Parece que o Sr. Roberto Rodrigues tem problemas com a denúncia da corrupção. Para ele, infelizmente, a corrupção é um imperativo partidário quando devia ser um imperativo de consciência. É neste contexto que não percebo onde é que o responsável pelo "cortar a direita" viu um paradoxo pelo facto de ter existido uma denúncia numa autarquia do PS no Continente. Vou explicar melhor: admito que em todos os partidos existem pessoas que lutem pela transparência e outras que não (sei, por exemplo, que no CDS Madeira nem todos partilham a fobia do Sr. Roberto quando se fala em luta contra a corrupção) mas isso não deve impedir, em nenhuma circunstância, a manutenção de uma luta firme e consciente na defesa de uma região com uma governação mais transparente. Aliás, sublinho a necessidade imperativa de dar passos concretos nesta matéria de modo a contrabalançar a fragilidade na fiscalização da governação, decorrente de uma autonomia mais alargada face a uma democracia cada vez mais fragilizada.
Tem sido esta defesa cega de princípios partidários em detrimento de convicções de consciência e de interesse comum que tem contribuído para levar a sociedade civil a acreditar cada vez menos no papel dos partidos.
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 1 dia
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