sábado, 5 de setembro de 2009

Cavaco está calado quando não deve e fala quando deve estar calado

Cavaco passou a maior parte da sua insólita visita á Madeira a falar do tempo, mesmo depois de AJJ ter chamado loucos aos deputados e ter impedido a sua ida à Assembleia. Mais. Cavaco sabe que AJJ transformou a ALRAM numa fantochada sem limites, um facto inadmissível em democracia. O que se sabe hoje é que Cavaco ignora deliberadamente o rombo à democracia protagonizado pela maioria PSD na ALRAM. Não são suposições, são factos: não existem debates, as comissões não funcionam por interesse do PSD, os inquéritos (quando aprovados) são meros instrumentos de branqueamento do regime, a mesa da ALRAM não é plural, o regimento é inconstitucional. Mas na Madeira, Cavaco encolhe os ombros e chuta responsabilidades para o Representante da República. Para ele, quando o tema é asfixia democrática, liberdade de expressão e perseguição àqueles que enfrentam o regime de Jardim, o melhor é nem comentar?! Por isso, Cavaco Silva voltou a desiludir. Não é o Presidente dos portugueses. É só de alguns e a democracia para ele tem fronteiras e a da Madeira pode ser o que é: uma espécie de democracia...

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