sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Era bom mas...

Era muito bom se a Microsoft decidisse criar um centro de competências na Madeira. O Governo de Sócrates já fez o essencial para abrir portas a essa possibilidade: um protocolo com a multinacional onde esta possibilidade pode estar em cima da mesa, como já aconteceu em Aveiro e no Alentejo.
Contudo, o título do DN está um bocadinho exagerado: A Microsoft não quer (ainda) criar nada na Madeira, esta empresa criará um Centro de Competências se o nosso Governo (o PSD da Madeira) criar condições para o efeito. Garanto-vos que anda tudo a dormir sobre esta possibilidade. Mas não deviam!
Parte da noticia do DN: "...Portugal é, aliás, a base do pólo de desenvolvimento da língua natural, que será o futuro grande interface com o computador, que vai passar pela linguagem, os comandos de voz em vez do uso do teclado para escrever, escolha que não é assim tão normal", como recorda Paulo Fernandes que acrescenta: "Para além dos Estados Unidos, da Índia e da China, a Microsoft está na Noruega e Dinamarca, pelo que a escolha de Portugal tem significado, coloca-nos ao nível dos 5/6 países que fazem investigação e desenvolvimento, o que é naturalmente bom. Nós temos 90 pessoas a trabalhar em projectos para oito países distintos".

Num olhar à realidade madeirense, o responsável pelas relações com os governos da Western Europe diz "que têm sido feitas coisas significativas para dar os primeiros passos de modo a criar infra-estruturas", advogando Paulo Fernandes que "deve ser o governo a ser o 'drive' de toda esta evolução, criando condições para que as micro e pequenas empresas consigam fazer algum tipo de evolução em cima desta infra-estrutura".

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