Que fique claro o seguinte: sei perfeitamente o esforço que alguns jornalistas da RTP Madeira fazem no seu dia a dia, designadamente na procura, por parte de alguns deles, de um equilíbrio na informação que prestam à população. Naturalmente que, neste contexto, sempre que me refiro (com reparos ou criticas) ao comportamento pontual da RTP M, corro sempre o risco de ser injusto com alguns deles, pelo que não posso deixar de pedir desculpa, se assim aconteceu alguma vez.
Apesar de tudo , os critérios editoriais da RTP M e, no limite, a sua própria estratégia, assim como as "desculpas comuns", têm responsáveis (que todos já sabemos quem é!) e não basta fazer a contabilidade dos minutos secos e perdidos a meio do telejornal, ou a concretização de programas mais ou menos simpáticos para o regime (apesar de introduzirem um ou outro elemento perturbador, embora nunca muito perturbador!) para justificar uma credibilidade que infelizmente esta televisão madeirense não tem. O que se esperava era menos a contagem dos minutos e mais a afirmação de uma informação plural, oportuna (o timing de discussões quentes como a corrupção na CMF, o escândalo do Funchal Centrum, a problemática da LFR, o debate sobre a saída da região objectivo 1 da responsabilidade do PSD, o descalabro do desemprego, o estado da economia da RAM, as falências das sociedades de desenvolvimento, o endividamento orçamental, o regimento da ALRAM, ...entre muitos outros) e esclarecedora. Menos a lógica "propagandística" dos partidos (de todos os partidos).
Sobre esta matéria e em particular sobre a decisão de revisão do Estatuto Político Administrativo, por parte do PS, que deu origem ao meu anterior post, era determinante uma avaliação e um trabalho profundo sobre esta noticia, confrontando-a com a posição do poder dominante. Só assim seria possível compreender o que está em cima da mesa e o que distingue diferentes visões.
C'ma Diz O Outro #100
Há 1 dia
1 comentário:
Qunado é que a RTP-M explica porque acabou com o confronto no telejornal entre Filipe Malheiro e Tolentino Nóbrega sobre a actualidade política regional?
1- Foi ordem da Quinta Vigia?
2- Não tinha audiência?
3- Ou os comentadores não tinham nivel?
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