A convenção do PS Madeira terminou com um bom discurso de João Carlos Gouveia. A sua apologia do mérito, falando para dentro do próprio partido, dá esperança aos que estão disponíveis para contribuir para a melhoria da performance do PS Madeira. Mas não foi só isso. Foi também, e sobretudo, a coerência do seu discurso, a serenidade da sua mensagem e a postura institucional e preocupada com que abordou os problemas da Madeira.
Mas na mesma linha esteve Jacinto Serrão: a lembrar, e bem, que a esta autonomia é pouco democrata e que a sociedade civil também tem responsabilidades. Lembrou ainda o papel indispensável da comunicação social, observando, nesta matéria, pontos fracos significativos no quadro regional. Deixemo-nos de ilusões: todos sabemos que existem bons jornalistas, bons profissionais e que apesar de tudo existe, infelizmente, auto-censura. Porquê? São várias as explicações mas parece óbvio que o medo é a mais importante. Eu compreendo.
Foi frustrante ouvir o Senhor deputado do PS dos Açores abordar o trabalho em curso sobre a revisão do estatuto político administrativo. É verdade. O método, o respeito pelos outros, a forma, o envolvimento de toda a sociedade civil fez-me ficar triste por estar nesta Madeira gerida por esta (pouco) democrata maioria.
Um discurso insultuoso e vergonhoso
Há 1 dia
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