Luis Calisto termina hoje a sua habitual coluna de opinião no DN Madeira. É pena porque na verdade a sua lucidez, verticalidade e coragem foram factores determinantes para que o espaço "Faça Ondas" não tenha sido nada indiferente e, pelo contrário, tenha provocado reacções em todas as franjas da sociedade.
Faço votos que não seja uma despedida definitiva.
Deixo aqui um dos aspectos relevantes do seu último artigo que, mais uma vez, merece reflexão:
"...Repare-se a propósito no silêncio da Assembleia Legislativa. O presidente não falou do ataque a um deputado da casa, nem se dignou a uma chamada de solidariedade - e não deve ser por meia dúzia de cêntimos, porque dispõe de 2.000 €/ano para telefone pessoal. A vítima da agressão nem sequer figura entre quantos usam o Parlamento como 'centro de dia' ou escritório para os negócios privados. Mas se o próprio Representante da República emudeceu!...
O PSD não condenou o caso. E até a oposição, raras excepções à parte, demorou a reagir. Para não falarmos do estado emocional insensível e pusilânime da Sociedade.
Mais estranha parece a inacção do GR: uma semana depois da vergonha no mercado, o chefe ainda não deu o costumeiro louvor ao jagunço, pela façanha...."
Mais estranha parece a inacção do GR: uma semana depois da vergonha no mercado, o chefe ainda não deu o costumeiro louvor ao jagunço, pela façanha...."
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