domingo, 9 de novembro de 2008

Assim é melhor manter-se calado!


Monteiro Diniz perdeu definitivamente a postura. No DN de hoje vem contrariar as afirmações de Victor Freitas dizendo que "tudo isto seria hilariante se não fosse trágico". Tragédia é a sua total arbitrariedade nos comentários ao que se passa na Madeira. E, Senhor Representante, não falamos apenas do "caso Coelho". Esse representa a gota de água necessária para colocar a nu o défice democrático na Madeira, que Vital Moreira lembrou, demonstrar a atitude anti-democrática, persecutória do PSD e, finalmente, a falta de vontade clara e concreta do Representante em informar ao Chefe de Estado o que se passa há muitos anos na ALRAM e na própria RAM. Das duas uma, ou o chefe de estado está muito mal informado e a sua ridícula intervenção decorre da incapacidade do Representante, ou, por outro lado, o Chefe de Estado está muito bem informado e a sua ridícula intervenção é deliberada e, por isso, altamente discutível. Se este é o caso então, mesmo assim, o Representante deve sublinhar o diagnóstico grave que fez da Madeira (ninguém conhece, mas era o mínimo que se esperava, até para justificar o cargo que ocupa e que insiste em defender...) e não andar com paninhos quentes e telefonemas para a Quinta Vigia e Miguel Mendonça, ou seja a beneficiar o infractor. Perante estes factos, é evidente que o líder do grupo parlamentar do PS M só tem de se pronunciar desta forma. Afinal quem é o Senhor para dizer (antes do Presidente) que não existem razões para dissolver a ALRAM?

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