plano de Urbanização ou Planos de Pormenor, o que significa que o loteamento aprovado para os terrenos da Feira Popular é nulo, assim como os actos consequentes", nomeadamente a hasta pública em que a Bragaparques adquiriu o segundo lote e a permuta com os terrenos do Parque Mayer."
in DN

Este tipo de atitude é uma miragem no plano regional. OS interesses que andam à volta das autarquias e em particular da do Funchal impedem esta atitude séria e que defende os interesses dos cidadãos.

Então senhores sindicalistas?

Victor Freitas tem vindo a alertar no seu blogue para as ameaças de Jardim para com tudo o que se mexe e que possa querer significar uma critica à governação. O que é muito curioso é que sabendo que a comunicação social já deu conta da preocupação do líder parlamentar do PS não tenha ainda confrontados os sindicatos para se pronunciarem sobre estas ameaças. ver aqui

Asneira da grossa

Ontem o DN Madeira publicou os investimentos do GR. Sem novidades é mais do mesmo, mais vias de comunicação inúteis e sem prioridade alguma. É esta a estratégia para tirar a Madeira da crise? Vou ali e já venho...

Garcês e o habitual bode expiatório

Enquanto o ministro Teixeira dos Santos leva uma proposta ao Conselho de ministros para reduzir o prazo de pagamentos a fornecedores de 5 meses para 40 dias, o nosso Secretário das Finanças vai dizendo que os prazos de pagamento ainda vão alargar mais na Madeira. A justificação é um empréstimos de 50 milhões (mais um) que ainda não teve autorização. Onde está a seriedade deste governo? Como é possível argumentar desta forma encontrando bodes expiatórios para a sua má gestão? Isto vai acabar mal...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Gound Zero, segundo Vilhena

Porque o meu amigo Vilhena diz melhor do que eu...

Pré-sintonia

O meu amigo André Escórcio lembrou-me numa discussão amena e estimulante que na sua altura de tropa, no ultramar, em Moçambique, existia uns rádios pré-sintonisados numa única estação, que eram oferecidos por Portugal aos locais, onde se ouvia todos os dias de manhã o Spínola no palavreado habitual. Aqui é mais ou menos a mesma coisa, mas mais sofisticado.

Reflexão

Não estou certo sobre a bondade da nova lei autárquica. Sou amigo do Dr. Rui Caetano mas ele compreenderá, estou certo disso, as minhas dúvidas relativamente a esta matéria. Mais, numa análise puramente teórica diria que existem enormes vantagens nesta lei, contudo, num plano de análise da situação política da Madeira estou certo que devemos olhar para esta questão com cuidados superlativos. Poderei voltar a este assunto.

Diferente

Vale a pena ler este post do Paulo Barata no Farpas. É uma diferença importante.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Falhanço

Na Madeira de 2005 até 2007, o nº de pessoas beneficiárias do rendimento mínimo de inserção cresceu cerca de 76%, são hoje quase 8 000 beneficiários. As bolsas de pobreza não param de aumentar mas, infelizmente, a governação padece de capacidade reformadora e iniciativas que permitam alterar este estado de coisas. Não tenho dúvidas, este indicador, entre outros, é a prova do falhanço do Governo de AJJ. Mas ainda aqui vamos...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Pináculos

Luís Filipe Malheiro que já ameaçou por várias vezes deixar de "alimentar" o seu blogue, parece ter transformado o seu ultraperiferias numa espécie de canal de memórias e transferiu as suas reflexões para aqui. Seja bem vindo mais uma vez. Todavia parece que estamos perante uma linha editorial diferente...Ainda é cedo para falar nisto porque a história recente aconselha-nos a aguardar mais uns dias para ver se com o Pináculos "é para valer"!

Aí está...




AJJ, no telejornal, sobre esta matéria resolveu reafirmar o que disse tentando justificar a sua opinião sobre ser uma "máfia no bom sentido...". É incrível que ninguém diz o quanto o Senhor Presidente fica ridículo a justificar o injustificável...

Sem surpresa mas um traço de personalidade


Porque razão o actual director da RTP Madeira, Sr. Leonel de Freitas, ainda não colocou o seu lugar à disposição da actual administração? Era o mínimo que se esperava e, principalmente, é o que deve ser feito quando não se está agarrado ao "tacho" e se tem a devida competência e confiança...

Porque razão não estou surpreendido?!

Cartazes...

Parece que o Funchal está repleto de cartazes que serve para lembrar os madeirenses o que se tem passado nos últimos anos...
Voltarei a este assunto e se possível com cópia desses mesmos cartazes...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Dois pesos e duas medidas

O PS M procurou, numa das últimas sessões da Assembleia, confrontar o PSD com o óbvio: reivindica tudo e mais alguma coisa a Lisboa sem coerência e racionalidade mas depois, quando se trata de satisfazer necessidades óbvias dos madeirenses com o seu próprio orçamento, vota contra essas propostas com o argumento que os tempos estão difíceis e que estamos a fazer demagogia. Pois permitam-me sublinhar que este confronto é importante, e a comunicação social sabe que é importante - até pela forma como tem actuado - porque desmascara aqueles que dizem que não há crise na Madeira e que para os madeirenses AJJ faz tudo e que o problema é o Sócrates. Sendo assim, expliquem-me porque razão o PSD apresenta uma proposta para aumentar em 30% os funcionários públicos que dependem da república no Porto Santo, sabendo que a mesma tem de ser paga por Lisboa e quando o PS apresenta, na mesma linha de ideias, uma proposta de aumento de 15% todos se indignam, até jornalistas? É isto que está em causa. Esta incoerência do PSD tem, de alguma comunicação social, um confortável silêncio mas a eventual demagogia do PS M na proposta cujos fundamentos são os mesmos, leva de imediato a adjectivos negativos face à credibilidade do PS Madeira...

O xiismo de AJJ




O editorial do DN Madeira não deixa margem para dúvidas: o PSD está em frangalhos. Mas, como não podia deixar de ser, não encontra no PS Madeira nenhuma hipótese de alternativa. Bom, será que era possível que assim fosse? Será que face ao contexto regional alguma força de oposição tem espaço de manobra para mostrar o que vale. Tem espaço par demonstrar que tem um projecto mais coerente para a Madeira? Alguém conhece o projecto do PS Madeira? É óbvio que não. Mais grave é que não querem saber. Interessam-se por miudezas que podem fragilizar a oposição. Assim é muito difícil...Além disso, era bom sublinhar o seguinte: AJJ andou, um ano antes das eleições, a fazer demagogia política. Hoje a crise que atravessamos, todos já se aperceberam, decorre dos seus erros de gestão. As perdas avultadas de verbas da UE decorre da sua vaidade de querer ser rico entre os europeus, independentemente das consequências. O aumento do desemprego tem a ver com o excesso de construção e obras públicas e fracas apostas em sectores reprodutivos como o turismo. O excesso de endividamento tem impedido a manutenção do regime de fartura e a possibilidade de equacionar o futuro com tranquilidade (até Pujol veio dizer que nada disso é sustentável). Mas em vez da onda de indignação face a este falhanço na governação há quem procure considerar que estamos apenas perante um fenómeno de mudança de liderança no PSD. Nada mais falso. O PSD Madeira cometeu erros de governação, os seus membros abusaram do poder e enriqueceram à custa da maior parte dos madeirenses. Hoje tudo isso começa a parecer óbvio mas AJJ encolhe os ombros e atira culpas para fora, para a república. Esta perspectiva "xiita" do poder tem resultado mas a instabilidade do PSD pode permitir mudar tudo.

Legitimidade de Pereira de Gouveia?!

Pereira de Gouveia critica o Governo e tem honras de primeira página no DN. Era bom lembrar que foi este Senhor que quando era governante criou todas as condições para a manutenção do escandaloso monopólio do Porto, favorecendo deliberadamente o Grupo Sousa...Enfim é preciso ter legitimidade para falar de certas coisas!?

João Welsh e a ACIF


Conheço o João Welsh há muito tempo, pelo menos desde os tempos da ACIF-CCIM. Tenho dele a ideia que transmite: seriedade e competência. É por isso que não me admira nada as posições assumidas hoje no DN Madeira, a propósito da ACIF e da Associação de Promoção, sem medo das palavras com frontalidade e convicção. Precisávamos de mais empresários como ele. Fiquei satisfeito com o seu contributo.

Debate sobre independência...

Miguel Fonseca convoca toda a gente para um debate sobre a independência, na sequência das afirmações de AJJ. Assino por baixo as razões apontadas por Miguel Fonseca. Na verdade foi o líder do governo regional que deu o mote e, afinal, deve-se ou não levar a sério o que diz o senhor? Mais. A comunicação social, os opinion makers, enfim aqueles que normalmente são muito rápidos a comentar e criticar tudo e todos, muitas vezes de forma severa, porque não o fazem agora?!
Eu estou pronto para o debate...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Inovação global




É isto a inovação. Steve Jobs, sempre ele: o homem inovação, mais do que um computador sofisticado, um computador que cabe dentro de um envelope...Sempre surpreendente. é disto que precisamos em Portugal...

Imoral

É verdadeiramente imoral a forma como alguns bancos negoceiam a saída de quadros dirigentes. O Público de ontem informa que Paulo Teixeira Pinto abandona o banco com 10 milhões de indemnização e uma reforma de 35 000 euros por mês. Poder-se-á pensar que ninguém tem nada a ver com a forma como empresas privadas remuneram os seus quadros. Devo dizer que discordo e sobre isso valeria a pena ler o artigo de opinião de José Manuel Fernandes no Público de ontem para entender melhor esta minha tese. Na verdade basta sublinhar isto: "a banca é dos sectores privados da economia portuguesa que melhor privatiza os ganhos e socializa os prejuízos" ...

"Nojento..."

É nojento o que certas entidades do PSD tentaram fazer aos deputados do PS na Assembleia da República aquando a discussão do orçamento. É nojento porque demonstra mau carácter e actuação tendenciosa depois do que se viu acontecer com os deputados do PSD na Assembleia da República. Era interessante um debate sobre estas contradições madeirenses, não acham?!

A opinião de Raimundo...

Ouvi hoje de manhã Raimundo Quintal opinar sobre AJJ e a sua saída. Segundo ele AJJ devia sair em grande. Eu respondo que já vem tarde. O efeito perverso de AJJ na sociedade madeirense está para durar. A sua saída um passo determinante para uma solução equilibrada para a Madeira. Por outro lado é bom dizer que em democracia (não esta coisa que se vive na Madeira) o próximo líder do Governo não é necessariamente do PSD. Era bom que a sociedade começasse a equacionar alternativas de outra linha partidária. Só assim podemos ter uma verdadeira mudança!
Uma nota final: a RDP Madeira, tal como a RTP, encontrou Raimundo e agora é o rosto da oposição...Como já disse antes é mais um contributo para podermos ver Raimundo Quintal ao lado do PSD...

Meus deus onde iremos parar!

Foi preciso o Bernardo Trindade vir alertar para a eventual perda de verbas para o turismo caso não se reponha a normalidade na agência de promoção. Parece que tudo caminha para isso com uma particularidade: José Theotónio, administrador do grupo Pestana, voltará à ACIF para liderar o sector do turismo. Mais uma ingerência e mais um passo atrás. Conheço bem a pessoa e sei do que falo.

Mito ou interesse

Exemplar é a suspensão de 10 projectos turisticos na Costa Vicentina até que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano entre em vigor. Na Madeira despacha-se as asneiras e tenta-se legalizar as ilegalidades com planos que são autênticas machadadas no ordenamento urbano.
É curioso que ninguém fala da simplificação do PDM com base no POT que permite legalizar os hoteis Melia e Pestana na promenade. Este processo foi efectuado através de uma resolução do governo e tem passado absolutamente despercebido. A vereação do PS na CMF reagiu e colocou em acta a sua indignação. O resto encolheu-se...
Deve ser por estas e por outras que o Pestana é tão amiguinho das coordenadas de AJJ e que leva Luigi Valle a afirmar que com ele a ACIF deixou-se de polémicas...Até quando este mito Pestana?

Tribunal de Contas e Funchal

Segundo o público de ontem o Tribunal de Contas fará auditorias a todas as freguesias do Funchal. Porque será? Mais uma vez a pergunta é para quando um debate sério e alargado sobre estas matérias?!

Ocirco II

AJJ sobre o circo que se passa na ACIF e no qual ele é um dos principais responsáveis resolve acusar as anteriores direcções de má gestão. Ora, a noticia de hoje do DN Madeira dando conta da eventual perda da sede da Avenida Arriaga tem muito que se diga sobre boa gestão...É a primeira vez que se coloca em cima da mesa essa hipótese, nunca nenhuma direcção anterior deixou o processo chegar a este ponto. Enfim, o circo continua e, infelizmente, os palhaços são mais do que se imagina...

O circo




A ACIF-CCIM não merece, pela sua história, pelo seu contributo para a economia regional, pelo seu peso institucional, os últimos tempos da sua vida. O que se passou recentemente é o corolário de uma situação imposta por alguns grupos empresariais, que não representam o essencial do sector privado da Madeira, mas que exercem o seu peso de acordo com as vantagens e dividendos auferidos do governo regional e da governação. É evidente que Francisco Santos tinha de voltar. Não por ele porque claramente sai desgastado e com uma credibilidade bastante reduzida (ter dito que acabou para a vida pública e voltar em menos de dois dias é manifestamente absurdo...). Tinha de voltar porque o governo e o grupo pestana não podia perder esta batalha. Foram eles que o colocaram lá. Junta-se no fim de tudo isto (pelo menos publicamente) o grupo Sousa. Porquê? Alguém conhece um grupo económico com mais interesse em manter uma direcção amorfa e absolutamente rendida aos interesses públicos do que o grupo que controla, em monopolio, os transportes marítimos e tudo o que isso significa? é claro que não. Mas é incrível que Francisco Santos tenha dito de forma clara: não houve uma vaga de fundo, fui pressionado pelo Pestana e Pelos Sousa's. Segundo ele isto é uma boa pressão!!! Estamos conversados. Apesar de tudo a ACIF é dos empresários. De todos os empresários. Deviam ser eles a reagir e a impedir, de forma categórica, esta humilhação. Sei que muitos discordam do que aconteceu. Sei que muitos gostariam que houvesse eleições. Mas infelizmente este regime criou um clima de medo, ameaça e chantagem que impede uma manifestação livre de opinião. Apesar de tudo era preciso mais coragem. São os interesses da Madeira que estão em jogo, além do que os interesses do sector privado há muito que andam pela rua da amargura... Todos perdemos...

A porcaria segundo Sará André...


Sara André, deputada do PSD, escreve um artigo violento mas, aparentemente, com enorme convicção e com grande protecção do seu chefe máximo (não o efectivo, porque esse deve ter dado as coordenadas do artigo!), conforme se constata hoje no DN Madeira. Estamos perante acusações de enorme gravidade (ladrões e chupistas) aos seus colegas de partido. Nada disto é novo. Em pouco tempo várias vozes do PSD (incluindo o Vice Presidente) levantam-se contra outros PSD's acusando-os de ladrões, mafiosos e afins. Afinal parece que a oposição tem razão e que não é preciso muito mais para confirmar o que temos vindo a afirmar: o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Está na altura de ter um debate sério sobre isto, sem complexos ou tabus, a comunicação social tem essa responsabilidade. Pode contribuir para um passo determinante na reposição da normalidade democrática. É indispensável não atirar para debaixo do tapete esta evidente porcaria que o PSD tem acumulado ao longo dos anos. Mais. Não basta à senhora deputada denunciar de forma genérica, é preciso ir mais longe, dizer o que sabe... Resta saber se AJJ irá processar a Sara André. De facto, era bom ser mais explicita porque corre o risco de se tornar cúmplice de um partido à beira do fim...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Anthony Miles

Grande entrevista de Anthony Miles a fazer aquilo que lhe competia e que sempre fez muito bem: a defesa equilibrada do sector privado sem quaçquer hesitação ou meias palavras, doa a quem doer. Agora é mais fácil perceber porque foi o melhor Presidente da ACIF de todos os tempos. Enorme coerência e grande coragem. Bravo. Um grande abraço Anthony...

Madeira: Turismo insustentável



O indicador de intensidade turística avalia a pressão exercida pelos turistas que
permaneceram em determinado território, no ano de referência e é calculado através da razão entre o nº de dormidas (em milhares) nos estabelecimentos hoteleiros e similares ao longo do ano de referência e o nº de residentes (em centenas). De acordo com Environment and Tourism in the Context of Sustainable Development, (DGXI-EC, 1993), esta razão é considerada sustentável se fôr inferior a 1,1 dormidas por residente (1,1:1); é considerada pouco sustentável entre 1,1 e 1,5; e é considerada insustentável se fôr superior a 1,6.


Procurando fazer as contas com o caso Madeira e tendo presente os últimos dados disponíveis (2005) o cálculo deste indicador dá-nos um valor de 2,3, o que significa de forma muito clara que este indicador de intensidade turística coloca a Madeira como um destino de turismo insustentável.

A presença da Madeira na BTL infelizmente não deu nenhuma indicaçãop de que este cenário poderá ser altertado. Na minha opinião há muito trabalho para fazer. Isto significa ser fundamental mudar a estratégia (é preciso uma reflexão profunda com envolvimento sério de todos!) de modo a recolocar o destino numa lógica de qualidade, onde menos turistas trazem muito mais valor.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Onde pára o rigor!?

Já se fala na alteração de estatutos da AP Madeira por causa da bronca de Francisco Santos e, sobretudo, porque o Governo Regional quer fazer o que quer, conforme demonstra AJJ. Para que conste, a APMadeira é o único meio que a Madeira tem para receber o dinheiro do Turismo de Portugal para a sua promoção. José Theotónio, adminstrador do Grupo Pestana, pessoa que conheço bem, vem assustar os empresários, prestando mais um serviço ao governo, afirmando que pode ser preciso um golpe de ASA para a AP MAdeira se manter como está, quando sabe que sem a presença dos privados o Governo da Republica não transfere os milhões que sustentam a AP Madeira. Eu sei do quer falo, porque estive na criação dos seus estatutos. Por isso, caros administradores do Pestana, um bocadinho mais de honestidade e rigor era indispensável!

Provocações...

Jaime Filipe não aceita favores!? Deve ser desde que o DN lhe fez a entrevista e garantiu uma primeira página e duas fotografias de corpo inteiro. Assim nascem as "sumidades" (que logo se podem sumir...).

Vergonhoso!

Na sessão de ontem da Assembleia foi lamentável observar as trocas de sms entre um (a) jornalista, com responsabilidades de cumprir serviço público e,por isso, assegurar o equilíbrio e a equidade de informação, e um deputado por sinal Vice Presidente da Mesa, com respectiva troca de olhares cúmplices. São por estas e por outras que pouca coisa nova se passará no plano da discussão séria desta medíocre governação do PSD!? Sem uma comunicação social corajosa, com evidentes responsabilidades acrescidas para a RTP e RDP Madeira, capaz de confrontar os actuais governantes com a situação real da Região, a oposição manterá uma conversa em circuito fechado!
A oposição caso queira verdadeiramente acabar com o estado de coisas que se vive tem de assumir uma luta frontal e sem tréguas a este flagelo do desiquilibrio de tratamento entre a oposição e o PSD e o Governo! Não tenho dúvidas...Receio estar sozinho nesta convicção!

Era bem melhor...

Espero sinceramente que a oposição, incluindo o PS Madeira, tudo faça para pressionar o PSD a discutir a sua governação, a dar explicações sobre o que não é capaz de fazer, a explicar os desacertos governativos, conhecidos quase diariamente. Estou convencido que a democracia(?) na Madeira ganharia com isso. Parece ser bastante mais relevante que transformar a ALRAM numa espécie de "remake" da Assembleia da República...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Independência segundo AJJ - outra vez!

AJJ volta a falar de independência e diz de forma clara que se os madeirenses quisessem ele não se importava da independência. Ora isto é exasperante. Este homem está farto de dizer isto, sobretudo quando precisa pressionar os órgãos de soberania para arranjar dinheiro para pagar as suas loucuras na Madeira.

Francisco não vai à BTL

Palpita-me que Francisco Santos não irá à BTL, contrariamente ao que todos esperam. Verão se não tenho razão!

Bronca IV


Na RTP Madeira Luigi Valle, o Presidente da Assembleia Geral da ACIF, demonstrou não ter vergonha na cara. Nos seus comentários resolveu insinuar que com esta direcção a "complexidade" que a ACIF viveu nos tempos mais próximos estava resolvida (por ele é claro!). Está claro que Luigi referia-se aos melhores tempos da ACIF em que esta foi dirigida por empresários ( não por funcionários, como é o caso!) que defendiam os interesses privados sem qualquer problema de afirmar publicamente posições contrárias ao do poder, procurando no dialogo as melhores soluções para a Região e para as empresas que a ACIF representava. Luigi faz bem em tentar limpar esta bronca, sendo ele o principal responsável pelo convite a Francisco Santos. Contudo já vai tarde. Na já longa vida da ACIF (desde 1832) não existem muitos casos de instabilidade desta natureza e, desde o 25 de Abril que não existe um director que se demite a meio do mandato. Luigi espera demover Francisco Santos. Confesso que me parece difícil, sobretudo porque este ficaria numa posição ainda mais frágil do que se encontra no momento. É por estas e por outras que é possível perceber melhor o apoio incondicional do Governo a tudo o que faz o Pestana...

BroncaIII

O blogue Pensa Madeira relembra, muito a propósito, uma carta de Anthony Miles ao DN depois de comentários menos próprios de Francisco Santos. Vale a pena ler para percebermos porque razão Anthony Miles foi, para mim, o melhor presidente da ACIF de sempre.

Autonomia fiscal?

Mais autonomia fiscal defendida pelo PSD poderia ser uma boa ideia se fosse sustentável numa estratégia objectiva de Atracção de Investimento Directo Estrangeiro (IDE), única razão plausível para, neste momento, abordar esta questão.
O Programa do PS Madeira defende uma maior agressividade fiscal. Simplesmente, fá-lo na lógica do contributo deste instrumento para a diversificação da economia. Sem este pressuposto é irrealista, demagógico e absolutamente ridícula uma proposta desta natureza. Mais. A Madeira, no quadro do Estatuto Político Administrativo não utiliza o máximo dos seus poderes nesta matéria, ficando claro a desorientação desta proposta. Além disso, não deixa de ser pouco digno que os representantes do PSD no grupo de trabalho da lei das finanças regionais tenham insistido na redução do IVA sem ter feito nenhum comentário sobre a validade do PIB em termos de indicador de riqueza, mesmo sabendo que aquela abordagem levaria à perda de mais receitas, tendo presente o fraco grau de eficácia do CINM nesta matéria de atracção de investimento na área electrónica.
Aliás, esta proposta só aparece para a defesa do interesse privado dado estar apenas em cima da mesa a perspectiva do CINM. Pode dizer-se que, então, essa é a perspectiva do interesse público. Eu respondo, seria se o Governo Regional não tivesse assumido, até hoje, manter-se como parceiro adormecido neste processo da Zona Franca, permitindo que esta praça se transformasse num meio de planeamento fiscal e não num instrumento de desenvolvimento regional. É aqui que divergimos fortemente do PSD: não têm estratégia de interesse público para o CINM nem sabem o que fazer com ele, nem sequer conseguem determinar a sua grande importância, se convenientemente integrado numa abordagem de desenvolvimento regional e de diversificação da economia. Aliás, foi com esta postura que o que poderia ter sido mais ou menos interessante para a Madeira, acabou por ser francamente mau porque atirou a nossa região para fora do objectivo 1, fazendo-nos perder, nos próximos anos, mais de 35% de fundos estruturais. A questão fica no ar é quem se responsabiliza por esta matéria? O grupo pestana que com a SDM, que explora o CINM, tem quase 5 milhões de euros de lucro por ano (sem impostos porque estão isentos!?)? É bom que fique claro que não me importo nada que assim seja desde que o interesse público esteja salvaguardado que, na minha opinião, não está. Por isso defendo uma alteração objectiva ao modelo de exploração do CINM.

Reboliço esclarecedor

Duas notas sobre a Comissão Política do PSD:
em primeiro lugar, AJJ demonstra que não sairá, dando razão a mais de 75% (na sequência do inquérito efectuado) daqueles que visitam este blogue que também não acreditam, tal como eu, no afastamento de AJJ. Aliás, um ditador nunca abandona o poder, todos sabemos isto! A prova que faltava é a composição da nova Comissão política.
Em segundo lugar, AJJ não conta com Albuquerque. Se depender dele, ele não será candidato à CMF nas próximas eleições. Bruno Pereira passa a ter um peso peso político que nunca teve. Veremos para quê?

Pobreza

Sem ser necessáriamente uma boa noticia é, pelo menos, uma boa indicação a redução do risco de pobreza, conforme indica o Diário Digital de hoje:

A taxa de risco de pobreza em Portugal diminuiu em 2006, face ao ano anterior, situando-se nos 18%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2006 indica que 18 por cento dos indivíduos residentes em Portugal se encontravam em risco de pobreza, o que reflecte uma redução face aos dois anos anteriores.
A taxa de pobreza situou-se nos 19%, em 2005, e nos 20%, em 2004.
A taxa de risco de pobreza corresponde à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto equivalente inferiores a 4.386 euros no ano anterior (cerca de 366 euros por mês).
A distribuição dos rendimentos caracteriza-se por uma acentuada desigualdade, tendo em conta que o rendimento dos 20% da população com maior rendimento era 6,8 vezes o rendimento dos 20% da população com menor rendimento (6,9 nos dois anos anteriores).
Diário Digital / Lusa

Na Madeira, pelo contrário, os sinais são preocupantes, os 50 000 pobres não^dão mostras de diminuir e as po´líticas no terreno só apontam para o agravamento da distribuição de rendimento.

Bronca II




Aqui está! É o que dá colocar comissários políticos em associações empresariais que em vez de defenderem o interesse privado são porta vozes do interesse do governo e do PSD. Mas é bom que quem o colocou lá assuma todas as responsabilidades e essas são muito maiores do que a crise que a ACIF - CCIM e, sobretudo, das suas empresas, estão, neste momento, a passar e que, concerteza, dada a passividade e as irrealistas prioridades do Governo do PSD, ainda piorará nos próximos tempos. Na verdade, esta direcção da ACIF, protagonizada por Francisco Santos, nunca foi capaz de dinamizar o associativismo na Madeira, de liderá-lo em nome dos interesses das empresas, como já aconteceu no passado, designadamente com as direcções do Sr. Anthony Miles. Esta direcção retirou protagonismo ao sector privado e remeteu-se para uma situação de passividade absoluta, face ao descalabro governativo do PSD na Região. Agora, os empresários que o colocaram lá, e todos sabemos quem são, devem fazer "mea culpa" e, de uma vez por todas, encontrarem soluções completamente desligadas do poder político e com vontade objectiva, séria e transparente de contribuir para o desenvolvimento regional, através de uma intervenção equilibrada, mas dinâmica, da maior associação da Madeira, reforçando o papel das empresas, conforme noutros tempos assim aconteceu...Mais. Isto é tanto mais importante e tanto mais urgente, na medida em que a situação económica caminha para uma crise sem precedentes com a Região sem capacidade de financiar o seu desenvolvimento, em virtude das opções de política económica erradas que apenas conduziram a um sobre-endividamento, castrador do dinamismo económico.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Impressionante

Segundo o relatório do Tribunal de Contas: em 2006 o IDRAM atribuiu ao Marítimo e ao Nacional cerca de 5 milhões de euros (aproximadamente) correspondente a quase 40% das subvenções.
Faz algum sentido este evidente despesismo? Mesmo que a situação da RAM e da sua economia não fosse difícil, não são admissíveis estas opções que demonstram uma irresponsabilidade impressionante!

Mentira esfarrapada...

Miguel Albuquerque disse na televisão nos seus improvisos algo "tosco" mas sobretudo infelizes que o metro de superfície foi abandonado porque os estudos efectuados demonstram não ser viável. Tenho a certeza absoluta que não existiu nenhum estudo que prove isto que Albuquerque disse. Aliás, desafio os jornalistas a solicitar esse documento assim como os actuais vereadores da oposição. Verão que tenho razão...

Para seguir...

Mais um blogue na blogosfera madeirense, desta vez o Presidente do Grupo Parlamentar do PS, Victor Freitas, resolveu contribuir, e bem do meu ponto de vista, com a sua opinião. Para seguir com atenção...

Bronca

O que se passou na Associação de Promoção é um sintoma do estado do turismo na Madeira e, sobretudo, da situação do movimento associativo. Contudo, é preciso sublinhar o seguinte: os empresários que se opuseram a Francisco Santos foram os mesmos que o elegeram; Francisco Santos é, já o disse várias vezes, um indefectível do PSD e, por essa via, defenderá sempre os interesses partidários e depois os empresariais; a proposta em cima da mesa é "estranha" mas não surpreendente facer à ausência de estratégia do Governo Regional, porque estamos perante um apoio que em nada é diferente dos subsidios aos operadores, isto é, em termos práticos a Madeira deixou de pagar aos operadores para pagar às companhias aéreas, saímos de uma dependência para outra; Francisco Santos, em nome do Governo Regional, quis colocar os privados a pagar este esforço, em detrimento do Governo, por isso não fez o seu papel de dirigente associativo.
Voltarei a este assunto mais tarde.

Outra vez a RTP Madeira

Ontem a RTP Madeira, no telejornal, organizou um debate onde colocou lado a lado o Bruno Pereira e Raimundo Quintal. Nem vou comentar o debate, sobretudo o reconhecimento de Bruno Pereira das asneiras da autarquia no campo da mobilidade e o que isso significa em termos de posicionamento na vereação liderada pelo homem responsável por essas asneiras-Miguel Albuquerque. Bruno Pereira fala como se não fosse Vice Presidente do principal responsável pelas enormidades dos últimos anos...
Mas o que é, mais uma vez, relevante é que a RTP Madeira insiste em fazer debates em que a oposição nunca aparece e opta por indivíduos que poderão vir a ser candidatos pelo PSD...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Picuinhas II

Requiem por uma lei de banda LARGA para AJJ. Parece que assim vamos todos ficar melhor, porque as asneiras que tem feito na governação na Madeira ou as medidas e políticas que não tem tomado para ultrapassar problemas evidentes na nossa Região, não tem a ver com incompetência ou passividade absoluta sua e do seu Governo. Tem a ver com a Assembleia da República. BOA!

Picuinhas?


AJJ disse hoje, a propósito de mais um relatório do Tribunal de Contas que segue para o Ministério Público, que acha quase impossível trabalhar na governação porque a lei é muito picuinhas. É verdade, não perceberam mal, quem disse isso foi um homem que é o Presidente do Governo. Eu o compreendo: regras, disciplina, transparência, cumprir a lei e prestar contas são coisinhas insignificantes comparadas com o desperdício de recursos diários em "obras" vistosas e inúteis.

(Quase) Sempre ele


Jaime Ramos, sempre ele, voltou a ofender "brutalmente" um deputado, desta vez Victor Freitas. Este manteve-se sereno e apelou à boa educação de JR. Enfim, é chover no molhado. Mas gostei do comportamento do Victor que, infelizmente, acabou por ser apanhado pelos insultos do líder da bancada do PSD que lá foi dando o seu precioso contributo (é um verdadeiro campeão nesta matéria) para "enxovalhar" mais um bocadinho a imagem da Assembleia.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ponto final

Há muitos anos que estou habituado a lidar com provocações de baixo e muito baixo nível. O meu poder de encaixe é muito grande mesmo quando estamos perante posturas que procuram ofender o meu bom nome. Tenho a consciência tranquila e preocupa-me que nesta terra, na falta de argumentos que permitam sustentar opiniões e ideias, recorra-se, sistematicamente, à ofensa e à tentativa de denegrir o bom nome das pessoas mesmo sem as conhecer minimamente. Lamento mas manterei as minhas convicções com a certeza que esses não contam com a minha estima e consideração, embora respeitando as suas evidentes "fraquezas". Tenho muita dificuldade em perceber que alguém que apregoa a lisura de comportamento insista em, por mais do que uma vez, ofender o meu nome com total descontracção, num hino de contradições entre o que diz e o que acaba por fazer. Enfim, uma questão de carácter! Não voltarei mais a este assunto...

Postura de estado?


No programa da RTP Madeira "Tem a Palavra" fica cada vez mais evidente que Guilherme Silva está tão obcecado em defender o indefensável que não se apercebe do ridículo das suas afirmações. É só pérolas. Segundo ele os insultos de Jardim são pontuais e ao primeiro ministro compete ignorar estas afrontas excessivas e grosseiras e ser um chefe de estado com a postura adequada (na versão Guilherme Silva: de cordeirinho encaixando sem qualquer reacção todas as ofensas sistemáticas de AJJ às instituições e pessoas!?).

Segundo Guilherme Silva, AJJ foi um grande negociador com a república porque o resultado está à vista mas agora não lhe deixam. Porque será?

Este Senhor deputado também disse ser amigo de Luís Amado mas compreendia que AJJ não tivesse ido à última cerimónia oficial de encerramento da presidência Europeia porque tinha compromissos de Natal (imagino quais!?). Bom sobre isto posso dizer que é bem feito para Luís Amado: é o que dá ter postura de estado como defende Guilherme Silva.

Cara de pau


Como se esperava o debate sobre o ordenamento fica marcado pela "cara de pau" de Santos Costa que ousou afirmar coisas inacreditáveis assim como assumir que o planeamento e ordenamento na Região está bem e recomenda-se. Era de esperar, mas entristece-me saber que é este Senhor que tem a responsabilidade máxima de garantir uma adequada gestão do território de modo a valorizar um dos património mais relevantes da madeira: o natural. Pagaremos (já estamos a pagar) muito caro estas veleidades que, estou certo, não são exclusivamente por incompetência da governação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Concordo e ...Foi pena

Gostei do comentário de LFM e tenho de dizer que concordo em absoluto. Aliás, reconheço que se soubesse o que sei hoje tudo poderia ser diferente. Enfim, devemos saber aprender com a vida... Isto não significa que não continue a considerar que, apesar de todas as especificidades deste processo e da eventual boa aplicação das leis por parte dos tribunias, não estejamos perante uma tremenda injustiça de facto. Nessa matéria, penso ser indispensável, embora admita poder estar enganado, a posição efectiva do juíz que além da formação técnica está apto a avaliar a relatividade de cada situação, até porque o objectivo deve ser a melhoria da vivência em sociedade e, sobre esta matéria, penso que os juízes envolvidos neste processo também concordarão que com esta decisão muita coisa pode vir a piorar! Foi pena...

Deixo o post de LFM:

Acerca da polémica em torno da perda de mandato de alguns autarcas, e em função de uma notícia publicada no passado fim-de-semana pelo "Expresso" procurei obter mais alguns esclarecimentos que me ajudassem a perceber o que se estava a passar. De facto, apurei, o Ministério Público, enquanto autor da acção, tem de invocar e de provar que o vereador recebeu a notificação do Tribunal Constitucional. Se esta foi enviada para a Câmara Municipal (embora o normal é que seja enviada para casa do próprio) e o vereador a recebeu mesmo, para o tribunal, e para os devidos efeitos, o vereador é considerado como devidamente notificado. Significa isto (e julgo que o Tribunal Administrativo do Círculo do Funchal se enquadra nesta perspectiva), que caso a carta do Tribunal Constitucional tenha sido entregue a terceiros, não se provando que a mesma foi entregue ao vereador visado, então não se pode presumir que a notificação (uma vez que estamos em sede de culpabilidade). Garantiram-me que alguns vereadores visados em processos cometeram o erro de se terem defendido de uma forma inconsistente e sem qualquer possibilidade de aceitação pelo tribunal que apreciava o processo de perda de mandato. Fiquei sem saber - o que seria um crime - se nestes processos de perda de mandato, algum dos vereadores visados, após ter perdido o mandato (no dia do trânsito em julgado da sentença), continuou a comportar-se como se fosse vereador (por exemplo participando em reuniões de Câmara). Mas estas questões são essencialmente processuais. Porque há uma outra perspectiva, uma outra componente, a política que naturalmente continuará a suscitar um debate, o de saber se um vereador da oposição, sem pelouros, sem poder de decisão, que apenas participa nas reuniões do executivo e aufere a respectiva senha de presença - único vínculo do referido eleito à autarquia - pode ser colocado num mesmo patamar comparativo com outros eleitos autárquicos, membros de parlamentos e membros de governos.

Empresas e sociedade civil...

Há cerca de 1 ano e meio, um movimento de empresários conhecidos, com a permissão e ajuda de outros, que não quiseram chatices, garantiram a entrada de um distinto militante do PSD na direcção da maior associação empresarial da Madeira, a ACIF, remetendo esta importante estrutura da sociedade civil para uma atitude passiva e de submissão aos interesses partidários que sustentam o Governo Regional, conforme é possível constactar. A ASSICOM, há muito que está nas mãos do conhecido deputado Jaime Ramos, Secretário Geral do PSD Madeira e a AJEM, a estrutura associativa que deverá representar os jovens empresários é gerida pelo deputado Jaime Filipe Ramos, que agora deverá ser reeleito (Luis Miguel de Sousa conseguiu alterar estatutos de modo a que na Madeira é jovem empresário até aos 40 anos) . Há coisas fantásticas não há? É esta a sociedade civil que temos. Merece ou não reflexão? Devemos ou não estar preocupados?

Mais marosca!?

Com um orçamento de 4 milhões de euros as celebrações dos 500 anos da cidade do Funchal prosseguem a um ritmo suficientemente grande contribuindo para branquear, o mais possível, os problemas graves da cidade e da gestão autárquica. Estas celebrações, apesar da dimensão do orçamento, e sendo claro para todos a presença de entidades externas à autarquia nas diferentes organizações, ainda não contaram com um único concurso público. Não vale a pena responder que a organização é de uma empresa criada para o efeito, porque esta ao ser financiada por fundos públicos tem de seguir a legislação dos mercados públicos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Sondagem

Os visitantes deste blogue estão pessimistas relativamente a 2008: de acordo com a sondagem que terminou ontem, 60% considera que será pior que 2007. Espero que não mas, infelizmente, nada de verdadeiramente significativo tem acontecido para que possa pensar diferente.

Cara de pau...

Amanhã a Assembleia da Madeira irá discutir o (des) ordenamento com a presença no Parlamento regional de Santos Costa. É preciso dizer que a "cara de pau" do Senhor Secretário permitirá, neste clima de "mordaça" em que vivemos, que nada de significativo aconteça, apesar do esforço, estou certo disso, que toda a oposição fará de modo a tornar evidente o crime de muitos anos, em que Santos Costa é um dos principais responsáveis.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Basta que sim...

Miguel Fonseca, um amigo de outros tempos, muito antes da minha actividade política, reiniciou o seu blogue contribuindo para mais um contributo nesta blogosfera madeirense. Espero que reflicta no seu blogue a perspicácia, a inteligência, o humor e o entusiasmo que lhe reconheço.http://bastaqsim.blogspot.com/.

Exemplo de Lisboa

Lisboa vive uma turbulência sem precedentes mas, felizmente para os lisboetas, o actual Presidente está a por ordem na casa: a sindicância identificou ilegalidades, irregularidades, promiscuidades intoleráveis e, segundo parece, os principais culpados serão despedidos. Além disso, alguns actos podem ser considerados nulos, a bem do bem público. Podem ser decisões difíceis mas indispensáveis para a normalidade governativa e confiança dos munícipes.
No Funchal, as ilegalidades estão mais que provados mas, contrariamente a Lisboa, o seu responsável principal é o próprio Presidente da Câmara. Assim, dificilmente mudará alguma coisa. A não ser que a justiça cumpra o seu papel.

Novo canal: sim ou não

O quinto canal generalista autorizado pelo Governo tem sido comentado na Madeira e em alguns blogues como um disparate. Confesso que não entendo o drama. Quer dizer, o drama (?) do AJJ percebo porque é mais uma oportunidade para insultar o governo da república. Mas é preciso que, de forma séria, se perceba que o mercado é que tem de funcionar. Na verdade, a Controlinvest e a Cofina já demonstraram interesse na sua exploração. Portanto, onde está o problema, deixem os privados serem competitivos e, se calhar, encontrar a "sua própria procura"? Devem estar todos obcecados com o síndroma Porto do Funchal que o governo, decreta um monopólio e assegura que o mercado nunca vai funcionar! O mercado não é isto meus senhores...

Um livro para os 500 anos


Desafio os que visitam este blogue a propor alguns títulos para livros de comemoração do Funchal, até porque esse parece ser, a par dos concertos, ranchos folclóricos e afins, o prato forte das comemorações.

Assim ficaria bem um livro sobre os "maiores atentados urbanísticos dos últimos 15 anos" da autoria de Miguel Albuquerque com comentários de Rui Alves, Ricardo Silva, Duarte Gomes e João Rodrigues.

O Funchal sob suspeita continua


O jornalista Tolentino, sempre atento, publica hoje no público que o Tribunal de Contas reabre o processo das ilegalidades financeiras à CMF. Sempre afirmei ser este o único caminho possível a bem da credibilidade das instituições e do Tribunal de Contas. Naturalmente que o Governo Regional (incluindo o Vice Presidente que tem a tutela inspectiva) e a CMF, assim como Orlando Ventura, não ficam bem nesta fotografia.

É preciso ir até ao fim doa a quem doer. Não restam dúvidas que as comemorações dos 500 anos do Funchal estão definitivamente marcados pelos escândalos na maior autarquia da Madeira. Tenho fortes receios que o Senhor Presidente da República ainda pode vir a equacionar anular a sua deslocação, caso a situação se agrave. E penso que tal pode acontecer.


Deus escreve direito por...

O Expresso, na edição de ontem, afirma que os vereadores que receberam a notificação do Tribunal Constitucional para entrega da declaração de património via a autarquia (são todos os casos da Madeira) não deverão perder o seu mandato em virtude de uma decisão do supremo que considera que vereadores não executivos não são funcionários autárquicos e, por isso, deviam ter sido notificados em casa. Eu também acho, mas se for assim, e se interpretei bem a noticia, em que ficamos?

Credibilidade


A dívida da Região não pára de crescer. Todos os que estão atentos a estas matérias sabem-no. Ainda na discussão do orçamento para 2008 essa questão ficou mais do que esclarecida entre os que acompanharam a referida discussão. O que me parece intrigante é que o DN Madeira faça uma primeira página com esta questão mas realçando um pequeno (?) pormenor: apresenta valores de dívida significativamente inferiores aos efectivos. Ora não sei se o Senhor jornalista se enganou ou se esta informação lhe foi facultada por alguém com segundas intenções, ou...Enfim, não interessa, o que é relevante é que a conta de 2005 da RAM já apontava valores da dívida bastante superiores ao que o DN Madeira traz na sua primeira página de hoje. Na verdade, se quisermos contabilizar apenas a divida directa (incluindo a administrativa) e indirecta e deixar de parte a divida do Sector Público Empresarial (embora na minha opinião tendo em conta a fragilidade dos activos do SPE, esta deve ser considerada para contas futuras) em 2005 o passivo da Região já era de 1 786 milhões de euros, conforme é possível constatar no relatório do Tribunal de Contas, pg 146, sobre a conta da Região de 2005. Ora não entendo onde vai buscar o Senhor jornalista 1651 milhões, são menos 131 milhões de euros se considerarmos valores de 2005, o que já nem é realista!?
Hoje os termos desta dívida, incluindo o SPE ultrapassa largamente os 3000 milhões de euros o que dá o dobro do valor em dívida por cada um dos madeirenses (12 000 euros) do apontado pelo DN Madeira.

Era bom um esclarecimento sobre esta matéria a bem da credibilidade.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Lição de isenção!

A RTP Madeira, no seu melhor, resolveu abrir o telejornal de hoje com a noticia que o Governo Regional não vai fechar centros de saúde. E depois? Onde está a notícia? E ainda por cima o Senhor Secretário com a habitual conversa "tonta" procurando encontrar méritos numa politica de saúde que nem sequer existe: a sua!
Será que o director da RTP Madeira ainda não percebeu que cada dia que passa é mais evidente a sua falta de vergonha! Não existe nada que se possa passar como abertura do telejornal? Na Madeira tudo vai bem: há progresso na economia, há transparência na gestão pública, não há corrupção, os investimentos são todos indiscutíveis, o emprego cresce, Jaime Ramos não passou de vendedor a multimilionário, não existe um monopólio vergonhoso no Porto do Funchal, a concessão dos casinos é tudo transparente, a Zona Franca é a melhor coisa que aconteceu ao Grupo Pes...desculpem à Madeira, enfim...Antes de acabar este comentário ainda oiço outro brilhante governante, desta vez Brazão de castro, nesse mesmo telejornal a dizer, imaginem a surpresa, que ele foi brilhante no dialogo social e que aposta no ideal social (qual dialogo e qual social!?). Não há paciência...

"Terra Queimada"

Acabei de ouvir na TVI, Berta Cabral, Presidente da Câmara de S. Miguel, do PSD, afirmar que a proposta de Policia Municipal para S. Miguel, que aguarda decisão do Ministério da Administração Interna, proposta por ela é um contributo para diminuir a insegurança na cidade porque liberta efectivos da PSP para a luta contra o crime. Foi precisamente isso que a candidatura Funchal Para Todos, que liderei, defendeu e apresentou proposta efectiva. Também a vereação do PS já apresentou esta proposta na vereação tendo sido rejeitada pelo PSD. São por essas e por outras que fica claro que o PSD Madeira não quer governar e pratica uma politica de terra queimada insustentável nos dias de hoje. Só num contexto de um regime cujas fronteiras da liberdade de expressão e denúncia estão castradas é que este posicionamento é bem sucedido.

Escândalo II

deixo a noticia do DN sobre o escândalo já referido aqui neste blogue, cuja cópia está descaradamente no portal da Secretaria do Ambiente.

"A partir de 1 de Dezembro de 2008 a Estação da Meia Serra volta às mãos da Região, através da empresa Valor Ambiente. É a consequência da resolução do Governo, que decidiu denunciar o contrato de concessão à empresa OTRS.
A decisão, tomada no passado dia 15 de Novembro, já foi comunicada pela empresa aos cerca de 90 trabalhadores. Ao mesmo tempo foi anunciado o fim dos contratos de trabalho para 30 de Novembro de 2008, dia em que termina a concessão. Na ocasião, a OTRS garantiu que seriam pagas as indemnizações devidas. Entretanto, os trabalhadores reunidos em plenário decidiram pedir uma reunião com a Valor Ambiente, para saberem das intenções da empresa relativamente ao seu futuro.Contactado pelo DIÁRIO, o secretário com a tutela da Valor Ambiente, Manuel António Correia, sossega desde já os trabalhadores, ao afirmar que a esmagadora maioria, se não mesmo a totalidade deles, será contratada pela Valor Ambiente.O governante lembra que aquela empresa não tem a mão-de-obra necessária à operação da Estação e que terá de contratar a existente.Manuel António Correia prevê mesmo que a situação para os trabalhadores vá melhorar, uma vez que passarão a ter contratos estáveis, ao contrário dos de agora que são a prazo.Vantajoso para a Região O secretário explicou algumas das razões que o texto da resolução já referia.Entende o governante que a administração directa pela Valor Ambiente é vantajosa para a Região e vai permitir reduzir os preços aos utilizadores, que actualmente são essencialmente as Câmaras.O secretário acrescentou que a solução é agora possível porque está terminada a primeira tarefa da Valor Ambiente que era construir as infra-estruturas. Agora as pessoas que a compõem podem dedicar-se à administração directa da Meia Serra. O Governo está preocupado em garantir o bom funcionamento da Estação durante todo o processo de transferência de administração.A decisão foi tomada em Novembro passado, de forma a que a OTRS fosse notificada do fim da concessão com um ano de antecedência. Essa é uma condição que está prevista no contrato que a Região celebrou com aquela empresa. É o culminar de um contrato de concepção, construção e exploração da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra."

De: Élvio Passos DN Madeira

Desemprego

O desemprego na Madeira não pára de crescer. Mas, mais grave é que a actividade económica na Região é manifestamente insuficiente para olhar com esperança os próximos tempos. Infelizmente, o Governo Regional não tem soluções, nem políticas para contrariar o "status quo".

Irresponsabilidade


Gosto muito de ver governantes defender a autonomia, afirmar o principio da subsidariedade mas quando se trata de provarem que sabem fazer mais e melhor, procuram, imediatamente, bodes expiatórios de modo a esconder a incompetência ou mesmo a sua total insensibilidade face aos problemas. A Madeira vive os piores momentos da sua história mais recente em termos de segurança. Recentemente, um turista foi assaltado por um indivíduo de capuz. Alguém imagina o efeito no turismo que este episódio pode vir a ter? Será que não está na altura de câmaras e governo assumirem responsabilidades? Apesar de tudo é bom que fique claro que estas não têm apenas a ver com as forças de segurança. As responsabilidades têm a ver, também, com o clima económico recessivo, com o aumento da toxicodependência, com desemprego, com a pobreza...É isto que faz aumentar o crime e a violência...Sem resolver isto, ou pelo menso sem dar esperança, não há forças de segurança que nos acuda!

Corrupção

Maria José Morgado diz, num aentrevista à revista dos TOC's, não entender porque razão existe uma dificuldade tão grande de, em Portugal, abordar de forma frontal e descomplexada a luta contra a corrupção. Ora eu concordo com esta afirmação e sublinho que na Madeira nem sequer certa oposição está interessada em defender uma luta sem tréguas contra a corrupção...O que não deixa de ser surpreendente!
Vem isto a propósito da "visita" do Dr. Helder Spínola ao Senhor Procurador da República. Mais uma vez andam para aí uns nervosos a procurar encontrar barreiras de intervenção à sociedade civil face à óbvia inoperância do Ministério Público na Região. Era bom esclarecerem de uma vez por todas o que os move!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Escândalo

A Secretaria dos Recursos Naturais tem em curso um dos escândalos mais inacreditáveis dos últimos tempos. O senhor Governo Regional depois de ter decidido fazer uma concessão no âmbito da gestão dos resíduos, decide agora fazer uma espécie de "nacionalização" absorvendo cerca de 200 pessoas nos quadros do Governo. Ora esta atitude demonstra três coisas todas elas muito preocupantes mas infelizmente nenhuma delas me surpreende. A primeira é que o Governo Regional não tem nenhuma estratégia para a gestão dos resíduos. A concessão ocorreu porque existia interesses privados que o pressionaram. Tanto é que um dos argumentos para chamar a si este negócio é que ele era muito lucrativo. É claro que se assim era, e como a concessão estava no fim, era altura de lançar um novo concurso assente nos novos pressupostos. Para isso acontecer era indispensável um rumo, uma orientação, uma estratégia. Em segundo lugar, esta ausência de estratégia é bem visível na dificuldade óbvia de adequar esta medida à reforma da administração pública, tão proclamada. Nada faz sentido, defende-se uma reforma e tomam-se medidas desta dimensão onde o governo regional volta a engordar com perda de eficácia e eficiência. Finalmente, ninguém acredita que esta marcha atrás não tenha presente outros interesses privados. Segundo sei alguns sócios da PRIMA venderam a sua parte ao empresário Sílvio Santos e Avelino Farinha...Vamos ver o que aí vem!

Até quando?

Ontem na televisão da Madeira debateu-se o desemprego. Do meu ponto de vista é um tema na ordem do dia e bastante importante pelo flagelo que já representa. Contudo a RTP Madeira não dá hipóteses a uma discussão séria e profunda sobre o que se passa na economia regional. Sobre as verdadeiras razões do desemprego. Para isso teria de ter coragem de ter convidados capazes de discutir o assunto sem receios do regime. Eles sabem que não foi isso que fizeram por isso tudo o que passou naquele programa foi um "bocejo" como que a tendência crescente do desemprego, sem um processo de reestruturação em curso na nossa economia, não seja um dos sinais mais evidentes do desacerto das políticas económicas deste governo. Uma RTP M assim não contribui para o debate sério transparente e para a pluralidade que se exige. Até quando?

Sem vergonha

De facto não devia merecer nenhum comentário as respostas de AJJ às perguntas que os jornalistas insistem em fazer mesmo já adivinhando a resposta. São sempre um manto de contradições e um rol de provocações. Desta vez ousou afirmar que um canal de sinal aberto era uma inversão de prioridades, um desperdício de dinheiro e, veja-se esta pérola, tinha dúvidas da sua viabilidade. Pelo amor de Deus, será que ninguém diz a este senhor para ter vergonha na cara?!

Luís Vilhena


Conheci o arquitecto Luís Vilhena quando o convidei para integrar a lista do PS à CMF nas últimas eleições. Conhecia apenas a sua opinião e a sua inteligente e corajosa intervenção em prol de uma cidade melhor. Bastou uma reunião de 45 minutos para ficar com a certeza que o Luís tinha o conhecimento e a personalidade adequada para desempenhar de maneira exemplar o lugar de vereador responsável pelo ordenamento no Funchal. Tenho a certeza que não me enganei. Ao longo de 2 anos fui observando o espírito de missão do arquitecto do sobrevoando (http://sobrevoando.blogspot.com/), que não deixou ninguém indiferente, desde restante oposição e vereadores executivos. A sua honestidade intelectual, a sua frontalidade e, sobretudo, o seu conhecimento efectivo do que falava obrigou a um reconhecimento inequívoco de todos. Foi ele que foi "ensinando", a todos sem excepção, as razões fundamentais da defesa de um melhor ordenamento e planeamento. Não tenho qualquer receio de dizer que aprendi muito conversando e ouvindo as suas explicações sobre o que deve ser feito e por razão deve ser alterada a política de ordenamento na Região e sobretudo na cidade do Funchal. Fez tudo isto colocando em causa a sua actividade liberal, perdendo clientes convencidos que com o Luís seria mais difícil aprovar um projecto!? Como se esta constatação já não fosse suficientemente grave para a sociedade reagir contra uma autarquia afundada em suspeitas e em práticas sistemáticas de ilegalidades que indiciam corrupção efectiva. Mas o que mais me entristece é que eu sei disto e muitos outros também, porque acompanharam este importante trabalho cívico. O que mais me entristece é que uma sociedade que devia valorizar e defender o trabalho de pessoas como o arquitecto Vilhena, pelo contrário viram as costas e deixam-se convencer por uma "campanha sem nome", procurando colocar em causa a credibilidade do vereador eleito em nome do PS na CMF e que serviu os Funchalenses com dignidade, inteligência e seriedade. Para alguma comunicação social nada disso é importante. Pelo contrário, relevante é o esquecimento na entrega na declaração de património que apesar de entregue fora de prazo mereceu do TAF pena máxima ao vereador: perda de mandato. O silêncio em torno desta situação por parte da sociedade, dos jornalistas e dos protagonistas da justiça que ousaram ser cegos a bem de um valor que não consigo explicar, tem um preço muito elevado. Daqui para a frente receio que a atenção ao planeamento e ordenamento na CMF entre em autêntica roda livre e, infelizmente, resta-me a mim e aos funchalenses, ter esperança para que os próximos dois anos passem muito depressa e que Deus nos ajude.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Banqueiros convictos!

Onde já ouvi isto? Horácio Roque é bem capaz de, na Madeira, dizer exactamente a mesma coisa!! Encontrei isto hum blogue açoriano: http://argoladas-argolas.blogspot.com/2007/12/banqueiro-dixit.html

Uma tristeza que vem de longe


Não sei o que acontecerá ao BCP mas não tenho dúvidas que nada será como dantes. Não sei qual a melhor equipa para o governar. Não vou discutir CV's dos candidatos mas parece evidente estar no terreno mais interesses políticos que empresariais. Nunca imaginaria que isto acontecesse numa das empresas portuguesas mais dinâmicas e mais esclarecidas sobre o poder do mercado. Ninguém fica bem na fotografia e neste momento, o PS que soube colocar, habilmente um nome cavaquista na CGD, satisfazendo o Presidente da República, quem sabe se com o seu aconselhamento, corre agora o risco de perder para Cadilhe no BCP.

Ninguém duvide que os protagonistas da Banca e da Política em Portugal estão de mãos dadas e são cúmplices activos uns dos outros. Confesso que é vergonhosa, e francamente prejudicial à economia real, esta relação, mas basta recordar quem foram os ministros das finanças e da economia do país para perceber a influência que esta sempre teve na política...

Hoje os bancos são donos de todos os grandes negócios. Mais são este que já determinam a própria política pública de apoios às empresas dominando o capital de risco e a garantia mútua, muito à custa de Carlos Tavares que lançou uma alteração de fundo aos sistemas de incentivos passando a dar à banca um protagonismo nunca visto e permitindo que esta defenda clientelas e não interesses públicos. Com esta abordagem, reforçada pelos governos seguintes, os bancos, muitas vezes, são juízes em causa própria porque decidem se apoiam ou não negócios concorrenciais com os seus.

Um futuro sem rasgo


No inicio das comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal esperava mais. Muito mais. O orçamento é elevado mas faltam ideias, arrojo e uma reflexão para o futuro. Como sempre, Miguel Albuquerque debitou banalidades e AJJ ofendeu todos os que discordam da suas políticas (não necessariamente da pessoa). O Funchal e os funchalenses esperavam, estou certo disso, uma oportunidade para debater as soluções sobre os problemas fundamentais que assolam a nossa cidade: ordenamento, questões sociais, soluções estruturantes para as zonas altas, posicionamento cultural da cidade, discussão séria sobre a corrupção...Além disso, era a oportunidade para lançar um debate alargado e participativo com envolvimento de todos e com participações externas sobre o que pode ser o Funchal nos próximos anos...

Mais insultos

Mais uma vez AJJ insultou o Governo da República. Desta vez para ofender pessoalmente o ministro das finanças. Este homem quando não encontra argumentos para defender as suas posições, resolve colocar em prática o que sabe fazer melhor: arrastar tudo para o "chiqueiro", porque estando lá sabe que é capaz de vencer qualquer um!
Esta realidade é inultrapassável e cada dia que passa fragiliza mais e mais a posição negocial da Madeira!

O problema da Madeira


Alberto João Jardim não quis estar presnte na última cerimónia oficial de encerramento da presidência da União Europeia. Aquele momento simbólico poderia ter sido aproveitado de outra forma. É por estas e por outras que o homem que governa a Madeira deixou de ser útil. Ninguém o respeita muito porque o seu comportamento há muito que ultrapassou todos os limites do razoável. É um problema para a Madeira.