segunda-feira, 28 de novembro de 2011

E os madeirenses em desespero!


Henry Thoreau, um escritor norte-americano do sec. XIX, escreveu que a “maioria dos homens vive uma existência de tranquilo desespero”. 
Pois parece ser assim que a Madeira contemporânea encara o seu dia a dia: um afónico desespero, numa ensurdecedora tranquilidade. Há neste facto motivos de sobra para questionar o que leva uma sociedade inteira desprezar o valor da mudança, ignorar o poder da reforma e afastar, do seu próprio imaginário, a capacidade e o potencial da alternativa.
Não sinto nenhuma motivação extra para dissertar sobre o habitual. Para me alongar em justificações sobre a passividade social que conduz à política que temos ou ao governo que temos ou, se preferirem, às soluções que não temos.
Mas, como parece ser o mais apropriado, vale a pena observar os factos e afastar, ao mesmo tempo, o ruído que Alberto João Jardim imprime no debate, esgotando-o naquilo que mais lhe interessa e desviando o resto para detalhes sem importância, quase sempre, segundo ele, consequência dos culpados que ele próprio inventa.

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