A violência que se verifica na Madeira durante a campanha eleitoral devia ter da parte da oposição uma posição séria severa e consistente. A questão de fundo, já o disse e repito, é a evidência da fragilidade democrática em que vivemos decorrente de um poder de carácter absolutista protagonizado por um indivíduo intolerante, vingativo, com tiques de ditador e na maior parte dos casos incapaz de resolver problemas básicos das populações. É óbvio que não se entende o silêncio de Cavaco ou, em alternativa, a "pasmaceira" envergonhada do Representante que, supostamente, devia falar pelo Presidente da República ou mesmo pedir a sua intervenção. Não sei o que esperam estes cavalheiros! Já nem estamos na discussão da asfixia democrática na Madeira. O assunto já está a roçar o estado de sítio em que Jardim transformou este arquipélago com 250 000 portugueses reféns de um alucinado severo e perigoso.
É também óbvio que perante o ataque inadmissíve de Jardim à PSP Madeira e consequentemente a pressão exercida no sentido do condicionamento da sua actividade (que ficou claro nas agressões de ontem sem nenhuma intervenção da polícia!) esperava-se uma intervenção do Ministro da Administração Interna de modo a repôr a normalidade, pelo menos aparente, na cadeia hierárquica da polícia deixando claro que Jardim não tem direito ou poder para se envolver na PSP Madeira e condicioná-la. Estas faltas graves (demasiado habituais, só admissível num país de faz-de-conta) contudo não ilibam a oposição. Esperava muito mais. Esperava que todos se juntassem em prol da democracia. Que não tivessem medo do julgamento global porque a razão está do lado da liberdade e da livre expressão. Os partidos da oposição remeteram-se aum silêncio cúmplice e inadmissível e permitiram que Jardim violasse a seu bel-prazer principios básicos da democracia cujo corolário mais evidente é violentar legítimos representantes da ALRAM.
No Domingo o PSD celebrará mais uma vitória e nesse dia espero que nos lembremos do ambiente vivido e da coninvência da oposição nesta barbárie à democracia que assistimos há muito tempo!
Opinião: Entender como?
Há 4 horas
3 comentários:
O que é estranho é a atitude do Delegado da CNE.
Até onde as mais altas autoridades nacionais e o povo desta terra permitirão que isto chegue?
Vá ver o telejornal/madeira de ontem, dia 8, e veja que houve um partido da oposição que condenou o que se passou. Não temos culpa da restante comunicação social não ter dado informação dessa reacção. Seja sério.
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