quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu acredito!


Por estes meses tem sido opinião generalizada, e mesmo quase consensual, a que pouco podemos fazer por nós mesmos. Pelo nosso futuro, pela nossa vida em sociedade, ou mesmo pelos nossos amigos ou familiares. A origem desta sensação de impotência não é abstracta e encontra explicação na difícil  situação económica e social da Região que afecta seriamente muitas  pessoas, quer sejam aquelas que foram apanhadas no horror dos 20 000 desempregos que a governação gerou, quer aquelas que ficaram à margem do crescimento económico desigual que atirou mais de 75 000 madeirenses para a pobreza ou, quer sejam ainda, aquelas que empenharam-se em construir projectos de vida baseados em investimentos que sucumbiram à crise, ao desnorte das opções políticas e à desastrada utilização de dinheiros públicos dos contribuintes da Madeira, arrastando consigo vidas, famílias e felicidade.

Há nestes pequenos factos da vida quotidiana madeirense duas violentas constactações: em primeiro lugar, há cada vez mais gente só, desamparada e perdida, procurando soluções e ajuda para sair de um buraco assustador que, na maior parte dos casos, nem têm responsabilidades directas; em segundo lugar, o convívio, ou a observação mais cuidada e atenta, reflete que uma parte significativa destas dezenas de milhares madeirenses já baixaram os braços e deixaram de acreditar.

Em muitos dos casos de sofrimento e desesperança, nem a fé, esse tónico que traduz uma crença fervorosa, é suficiente para relançar a auto–estima e a confiança em cada um de nós para reunir as energias e a determinação certa para reconstruir as vidas perdidas, ou apenas amaldiçoadas por um governo imprudente, insensível e com tiques de malvadez e mau comportamento.

Mas nem sempre tem de ser assim: há momentos que tomam de assalto as nossas mentes e criam um sopro de renovação tão evidente que nos faz acreditar que está na hora da mudança. Há alturas em que percebemos que não podemos esperar muito mais e que não queremos o  nosso futuro refém do passado. Queremo-lo nas nossas mãos.  Da minha parte, sinto que vivemos um tempo desses. Estamos a viver uma época em que a solução de mudança protagonizada pelo candidato do PS M a presidente do Governo Regional permite-nos ser exigentes com as soluções para a nossa vida em sociedade. Estamos perante um tempo novo onde o projecto de poder, realista, ponderado e responsável de Maximiano Martins, dá-nos a grata esperança de pedir de volta a nossa dignidade, a nossa liberdade e a nossa determinação. Tudo por uma Madeira mais próspera e mais integradora. Eu acredito!

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