sábado, 23 de maio de 2009

O filme ao contrário

O problema não é sequer se as obras avançam e são concluídas, conforme se diz aqui. O verdadeiro drama é se essas infraestruturas são prioritárias, sustentáveis e promovem riqueza e emprego sustentável. Sinceramente, exceptuando os investimentos privados, os que conheço do GR a sustentabilidade não é garantida e, sobretudo, não correspondem à estratégia de desenvolvimento sustentável em que o dinheiro investido será pago (porque é feito à base de dívida) num prazo adequado com recursos libertos desse investimento. Nada disso está garantido. Portanto, o problema é mais grave do que o Sr. Diamantino Alturas refere: podemos ter obras e no fim dessas não ter dinheiro para pagar as dívidas nem emprego duradouro, conforme seria desejável...

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