O Funchal Jazz, um dos eventos de referência do actual Presidente da CMF, Miguel Albuquerque, não teve, da parte do seu principal entusiasta, a nota máxima, como é o seu posicionamento habitual. Aliás, o que se verificou foi que Pedro Calado, o administrador da empresa 500 anos e o homem que tem sido a alternativa a Albuquerque em termos de cultura ( foi ele que deu a cara pelo Noddy, pelo João Pedro Pais, entre outros "produtos importados"... ) disse que este tinha sido um "cartaz fantástico e um dos melhores do mundo". Em contraponto, Albuquerque não gostou do cartaz e disse que era preciso alterar algumas coisas. Enfim, em que ficamos?
Da nossa parte, vereadores do PS na CMF, deixo a nossa posição sobre esta organização, conforme acta das reuniões de vereação da CMF:
(...)Terminando a sua intervenção, o Sr. Vereador do PS, Carlos Pereira, a propósito da realização do “Funchal Jazz”, disse que gostaria de saber se a Câmara irá adoptar um procedimento concursal mais transparente, procedendo a prévio concurso público ou se, pelo contrário, adoptará o procedimento que vem utilizando que é o do ajuste directo. Pediu ainda, que lhe esclarecessem quais os indicadores que estão a ser utilizados para justificar a realização deste evento...
Esta chamada de atenção não é nova e, naturalmente, preocupa-nos que a CMF persista em procedimentos que violam princípios básicos de transparência...Além disso, a discordância sobre o (in) sucesso do evento levanta-nos ainda mais dúvidas sobre a bondade desta iniciativa e a forma de organização...
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