Foi uma decisão solitária e ponderada mas, ao mesmo tempo, inevitável já que estou empenhado em intervir e participar na vida do meu Partido com todas as prerrogativas que só a militância confere.
Por outro lado, não menos importante, e porventura até decisivo, a candidatura de Maximiano Martins a Presidente do Governo proposta pelo Presidente do PS M é uma janela de frescura e de estimulo que me obriga a demonstrar, com sinais efectivos, o quanto eu acredito que estamos preparados para a alternativa que a Madeira precisa.
Em 2005 tive a minha primeira experiência política, protagonizando a candidatura à autarquia do Funchal pelo PS M. Nessa altura quis alertar para a importância da intervenção cívica e a demonstração do valor de cada cidadão na participação política e no esforço para a mudança. Ao fim de quase 7 anos, tenho a consciência tranquila do papel que desempenhei e estou certo ter cumprido o essencial dos objectivos.
Acresce que depois de 4 anos de trabalho parlamentar em nome do PS M, onde a intensidade da intervenção política assumiu uma dimensão absolutamente incontornável, a minha condição de independente restringiu-se definitivamente à questão de forma mas nunca de conteúdo.
Agora, assumo esta militância como mais um passo neste percurso de inconformismo e insatisfação que determinam a minha consequente participação activa na dinâmica da democracia.
Desta forma, infirmo a minha profunda convicção de que a alternância democrática, na minha terra, passa inevitavelmente pelo PS-M. Um partido democrático com património à altura dos desafios que a Região, e os meus conterrâneos, têm pela frente.
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