terça-feira, 25 de março de 2008

Turismo...Olé

Hoje, sobre o turismo de cruzeiro na nossa Região, o sub-título do DN MAdeira diz que a crise anda por todo o lado, pelo facto dos turistas de cruzeiro não terem saído do Porto. É interessante esta análise mas não está correcta. Na verdade o que se passa é consequência de um turismo sem qualidade e, por isso, sem poder de compra. Na realidade já tinha alertado para este fenómeno neste blogue: o turismo de cruzeiro é um dos factores que mais concorrem para o "downground" no destino. Portanto, se haviam dúvidas aqui está a noticia do DN Madeira a comprovar. Isto significa, mais uma vez, uma reflexão sobre o que queremos do nosso turismo. Com isto não estou a defender o fim do turismo de cruzeiro, simplesmente considero indispensável um areflexão, um plano, uma estratégia, objectivos, metas,...Enfim planeamento. Uma matéria que este governo do PSD odeia...

3 comentários:

amsf disse...

Por falar em turismo parece que o AJJ vai a Londres no dia da Madeira e leva no bolso, como sempre, o agora ex-bispo uma vez que ainda não consegue levar o actual bispo!

Anónimo disse...

É pena que a "Feira do Marítimo" já não esteja no cais-norte do porto do Funchal. Esse ex-líbris do turismo da Cidade dos 500 Anos ainda vai fazer ressurgir as tendas e barracas do óleo frito e das buzinadas dos carros-de-choque.

Anónimo disse...

Caro JCPereira. Francamente não consigo perceber e muito agradecido ficava, se trocasse por miúdos, onde é que o turismo de cruzeiros degrada, ou "downground", o "nosso" turismo. Quanto a reflectir o que queremos seja o "nosso" turismo, acho muito bem, nunca fez mal a ninguém. Embora em minha opinião e tendo em conta uma série de factores que pura e simplesmente não podem ser desmanchados e varridos para debaixo da paisagem, a coisa já nem seja bem o que queremos mas (o pouco) que podemos. Dito de outra forma o turismo será, inevitávelmente, de massas e como é natural com pouca massa, margens escassas, credo na boca, e etc. Mas como diria o outro; mais vale meio pão do que pão nenhum.