segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Transportes aéreos

No último trimestre do ano passado tive a oportunidade de assistir a uma conferência organizada pelo SET, pela ocasião do dia do turismo, na Madeira, sobre o tema dos transportes. As questões da liberalização dos transportes aéreos para a Madeira estavam em cima da mesa e caminhavam para a sua concretização. A Senhora Secretária, com a arrogância que se conhece deste governo do PSD da Madeira, fez o seu discurso e foi embora sem ouvir mais ninguém. Nessa altura, tive oportunidade de participar no debate e fazer um alerta: atenção que a privatização pode-se transformar num pesadelo. Ou seja, antes um monopólio com serviço público (regras), que uma má liberalização, selvagem e sem controle. Parecia que estava a adivinhar que o Senhor Governo Regional se iria marimbar para o assunto. Parece que mais uma vez ficará com um problema em mãos porque encolheu os ombros, assobiou para o ar e, claro está, como incompetência e passividade não ligam à imagem deste PSD, toca a atirar a culpa para toda a gente menos para si...
O que eu queria dizer era que é indispensável, num processo desta natureza, uma atitude pro-activa dos interessados no sentido de garantir que o mercado se concretiza. Ou seja, que são atraídas várias companhias para o nosso mercado de modo a tirarmos proveito das vantagens da liberalização. Nada disso foi feito e agora, com o mesmo raciocínio primário de sempre, vêm alguns "bloguistas" desta praça fazer comentários do que não sabem e, sobretudo, contribuir para este estado absurdo de que tudo o que se passa de mal na Madeira é da responsabilidade da República. Tenham juízo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem sabe se alguma companhia aérea ofereceu viagens de borla para alguém estar de bico calado? Estamos a falar de negócios de milhões de euros... vale tudo pra segurar a posição de monopólio... o diabo que jure! haha.

Do jeito que eu conheço Portugal, basta atirar dinheiro que se consegue tudo... Até já parece a minha terra, a Venezuela... E quem se lixa são os tristes como eu que por cada ida e volta pro rectângulo tem de arrotar quase 240 euros!