A economia portuguesa está suportada num sistema financeiro onde a banca ocupa o lugar central. Acabar (ceteris paribus) com esta situação e com a preponderância da banca é colocar em causa a própria dinâmica da economia. Contudo, sou de opinião que são precisas regras claras da participação da banca na economia real, a bem da transparência e concorrência saudável. Além disso, os bons resultados da banca devem ser comentados com prudência mas firmeza. Ou seja é um sinal importante da robustez do sistema financeiro português mas também a constatação que é sempre a economia real a suportar e a acomodar o prejuízo da banca: enquanto a banca apresenta bons resultados as PME's portuguesas vivem momentos desesperantes. Hoje continua, de forma inadmissível, as dificuldades no acesso ao crédito das PME's, mesmo com todas as intervenções do estado, demonstrando que nem tudo está feito e que os resultados conhecidos da banca são a prova de que se pode, e deve, fazer muito mais.
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 3 horas
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