quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma comissão de inquérito já!

Com a notícia do público fica tudo esclarecido sobre a histeria do PSD em pedir a inconstitucionalidade da nacionalização do BPN (o mesmo que comprou o Efisa que tem andado a financiar, "a torto e a direito", as loucuras do governo do PSD). A propósito disto, nada de anormal que o balcão do Efisa esteja no escritório dos advogados e deputados do PSD Tranquada Gomes e Coito Pita... Não é verdade?
Vou propor ao Presidente do Grupo Parlamentar do PS Madeira a constituição de uma comissão eventual de inquérito para que possam ser esclarecidos todos estes pormenores. Obviamente que nesta "democracia normal" a maioria PSD vai chumbar e ninguém perguntará porquê?

1 comentário:

Anónimo disse...

Na notícia são referidos os deputados Tranquada Gomes e Coito Pita, da bancada parlamentar do PSD, por si ou através do escritório de advogados de que são sócios.

Acontece que:

1- O escritório nunca prestou serviços de assessoria jurídica quer ao BPN quer ao Banco Efisa, instituições que nunca fizeram parte da sua carteira de clientes.
2- Limitou-se a disponibilizar, desde 1993 para a então Efisa – Engenharia Financeira, S.A, espaço para esta domiciliar a Sucursal Financeira Exterior criada no âmbito do Centro Internacional de Negócios da Madeira.
3- A contrapartida para a cedência do espaço é mensal e na importância de € 250, a que acresce o IVA em vigor.
4- O escritório não prestou nem presta serviços jurídicos ou de outra natureza à referida sucursal que não os de mera domiciliação.
5- O signatário não é, nem alguma vez foi, advogado do Dr. Abdool Vakil, pessoa com quem apenas conversou uma ou duas vezes e seguramente há pelo menos 10 anos atrás.
6- Nunca esteve directa ou indirectamente ligado a eventuais negócios do referido Dr Abdool Vakil, na Região ou fora dela, se é que os ditos existiram.
7- Do mesmo modo, o escritório não tem nem alguma vez teve qualquer intervenção em operações de financiamento que o Banco Efisa ou o BPN tenham realizado com a Região.
8- Nem o escritório nem qualquer dos seus sócios foi ou é cliente das referidas instituições, sobre as quais, obviamente, não emite qualquer juízo de valor.
9- Em conclusão : os deputados em causa nunca, repete-se nunca, tiveram ligações, de qualquer natureza, ao BPN.

Pelos motivos sumariamente explanados, a notícia não tem fundamento, é falsa, desproporcionada e tendenciosa, a que não será certamente alheio o facto do senhor jornalista autor da notícia ser conhecido nos meios locais como ideólogo e serviçal do PS.

Com os melhores cumprimentos,
Funchal, 26 de Novembro de 2008

(J. L. Tranquada Gomes)