quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Tem a palavra

Hoje tem início um novo programa de informação quinzenal que se chama tem a palavra com Maximiano Martins e Guilherme Silva. Segundo sei os convites foram feitos pela própria moderadora Lilia Bernardes. Parece que o Sr. Leonel de Freitas não fez, ele próprio, os convites mas quis garantir que o programa não era semanal.

Sobre isto gostava de fazer duas observações:



em primeiro lugar eu já tinha escrito neste blogue que o Sr. Leonel iria ensaiar um truque, muito ao seu género, de incluir na programação informativa algum programa plural ( na sua própria perspectiva, que é bastante insuficiente) numa altura em que se escolherá a nova administração da RTP ( até ao fim do ano deve ser decidido se Almerindo se mantém). Como se pode constatar eu tinha razão e o Sr. Leonel nem fez qualquer esforço para contrariar este desonesto procedimento. Assim, é importante que quem participa neste tipo de iniciativas da RTP Madeira não contribua para branquear o mau papel da televisão da Madeira no quadro da nossa democracia. A participação é útil mas é fundamental não esquecer o essencial da questão: a RTP Madeira é um dos elementos que mais contribuí para o estado lamentável em que se encontra a democracia na Madeira.



Em segundo lugar, este programa parece uma espécie de reunião secreta, uma espécie de programa na clandestinidade: ninguém sabe de nada. Não foi feita nenhuma promoção e além de mim, do Sr. Leonel de Freitas, de umas pessoas mais próximas dos intervenientes, estou convencido que apenas os dois oradores, a moderadora e o próprio AJJ ( este com a salvaguarda que quem fez os convites foi a Senhora Dra. Lília Bernardes e não o Sr. Leonel) sabem da sua existência.

6 comentários:

amsf disse...

Um programa televisivo sem a respectiva promoção!?
A TVI e SIC exageram neste campo no entanto não é normal lançar um novo programa sem o publicitar préviamente. Lá terão as suas razões! A verdade é que não dependem das audiências para se manterem...

Anónimo disse...

A dra Lilia voltou de braço dado om o dr. Guilherme Silva (pena é que Marues Mendes tenha perdido por culpa do parcial presidente do CJ do PSD) e com o dr Maximiano Martins.
O dr. Luis Filipe (não Menezes) Malheiro e o sr. Jorge Luis deixaram os comentários por ordem do dr. Jadim, como eles têm confessado aos amigos. E que aconteceu ao sr. Tolentino Nóbrega? Foi saneado? Excluído pelo sr Leonel por ordem de quem? Do mesmo sr. que mandou a secretária regional abandonar um debate sobre transportes aéreos só porque aquele jornlsitas era o moderador, como escreveu o Jornal da Madeira. Se fosse na RTP-M o debate era anulado devido à ausência do representante do GR, mas no Tecnopólo a cadeira ficou vazia e o debate aconteceu com os intrrevieneites que, segudno o Diaraio de Notiacis, eraam há semnas do conhecimento da D. Conceição.
Já não pega não fugir ao debate (a qualquer pretexto) para inviabilizar o debate democrático e o pluralsimo de informação. É isso que acontece com a televisão do sr. Leonel Jardim.

Anónimo disse...

Wrong!!! Já vi passar a promoção ao programa mais do que uma vez.
Era bom olhar para a RTP/Madeira de vez em quando e não passar o tempo a ver os outros canais e só ver os noticiários regionais para amaciar o umbigo.
Não sei se será a razão, mas tanto Maximiano Martins como Guilherme Silva vivem em Lisboa e, provávelmente, ser-lhes-ia desconfortável vir todas as semanas à Madeira. Embora seja essa a sua obrigação como deputados eleitos pela Madeira que são.
Acho que o que se devia discutir era se o programa não deveria ser feito por duas figuras regionais.

Carlos J. Pereira disse...

Caro anónimo, V. Exa. deve passar o dia à frente da televisão da Madeira para ter apanhado a promoção do programa. Naturalmente que por uma questão de sanidade mental observo pontualmente a RTP Madeira, contudo estou certo que perco pouco. Muito pouco.Contudo permita que lhe diga que a (boa) promoção de um programa implica a utilização de outros meios... De resto o que afirmei no post mantenho e lamento que não tenha gostado. Não farei nenhum comentário à tentativa de ofensa pessoal até porque ofender pessoas na capa do anonimato tem um nome...

Anónimo disse...

Tenho para mim que o anonimato não retira a razão a ninguém, e também não pretendi ofender. se o fiz as minhas desculpas.
Agora mantenho, e não pretendo fazer a apologia da RTP/M (que também vejo muito pouco), que é desonesto criticar a falta de promoção do programa quando ela existiu.
Não vejo nenhum dos canais de referência para si fazer promoção dos seus programas noutro sítio que não seja no próprio canal. A não ser em casos muito pontuais e a programas de elevado share de audiência previsto (por exemplo telenovelas).
E não, não passo o dia à frente da televisão pois tenho mais que fazer e uma família para alimentar. Mas como não sou nenhum zapping maníaco, aguento-me na RTP/M nos intervalos dos noticiários. Bastava isto para ver a promoção que tem ido para o ar ao longo da semana.
Em parte alguma do meu comentário disse que não tinha gostado do que tinha lido. E fique sabendo que, de um modo geral, até gosto do que escreve.
Só lhe chamei a atenção para algo que não estava certo sem ter a pretenção de ofender (mais uma vez, se o fiz, as minhas sinceras desculpas.
Termino fazendo um voto de quem o admira:
Por favor use mais a cabeça do que o coração e não caia na tendência suicidária do PS/Madeira. Nós, os desiludidos da política, os que se abstêm, os que se recusam a participar na palhaçada em que se converteu a política portuguesa (e sublinho a palavra "portuguesa"), esperamos respostas para os "males" do país que devolvam a democracia aos portugueses. Uma democracia participada, baseada na cidadania e na individualidade de cada um de nós, e não num colectivismo inexistente que só a alguns interessa.
Saudações

Carlos J. Pereira disse...

Caro, muito bem estamos entendidos. Não pretendo aprofundar o debate, pelo menos num sentido menos adequado ou até injusto para consigo. Mais a mais gostei da forma. Também faltam respostas assim. Muito bem.
cumprimentos