terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Palhaçada a muitos actos...

Nunca vi (ouvi!) tanta asneira. O Senhor Deputado Jaime Filipe veio dizer que a Madeira devia ter acesso ao QREN nacional porque tem boa taxa de execução. Ora esta simples expressão contém duas questões que merecem ser ditas de forma clara, demonstrando a total anormalidade governativa que se vive na Madeira.
A primeira é que não se compreende este pedido do grupo parlamentar do PSD quando foi AJJ e o governo do PSD que quis a regionalização do QREN e por isso negociou mais dinheiro mas perdeu a possibilidade de ir ao QREN nacional. Obviamente que discordo desta actuação e, aliás, as consequências têm sido óbvias: existem medidas de âmbito nacional que estão suportadas no QREN que os madeirenses não têm acesso e, ainda por cima o governo da Madeira não as reproduz na nossa Região. Mas, mais uma vez foi uma negociação rasgadinha de AJJ e o seu "dream team"!
A segunda é a grande mentira de Jaime Filipe Ramos. o QREN Madeira não tem boa execução. Porventura terá a pior execução do país. Era bom saber as taxas dos últimos dois anos onde ainda não foi entregue um único euro às empresas. É preciso ter descaramento e falta de vergonha na cara. Perante isto resta-nos rezar e esperar que tudo isto (esta palhaçada a muitos actos) passe depressa. Muito depressa!

1 comentário:

Anónimo disse...

RTP-M - VERGONHOSA!!

A RTP-M cometeu um erro terrível e imperdoável: no dia do funeral do Sr. Padre Mário, pessoa com que milhares de jovens estudantes madeirenses se cruzaram, que representa para tantos de nós um referencial inabalável de despojo e de entrega para com o próximo, Ser humano que tanto de si deu aos outros e ao bem comum, não merecia tão ignóbil acto por parte da RTP-M: a ausência no dia do seu funeral.
Eu estive lá, estive lá a prestar-lhe a minha última homenagem (muito) sentida. Vi enfermeiros, vi procuradores da república, vi dentistas, vi juízes, vi médicos, vi economistas, vi senhores de fato e gravata e de barba rija.... a chorar! Onde estava a RTP-M para assegurar que todos aqueles que não puderam lá se deslocar pudessem também eles elevar um último pensamento ao Sr. Padre Mário, ainda que à distância de uma reportagem do telejornal? Não estava! Alguém decidiu que não lá deveria estar. Um erro tremendo, grosseiro, insensível e um acto (de omissão) totalmente reprovante. Uma falta grave.
Shame on You Mr. Leonel de Freitas.
Um abraço Padre Mário, obrigado por ter existido!