domingo, 7 de dezembro de 2008

Intoxicação à LFM

Aqui está outra vez o "intoxicador mor" da opinião pública e sobretudo da imprensa a tentar confundir toda a gente. Este Senhor, que é Chefe de Gabinete do Presidente da ALRAM (às vezes fico a pensar se não será ao contrário...), ousa mais uma vez fingir que sabe do que fala (isto começa a ficar num nível de anormalidade próximo do funcionamento da ALRAM: é tanta "porcaria" que já parece normal). Sabendo que está próximo o debate do ORAM 2009, sabendo que um assuntos mais graves da governação é o endividamento irresponsável, resolve papaguear umas coisas lidas no ORAM (um documento que exemplifica a falta de credibilidade deste governo do PSD) e, não satisfeito, tira conclusões à sua maneira. Então vejamos:
este Senhor ("SÉRIO e CREDÍVEL,...") fala na dívida directa e esquece deliberadamente: divida indirecta (1500 milhões); titularização de créditos (150 milhões) EANP (mais 150 milhões) Dívida do SPE não avalizado (mais de 1000 milhões) operações da via litoral e via expresso que pagaremos este ano 90 milhões, para o ano que vem mais 106 milhões e no seguinte mais 165 milhões - O montante global o ORAM esconde- (2000 milhões) e a via Madeira que já está negociado e tem a mesma base das operações anteriores (1000 milhões).
Portanto, não pense que engana toda a gente. Lá porque lhe pedem para baralhar as pessoas, era bom perceber alguma coisa do assunto. Desafio quem quer que seja a dizer que estes números não são verdadeiros e a justificar (então) onde estão escritos estes valores!

1 comentário:

Anónimo disse...

Há muito que esse Malheiro fez-se passar por pessoa idónea, independente e honesta. Até se dava ao luxo de mandar umas bocas para o PSD como comentador da RTP-Madeira. Como também aí ficou mal no retrato abandonou os confrontos como o Tolentino, por ordem do chefe da quinta, para dedicar-se exclusivamente ao seu papel de manipulador da nossa comunciação social. Mas também nisso está a cair em descrédito porque os jornalistas já perceberam que estavam a ser utilizados, como aconteceu no caso da UMa (para meter um cavaquista em reitor), no caso do Coelho e agora na censura que faz ao parlamento online.