segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O logro II

Concordo, e nem parece futurologia, que se até 2009 não se alterar significativamente o ambiente hostil, limitador, opressivo ( a vários níveis e em quase todos os quadrantes) para a oposição e de intolerável impunidade ( não apenas no campo estritamente judicial) do poder vigente, em 2009, mas também em 2011, 2015,...perderemos as eleições. Na minha opinião este cenário só pode ser diferente com mudanças estruturais significativas em alguns sectores que são pilares do ambiente democrático. Sem mudanças profundas nesses elementos estruturantes tudo se manterá como está...

6 comentários:

Rui Caetano disse...

Concordo plenemente contigo, no entanto, há um problema, quase inquebrável, é que essas mudanças que abordas não dependem de nós. Quem tem o poder na mão neste momento recusa-se a alterar os pilares que poderiam alterar o rumo desta nossa Ilha. O que se há-de fazer?

amsf disse...

É preciso por em causa as pessoas que gerem esses pilares...seja na Madeira seja no Continente.
Ào Minist. Público, à PJ, aos vários tribunais é preciso associar o seu respectivo rosto. Não podemos permitir que detentores de cargos públicos incapzes de cumprir os seus deveres se escondam no anonimato ou na credibilidade das várias instituições. Devem ser denunciadas as cumplicidades activas ou passivas e serem apontados nomes. As instituições são pessoas e são essas pessoas que também devem ser pressionadas pela oposição. O PSD/M fá-lo e mantem-os reféns, cumplices passivos da situção.
Volto a repetir: não basta denunciar instituições é preciso mencionar educadamente os nomes dos responsáveis por essas instituições; cá e lá!

Anónimo disse...

Concordo com o Rui Caetano e com este raciocínio são justificada as minhas intervenções anteriores.

Luis

Anónimo disse...

Mas atenção, amigos: para o PS criticar tem de saber bem as funções de cada sector, de cada pessoa. Se não, sai o tiro pela culatra.
Por exemplo, não podemos exigir do MP o que é da PJ ou aos juizes o que é do MP.
Não podemos, logo à partida, por todos no mesmo saco.
A nossa credibilidade eleitoral advém do nosso rigor.

amsf disse...

Desculpe mas grande parte do eleitorado madeirense nunca se preocupou com o rigor ou com a forma injusta como o AJJ trata pessoas e instituições que às vezes nada têm a ver com as questões em causa...O povo gosta é de prova de masculinidade e de esperteza (que não é o mesmo que inteligência ou justiça)!

Anónimo disse...

Cuidado com a judicialização da politica ou com a politização da justiça!