quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Albuquerque em apuros VII

Só agora tive oportunidade de ver a entrevista de Albuquerque, já passava da meia noite, depois de chegar dos Açores. Este continua igual a si mesmo: defende-se acusando os outros, enrola sem nada dizer e, aquilo que é uma tónica do seu discurso, refere frequentemente que prefere trabalhar sem leis, diz subtilmente que não as respeita e ainda por cima acha que isso não o pode levar à cadeia.


Acha também que por ter sido eleito está acima da lei. Mente tentando convencer a opinião pública que este relatório o iliba. Fala de aproveitamentos da oposição e não de necessidade de transparência. Diz que o que fez, ultrapassando a lei, não foi de propósito mas antes porque a lei não presta e não está ao serviço das pessoas. Só não disse quais!!! Afirma que o relatório não prova negociatas mas admite que estas serão investigadas nos tribunais - parece incongruente.

Ficou demonstrado, hoje, que Albuquerque apresenta uma enorme fragilidade política. Num contexto normal teria de se demitir.
Acabou a entrevista a dizer que a questão é tirar "consequências daquilo que se diz". Não percebi.Parece-me que como muitas coisas ditas pelo actual Presidente da CMF, ele também não...


Por fim, parabéns à jornalista Basilia Pita, excelente esforço, sem receio do confronto.

2 comentários:

Anónimo disse...

o que é que o Relatório diz de grave sobre os parcómetros do Funchal?

Anónimo disse...

ARTIGO 8 Nº 3 - Constitui ainda causa de perda de mandato a verificação, em momento posterior ao da eleição, de prática, por acção ou omissão, em mandato imediatamente anterior, dos factos referidos na alínea d) do n.º 1 e no n.º 2 do presente artigo.