segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O "horror" das iluminações


As iluminações de Natal no Funchal são um autêntico desastre. Uma ofensa ao bom gosto, um hino aos parâmetros estéticos de uma cidade moderna, actual, com pensamento no futuro e atenta ao turismo de qualidade (?). Sabem porquê? Porque o Senhor Governo Regional lançou um concurso há 4 anos atrás, para cinco anos, em que "ofereceu", por um valor inaceitável, mas sobretudo por um período atípico, a iluminação do Funchal à mesma empresa (deixo os leitores adivinharem quem?). Resultado: falta inovação, arrojo e exigência de qualidade. Digamos que a empresa limita-se a cumprir calendário porque está tudo ganho. Fantástico!

Sobre isto deixo três perguntas: falamos de negociatas? Falamos de incompetência? Falamos de irresponsabilidade?

5 comentários:

Anónimo disse...

O Senhor Silvio Santos.O mais grave è que a Siram recebeu o dinheiro à cabeça para os 5 anos de contrato.

Anónimo disse...

Esta é mais uma bonita que, se não fosse o seu blog, eu e muita gente não iamos saber nunca.. hehe

Anónimo disse...

É este caso da iluminações de Natal, como são tantas outras. E a CMF no casos dos parques da cidade e do Centro de Inspecções da Madeira? Atribuiem a concessão a empresas da Madeira, cujos proprietários conhecemos, em detrimento daquelas que ganharam porque ofereceram melhores condições a melhor preço. Faz-se passar para o povo a ideia que se defendem os empresários madeirenses. O povo acha correcto. Depois pagam indemnizações a quem ganhou, com todo o prejuizo pago pelo Zé.

Anónimo disse...

Caro Dr, a saída do Dr. Roque Martins da segurança social, não pode deixar de constituir motivo de gáudio para quem é sério e honesto ao mesmo tempo que merece uma análise politica e, até sociológica. O dito personagem, enquanto comandou o barco da misericórdia, procurou sempre, de forma explicita, "servir", servilmente, o poder que lhe deu a mão. Entre tantas questões, lembro-me o "frete" feito ao governante Brazão de Castro ao segurar e promover a sua filha inexperiente, ao arrepio do parecer fundamentado da responsável pelos recursos humanos da instituição. Ainda bem que o referido e lunático personagem experimentou no activo o camartelo deste regime que nos oprime. De que serviu esse e tantos outros fretes? Bem feito, Dr. Roque Martins, já tinha idade para ter juízo e, também, para saber que, nesta vida, mais vale ser-se integro (com todos os custos daí decorrentes....) que mendigo de comendas, designadamente as distribuidas pelo Átila do regime. Moral da história: se tivesse lido e, sobretudo, aprendido e compreendido, as belas passagens de sabedoria que a Bíblia Cristã veicula há mais de 1900 anos, tinha evitado este desfecho que acaba de o cobrir de desonra. Comissão de Justiça e Paz? Que ironia! A sua passagem por esta organização e as posições por ela tomadas constituem mais lastro para uma submersão que, calculo, esteja a ser agonizante. RIP. Quanto ao regime, nada mais haveria a esperar. Procedeu como sempre, de forma implacável e triturando até os "seus" quando lhe dá jeito. A sociedade madeirense foi há 30 anos recolonizada por uns indígenas de perversa conduta os quais têm vindo a hipotecar a verdadeira alforria deste nobre (mas estúpido) povo ilhéu. Os cumprimentos de um anónimo que, afianço-lhe, não é figura pública nem socialmente conhecida.

Anónimo disse...

Infelizmente, como estas há outras, como a gestão de parques, a gestão de parquímetros, o Centro de Inspecções, a não entrada de outras marcas de supermercados na região, ...