quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Res Pública

Concordo com a surpresa ( ou até indignação) de LFM expressa no seu blogue sobre a criação de uma associação que promove o estado de direito e, sobretudo, a salvaguarda das liberdade dos cidadãos apresentada por pessoas ligadas a partidos políticos. Esta observação faz sentido num contexto de normalidade democrática, num ambiente em que a sociedade civil faz o seu papel, não se autocensura nem esconde, por medo ( Às vezes terror) a sua opinião. O drama, caro LFM é que nada disso acontece na Madeira. O problema é que, na minha opinião, nos últimos tempos temos regredido significativamente na qualidade de intervenção das estruturas da sociedade civil que têm sido todas resgatadas pelo poder do PSD e do Governo do PSD. Um poder que im´põe um discurso único e que é implacável com quem pensa de forma diferente. Não tenho nenhum orgulho em dizer isto, tenho até uma profunda tristeza. Mas garanto que sei o que digo e queria afirmar de forma clara, e certo que os que me conhecem compreenderão, não tenho nenhuma vontade de protagonismo excessivo ou "doentio", mas também acho que o trabalho quando é feito com seriedade e na procura de soluções para a concretização dos objectivos que acreditamos deve ser relevado. Não tenho, por isso, nenhum complexo de excesso de modéstia. Ou um sentido desmesurado de alimentar o meu ego. E, obviamente, acredito que as pessoas que me desafiaram para este compromisso também não me parece que sofram de algum desses males.

2 comentários:

Paulo Barata disse...

Estado de Direito, Democracia e Liberdade, caro, com letra maiúscula.

Anónimo disse...

Felicito a iniciativa. Devem criar condições adequadas para que as todas pessoas possam expressar a sua opinião sem risco de sofrerem represálias. Se essas garantias forem asseguradas não tenho dúvidas de virem a aparecer muitas "surpresas". Esta ilha é uma "aldeia" onde todos se conhecem e nem todos gozam das "imunidades" políticas.