"...Mas, infelizmente, esta é quase sempre uma razão adiada e esquecida nos meandros da obsessão do PSD em, independentemente das fragilidades do bem estar das suas populações, das suas preocupações e dos seus anseios, renovar, a todo o custo, um contrato com a sociedade madeirense.
Mas, um contrato injusto: onde ganha o PSD, mas perde a Madeira e os madeirenses.
Um contrato onde a teimosia persistente impede uma mudança. Uma mudança tranquila e inteligente, de modo a garantir a vitalização da nossa economia e da nossa sociedade.
Um contrato onde o poder é um fim em si mesmo.
Um contrato onde os deveres do governo do PSD (de melhorar a vida dos madeirenses) é sistematicamente, e deliberadamente esquecido, abafado por uma propaganda poderosa.
Um contrato que, onde seria de esperar humildade para aceitar insuficiências e persistência para ultrapassar dificuldades, encontra apenas arrogância, incapacidade governativa e ausência de rumo consistente e duradouro.
Um contrato cujas clausulas de salvaguarda permitem todos os tipos de bodes expiatórios, num exercício rocambolesco de incoerência sistemática.
Um contrato onde os deveres de fiscalização das opções politicas fundamentais do governo do PSD são atiradas para debaixo do tapete.
Um contrato onde, paradoxalmente, o aprofundamento sério e consequente da autonomia perde terreno pelo preconceito do PSD em aceitar uma democracia plena e participada e pela incapacidade de fazer da autonomia um ganho efectivo para a Madeira e os madeirenses, por a ter transformado numa arma de arremesso politico para interesses partidários, perdendo definitivamente o valor genuíno da subsidiaridade.
Um contrato onde o orçamento da Região, o dinheiro dos madeirenses, mais parece um orçamento do partido, de um governo do partido.
Um contrato situacionista onde tudo pode mudar menos governantes incompetentes, menos politicas erradas, menos orientações económicas desastrosas, menos tropeções no estado de direito, menos machadas na autonomia, menos clima de medo e perseguição e menos nichos de interesse económico de sentido contrario ao interesse público e geral..."
Mas, um contrato injusto: onde ganha o PSD, mas perde a Madeira e os madeirenses.
Um contrato onde a teimosia persistente impede uma mudança. Uma mudança tranquila e inteligente, de modo a garantir a vitalização da nossa economia e da nossa sociedade.
Um contrato onde o poder é um fim em si mesmo.
Um contrato onde os deveres do governo do PSD (de melhorar a vida dos madeirenses) é sistematicamente, e deliberadamente esquecido, abafado por uma propaganda poderosa.
Um contrato que, onde seria de esperar humildade para aceitar insuficiências e persistência para ultrapassar dificuldades, encontra apenas arrogância, incapacidade governativa e ausência de rumo consistente e duradouro.
Um contrato cujas clausulas de salvaguarda permitem todos os tipos de bodes expiatórios, num exercício rocambolesco de incoerência sistemática.
Um contrato onde os deveres de fiscalização das opções politicas fundamentais do governo do PSD são atiradas para debaixo do tapete.
Um contrato onde, paradoxalmente, o aprofundamento sério e consequente da autonomia perde terreno pelo preconceito do PSD em aceitar uma democracia plena e participada e pela incapacidade de fazer da autonomia um ganho efectivo para a Madeira e os madeirenses, por a ter transformado numa arma de arremesso politico para interesses partidários, perdendo definitivamente o valor genuíno da subsidiaridade.
Um contrato onde o orçamento da Região, o dinheiro dos madeirenses, mais parece um orçamento do partido, de um governo do partido.
Um contrato situacionista onde tudo pode mudar menos governantes incompetentes, menos politicas erradas, menos orientações económicas desastrosas, menos tropeções no estado de direito, menos machadas na autonomia, menos clima de medo e perseguição e menos nichos de interesse económico de sentido contrario ao interesse público e geral..."
parte da minha intervenção na ALRAM, aquando a discussão da conta 2006
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