sábado, 28 de agosto de 2010
O dilema legitimo do Dr. Raimundo
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Não precisamos de mais lugares de avião...
Aliás, aquando a discussão da liberalização do espaço aéreo e da dinamização do "low cost" alertei para os eventuais efeitos negativos que a promoção deste tipo de transporte poderia provocar num destino sem uma afirmação clara do seu perfil de turista e sem a consistência adequada de um destino de qualidade. Quando assim é, o low cost pode apenas contribuir para reforçar e consolidar a decadência do destino suportada na "avalanche" de turistas "baixo rendimento", potenciando a baixa dos preços, conforme se veio a verificar. Coisa diferente seria se o destino Madeira ostentasse um destino de efectiva qualidade com capacidade par discriminar por si só aquele tipo de viajante ("baixo custo"), menos atraente para as aspirações de um destino de valor acrescentado. Digamos que um destino de qualidade encarregava-se de "filtrar" pelo valor proporcional dos serviços na Região os turistas "low cost". Nestas circunstâncias, as companhias low cost iriam transportar mais turistas "alto rendimento", únicos capazes de pagar o que se cobraria (num cenário hipotético e distante de vivermos num destino qualidade) na Madeira.
Posto isto, volto ao tema principal deste comentário, o destino Madeira precisa uma concentração absoluta na redefinição da sua estratégia enquanto destino. Isto significa uma análise profunda da procura e da oferta, definindo linhas de renovação destas variáveis de modo devolver um equilibrio adequado e de maneira a assegurar o caminho para a criação de um destino de qualidade. Além disso importa evoluir sobre a relação do sector do turismo com o resto da actividade económica procurando estabelecer o conceito de cluster de forma a permitir obter mais valor e garantir uma consistência genuína no sector do turismo. Nesta necessária reflexão torna-se critico enquanto variáveis instrumentais a reflexão sobre a estratégia dos transportes e da promoção (incluindo o envolvimento das novas tecnologias e da gestão da fidelização dos clientes).
A construção de um destino é uma tarefa que envolve todos os sectores e deve mobilizar a sociedade no geral. Ainda por cima se aspiramos a um destino de alta qualidade esse envolvimento não só é necessário como é indispensável.
Finalmente, sem vontade politica e competência governativa estes objectivos dificilmente serão obtidos...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Mais um tema, mais um vazio de responsabilidades
A situação é de uma gravidade sem precedentes mas, como em quase tudo o que se passa na Madeira, não haverá avaliação de responsabilidades. Verão que não me engano e esperem pelos comunicados da Secretaria do Dr. António e ainda será o PS Madeira o culpado deste desnorte sem limites. Vejam aqui
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O que dirá Rocha da Silva?
Acabo de ler no Jornal de Negócios
"150.000 cabras-bombeiro vão andar a pastar em Portugal e Espanha. O projecto, de 50 milhões de euros, visa prevenir os incêndios e deverá criar mais de 500 empregos"
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A Plataforma Democrática: a esperança na alternativa
Contudo, quem deseja uma mudança, quem acredita em soluções alternativas, quem tem consciência da perversidade do regime e da sua incapacidade para encarar os novos e exigentes desafios, tem perfeita noção (estou certo disso) que é preciso algo que supere as esferas dos partidos isoladamente. Que ultrapasse as meras lógicas de coligação. Que atinja a sociedade civil, indo de encontro aos seus anseios e resolvendo os seus medos. É um dever dos partidos responsáveis.
A Madeira precisa de uma mudança política para desbloquear soluções urgentes para os problemas de todos. Só com uma união robusta e alargada que garanta o essencial das diferenças de todos e promova os pontos comuns, numa plataforma de ideias, de projectos, de soluções comuns e adequadas às nossas necessidades e adaptadas ao nosso contexto. Só assim parece-me possível alimentar a esperança de moralizar e tornar mais justa a região onde vivemos.
Esta é uma possibilidade oferecida a todos. Agora é connosco. Com todos nós. Com os partidos e a sociedade civil, mostrarmos que o que dizemos à "boca pequena" ou em entrevistas mais ou menos arrojadas é um desejo efectivo, sem complexos ou tabus.
Mas que fique claro que a responsabilidade do falhanço deste projecto não é do PS Madeira. Foi o PS o seu criador mas a responsabilidade passou a ser de todos nós! Compreendo que alguns estejam já a cruxificar a iniciativa por alguma tentativa de defender o seu espaço. Mas vai parecer óbvio para o povo da Madeira que falhar esta tentativa de convergência, falhamos todos. Falha também a sociedade: as suas elites e as suas instituições.
A plataforma democrática nasceu sabendo que é preciso músculo social e político para enfrentar uma bem organizada máquina partidária com meios financeiros ilimitados e com métodos desadequados às sociedades verdadeiramente livres. Estamos perante um nova ideia de dialogo que precisa de contributos, boa-vontade, bom-senso e objectividade. O principal objectivo deste desafio é o projecto de mudança que envolve partidos e sociedade civil. Um projecto que deve ultrapassar a esfera partidária e consagrar os movimentos civicos como grandes obreiros da mudança. Na verdade a evolução deste projecto pode devolver a esperança a todos os madeirenses que não se revêm neste regime. É altura para acertar objectivos, principios e linhas de actuação estratégica. Há ainda neste projecto arrojado e ambicioso muitas perguntas que ainda não têm respostas. Depende de todos dar, ou não, a dimensão certa aos anseios de mudança. Se dermos o rumo certo a este desafio as respostas aparecerão naturalmente...A intervenção civica consequente é um valor acrescentado para a sociedade. Por isso, parece-me óbvio que a participação num novo paradigma passa pela plataforma democrática!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A conspiração dos levadeiros
Não assumir responsabilidades e estar permanentemente à procura de bodes expiatórios é a imagem de marca deste PSD Madeira. Recentemente foram os fogos na Madeira e sobre isto já não vale a pena dizer o óbvio pelo absurdo que a governação se transformou. Ontem aconteceu outra tragédia, agora no Porto Santo. AJJ nem quer ouvir falar de responsabilidades. Mandou rezar! De facto viver na Madeira com estes governantes é um "puro acto de fé"
"...Depois da trilateral, da maçonaria, dos sábios de Sião, do Bush, do grupo bilderberg, das testemunhas de Jeová, do Teixeira dos Santos, do Frei Bento, dos traidores ambientalistas, agora são os levadeiros. Estes, de forma minuciosamente articulada, planearam com o recurso a GPS's; Iphone's última geração, telefones satélites, placas de internet sem fios e computadores portáteis com menos de 1kg, um ataque sem precedentes à floresta madeirense, deixando-a à mercê da sorte dos ventos e da intensidade do calor. Tudo foi feito em articulação fina por volta das 4 horas da manhã. Tudo foi pensado para ser concretizado (ateando fogo com um nano-fósforo, quase imperceptível) a meio de montanhas impossíveis de atingir para o cidadão normal, mas não para este grupo possuidor de equipamento de última geração, como os "heli-fatos" de protecção anti-fogo, que permite trepar uma montanha enquanto o "diabo esfrega o olho"..."
sábado, 21 de agosto de 2010
Um dia para comemorar?
Luis Calisto in DN Madeira
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
PS Madeira quer as forças vivas, incluindo partidos da oposição, a contribuir para a Mudança. A partir de agora cada um que assuma a responsabilidade
O problema da Madeira contemporânea é político. Por isso é preciso mudanças neste campo de modo a ser possível implementar uma nova geração de politicas adequadas às nosssas especificidades e necessidades. Veremos como responderão as forças vivas da RAM.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A confusão na moleirinha de um certo chefe de gabinete...
Só para esclarecer que o PS Madeira ainda não pediu nenhuma auditoria nem ao INE nem ao IEFP. O PS limitou-se a sugerir o óbvio: que o Governo contribuisse para o esclarecimento da disparidade entre os valores de desemprego do INE e do IEFP e, sobretudo, que expicasse, ou pedisse explicações, para a circunstância da Madeira ser a única região do país em que os valores do INE são inferiores aos do IEFP.
Ninguém no seu perfeito estado de sanidade mental, e consciente da dimensão do fenómeno do desemprego, compreende que para o governo o planeamento das medidas de combate ao desemprego e de criação de emprego tenham as mesmas caracteristicas, dimensão e profundidade quer tenhamos 15 000 desempregados ou 9 000. Ninguém admite esta insólita dúvida e muito menos fica indiferente à necessidade de explicações. Não entender isto e não querer clarificar é o sinal que faltava para a confirmação do desnorte nesta matéria!
Discurso de abertura no debate do desemprego. Só para lembrar a consistência das nossas preocupações...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Um governo impróprio gera empresários medíocres e oportunistas, prejudicando as populações
PSD a sacudir a água do capote. Não contem comigo para esse peditório!
Mais hilariante é a ideia que AJJ insiste em passar que existiu um esquema organizado de levadeiros, marginais e pastores ressabiados para atear fogo a toda a cordilheira central da Madeira. Esta tese chega a ser mais consistente que a da trilateral e da maçonaria que funcionaria como um eixo do mal para tramar a Madeira...Enfim um delirio que muitos gostam de alimentar. Não contem comigo. Insisto é preciso responsabilizar quem governa a Madeira e demonstra não saber acautelar os nossos interesses. Por muito que custe ouvir a Madeira não está nem nunca esteve preparada para incêndios. A Madeira não tem plano de combate aos incêndios em zonas montanhosas. A Madeira está à mercê da sorte dos ventos e do calor. Um amadorismo inqualificável.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
SD's: um falhanço macro e micro económico. Mas, como sempre, ninguém assume responsabilidades
Recentemente pedimos uma interpelação urgente ao Dr. Cunha e Silva, colocando para sua explicação 400 questões. Até hoje não tivemos qualquer resposta. O Senhor decidiu meter férias. Compreendo que mereça ter férias (como qualquer cidadão) mas é inadmissível que não assuma qualquer responsabilidade de tudo isto. Governar assim parece-me um exercicio "simpático": ninguém resposabiliza ninguém e não se presta contas a ninguém. Mesmo que se faça toda estas asneiras com dinheiro público, com dinheiro de todos nós.
O descalabro não é apenas financeiro ou micro-económico. Não se trata apenas de um endividamento excessivo em organizações incoerentes do ponto de vista de gestão. Os resultados ao nível do emprego e da criação de riqueza sustentável são mesmo demasiado modestos para não dizer mesmo nulos. Mas nada disto demove o representante da tutela em manter este passeio assassino aos interesses dos madeirenses. Recentemente, imagine-se, o governo andou a negociar mais 100 milhões de divida para entregar às sociedades já falidas técnicamente. A operação não se concretizou porque a banca não a aprovou. Paradoxalmente, a falta de credibilidade da RAM, à custa destas opções, é agora o melhor aliado para evitar mais absurdos destes!
domingo, 15 de agosto de 2010
Não faz mal dizer o óbvio mas às vezes é patético
Li aqui que o Dr. Albuquerque já quer plano de reflorestação urgente...
O que vale a pena perguntar ao Dr. Albuquerque é o seguinte: Porque razão nunca colocou no terreno um plano de prevenção de incêndios? Porque votou contra a proposta (extensa e cuidada) do PS (era eu vereador na CMF) para proteger a floresta do Funchal que incluia prevenção de incêndios com várias medidas concretas? E já agora, não menos importante, porque razão este Senhor, responsável pela autarquia há mais de 15 anos, nunca se responsabiliza por nada: foi assim a 20 de Fevereiro quando já todos sabemos que o desordenamento das zonas altas provocadas pela sua politica irresponsável e as opções de construção na cidade que conduziu à canalização de ribeiras potenciou a tragédia; e foi assim, outra vez com os incêndios na cidade que vive sem plano de prevenção de incêndios há tempo demais. Já agora era bom perguntar ao Dr. Albuquerque onde pára o plano de emergência da cidade?
Não basta dizer o óbvio é preciso fazer mesmo e ter legitimidade para dizer que se sabe o se quer fazer. Este Dr. Albuquerque não tem nem uma coisa nem outra...
sábado, 14 de agosto de 2010
Vale a pena ler a opinião de Luis Calisto
Mais uma vez Luis Calisto com uma opinião assertiva. Daquelas de quem conhece bem a Madeira e o regime que vivemos. Este texto contém ideias chave e desmonta paradoxos e a politica pimba do Dr. Jardim por isso devia colocar a sociedade e a "suposta" elite madeirense a reflectir sobre a necessária mudança politica na Madeira.
O paradoxo do PSD: não é só patetice é também falta de vergonha na cara!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O incêndio do Dr. Jardim
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Via Madeira: mais uma forma irresponsável e imponderada de utilizar o dinheiro dos madeirenses
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Nesta matéria custa-nos ter razão...
Na semana passada, Sexta Feira, o PS Madeira alertou em conferência de imprensa para o estado de crise profunda no turismo da Madeira. Na altura sublinhamos que 2009 tinha sido um ano catastrófico mas que o inicio de 2010 indiciava que tínhamos caído num processo estrutural que carecia de mudança estratégica, com iniciativas novas, mais arrojadas e adequadas às exigências de um destino de qualidade. Os dados anunciados ontem no site do INE, relativamente ao primeiro semestre de 2010, confirmam as nossas preocupações e demonstram que a Madeira está em contra-ciclo com o que se passa no resto do país: todos os indicadores apresentam resultados negativos (Rev Par; taxa de ocupação e entradas de turistas) contrariamente ao que se passa no resto do país. Precisamos de mais profissionalismo na gestão do destino Madeira; precisamos de iniciativa institucional, de arrojo, coragem e investimento proporcional ao problema. Os responsáveis pelo turismo na Madeira têm défice de compreeensão do problema e incapacidade governativa!
domingo, 8 de agosto de 2010
Grupo parlamentar do PSD M: entre a iliteracia e a compreensão lenta
De forma atabalhoada o grupo parlamentar do PSD vem tentando sacudir a pressão da comissão de inquérito que tem objectivo de apurar a divida da RAM. Esta dificuldade óbvia que conduz a que deputados de segunda linha respondam pelo líder parlamentar ou mesmo pelo Presidente da Comissão começa a roçar o patético. Obviamente que o que queremos saber é o total das responsabilidades financeiras e não apenas a divida directa e indirecta como insolitamente insistem os deputados recrutados para a matéria. Mas não queremos apenas avaliar o valor das responsabilidades financeiras, queremos também perceber as razões objectivas, a legalidade e a defesa do interesse público na assunção de determinadas responsabilidades como sejam os avales ou mesmo as concessões ruinosas que lapidam significativamnte o orçamento regional. Queremos avaliar o valor mas também a analisar o rigor com que esses empréstimos, de toda a ordem, foram obtidos e concedidos. Mas ainda não queremos ficar por aqui: queremos apurar responsabilidades. É preciso garantir que, pelo menos do ponto de vista politico, os culpados são objectivamente julgados. É isto que se exige de um parlamento: fiscalizar até à exaustão o governo e defender o interesse público. Assim, em conclusão, compreende-se que os senhores deputados do PSD estejam nervosos e atrapalhados sem saber bem como irão "descalçar esta bota". E é por isso que querem matar a comissão de inquérito. É por isso que não querem aprovar a metodologia de trabalho apresentada pelo PS que nem sequer foi colocada à votação. É por isso que foram de férias e adormeceram deliberadamente os trabalhos da comissão. É por isso que entretêem-se com comentários jocosos ao título da comissão eventual de inquérito, enredando-se em comentários patéticos demonstrando uma incapacidade politica atroz e uma insuficiência intelectual que parece atingir o colectivo do grupo. Um desespero!
Via Madeira: mais uma opção desastrosa com consequências graves na vida dos madeirenses!
Este compromisso financeiro coloca sérios entraves à governação na medida em que lhe limita a margem de manobra para investir na diversificação da economia, no tecido empresarial e, sobretudo, nas épocas de crise, em acudir os mais desfavorecidos.
Perante isto o GR avança sem qualquer fundamento objectivo para mais uma operação desta natureza sem qualquer prioridade e com a agravante de neste momento andar a construir as obras da via Madeira recorrendo ao factoring. Já são 300 milhões a um custo que ninguém sabe tendo em conta o corte de factoring ao Governo Regional percebe-se a dimensão do problema. Esta é aliás a primeira grande conclusão do desacerto governativo: o factoring ao GR para estas obras acabou por prejudicar as PME's regionais que viram-se confrontadas com o corte deste tipo de financiamento para pagamento das suas operações junto do GR. Por outro lado, esta Via Madeira vai acrescentar mais um compromisso de cerca de 100 milhões de euros por ano, durante 25 ou 30 anos, retirados do Orçamento Regional, piorando ainda mais a matriz financeira da RAM.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
show de propaganda
Hoje a RTP Madeira esteve no seu melhor: 10 minutos inteiros a falar de rally, incluindo presidente do governo, sousas e ...Depois veio uma peça sobre o parque temático e uma pergunta inesperada: "dizem que o parque está falido"? Meu Deus que heresia, é claro que não...Já passou 20 minutos e nada de verdadeiramente relevante e concreto passou no telejornal da RTP Madeira. Um verdadeiro embuste, uma televisão ao serviço da propaganda jardinista....
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
A ministra sabe o que fala
O grupo parlamentar do PS Madeira, através do seu líder parlamentar já se manifestou favorável às teses da ministra da educação. Vale a pena sublinhar que a posição do grupo não é mero oportunismo politico, é assente em avaliações sustentadas demonstrando que a política sem competência técnica é meio caminho para a descredibilização...
Descaradamente o PSD tudo faz para destruir a comissão de avaliação da divida da RAM
O PS Madeira não desiste nem que seja para que fique claro a miserável "pouca-vergonha" do PSD que quer matar a comissão de inquérito e para isso chega ao ponto de manter reuniões sem agenda, ignorar propostas da oposição não as colocando à votação e, mais grave, impondo soluções que depois afirma terem sido votadas. Um escândalo sem precedentes! Por isso mantemos a pressão no sentido de urgentemente voltarmos à comissão de modo a começar om o mínimo dos mínimos: uma metodologia!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A caminho de 2011
Uma boa sugestão do Presidente do Grupo Parlamentar do PS Madeira relativamente à oposição. Vale a pena ler aqui
Comunicado do PS sobre a Comissão de avaliação do endividamento da RAM
domingo, 1 de agosto de 2010
Uma análise da evolução do desemprego na Madeira
1. Em 2003 o desemprego era de 4,1%, em 2007 já era de 7%, em 2009 de 8,9% e em 2010 de 12%.
2. De Janeiro de 2009 até Janeiro de 2010 a Madeira passou a ter mais 4 500 desempregados. Ou seja 12 desempregados por dia, cerca de 370 desempregados por mês.
3. Esta situação não é estranha a diminuição do crescimento económico na Madeira desde 2007, registando valores de crescimento real do produto inferiores à maior parte das regiões portuguesas.
Na análise de curto prazo (seis meses) podemos constactar o seguinte:
a. Entre Janeiro de 2010 e Junho de 2010 surgiram na RAM mais 400 desempregados.
b. O crescimento do desemprego em 2010 tem sido significativo com uma taxa média de 27% face ao período homologo.
c. Ao mesmo tempo o crescimento de ofertas de emprego tem sido francamente modesto, rondando ua taxa média de 4%, face ao período homologo.
d. É nesta diferença entre destruição de emprego e criação de emprego, que ultrapassa os 20% que reside a razão do crescimento significativo do desemprego na Madeira. A RAM por ter resultados modestos no crescimento da economia apresenta dificuldades na geração de ofertas de emprego.
e. Nestes seis meses a RAM foi duas vezes a Região em que o desemprego mais cresceu; duas vezes ficou em segundo lugar no crescimento do desemprego e duas vezes ficou em terceiro lugar. Portanto a RAM é a Região do pais com mais crescimentos do desemprego neste ano