É verdade. Mas parece mentira: o PSD na CMF faltou à Assembleia Extraordinária. É uma vergonha para a autonomia na Madeira, é mais uma machadada nesta democracia fantoche. Os PSD's resolveram faltar à chamada da Assembleia Municipal do Funchal: o órgão onde a vereação e o Presidente deviam estar a prestar contas e a esclarecer os deputados municipais (e os funchalenses) o escândalo da sua governação, na sequência da inspecção da tutela. Albuquerque mentiu ao longo destes últimos anos, escondeu as suas "trapaças" e mentiu descaradamente na última Assembleia Municipal Extraordinária. Agora está com dificuldades de enfrentar esta dura realidade. Hoje, depois da oposição no parlamento ter colocado em sentido todo o PSD demonstrando que estamos perante a ponta de um icebergue que pode colocar em causa a governabilidade do PSD, estes não tiveram coragem e meteram o rabinho entre as pernas chutando para Novembro esta inultrapassável discussão. Se faltarem três vezes podem perder o mandato. Portanto ainda têm duas para brincar à democracia e fazerem da governação a palhaçada que infelizmente todos assistimos.
Eu disse que isto não ficaria por aqui. Reafirmo: não ficou, não fica, nem ficará....
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 1 dia
3 comentários:
Eu bem tinha previsto...
"amsf disse...
Por falar em faltar cheira-me que os membros dos PSD vão provocar falta de quorum para fugir ao confronto na sessão extraordinária de hoje!
23 de Outubro de 2007 14:29"
Acho muito bem que não desistam deste assunto! As pessoas com alguma coisa na cabeça não podem cruzar os braços ao ver situações destas. Eles andam a engordar filhos e netos e amigos e ainda gozam da nossa cara o ano todo insultando toda a gente. Acho que é altura de desmascarar certas figuras alaranjadas, custe o que custar, nem que a oposição tenha de fazer investigação e recolha de provas à moda do FBI, mas isto assim não pode continuar, pois é em toda a ilha assim. Temos em todos os concelhos uma dúzia de verdadeiros calhaus,gente burra que rouba e faz asneira todos os meses e ainda tem a lata de andar a espezinhar o interesse público para que eles sejam sempre os mais poderosos a todos os níveis e não podem ver alguém do povo a subir que tentam logo enterrá-lo, a não ser que tenha cartão laranja e também lhes de algo em troca. É pena é que o povo por ser prisioneiro do regime e também por haver demasiados analfabetos na ilha, só sabem dizer mal nos cafés, mas na hora da verdade, continua a votar nos PSDs ou não tem coragem para dar a cara, porque foi o pê-pê-deia que lhe arranjou o tacho na câmara ou na secretaria regional disto ou daquilo. Há muita ignorância e muita covardia nesta ilha e, por isso, em terra de cegos, até um burro é rei. A oposição tem de se unir e fazer cada vez mais, senão, o que vai ser dos nossos filhos? Que futuro vai ter esta ilha a nível social e económico? Só vejo cada vez mais droga e desemprego altamente qualificado, uma universidade que não vale um corno, uma rede escolar que podia ser ainda melhor se se injectasse mais dinheiro num sistema informático para criar uma ligação mais forte entre as escolas e os pais na monitorização do que os filhos fazem, das faltas, das notas, das chamadas de atenção dos docentes, enfim... A lista é gigantesca. Se não fizermos mais, esta ilha não vai merecer ver os nosso filhos nascer, pois o que eles vão encontrar será miséria.
Há muito que venho observando esta novela mexicana em torno da maior autarquia da Madeira.
Como munícipe do Funchal lamento todo este folhetim em torno das alegadas negociatas quer por parte de alguns ex-autarcas, quer dos actuais em exercício com pelouro. Lá diz o povo que "onde há fumo, há fogo". E pelo menos fumo já se nota há imenso tempo. Mas nesses alegados jogos de bastidores, prefiro o salutar debate da oposição (quando não há faltas de comparência), e o resultado célere e objectivo da investigação do Ministério Público.
O que interessa-me é a relação da autarquia com o munícipe.
Para que existem as autarquias enquanto instituições do Estado? Existem para servir os seus titulares? Os seus colaboradores? Uma determinada "clientela"?
Eu até acredito que o edifício da CMF não disponha dos espaços mais funcionais para a sua actividade ou para acolher o munícipe. O Conde de Carvalhal não era obrigado a partir do séc. XVIII, a prever o seu palácio nas actuais valências.
Contudo a Câmara Municipal do Funchal existe para SERVIR os seus munícipes. Como tal seria razoável que ao MUNÍCIPE, estivesse reservado a entrada principal no dito edifício a partir do Largo do Município. O que é que observamos? O munícipe entra pela "porta dos fundos", tal como os funcionários. Podemos estabelecer o paralelo como um hotel, e os hóspedes a entrarem pelo acesso do pessoal.
Este "estilo" de bem-acolher o utente/munícipe (sem prejuízo da distinta dignidade reservada ao POVO), denota vincadamente a perspectiva piramidal que a presidência da Câmara do Funchal tem em termos de "serviço público", não certamente, o aspecto de "ESTAR AO SERVIÇO PÚBLICO". Com exemplos destes não me venham com "paleios" de políticas de EXCELÊNCIA e QUALIDADE!
O parque de estacionamento da Câmara (um dos poucos que não está sob a concessão da SEP S.A.), está reservado aos previligiados AUTARCAS (com a respectiva frota) e às numerosas CHEFIAS. Não admito sequer como razoável, que todos os munícipes que se desloquem à Câmara, pudessem ter um lugar gratuito para a sua viatura. O que considero VERGONHOSO é o facto de se retirarem docas de estacionamento públicos em redor da Câmara, para aparcamento da frota operacional (não VIP) da autarquia...Enquanto o parque interior fica reservado para as viaturas particulares duns quantos colaboradores VIP.
Numa época de constrangimento orçamental em que o poder local na RAM tanto se queixa e reclama de mais meios financeiros do poder central, podemos observar todos os dias ao triste espectáculo dos vários motoristas dos autarcas do Funchal, autenticamente "jogados" dentro das viaturas ou fora delas a queimar tempo e horas...Não sei se os senhores têm algum espaço próprio para "descansar", mas já os vi dormirem no interior das viaturas, sentados, de pé, e até ocupando cadeiras (alegadamente destinadas aos munícipes).
Será este mais um dote "artístico" do Sr. Presidente? Uma espécie de galeria ao ar-livre dos fiéis vassalos condutores dos sumo-sacerdotes do Funchal-Contemporâneo?
É esta maneira de estar (pseudo-aburguesada), que está visivelmente impressa a forma de governação do Município do Funchal. E ainda há quem aspire a governar a própria Região!
O pequeno átrio interior está disponível para "inglês ver" e quem for a ver, estará "apenas" a uma parede de distância do renovado "aquário" onde os munícipes se deslocam em demanda de informação. Em suma:
eu sou munícipe do Funchal e quando preciso de deslocar-me à MINHA autarquia, parco o automóvel numa concessão da SEP S.A. (com uma estrutura accionista interessante) e entro pela porta dos fundos. Estamos entendidos?
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