AJJ não quer usar a autonomia para aplicar medidas que sirvam de almofada às famílias e empresas da Madeira tendo em conta as consequências da implementação do plano de austeridade
Perante a manifestação clara de Pedro Passos Coelho em recusar estender a mão aos madeirenses, mesmo depois do sucedido aquando a catástrofe de 20 de Fevereiro, Eis que AJJ faz o mesmo e evita avançar com medidas que minimizem o efeito no bem estar dos madeirenses decorrente da aplicação do Plano de Auteridade. Ou seja, AJJ disfarço o seu desconforto por não ser solidário com os madeirenses, atirando responsabilidades para o líder do seu partido mas, paradoxalmente, apesar de ter condições e instrumentos para implementar almofadas que contrariem o efeito negativo das medidas do plano de auteridade, recusa liminarmente fazê-lo dando provas que não está nem disponível para valorizar a nossa autonomia nem sensível ao sofrimento dos madeirenses.
Estas medidas justificam-se não só pelo desacerto governativo que conduziu a mais pobreza, mais desemprego, mais falências, menos rendimento para as familias, transportes marítimos mais caros, combustiveis mais caros, produtos alimentares mais caros mas também porque a Madeira é uma Região Ultraperiférica e como tal tem obstáculos estruturais ao desenvolvimento que são permanentes. É por isso, aliás, que beneficiamos de um diferencial de taxas de imposto face à república, que temos o POSEIMA, etc.
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