Na sequência de uma noticia do DN dando conta de que eu tinha enviado uma carta à direcção da RTP, cumpre-me, tendo presente as várias solicitações de que tenho sido alvo, esclarecer o que de facto se passou.
A carta foi enviada à direcção de informação da RTP, à sua adminstração, ao provedor do telespectador e à Entidade Reguladora da Comunicação Social. A mesma surgiu na sequência de uma carta de leitor da responsabilidade do Senhor Presidente da RTP Madeira bastante ofensiva e mentirosa relativamente à minha pessoa, conforme se pode constatar pela imagem ao lado (para ver melhor clique em cima da imagem). Sublinho que mantenho tudo o que escrevi na altura.
Assim, deixo aqui cópia da minha carta, na integra, como resposta à ofensiva verbal, mas absolutamente inexplicada, de Leonel de Freitas:
O meu nome é Carlos João Pereira e sou deputado eleito pelo Partido Socialista à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.
Dirijo-me a V. Exa. na sequência de vários acontecimentos que envolvem a RTP-Madeira e o seu Director, Sr. Leonel de Freitas. Destes acontecimentos, destaco, pelo seu significado, uma resposta, datada de 21 de Junho, efectuada na secção de cartas do leitor do Diário de Noticias da Madeira, na sequência de uma referência efectuada por mim, num artigo de opinião, publicado no mesmo jornal no dia 20 de Junho (documentos que junto em anexo). Da reacção do Senhor Leonel de Freitas, sublinho os seguintes aspectos:
O Senhor Director da RTP Madeira responde de forma inadmissível a uma observação factual (recondução do director) e a uma opinião pessoal (a manutenção da ausência de isenção no serviço público da televisão da Madeira) do cidadão Carlos Pereira;
O Senhor Director da RTP Madeira dirige-se-me de forma indecorosa e violando, estou convicto disso, o essencial do código de conduta a que está obrigado um Director de um órgão de comunicação social público. Não me parece normal, estou certo que V. Exa. também assim considera, que um director se dirija a um deputado usando de invectivas (um “ressabiado”), passando ao lado da questão essencial – a falta de isenção da RTP-Madeira – e, de certo modo, colocando em causa o direito à livre expressão da crítica, essencial num Estado de Direito Democrático.
Não é compreensível, estou certo que V. Exa. convirá, que um cidadão com as responsabilidades do Senhor Leonel de Freitas responda a artigo em que o que está em causa é matéria de opinião de alguém a quem está conferida a legitimidade do voto popular, transformando essa resposta num ataque político directo e maldoso.
Parece totalmente inadequado que o Director da RTP Madeira afirme publicamente que o signatário desta queixa quisesse continuar a ser “comentador de economia” . Esta afirmação induz sobre o signatário um tipo de personalidade que nada tem a ver comigo próprio. Por ser uma inverdade, dado nunca sequer ter sido comentador permanente de economia na RTP-Madeira, uma afirmação desta gravidade pretende apenas denegrir o meu bom-nome e desvalorizar a opinião vinculada em nome pessoal.
Neste contexto, solicito a intervenção adequada da Administração da RTP, porque, obviamente, um indivíduo com a personalidade que as presentes observações demonstram não reúne as condições mínimas para dirigir a RTP/RDP Madeira, garantindo a equidade e pluralidade da informação do Serviço Público de Televisão, como o exige a nossa Constituição.
Dirijo-me a V. Exa. na sequência de vários acontecimentos que envolvem a RTP-Madeira e o seu Director, Sr. Leonel de Freitas. Destes acontecimentos, destaco, pelo seu significado, uma resposta, datada de 21 de Junho, efectuada na secção de cartas do leitor do Diário de Noticias da Madeira, na sequência de uma referência efectuada por mim, num artigo de opinião, publicado no mesmo jornal no dia 20 de Junho (documentos que junto em anexo). Da reacção do Senhor Leonel de Freitas, sublinho os seguintes aspectos:
O Senhor Director da RTP Madeira responde de forma inadmissível a uma observação factual (recondução do director) e a uma opinião pessoal (a manutenção da ausência de isenção no serviço público da televisão da Madeira) do cidadão Carlos Pereira;
O Senhor Director da RTP Madeira dirige-se-me de forma indecorosa e violando, estou convicto disso, o essencial do código de conduta a que está obrigado um Director de um órgão de comunicação social público. Não me parece normal, estou certo que V. Exa. também assim considera, que um director se dirija a um deputado usando de invectivas (um “ressabiado”), passando ao lado da questão essencial – a falta de isenção da RTP-Madeira – e, de certo modo, colocando em causa o direito à livre expressão da crítica, essencial num Estado de Direito Democrático.
Não é compreensível, estou certo que V. Exa. convirá, que um cidadão com as responsabilidades do Senhor Leonel de Freitas responda a artigo em que o que está em causa é matéria de opinião de alguém a quem está conferida a legitimidade do voto popular, transformando essa resposta num ataque político directo e maldoso.
Parece totalmente inadequado que o Director da RTP Madeira afirme publicamente que o signatário desta queixa quisesse continuar a ser “comentador de economia” . Esta afirmação induz sobre o signatário um tipo de personalidade que nada tem a ver comigo próprio. Por ser uma inverdade, dado nunca sequer ter sido comentador permanente de economia na RTP-Madeira, uma afirmação desta gravidade pretende apenas denegrir o meu bom-nome e desvalorizar a opinião vinculada em nome pessoal.
Neste contexto, solicito a intervenção adequada da Administração da RTP, porque, obviamente, um indivíduo com a personalidade que as presentes observações demonstram não reúne as condições mínimas para dirigir a RTP/RDP Madeira, garantindo a equidade e pluralidade da informação do Serviço Público de Televisão, como o exige a nossa Constituição.
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