segunda-feira, 13 de outubro de 2008

PSD a reboque do PS (começa a ser habitual...)

Em baixo transcrevo parte da proposta do grupo parlamentar do PS Madeira, apresentada hoje. Segundo parece, mais uma vez, o PSD já disse que também quer renegociar os apoios com Bruxelas. A pergunta é: vão negociar em cima da porcaria que fizeram ou vão assumir que mentiram? Na verdade AJJ esteve em Bruxelas mas a única coisa capaz de dizer a Barroso foi que "...consegui tirar a Madeira da Região Objectivo 1..." . Infelizmente já todos percebemos isso e foi preciso passar 4 anos e perdermos 500 milhões para admitir...É a política rasgadinha.

"...O grupo parlamentar do PS Madeira não tem dúvidas e considera que o governo do PSD, com a cumplicidade de alguns agentes, sabotou a economia Madeira e esta espécie de sabotagem rasteira permitiu-lhes ganhos eleitorais estrondosos, contra prejuízos económico e sociais cuja dimensão ainda não está totalmente avaliada.
Com este comportamento, o Governo do PSD retirou 500 milhões de euros aos madeirenses e impediu a salvaguarda de mais transferências para a Madeira no quadro da LFR.

O PS-M não tem responsabilidades em nenhuma das negociações. Tem a consciência tranquila e exige responsabilidades ao governo do PSD.
MEDIDAS PROPOSTAS

Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira, nos termos do artigo 22º, nº1, alínea d) do Estatuto Político Administrativo da Região, e do artigo 8º, nº 1, alínea d) do Regimento da Assembleia, recomenda ao Governo Regional o seguinte:
1. Realizar a avaliação do nível de desenvolvimento relativo da Região Autónoma da Madeira, tendo em conta o impacte decorrente da Zona Franca;
2. Essa avaliação deve, ao mesmo tempo, encontrar a adequada panóplia de indicadores que permita, doravante, a análise séria e verdadeira do desenvolvimento da RAM;
3. O estudo deve contar com a participação dos órgãos nacionais e europeus de estatística, de modo a validar, desde início, a credibilidade dos resultados apresentados;
4. Dar conhecimento dos resultados da avaliação ao Governo da República a todos os partidos com assento na Assembleia Regional e na Assembleia da República;
5. Com base nos indicadores resultantes desse estudo, e sustentados num novo quadro político-económico solidamente credível, desencadear um novo processo de negociação com dois alvos concretos:
5.1. Renegociar o (um) novo quadro de fundos comunitários;
5.2. Obter uma base distinta de renegociação da LFR. "

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