quarta-feira, 30 de junho de 2010

O turismo e a tutela

Impressionante: a Senhora Secretária do Turismo diz que está optimista (esteve sempre!!!) mesmo quando os indicadores indicam um descalabro monumental e, imaginem, aguarda para os resultados de Verão (deve estar a cruzar os dedos!). Mas o mais patético e indiciador da total incompetência desta Secretaria é dizer que a Madeira tem hoje muito mais camas. Ora, há muito que alerto para o crescimento da oferta desenfriado em contraponto à estagnação da procura. O aumento deste desiquilibrio provoca danos na taxa de ocupação e na receita por quarto, descredibilizando o destino. Contudo, a Senhora Estudante ainda não entendeu este aspecto relevante!

Olhem-me este desplante, mais uma vez!

Acabo de ouvir Nuno Teixeira, eurodeputado do PSD, a atirar responsabilidades/culpas ao governo da república para a justificação de 900 milhões de euros (dos 1080 de avaliação dos prejuizos) à UE para desbloquear os míseros 31 milhões. Mais uma vez a táctica do costume: ensaiam-se desculpas e, como sempre, nunca dentro da casa do Governo Regional. Só lembro que a avaliação dos danos e a sua contabilização foi feita por uma comissão paritária com a participação do Governo Regional. Sendo assim, porque razão a Madeira não tem uma atitude colaborativa e ajuda a explicar à União Europeia os 900 milhões de euros. Se é que conseguem!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A posição do Grupo Parlamentar do PS Madeira é de grande sentido de responsabilidade

A proposta de Orçamento Rectificativo do PSD é uma armadilha aos madeirenses: por um lado procura integrar os resultados da Lei de Meios e, por outro, inroduz um conjunto significativo de penalizações aos madeirenses, designadamente aumento de impostos que julgamos inadmissível. 
No fundo esta proposta do governo sublinha o que já tenho dito: o PS dá com uma mão (lei de meios) e o PSD retira com a outra. Cabe aos madeirenses fazerem a avaliação adequada! 

É possível um bloco central na RAM?

A resposta é simples: existe um bloco de interesses na RAM que envolve dirigentes de todos os partidos da oposição. É isto, aliás que caracteriza o Regime da RAM.

Jorge Sampaio e a tentação do bloco central: "eu manteria reuniões diárias com PS e PSD

O serviço público de rádio e televisão na Madeira está corrompido. É urgente avaliar responsabilidades mas mais importante é indispensável MUDAR!

Um mimo governativo



Confesso que estou confuso: então o Presidente do GR não afirmou que estava tudo tratado e que apresentaria, numa melhor altura, uma proposta mais vantajosa para a negociação do CINM? Claro que afirmou mas, como já referi, estamos perante "gato escondido com rabo de fora" porque AJJ sabe que o seu governo é um dos responsáveis pela situação. Sabe também que o PS Madeira foi o primeiro a alertar para a falta de capacidade negocial e, sobretudo, para a incompetência na preparação do dossier por parte do governo de Jardim. Tanto sabe disto que na altura saiu com dois comunicados afirmando que estava tudo tratado...E agora? Bom, agora é o que se vê. Fez asneira e toca a disparar em cima dos outros (como habitual) e assim surge o pedido de demissão de Teixeira dos Santos! Um mimo governativo...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os serviços minimos da Governação PSD


Depois do factoring suspenso agora sabe-se que a associação nacional de farmácias pode suspender o fornecimento de medicamentos à RAM...Quanto às soluções: um silêncio perturbador!

O Vice Presidente diz-se disponível para ir à ALRAM responder à interpelação do PS Madeira. Só não se sabe quando? O habitual desrespeito pela ALRAM com os cumplices habituais

quarta-feira, 23 de junho de 2010

PS Madeira quer transportes marítimos mais baixos e tem uma proposta concreta para garantir esse objectivo...

O desatre das opções de investimento. Continuamos à espera do Vice Presidente na ALRAM. Será que já não vem nesta sessão legislativa?

O Sector Público Empresarial da Madeira, a extinção de empresas, a distracção e a demagogia

Foi o PS Madeira que propôs uma alteração ao Regime Juridico do Sector Público Empresarial permitindo a extinção automática (através de proposta de DLR na ALRAM) das empresas públicas que apresentassem dois anos seguidos capital social negativo ou 4 intermitentes. Além disso, em sede de especialidade e tendo em conta o mesmo diploma o PS Madeira propôs ainda limitações severas de endividamento sobretudo permitindo um maior escrutinio das decisões. Todas estas propostas foram chumbadas pelo PSD ainda ontem e ninguém comentou ou reagiu ou sequer mostrou indignação! Mais ainda. Foi o PS Madeira que entregou na ALRAM uma proposta para limitar o endividamento, através de avales às ditas empresas públicas.
Portanto o PS Madeira na ALRAM tem mostrado de forma clara e estruturada o que pensa e como se deve agir em termos de Sector Público Empresarial. 
Portanto, quanto à extinção de empresas do meu ponto de vista é preciso método, estratégia e plano de saeamento adequado para que a situação não seja mais grave, por isso o PS Madeira já propôs e mantém a fusão de todas as sociedades numa só (o que na prática significa extinguir 3) e preparar um plano de viabilidade que envolva o sector privado permitindo a viabilidade e a sustentabilidade da entidade. Sendo certo que muitos dos investimentos são elefantes brancos que merecem poderação séria sobre o seu futuro.
Portanto, sobre isto e isto julgo que ficamos clarificados! 
Finalmente não conheço nenhuma proposta da restante oposição que tenha uma visão estruturada do Sector Público Empresarial da RAM. Na verdade foi o PS Madeira o único partido a apresentar soluções consistentes e estruturantes.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

URGENTE: Transportes marítimos mais baratos


É preciso, com urgência, um novo modelo de exploração portuária para o Caniçal e Porto Santo. Nesta altura de grave crise os madeirenses não podem estar sujeitos a preços exorbitantes dos Portos da Madeira para beneficio de uma única entidade externa: a OPM. Na verdade os custos de matérias primas e produtos atingem na Madeira valores anormais à custa deste desapropriado monopólio. As familias madeirenses pagam tudo mais caro do que os portugueses do Continente e Açores contribuindo para aumentar os níveis de pobreza dos madeirenses.
Assim, o PS M apresentou uma proposta que pretende resolver esta situação em definitivo.



 A proposta do PS Madeira permite garantir:
competitividade dos portos da RAM, a maior transparência na exploração portuária, a redução de preços e tarifas para os agentes económicos regionais em termos de transportes marítimos e, não menos importante, contrapartidas para a autoridade portuária, contribuindo para a sua recuperação financeira e redução das taxas afectas à sua actividade.

Grande jogo, grande vitória, lindos golos. Portugal oléeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Madeira: Região do país onde a taxa de insolvências foi mais elevado

Ando a avisar para este fenómeno há muito tempo e sempre que há nova actualização estatistica a situação piora. é preciso lembrar que se há  mais insolvências, há mais destruição de emprego e, portanto, mais desemprego. Nada disto surpreende numa região onde o seu governo pura e simplesmente ignora a importância de condições adequadas para que as empresas actuam de forma competitiva. Pior, é o próprio governo com as suas politicas a condicionar a competitividade da economia regional, só dois exemplos: o fim do factoring ao governo regional, por sua responsabilidade, e a anutenção de transportes maritimos elevados são dois condicionantes extremos para o funcionamento das empresas.

sábado, 19 de junho de 2010

A trapahada da SRTT continua. É uma novela sem fim!

Já passaram duas semanas desde a altura em que denunciei, através do DN Madeira, o facto da Secretaria do Turismo ter adjudicado pelo valor de 1 milhão de euros aluguer de espaço no Rock in Rio. A SRTT reagiu afirmando ter sido um lapso, um erro de digitação. Tudo bem passamos de despesismo a trapalhada administrativa mas, mesmo assim, porque razão o portal da base de dados destes contratos ainda mantém a mesma informação de ajuste directo de 1 milhão de euros!? Quem tem dúvidas que veja aqui . Espero que isto leve a SRTT a fazer o que deve: regularizar esta situação de modo a devolver alguma credibilidade à sua miserável gestão. Se não o fizer deixamos todos de ter dúvidas. Certo?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Um orçamento rectificativo coxo e insuficiente


O orçamento rectificativo é indispensável conforme sempre dissemos. Apesar do Senhor Secretário ter dito que não era necessário e, pior, o PSD ter votado contra a nossa proposta de resolução, a verdade é que, mais uma vez, o PS Madeira tinha razão, conforme demonstra esta noticia. Contudo, também mais uma vez, o governo não actua como devia. Este orçamento rectificativo devia ser mais arrojado e ir mais além, conforme já afirmámos e incluir medidas que minimizem o efeito do PEC e do Plano de Austeridade. Aliás é bom sublinhar que o governo está a aplicar as medidas do lado da receita (aumento de impostos, por exemplo) mas não aplica as do lado da diminuição de despesa, como seja a redução dos salários dos politicos ou mesmo a redução de transferências para empresas públicas ou até a suspensão de investimentos não prioritários. O PSD está a "vender" um logro ao povo da Madeira porque a coberto de uma suposta necessidade de solidariedade ameaça a classe média e os pobres da madeira sem fazer qualquer contenção no despesismo e irracionalidade que ostenta o orçamento de 2010. 

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lembrete

Os problemas da empresa "frente mar" (da CMF), e em particular com o anterior Presidente Rosa Gomes, com a justiça foram denunciados por mim próprio durante a campanha eleitoral à autarquia do Funchal em 2005. Como vêem sabia bem do que falava. Como estou certo de tudo o resto que a minha candidatura denunciou...
Obviamente não sou só eu que sei por isso os cúmplices do costume ficam tão histéricos...

Turismo: Governo a ver navios!



A situação do turismo da Madeira é de enorme gravidade. Já o tínhamos dito recentemente e os dados conhecidos hoje confirmam as nossas preocupações. Mas, ao mesmo tempo que tudo isto acontece o Governo Regional,  através da tutela, mantém um registo governativo ziguezagueante e, sobretudo, desadequado aos desafios que o mercado impõe e que a situação interna e internacional exige.
Observo com enorme indignação, mas sobretudo com preocupação, a ausência de um pacote de medidas estruturantes que ajudem o sector, os seus agentes e os mercado de trabalho a superar as grandes dificuldades. Não entendo a apatia do Governo e sobretudo o discurso tolo de "tapar o sol com a peneira" não enfrentado com arrojo os problemas. É o sinal de um governo cansado e incompetente.
 Na verdade já não bastava a crise estrutural que atirou o sector para taxas de ocupação média próximas dos 50% (quando em 1998 era de 63%, numa queda de mais de 10 pp) e diminuiu significativamente os preços médios, condicionado a qualidade do destino, provocada pela pressão da oferta não compensada pela adequada alavancagem da procura, basta referir que a oferta cresceu sempre desde 1998 3% acima da procura, a Madeira vive agora uma crise conjuntural grave que coloca os empresários do sector numa fragilidade absoluta perante o futuro dos seus negócios.
Este facto, observado por todos aqueles que estão atentos às variáveis do sector são bem conhecidos: os proveitos em 2009 caíram 17% e agravam-se em 2010; as receitas globais diminuíram 42 milhões e em 2010 diz-se que o sector já perde dinheiro e a Madeira teve menos 117 mil turistas em 2009, contribuindo ainda mais para a pressão da oferta e para a diminuição dos preços.
Perante este cenário dramático os responsáveis pelo destino Madeira fazem agora exactamente o mesmo. Ou seja governam para os jornais e para a noticia, oca, mediática e de aproveitamento político. Contudo, enquanto isso acontece centenas de postos de trabalho podem estar em causa e dezenas de empresas que vivem directa e indirectamente do sector.
Neste contexto apatia do Governo do PSD o Grupo Parlamentar do PS Madeira não pode ficar indiferente e apresentará no decorrer da próxima semana quatro medidas legislativas que possam acudir neste momento muito difícil empresas e trabalhadores do sector:
1.     A primeira será a apresentação de um proposta para conter num Período a definir, mas não menos de dois anos o crescimento do numero de camas na RAM. A ideia é garantir que as que existem não encerram e que não aumente de forma incontrolável o desemprego no sector. Esta medida deve ser desbloqueada quando as taxas de ocupação e o preço médio atingir níveis razoáveis.

2.     A segunda proposta será a apresentação de um programa, em articulação com o FSE, de contenção de desemprego no sector;

3.     A terceira medida é a criação de um pacote especial de apoio à recuperação e sustentação das empresas do sector do turismo em risco de encerramento, desde que justifiquem a sua viabilidade futura. 
4.     A quarta medida é a redefinição, controle e reforço do financiamento da promoção e do apoio às rotas, de modo a concentrar esforços na salvaguarda da viabilidade do destino 

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma tragédia. Infelizmente não é novidade

Na verdade esta notícia dá vontade  de rir, embora seja trágica. Vejamos o se passou e observem este desnorte.Primeiro o PS Madeira alertou para a desatenção e ineficácia do PSD M e do Governo Regional, afirmando a necessidade de actuar em prol do CINM. Depois o Governo do PSD enviou comunicados a desmentir o PS Madeira (foram logo dois!). De seguida o Presidente do Governo afirmou do alto da sua irracionalidade que estava tudo tratado e iria apresentar, através do Governo da República, uma proposta mais vantajosa num momento mais adequado. Tudo certo, e agora? É fácil, o Senhor Presidente não tem nenhum plano e cá entre nós não tem noção do que deve fazer porque o que sai do CINM é SEMPRE liderado pela administração da SDM, o concessionário privado. Um erro colossal que coloca em causa os interesses dos madeirenses. Imaginem que isto chega ao cúmulo do Presidente da SDM se substitui ao GR nos contactos institucionais de alto nível. Um tremendo erro de diplomacia...

Os responsáveis pela RTP Madeira não têm vergonha na cara: branco mais branco não há!

Acabo de ouvir na RTP Madeira uma reportagem sobre as virtudes do parque desportivo de água de pena, uma das obras das sociedades de desenvolvimento. A última reportagem que vi sobre esta infra-estrutura tem mais de dois anos e os resultados eram desastrosos em termos de entradas e, sobretudo, em termos de retorno do investimento. Enfim, numa altura em que se questiona a prioridade e credibilidade das obras das SD's a RTP Madeira não produz uma única palavra sobre a contestação que deu origem a uma interpelação ao Vice Presidente. Pelo contrário já iniciou o branqueamento e espera-se, naturalmente, mais virtudes de muitas mais obras da autoria do Dr. João Cunha e Silva. Um descaramento!

domingo, 13 de junho de 2010

Foram 400 mas podiam ser 1 000 ou 1 200... Ou mesmo vários milhares!

Haverá coragem para responder a tudo (sem receio, com transparência e com regimento justo e adequado?!) o que é da sua responsabilidade e o que é da responsabilidade e autoria do Governo que é Vice - Presidente? Sim, porque às vezes este Senhor parece um Vice de apenas metade do Governo, o resto daquela miséria parece não nada ser com ele!! A questão principal é se o povo merece ou não explicações claras e consistentes? Há quantos anos o escrutínio da governação PSD não é feita de forma sistemática e profunda. Por tudo isto, são milhares as perguntas que este governo incompetente tem para responder e que porventura nunca responderá por conivência de uma sociedade (e sobretudo as suas principais estruturas e elites!) atada e amorfa que permite um parlamento castrado! 


Há para aí muita gente (os cúmplices do costume e alguns insuspeitos,  mas habilmente tendenciosos) preocupada com as 404 perguntas que o Vice Presidente, Dr. João Cunha e Silva devia responder aos madeirenses sobre o disparate assombroso (para não dizer criminoso) das SD's.
É óbvio que podiam ser 800 ou até 1 000, ou mesmo 1 200, podendo chegar facilmente às milhares de perguntas. Para isso bastava enumerar mais algumas perguntinhas sobre o fracasso do Madeira Tecnopolo; outras sobre os desacertos CEIM; outras ainda sobre o Madeira Parques Empresariais; outras sobre a utilização dos dinheiros do programa + conhecimento, de fundos madeirenses, para financiar projectos de empresas nacionais; podia-se também pedir alguns esclarecimentos sobre a Sociedade de Capital de Risco do IDE que acabou, gastou dinheiro, não criou empresas e ninguém explica porquê;  e ainda algumas sobre a execução dos apoios às empresas que esbarram no objectivo principal, de financiar o investimento privado; ainda se podia falar (e questionar) da ausência de política económica para animar as empresas regionais e baixar o desemprego. Já agora, e porque é actual, também podia-se acrescentar algumas perguntinhas sobre a entrega (sem concurso) do grande negócio que são as energias renováveis (um deles a Luis Miguel de Sousa que já não bastava entregar a operação portuária que proporciona transportes marítimos elevados e as viagens para o Porto Santo a um preço inadmissível). Mas, fiquemos por aqui porque estou certo que todos percebem o que quero dizer! 

PS. Já agora, para os que já estão de máquina de calcular para ver quantos segundinhos davam a cada uma destas centenas (senão mesmo milhares) de perguntas num debate eu lembro, aos mais distraídos, que a fiscalização do Governo em democracia é um imperativo e tem de ser feita dure o que durar (custe a quem custar, já agora!)por isso, a esses, aconselho a fazerem um exercício ao contrário: contem as perguntas e denunciem objectivamente qual deveria ser a dimensão e profundidade do debate, quer em termos de tempo, quer em possibilidade de réplica. Ou será que o tempo pode ser limitador da saúde da democracia, da sua fiscalização? Há cada uma !?



terça-feira, 8 de junho de 2010

PSD M a reboque do PS M

O grupo parlamentar denunciou há quase duas semanas a apatia do Governo Regional perante as negociações suspensas do CINM (vulgo Zona Franca). Perante a indignação severa e sustentável do PS Madeira o GR do PSD saiu com dois comunicados de entidades diferentes a recusar a acusação dizendo que já tinha feito tudo o que era possível e que envolveu dezenas de pessoas. Ora para surpresa das surpresas a grande noticia da soberba comissão politica do PSD é, imaginem: pressionar a UE para garantir a extensão dos beneficios fiscais pós 2012. E então, em que ficamos? Afinal foram obrigados a se mexer perante a reacção do PS Madeira! É assim, habituem-se, não vão dormir na sorna quando devem governar e atender aos problemas dos madeirenses...

É preciso que o governo GOVERNE!


A situação do Turismo da Madeira é de enorme gravidade. Ao mesmo tempo o Governo Regional,  através da tutela, mantém um registo governativo ziguezagueante e, sobretudo, desadequado aos desafios que o mercado impõe e que a situação interna e internacional exige.
O Grupo Parlamentar do PS Madeira observa com enorme indignação mas sobretudo com preocupação a ausência de um pacote de medidas estruturantes que ajudem o sector, os seus agentes e os mercado de trabalho a superar as grandes dificuldades.
A par de uma crise estrutural que atirou o sector para taxas de ocupação média próximas dos 50% (quando em 1998 era de 63%, numa queda de mais de 10 pp) e diminuiu significativamente os preços médios, condicionado a qualidade do destino, provocada pela pressão da oferta não compensada pela adequada alavancagem da procura, basta referir que a oferta cresceu sempre desde 1998 3% acima da procura, a Madeira vive agora uma crise conjuntural grave que coloca os empresários do sector numa fragilidade absoluta perante o futuro dos seus negócios.
Este facto, observado por todos aqueles que estão atentos às variáveis do sector são bem conhecidos: os proveitos em 2009 caíram 17% e agravam-se em 2010; as receitas globais diminuíram 42 milhões e em 2010 diz-se que o sector já perde dinheiro e a Madeira teve menos 117 mil turistas em 2009, contribuindo ainda mais para a pressão da oferta e para a diminuição dos preços.
Perante este cenário dramático os responsáveis pelo destino Madeira fazem agora exactamente o mesmo. Ou seja governam para os jornais e para a noticia, oca, mediática e de aproveitamento político. Contudo, enquanto isso acontece centenas de postos de trabalho podem estar em causa e dezenas de empresas que vivem directa e indirectamente do sector.
Neste contexto apatia do Governo do PSD o Grupo Parlamentar do PS Madeira não pode ficar indiferente e apresentará no decorrer da próxima semana três medidas legislativas que possam acudir neste momento muito difícil empresas e trabalhadores do sector:
1.     A primeira será a apresentação de um proposta para conter num Período a definir, mas não menos de dois anos o crescimento do numero de camas na RAM. A ideia é garantir que as que existem não encerram e que não aumente de forma incontrolável o desemprego no sector. Esta medida deve ser desbloqueada quando as taxas de ocupação e o preço médio atingir níveis razoáveis.

2.     A segunda proposta será a apresentação de um programa, em articulação com o FSE, de contenção de desemprego no sector;

3.     A terceira medida é a criação de um pacote especial de apoio à recuperação e sustentação das empresas do sector do turismo em risco de encerramento, desde que justifiquem a sua viabilidade futura. 

4.     A quarta medida é a redefinição, controle e reforço do financiamento da promoção e do apoio às rotas, de modo a concentrar esforços na salvaguarda da viabilidade do destino

Comissão de inquérito, a única saída regimental

Não podia ser de outra maneira: perante as sucessivas demissões e afastamentos e na sequência das gravísssimas acusações de vários responsáveis de instituições ligadas à saúde da Madeira só restava ao PS Madeira avançar com urgência com uma comissão de inquérito sobre o tema. Depois de ter solicitado uma audição parlamentar ao Senhor Secretário da tutela cuja resposta ainda não foi obtida (a ALRAM arrasta-se perante tanta matéria para trabalhar quer no âmbito da fiscalização do governo, quer legislativo) é agora indispensável questionar a situação do sector e avaliar se o caminho seguindo é adequado aos interesses dos madeirenses. 

Vamos ver se arrisca!

Parece que há para os lados da Vice Presidência um nervoso miudinho. Confesso que não percebo a razão. Estou certo que nada tem a ver com mais de 400 perguntas que deverão ser respondidas pelo Sr. Dr. João Cunha e Silva, pelo menos a avaliar pelo despreendimento do comunicado e pela sobranceria da resposta. Contudo, mesmo assim, gostaria de acreditar que o Senhor Vice Presidente, pelo lugar que ocupa e pelas posições que toma não fará como os seus colegas de governo e terá a coragem de ir à ALRAM debater de igual para igual a situação das SD's. Repito de igual para igual. Não com um regimento parcial e impeditivo da réplica e do contraditório do PS Madeira. Se tiver essa coragem, mesmo que saia vencido no debate, pela natural falta de argumentos, mesmo assim, merece que lhe tire o chapéu! Vá lá Dr. João Cunha e Silva, arrisque!

sábado, 5 de junho de 2010

Isto não é uma reacção é um "mea-culpa"!


Este insólito comunicado da Vice Presidência mostra um governo de cabeça perdida e, sobretudo, confirma o que já desconfiava: estamos perante um tempo novo mas infelizmente temos velhos protagonistas com propostas desajustadas e infelizmente, mal  formuladas do ponto de vista técnico mostrando uma ausência de racionalidade fora do normal. Esperemos que o Vice Presidente do Governo saiba emendar a mão e esteja disponível para um debate aberto e justo de modo a discutir, com argumentos sólidos e coerentes, os resultados das sociedades de desenvolvimento e não resvale para a tentação, como parece querer fazer neste comunicado, da apreciação infeliz e desadequada das pessoas, mostrando descaradamente fragilidades e medos que não deviam atingir um governante com as suas responsabilidades.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Descaramento

O GR do PSD vai aumentar os combustíveis a partir de Segunda Feira, acabo de ouvir no telejornal. Se existissem dúvidas, esta notícia demonstra que quem aumenta combustiveis na Madeira e que os torna tão elevados é o governo do PSD. Assim, era útil, e até indispensável, que a Senhora Secretária responsável pelos transportes na RAM explique porque afirmou que tem de aumentar os transportes públicos porque Lisboa (imaginem que desplante!) aumenta os combustíveis?! Um descaramento sem limites que continua sem esclarecimento...

A demagogia de AJJ é patética: gastar mal, como aconteceu até hoje, é a razão principal para o aumento do desemprego, das falências e da pobreza

Um pouco mais de vergonha na cara, por favor!

Julgo que o beneficio da dúvida à equipa responsável pela orientação editorial da RTP e RDP Madeira não pode (nem deve) continuar por muito mais tempo. Observo com bastante espanto os conteúdos e o alinhamento editorial da informação do serviço público de rádio e televisão e custa-me a acreditar no descaramento em esconder tudo o que é problemático para o regime do PSD: não há probelmas de governação, de dividas colossais, de opções estapafúrdias no quadro da ecomomia, de caos no SESARAM, de corrupção, de persiguições pessoais por parte de AJJ, de conflitos internos no governo do PSD, de brigas dentro do partido que suporta o governo, de favorecimento a filhos, namorados (as), genros e afins de governantes. A Madeira vive um autentico estado de sitio e os responsáveis pela rádio e televisão pública comportam-se como se vivessem numa espécie de "país das maravilhas". Basta observar 15 minutos do telejornal...

A operação Sociedades de Desenvolvimento é uma catástrofe a todos os níveis.

Neste momento só há um caminho adequado para o Governo Regional: assumir responsabilidades, explicar aos madeirenses como gastou 650 milhões de euros sem contrapartidas adequadas e responder a todas as perguntas que os madeirenses gostariam de fazer sobre esta matéria, conforme relata esta noticia. Só assim pode ser possível encontrar uma solução adequada para um dos maiores falhanços da politica económica regional (mas, infelizmente, não é o único!).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Falam, falam mas não querem avaliação de responsabilidades! Tudo pode ficar pior...

Na verdade conforme refere Rui Caetano no "Urbanidades" como se compatibiliza o facto do Senhor Vice Presidente falar em erros cometidos que potenciou o desastre de 20 de Fevereiro e ao mesmo tempo o seu partido impedir toda e qualquer avaliação de responsabilidades na ALRAM ou onde quer que seja (chegando mesmo o presidente do PSD a insultar quem seriamente quis avaliar a situação!). Pior, para corolário de tudo isto, ninguém se chega à frente para assumir responsabilidades políticas. Não é uma palhaçada, é uma tragédia que há muitos anos assola a Madeira e cujos protagonistas são sempre os mesmos...

O PS Madeira demonstra estar à altura do novos desafios mostrando novos caminhos!

O PS Madeira, através do grupo parlamentar liderado por André Escórcio e pela sua própria autoria apresentou uma profunda proposta para uma mudança efectiva na educação na Madeira. Um projecto para um contributo sério para o dsenvolvimento e para ajudar a ultrapassar o manifesto atraso da Madeira nesta matéria. Pode-se sempre discordar, é aliás salutar que assim seja, pode-se discutir, é indispensável que assim seja, pode-se até adicionar conteúdo, é mesmo desejável que assim seja, o que já não me parece razoável é que não seja reconhecido ao PS Madeira capacidade própria, ideias concretas e, sobretudo, demonstração clara nesta, e noutras temáticas, de uma visão diferente, consistente e bem sustentada para o futuro da Madeira.

Quem assim não pensa ou está mal informado ou é, definitivamente, desonesta do ponto de vista intelectual. Já para não falar da inconsciência que esta posição representa porque é na discussão de ideias concretas, diferentes e de valor acrescentado que se encontram as melhores soluções.