sexta-feira, 26 de setembro de 2008

AVISO

"O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse, hoje, que o Orçamento do arquilpélago para 2009 está dependente da discussão da primeira revisão da Lei de Finanças Regionais (LFR)"
Esta declaração é vergonhosa e demonstra o embuste da política económica do governo de AJJ. Então este Senhor reconhece que as transferências da LFR só representam 12% do Orçamento Regional e condiciona a sua proposta a esta mísera percentagem?
Anda a brincar com os madeirenses? Não é capaz de falar de propostas, de estratégias, de medidas de soluções. Entretém-se a brincar à demagogia de baixo nível, manhosa (e às vezes até ranhosa!). Não tem uma palavra para o facto de ter perdido 500 milhões de euros de fundos europeus (sim, eu não me esqueço e garanto que, por mim, ficará na história como um dos erros mais graves de governação da Madeira contemporânea) por não querer reconhecer que o nosso PIB estava empolado. Agora devia reconhecer que cometeu erros graves. Que os madeirenses estão a perder por causa da sua irresponsabilidade e porque não soube colocar no terreno uma estratégia de desenvolvimento adequada. não soube, não sabe e, pelos vistos não quer. Para ele o que é relevante é o insulto habitual, é a invenção de bodes expiatórios. Ele que governa a RAM não tem culpa de nada. São sempre os outros! Desampare-me a loja e tenha um bocadinho de bom senso. Sei que é difícil, são demasiados anos. A idade pesa mas, a bem dos madeirenses, esses que tanto diz "estimar", seja "homenzinho" deixe-se de conversa da treta e se "não tem pachorra" para governar não faça mais asneiras. Vá gozar a sua reforma (que hipocritamente aufere juntamente com o ordenado de Presidente do Governo!).
Devo dizer, em conclusão, que caso este orçamento regional não inverta o tipo de opções políticas do passado (designadamente nos investimentos), não corrija erros em curso de enorme gravidade (como um conjunto inútil de investimentos irracionais) e não contenha um conjunto alargado de medidas para suster a crise que AJJ criou na Madeira, para as famílias e empresas, a situação pode agravar-se de forma bastante intensa. É preciso minimizar prejuízos dos descalabros governativos. Se tudo se mantiver pode ser tarde. Podemos caminhar para uma situação de rotura muito séria.

1 comentário:

Anónimo disse...

E já lá vão duas vezes que o "grande pensador" madeirense Jaime Ramos, justifica assim a exigência-depedência de mais dinheiro do "Rectângulo": Da primeira vez disse: "Quem quer quintas no Atlântico tem que pagá-las." A seguir veio cá um membro do governo central, e disse que a Madeira era assim como uma autarquia especial. Caiu o Carmo e a Trindade, com AJJ e JR, a acusarem o governante de considerar uma região autónoma, uma autarquia.
A segunda e recente, JR diz que quem tem ilhas tem que pagar.

O "grande pensador" madeirense JR é também um grande e coerente autonomista. Considera a RAM uma quinta dos continentais e depois diz que defende a Autonomia.

Conclusão: Para certas figuras Autonomia é: Aqui vale tudo! Dêem-me os poderes e paguem-me as contas.