segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Sou contra

Sou contra o referendo ao tratado. Mais, sou absolutamente contra o oportunismo político de AJJ sobre esta matéria. Até parece que não sabemos que este Presidente do PSD só quer se aproveitar da circunstância de poder defender o que poucos defenderão. Assim pode ter protagonismo para dizer "enormidades" sobre uma matéria útil para a construção europeia e muito importante para a própria Madeira. Não lhe interessa o que defende o povo. Sabe que os referendos europeus, na maior parte dos casos, transformam-se em discussões sobre política interna. Quer aproveitar-se disso. Já está a aproveitar-se! Ele sabe que estes referendos acabam por não cumprir o seu papel. Também sabe que a Europa precisa de se revitalizar. O seu desenvolvimento depende disto mesmo. De um factor de confiança, de um novo fôlego. Levar o espaço europeu para um debate fútil e inconsequente é matar a possibilidade de uma Europa mais integrada contribuir para melhorar a vida de todos os europeus, como tem acontecido com os madeirenses.
Já agora, aqueles que defendem o referendo já o leram? Como diz Vital Moureira podia ser um bom exercício de modo a perceber que a construção europeia tem sido feita com voluntarismo e pragmatismo. Dificilmente um referendo poderá elucidar o povo sobre o que traz este novo tratado...

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