Vamos por partes: O Eng. Alves que é presidente de um clube de futebol da 1ª divisão. Este clube não tem, como nenhum outro na Madeira, condições para competir na primeira divisão tendo em conta as exigências que daí decorrem. Sabemos hoje que este esforço poucas contrapartidas traz à Madeira e deve ser reequacionado. Contudo, o clube que dirige tem um estádio de futebol e a própria sustentação da equipa de futebol paga por todos os madeienses (lembro que pagam todos, mesmo os que nem são nacionalistas. E o mesmo acontece com o Maritimo e os outros. O ragabofe é proporcional à dimensão dos interesses a comprar!). Por isso este Senhor, e outros que por aí andam, alguns até com resultados tão miseráveis que há muito deviam ir embora de fininho, devia se dedicar à bola em exclusivo e transformar a sua preocupação, legitima e louvável, numa acção concreta e pedir ao seu partido para votar a favor de duas propostas do PS no ORAM: 1) diminuição de 30% das transferências para os partidos; 2) racionalização dos apoios ao futebol com o fim tendencial do apoio público ao futebol profissional. O resto é foguetório populista. Este chico-espertismo e a sua extrema demagogia é um factor de enorme instabilidade à já de si frágil democracia regional. A chantagem deste dirigente desportivo é violenta: acaba-se com o futebol profissional quando se acabar com a democracia
Sem comentários:
Enviar um comentário