quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O adiamento do código é a melhor solução...
Concordo com o adiamento do código contributivo. Considero que o governo deve-se concentrar na dinamização da competitividades das empresas portuguesas de modo a recuperar emprego. E, convenhamos, o código contributivo não era um decisivo contributo para este importante (e indispensável) desafio. Quanto ao comportamento de Cavaco Silva, nem merece comentários. Tem demonstrado não estar à altura do cargo e não ser a referência fundamental para a estabilidade que o país precisa.
A irresponsabilidade descarada!
Este que devia colocar on-line os diários da ALRAM (segundo dizem é o responsável pelo site miserável que o parlamento regional apresenta!) diverte-se a reproduzir as sessões da Assembleia da República, designadamente aquelas em que ele acha que pode ajudar a transformar a sua habitual propaganda numa "coisinha" ainda mais poderosa. Uma palhaçada!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O PSD de cabeça perdida...
A estratégia de desregionalização da Madeira por parte do PSD está em curso e, como já afirmei, era preciso que o PSD explicasse o que anda a tentar "doutrinar" ou quem procura responsabilizar agora. Na verdade, este desespero evidente de quem já não tem soluções resulta da efectivamente do falhanço negocial do PSD na regionalziação de certas matérias e na incapacidade de gestão em áreas como o aeroporto (veja-se a falência da ANAM). Neste momento acho que AJJ, e os seus, só têm pena da APRAM também não ter resultado de uma regionalização porque se assim fosse era possível mandar para cima da república. Um desnorte...
Mais uma consequência do desacerto do PSD Madeira
O outlook para a Madeira da Moody's (empresa de rating) passou a negativo num relatório divulgado em Dezembro deste ano. Esta é uma conclusão natural face ao excesso de endividamento, às opções de investimento catastróficas e à dependência da RAM de recursos externos.
O "outlook" pode ser positivo, estável ou negativo. Ao ser negativo, pode significar uma diminuição de rating nos próximos meses e mais um problema para o financiamento da economia regional, não apenas da dívida pública mas também para as empresas...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Os resultados (negros) da governação PSD
De acordo com os últimos dados do INE, em 2008, o PIB da RAM só cresceu 0,8% (o dos Açores cresceu 2,1%). Tendo em conta que a Zona Franca influencia o PIB em 21% e que a sua dinâmica condiciona a evolução do PIB estes 0,8% querem dizer que os principias sectores da actividades económica da RAM entraram em situação critica, incluindo a Zona Franca que já nem é capaz de puxar o crescimento do PIB. Nada de surpreendente, pelo menos para mim!
Se pensarmos que 2009 foi, porventura, um dos piores anos de sempre em termos económicos, percebe-se que o PIB da RAM já deve navegar em águas negativas e por isso o desemprego tem disparado como nunca se viu, até porque o peso da divida da RAM impede seriamente a aplicação de medidas anti-ciclicas por parte do GR. Mais ainda, em 2010, de acordo com a análise do orçamento do PSD para esse ano, poderá se agravar ainda mais tudo isto na medida em que mantém, e em alguns casos se agravam, os erros da governação jardinista: despesismo, divida e prioridades de investimento invertidas.
Quanto ao desemprego: desde o inicio de 2009 que a Madeira, mês após mês, tem sido, a par com o Algarve, a campeã de subida do desemprego. São hoje mais de 13 500 desempregados, sem contar com um números significativo envolvido em programas de formação de suporte ao desemprego. Ora, sendo assim, tendo em conta que a população activa é de 126 000 indivíduos, o desemprego da RAM já ultrapassa os 10%.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A nova estratégia do PSD: a desregionalização
O PSD deu inicio ao processo de desregionalização da Madeira. Argumento principal? Falta de competência do governo regional do PSD. Primeiro foi o Vice Presidente que perante um processo de regionalização consolidada da educação e da saúde afirmou, subtilmente, que não quer nada disto. Quer que o estado fique com tudo porque sai caro e não tem resultados melhores. Pelo contrário. são piores (digo eu!). Agora é a Secretária do Turismo e Transportes a entregar ao estado a ANAM, depois do seu governo ter falido a empresa. A verdade é que entregando ao estado ficamos todos melhor: sem divida e com taxas aeroportuárias mais baixas. O que vem a seguir?
O ORAM 2010
A politica de palpite
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Vice - Presidente - um exercicio de manipulação criativa
No debate da ALRAM o Senhor Vice Presidente acabou de fazer uma intervenção de manipulação criativa. Ora, é por estas e por outras que se compreende melhor o défice democrático da ALRAM. O Sr. Governo fala e não é possível a réplica. Isto não é debate mas uma espécie...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Jaime Ramos: mais um contributo para a decadência parlamentar
No fim do primeiro dia de debate do Orçamento para 2010, o grupo Parlamentar do PSD Madeira (através do Jaime Ramos) ousou "arranjar por baixo da mesa" uns minutinhos para o Jaime Filipe Ramos (i.e., para o seu estimado filho) de modo a que o encerramento deste primeiro dia não fosse feito por mim ou pelo deputado Baltazar. Uma decadência! Inventar tempo sem ter disponibilidade é baixar muito o nível. É ultrapassar todos os limites da democracia parlamentar.
Pior. O Senhor Presidente da ALRAM, que devia ser o garante do bom andamento dos trabalhos e do respeito pelo regimento (já de si anti-democrático e pró PSD), não teve outro remédio senão "fabricar" esses famigerados minutinhos para o PSD...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
RTP Madeira: é preciso dizer basta!
Definitivamente tenho de dizer isto, mesmo que não seja politicamente correcto: A RTP Madeira mantém um programa que pomposamente diz ser de "análise da semana" mas é uma miserável propaganda jardinista (ou próximo dela) resultando numa exuberante falta de pluralidade. Mais uma vez lamentável ver os ditos comentadores sempre de acordo um com o outro e sempre prontos a bajular o óbvio regabofe do governo regional da Madeira tendo o desplante e pouca vergonha de encontrar nesse devario governativo factores positivos. Francamente!
Registo também que para a análise da semana (nem para os ditos senhores) não tem nenhum interesse o chumbo do PSD ao descongelamento de carreiras dos funcionários públicos e professores proposto pelo PS Madeira. Nem uma leitura política que seja.... Se fosse da responsabilidade nacional estou certo que cairia o "carmo e a trindade"...
Enfim é o que temos de televisão pública e é por isso, também, que a democracia está doente e não apenas por causa do regimento da ALRAM...
A traição do PSD ao funcionários públicos e professores...
O PSD, o CDS e o MPT (curioso, não vos parece?) votaram contra a proposta do PS Madeira de descongelar as carreiras do funcionário públicos e dos professores, garantindo o pagamento já em 2009 de parte dos rectroactivos referentes à progressão na carreira. Para o PSD só há um sector da sociedade e da economia que interessa e que deve merecer a sua atenção e compreensão: as empresas. Por isso, votaram contra os professores e os funcionários púbicos.
Notas da minha intervenção do orçamento rectificativo da Madeira
sábado, 12 de dezembro de 2009
Mais do mesmo...Pior, o mesmo e mais forte!
Há uma certa oposição na Madeira que gosta do poder mas reconhece que só lá chega a reboque. Assim o melhor caminho é fazer o discurso do PSD. Mesmo que, de vez em quando, façam umas criticazinhas. Mas, daquelas que não chateiam muito!
Diga lá outra vez?
A Senhora Secretária do Turismo e Transportes defende hoje a possibilidade de aumento das taxas portuárias argumentando que é uma medida anti-crise. De facto este governo do PSD andou a estudar economia em manuais escritos do avesso, porque é incompreensível (mas bastante grave) que em tempo de crise a Secretária decida fazer precisamente o contrário do que os agentes esperam: baixar o preço dos transportes. Na verdade todos sabemos que a APRAM está falida técnicamente mas sabemos que a razão prende-se com a ausência de contrapartidas da OPM à APRAM.Na verdade a dívida da APRAM é resultado da ausência de receitas da APRAM que numa situação normal devia receber da OPM (como acontece nas concessões de todos os portos do país!). Ora, como a Secretária não quer penalizar (tem o mesmo comportamento que Santos Costa) a OPM, empresa do Regime, resolve penalizar as familias e as empresas da Madeira que deverão pagar o passivo da APRAM. Bem visto, não acham? Rasgadinho e inteligente.
É por essas e por outras que se encaixa que nem uma luva (?) os comentários de muita gente, dita imparcial, sobre os pedidos desesperados de autorização para mais endividamento. Na verdade está tudo sob controle: pede-se dinheiro emprestado e obriga-se o povo a pagar. Entretanto, continua-se a penalizar o povo e as empresas desde que se beneficie os interesses do regime. Mas isto, não tem qualquer interesse. na verdade, o melhor é continuar a comentar as declarações infelizes do ministro das finanças e sublinhar que o Senhor em causa é o 4º pior da europa (porque isso, na cabeça de alguns, é que afecta o estado da economia regional!). Se calhar era boa ideia promover o Dr. Garcês a Ministro!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Requiem por "burn money"
Dizem-me que o povo quer muito dinheiro, venha de onde vier. Dizem também que os que votam não querem nenhum ónus com a aplicação desse dinheiro (o ideal mesmo é que seja burn money). Além disso, também me dizem que a receita é ter abundância de recursos (venha de onde vier e venha a pagar quem vier) e, sobretudo, quando não se obtem esse dinheiro é preciso ter um culpado de modo a não cair em cima de quem governa as fragilidades governativas. Se for assim, tudo se "resolve em festa". Portanto, não se entende o esforço daqueles que reclamam por rigor ponderação e boa aplicação dos recursos públicos. Por tudo isto também não entendo. Burros!
O PSD Madeira obtém uma derrota e meia depois de uma semana de euforia!
O PS permite mais 76 milhões de endividamento à Madeira. A redução do pedido de endividamento fazia parte de uma exigência do PS de modo a poder permitir a sua aprovação. O PSD acabou por ceder nesta matéria garantindo mais 76 milhões de endividamento mas obrigando ao PSD Madeira a encontrar soluções para pagar a totalidade dos EANP aos fornecedores.
Sobre isto, e a bem dos fornecedores que não têm culpa da falta de rigor e responsabilidade do governo do PSD, o PS Madeira já apresentou uma solução: basta aprovar a alterção ao ORAM 2010 e aceitar o inclusão do programa "Pague Já" proposto hoje mesmo.
Que tal demitirem-se todos?
O GR demitiu-se em 2007 porque queria fazer as obras devagarinho de modo a respeitar compromissos. Ora, hoje já sabemos que AJJ não fez nada disso. Assumiu compromissos de forma irresponsável e agora quer atirar responsabilidades para os outros. Isto é muito grave e se juntarmos o que se passou esta semana este GR devia demitir-se em bloco! Este era o único caminho sério e responsável que poderia contribuir para resolver o grande problema da Madeira: o próprio PSD.
Um governo desgovernado e endividado
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Depois do histerismo vem a realidade: O PSD retira a proposta do PSD Madeira autorização de endividamento do rectificativo nacional
Isto é hilariante. Nem o PSD nacional dá crédito ao PSD Madeira. Segundo consegui apurar, o PSD retirou a proposta de autorização de endividamento da Madeira do Orçamento Rectificativo. Se haviam dúvidas da falta de capacidade negocial do PSD esta constatação permite esclarecer quem ainda tinha dúvidas!
A verdade absoluta: eu também tinha razão
A proposta da LFR era tão má tão má que nem o PSD teve lata de discuti-la no plenário: baixou à comissão e obviamente deverá ser corrigida. Esperamos no sentido certo!
O bluff do PSD: afinal quem tinha razão?
Lembro aqui o que disse esta semana: até Sexta Feira o rectificativo regional é uma presunção! E pelos vistos tinha razão. Segunda- Feira o que vai acontecer?
Haverá discussão do rectificativo regional na próxima Segunda Feira?
O aumento do endividamento da Madeira tem votos contra de toda a esquerda. E agora, o que acontece à proposta do GR de um rectificativo que aumente a dívida?