sexta-feira, 5 de março de 2010

Regabofe

De acordo com o DN Madeira de hoje o Senhor Secretário Regional das Finanças considera que não é preciso orçamento rectificativo. Ora bem, vamos lá ver se nos entendemos. Em primeiro lugar o que é que "obriga" à apresentação de um orçamento desta natureza? Basta existirem alterações relevantes nas receitas e nas despesas. Por isso, como todos sabemos, é obvio que existirão. Aliás iriam existir, antes de 20 de Fevereiro, com a alteração à LFR e, neste momento essas alterações no quadro das despesas e receitas ainda serão mais significativas. Por isso é óbvio que num registo de seriedade, planeamento adequado era exigível um orçamento rectificativo. Compreendo que o Secretário em causa, que tem demonstrado uma total falta de preparação para o cargo, tenha instruções para tornar tudo obscuro e oculto. O habitual. Contudo era bom que não se confundisse a opinião deste Senhor Secretário com a realidade... 

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos Pereira, numa terra normal com o governo normal o orçamento rectificativo era uma necessidade.

Nesta terra, para este governo já ter que fazer um orçamento é uma imposição colonialista porque o Amado lider sabe sempre a quem dar o dinheiro.

O orçamento nã serve para nada porque a nada vincula, a nada obriga.

Assim siga a marinha e já a viloada do betão pode aumentar as contas off-shore, mas sempre em proveito do povo.

Porque como a propria criatura disse"" não permito que ninguem faça negocio com dinheiros publicos".

Ai povo enganado.

Anónimo disse...

Gostaria de deixar uma nota: o PS tem de perceber que o registo da crítica permanente - mesmo que com razão - não é solução agora. O PS tem oportunidade agora de mostrar a sua capacidade de exercer o poder. as medidas de Lisboa foram um óptimo sintoma que os madeirenses se estão a aperceber. Logo empenhamento de todos nesta solução. A dívida, o rectificativo, são importantes mas não para agora.
deputados PS, empenhamento nesta solução. Quero voltar a acreditar no grande partido da democracia e da autonomia