Estoirar mais de 4 milhões de euros por ano num jornal onde só escrevem indivíduos afectos ao sistema (desafio a identificar alguém que permita justificar um bocadinho de pluralidade naquele jornal), onde o contraditório nem sequer é admitido onde AJJ, o Presidente do Governo (ele próprio!) dá instruções para os temas, para o que colocar na ordem do dia. Onde até os cartoons são da sua própria autoria (basta observar o ridículo e cretino dos temas, facilmente se percebe que nenhum jornalista era capaz de fazer aquilo!). Perante isto, é preciso ter muito descaramento para dizer que se trata de garantir a pluralidade. O jornal da Madeira também é pago por mim e ninguém me convenceu até hoje a sua utilidade pública. É preciso acabar com esta forma enviesada, obtusa, quase perversa, de justificar o injustificável. Os que escrevem no jornal da Madeira e dão a sua opinião sabem do que falo, basta observar o bajulamento sistemático, quase absurdo e verdadeiramente desproporcional, de grande parte das opiniões ali inseridas. Se o rombo na democracia é evidente, o entrave ao bom funcionamento do mercado é bastante óbvio, por isso deixem-se de rodriguinhos: O Jornal da Madeira é um dos elementos que melhor caracterizam a perversão do regime jardinista, por isso,acabem com ele. Mas, já agora, sejam homenzinhos e acautelem o futuro dos jornalistas que durante anos, muitos com algum custo, deram o melhor que sabiam por aquele jornal. Essa responsabilidade deve ser, obviamente, de quem estoirou quase 40 milhões em 16 anos!
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 23 horas
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