quinta-feira, 17 de abril de 2008

Non sense?



























Diz o jornal o público que Cavaco, com a sua visita, está a preparar vinda de Sócrates. Na minha opinião, a ser verdade, tudo isto faz parecer aquelas comédias "non sense". Este posicionamento é inadmissível como se, de repente, o povo da Madeira tenha de aturar, com a complacência e apoio dos órgãos da república e soberania portuguesa, um governador à moda de Jardim. Este detesta a soberania nacional e numa atitude sistemática de "enfant terrible" pimba, suga, suga, suga, sem garantir o bem estar de todos. Esta, através dos seus órgãos máximos, deixa-se fragilizar, ajudando a alimentar o "monstro" que hostiliza a nação, que persegue madeirenses com opiniões diferentes, que governa mal, que instaurou um regime de cariz persecutório e monolítico, embrulhado numa suposta democracia, a mesma que esses ditos órgãos branqueiam para não ouvir os berros estridentes do senhor da Madeira! Mas afinal quem é responsável pelo estado da Madeira, da sua governação, da ausência de democracia, da corrupção, da má imagem dos madeirenses lá fora, do clima crispado e insustentável?
Não entendo, nem aceito, a justificação de que num clima em que tudo se manterá como dantes, a pacificação com a república seja o melhor caminho. Eu explico. A república está redondamente enganada quando ousa pensar existir margem de manobra para pactos destes com AJJ! Pode vir a ser tarde quando se aperceber de mais este disparate. Só é possível apaziguamentos quando existirem condições adequadas. Pessoalmente, não admito que se use o nome dos madeirenses para justificar o suporte de mais traquinices jardinistas. Soa-me a pactos eleitoralistas à custa da Madeira. Os madeirenses precisam de uma solução não de um Problema. Cavaco parece querer contribuir para o problema da Madeira: Alberto João Jardim.

1 comentário:

amsf disse...

Isso são teorias de quem acha que por detrás de qualquer má criação do AJJ está sempre uma jogada de mestre.
Nem o Sócrates, nem o AJJ têm interesse em qualquer apaziguamento. A tensão política favorece eleitoralmente os dois junto dos respectivos eleitorados. Qualquer vinda à Madeira do Sócrates terá por finalidade mostrar que, ao contrário de outros, não tem medo do AJJ e este por sua vez quererá mostrar que o primeiro cá vem mas que não terá coragem de lhe fazer qualquer crítica. E será nesta dialéctica que as coisas funcionarão. Uma visita normal, sem qualquer percalço mediático dará a cada um deles aquilo que pretendem transmitir aos respectivos eleitorados.