Espero sinceramente que esta vontade demonstrada pelo actual PGR e o próprio Presidente da república tenha reflexos na Madeira. Como já afirmei, e pelos vistos não sou o único a pensar assim, a justiça precisa de meios organização e outra forma de encarar o crime económico de modo a desempenhar o seu papel de forma conveniente e eficaz assim como devolver a confiança ao cidadão. Ainda acredito que a justiça em Portugal poderá desempenhar o seu papel de bastião do estado de direito. No caso da Madeira, a sua função é determinante tendo presente o alargamento da autonomia e a consequente progressiva fragilidade dos órgãos de fiscalização, quer ao nível administrativo, quer fiscal.
"...Outro problema dramático com que se confronta é o descrédito dos cidadãos na Justiça. Por isso, aponta ao DN como prioritário, na sua acção, conseguir que "o homem médio português acredite na Justiça que o Estado lhe proporciona". (...) O PGR ouviu as metas traçadas por Cavaco Silva, há exactamente um ano: a corrupção é um alvo a abater e o Ministério Público dispõe dos atributos necessários para a punição efectiva dos crimes económicos. Para já, Pinto Monteiro enfrenta a necessidade, já prometida, de reestruturar o MP de forma a criar departamentos especializados para os processos mais complexos, à semelhança do que fez ao nomear Maria José Morgado para a liderança do Apito Dourado. Alberto Costa já se mostrou receptivo à necessidade de meios para a concretização das mudanças: a investigação criminal vai receber 200 milhões de euros em 2008, em que quase 16 milhões vão para a PGR, mais 2 milhões que no ano passado..."
(fonte: Diário de Notícias)
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 1 dia
1 comentário:
É necessária uma "operação mãos limpas" no entanto para isso necessitariamos de um Falcone e de um Borcelino!
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