Sobre isto convém ser bastante claro: sou de opinião que uma das funções do grupo parlamentar do PS Madeira é liderar uma oposição firme e sem tréguas ao PSD e ao seu (des)governo. A minha opinião é manter o PSD em alta pressão. Sempre. Para isso é indispensável estabilidade, confiança e estratégia articulada com o partido, permitindo alargar o alcance das iniciativas e intervenções parlamentares. Ora, sendo o grupo parlamentar do PS M um conjunto de pessoas com sentimentos, emoções, sensíveis ao respeito mútuo mas também capazes de resistir a ofensas e ataques à sua própria honorabilidade, é indispensável a promoção da harmonia discursiva e da confiança e solidariedade entre todos. É um grande desafio que nem sempre é bem conseguido. Contudo, as lideranças têm responsabilidades acrescidas devem ser elas a dar o sinal da harmonia, confiança e estabilidade. Devem ser elas a garantir a estratégia coerente e adequada aos objectivos traçados. Devem ser elas a assumir (em primeira mão) erros e a emendar a mão, a favor do grupo e do projecto global. Devem ser elas a garantir a comunicação adequada e consistente sobre eventuais mudanças de princípios e estratégias. Devem ser elas a comunicar, em primeira mão, àqueles que dão a cara todos os dias por projectos desta natureza o que pensam, o que vão fazer e o que vão mudar. Devem fazê-lo sobretudo, antes de informarem o adversário. Antes de abrirem o flanco a todos os outros perante esse mesmo adversário. Se não é assim está francamente prejudicado o trabalho parlamentar e por isso a capacidade de mobilizar, entusiasmar e, no fundo, obter uma mudança na Madeira...
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 1 dia
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