segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

URGENTE


É urgente um debate aberto e descomplexado sobre o CINM: o seu contributo para a Região e o melhor modelo de exploração. Não é possível manter este instrumento como uma espécie de sociedade secreta ( como alguém um dia chamou a atenção) e onde o governo pede licença para opinar ou, pura e simplesmente, esquece-se da sua existência. As suas conseqauências e/ou o seu potencial é muito importante para manter tudo como está!

2 comentários:

Anónimo disse...

Carlos,

Em tempos - julgo que 2003 - o PS e o seu grupo parlamentar requereram um debate sobre - julgo os 15 anos do CINM.
O ponto de partida foi fazer uma análise sobre quem beneficiou com o CINM: à cabeça obviamente os escritórios de advogados, em seguida toda a panóplia de managements que se formaram à volta do CINM e, sejamos claros, pouco mais...
A lógica de afirmação do CINM em contraste com a situação de uma economia mono-produto (turismo) foi, até ao momento presente, pouco conseguida.
O emprego qualificado é escasso, não justifica por si só, a manutenção de uma situação de excepção.

Ficou ainda claro desse debate que a Madeira e o seu governo irresponsável trocaram a sustentabilidade financeira - indispensável a acabar com os guetos que são ainda hoje alguns concelhos na RAM - por uma situação de riqueza mascarada que interessa apenas a governantes que perderam a noção do tempo e que se mantêem no cargo apenas porque não têm para onde ir.

O CINM pode ser importante desde que articulado com todo um conjunto de parques existentes, com beneficios fiscais pela instalação, com incentivos à mobilidade tornando-se um instrumento de integração e sustentabilidade.

Parece contudo que o governo não está interessado em trabalhar, ou seja, todos os investimentos das SD`s conastituiram fins em si mesmos.

Anónimo disse...

Este CINM parece-me que é mais um espantalho da economia na Madeira, ta lá, conta pros números mas na realidade se calhar a Madeira até perde por ter estes mecanismos que apenas servem de aeroportos de capitais, onde o dinheiro aterra e descola e o ze povinho da ilha não lhe vê a cor... hehe