António Jorge Pinto colocou o dedo na ferida (apesar da perturbação permanente do Senhor Roquelino, nunca percebo se este faz o papel de pivot do debate, se é comentador ou se é comissário do Senhor Leonel para a coisa não piorar muito para o lado do PSD!): a liberalização d espaço aéreo foi mal negociada pelo Governo do PSD. Já disse várias vezes que é oportunismo político avançar com propostas para resolver um problema (criado por uma má negociação peo governo do PSD) que deve ser resolvido no quadro numa perspectiva bilateral (entre dois governos e sem folclore político). Foi por isso que o PS M recusou-se a apresentar propostas e desafiou os governos a voltarem à mesa das negociações...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
AJJ é culpado!
AJJ chamou a si (no seu artigo do JM) toda a responsabilidade da liberalização dos transportes aéreos. Finalmente falou a verdade. Mas, já agora, o que está à espera para pedir desculpa por se ter esquecido da necessária discriminação positiva aos madeirenses? Além disso, porque razão não enceta uma discussão urgente com o governo da república e negoceia a necessária discriminação...
A ilusão
Estou perfeitamente de acordo com Ricardo Oliveira (no dossier de imprensa): quando existe um sistema de subsídios para as companhias aéreas está instalada uma perversão no funcionamento do mercado, lançando a ilusão de que existe mercado...
Lá iam mais 120 milhões...
O governo de Sócrates perdoou ao Governo Regional (a pensar nos madeirenses) e evitou aplicar a pena de perda de 50% das transferências da república para a Madeira, no Orçamento de Estado de 2009, em virtude da prevaricação do Governo do PSD no excesso de dívida, violando a lei em vigor. Sobre isto anda tudo muito calado como se nada tivesse acontecido. A verdade é que se o governo do PS perseguisse, como diz irresponsavelmente AJJ e os PSD's, a Madeira, então, por causa do PSD os madeirenses perderiam mais de 120 milhões de euros.
Esta matéria merece reflexão: até quando vamos continuar a suportar um governo incompetente e irresponsável cujas atitudes levam, ou podem levar, a perdas significativas para os madeirenses. Desta forma, não fosse a tolerância do governo da república e a noção de estado e interesse nacional, e lá iam mais 120 milhões. Passavam a ser 500+120= 620 milhões
Olha o descaramento deste senhor
AJJ diz que a república gasta mal o dinheiro dos contribuintes? Digaaaaaa?
Este comentário é típica de alguém que há muito perdeu a vergonha na cara! Devia estar calado por liderar um governo cuja única coisa que é verdadeiramente segura é o esbanjamento e o desperdício. Esteja caladinho se faz favor!
Brincar com o fogo!
A todo o PSD, e em particular à sua bancada parlamentar, quero dizer de forma clara o seguinte: não me assusta os gritos e os berros, venham de onde vierem; não me assustam as ameaças (o que aliás já estou habituado!) venham de onde vierem; não me assustam as ofensas deliberadas e de baixo nível, venham de onde vierem. Que fiquem esclarecidos, conheço, cada vez melhor, o estilo e a prática de um PSD e noto que essa tendência perversa agrava-se quando o desnorte aumenta, sobretudo, quando toda a verdade começa a ser conhecida. Manterei, por isso, o discurso de desmontagem da ENORME máquina de propaganda do PSD em termos da realidade da economia da Madeira e da medíocre política económica deste governo. Estou certo, cada vez mais, até pela histeria crescente das intervenções do PSD na ALRAM, que este é o caminho da verdade e da mudança. Compreendo que seja difícil aceitar (sobretudo os madeirenses que passam dificuldades) como é que se esconde tantas enormidades aos madeirenses, durante tanto tempo, prejudicando-os. Não são mentirinhas. Essas estamos habituados há muito tempo: é a trapalhada do desemprego, é a trapalhada do discursos da pobreza, é a trapalhada do discurso da liberalização dos transportes aéreos, é a trapalhada das mentiras das sociedades de desenvolvimento, é a trapalhada do POSEIMA, é a trapalhada dos apoios comunitários (nem um tostão foi entregue aos madeirenses), é a mentira da dívida... Mas, no caso da retirada de 500 milhões à Madeira, é preciso que se saiba que decorreu de um comportamento deliberado que colocou e coloca em causa o bem estar dos madeirenses. Ainda por cima, já não bastava esta atitude criminosa, gozam com os madeirenses gabando-se (longe de casa) do crime lesa madeira que fizeram.
Da minha parte, os madeirenses podem contar com a minha persistência, conhecimento e, sobretudo, convicção. Estou totalmente convencido que o PSD é um mal para a Madeira e para os madeirenses. É um problema e, nesta altura, jamais será a solução. Portanto, comigo, ou discutem argumentos de forma séria ou não contam com nenhuma tolerância ou compreensão. Se estão a estranhar habituem-se.
Num parlamento (ou numa Assembleia que está ferida no que respeita ao respeito pelos mais elementares princípios a democracia) é inadmissível a prática da ameaça. Que fique registado que estas estão claramente identificadas.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Bateu no fundo XII
Era bom que, desta vez, todos lessem o, o postum scriptum do artigo de ontem do JM de AJJ (não vale a pena ler o restante das "patachadas" habituais. Ora está lá tudo o que temos dito nos últimos tempos sobre a liberalização dos transportes aéreos: a responsabilidade é do governo e, sobretudo, do governo do PSD da Madeira, que devia defender os madeirenses e não o fez! AJJ não está com meias tintas e chama a si a responsailidade.Enfim, depois de já ter dito tanta asneira, ter feito tanta acusação e ter chegado a fazer propostas absurdas, agora diz que foi ele que fez tudo como está! E agora? Não acontece nada? Não. Mas podia acontecer? Podia. E vai acontecer? Não.
Hão-de ver que os PSD's da Madeira no seu estilo truculento habitual ainda se lembrarão de acusar o PS Madeira que nunca teve sentado à mesa das negociações...
Desnorte na bancada PSD
Aquando a discussão da urgência de uma proposta do PSD para a ALRAM pagar o estudo (do PSD, não um estudo com soluções de todos os partidos ou resultado de um debate alargado!) para a revisão da constituição (imaginem a lata e o desplante destes senhores!), o líder da bancada do PSD fez mais uma intervenção das suas, usando a figura de interpelação à mesa: Para Jaime Ramos os senhores deputados não tinham falado do que ele queria!? Vão ver que a próxima revisão do regimento que o PSD vai impor, depois de perder mais uns quantos debates, será a de obrigar os deputados a dizer o que Jaime Ramos quer! Este PSD anda completamente desnorteado...
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Bateu no fundo XI
LFM faz uma análise das transferências da LFR ao seu jeito e para seu interesse. Agora, numa atitude de "mais olhos que barriga" veio dizer que a Madeira perdeu 500 milhões de euros, comparativamente aos Açores. Ora as contas do Senhor Chefe de Gabinete do Presidente da ALRAM remontam aos governos do PSD, portanto fica claro o seguinte: Além do "crime lesa a Madeira" de 500 milhões da União Europeia (que LFM quer esconder para ninguém falar, apesar de ter sido o principio de toda a trapalhada e mentira do seu PSD!) o Governo do PSD tem demonstrado, muito antes da LFR, e mesmo com governos da sua cor política, uma incapacidade para negociar, em Lisboa, mais transferências em prol dos madeirenses. Assim, além da mentira que tramou os madeirenses na União Europeia (tirando 500 milhões aos madeirenses!) pelo PSD ainda temos de acrescentar a incapacidade de negociação (porque como provou LFM o problema não é apenas com o Governo de Sócrates, demonstrando a pouca vergonha e a chicana que o PSD da Madeira engendrou com as eleições antecipadas) e a pouca margem de manobra decorrente da mentira do PIB que o PSD criou na negociação com Bruxelas.
Portanto, que fique claro, não foi apenas 500 milhões que o PSD tirou da UE, foi mais 500 da LFR pela sua total incapacidade negocial e mentira indecente.
Bateu no fundo X
AJJ parece um "perfeito paradoxo ambulante", então veio dizer que discorda da gestão de Carlos Pereira, Presidente do Marítimo, tendo apontado (num registo hilariante e absolutamente insólito) várias falhas graves e prepara-se para entregar milhões de euros (50) para o Senhor Presidente do Marítimo se entreter! será que está salvaguardado o interesse do clube, dos maritimistas e da RAM? Parece-me que não e dá a sensação que a conversa de AJJ não passa de palavreado político para desviar as atenções do seu desvario (a todos os níveis!).
Já agora não existe, pelo menos que conheça, nenhuma região no mundo com esta estapafúrdia e anormal promiscuidade entre interesses públicos e interesses de empresários ligados a equipas de futebol profissional. A verdade é que ninguém ganha, nem sequer os clubes que, às tantas, já não sabem de quem é a culpa por tanta "marosca"!
Bateu no fundo IX
Será que alguém já percebeu que quem paga a entrada da easy jet na linha da Madeira liberalizada pelo governo do PSD é a república? Será que já perceberam que se não fosse o Governo da República, a liberalização era um embuste (ainda maior do que já é), em virtude da desorientação do Governo do PSD da Madeira, porque pura e simplesmente um dos aspectos principais do processo, a entrada de novas companhias, não se tinha verificado (apesar de tudo demorou mais de 6 meses!)? Até quando persistir no branqueamento desta manifesta incompetência governativa?
domingo, 26 de outubro de 2008
Bateu no fundo VIII
AJJ anda desesperado com as possíveis propostas da oposição para o ORAM 2009. Tem razão para isso. Da parte do grupo parlamentar do PS Madeira não tenho dúvidas que tudo faremos para demonstrar que é possível fazer muito melhor e sobretudo que é necessário motivar e devolver a esperança aos madeirenses. Só isto será suficiente para o governo do PSD ter de implementar as nossas propostas (apesar de fingir que as ignora, chumbando-as). É isso, aliás, que tem acontecido: foi assim com o IVA, foi assim com os combustíveis, foi assim com a linha de crédito...O PSD vai governar, quer queira quer não. É muito importante que os madeirenses possam contar com uma oposição forte determinada e séria. Não se pode permitir que tudo isto caia tão fundo e que se torne quase impossível recuperar do desastre governativo! Eles serão responsabilizados mas os madeirenses têm de ser poupados e, para isso, a solução não é o PSD!
sábado, 25 de outubro de 2008
Bateu no fundo VII
O PSD anda a brincar com o fogo e, como se vê, anda obcecado com o dinheiro dos outros. Segundo o DN Madeira este partido esquizofrénico quer um estudo sobre a aplicação dos dinheiros nas outras regiões. Mas será que estes senhores não têm espelhos? Esta prática, diga-se em abono da verdade, é um bocadinho saloia e primária. Esta tentativa de desviar as atenções da sua ENORME responsabilidade de terem tirado 500 milhões aos madeirenses não cola e, garanto-vos que a estratégia pode dar para o torto. Afinal o que é que querem agora? Fechar todas as possibilidades de outras regiões serem tolerantes com os erros que cometeram (enganando tudo e todos fazendo-se de ricos quando não passavam de remediados!) e não admitirem que a União Europeia volte atrás, mesmo que confessem a vossa culpa? Não acham que já prejudicaram demais os madeirenses. Estejam quietinhos...
Bateu no fundo VI
Nunca vi coisa igual: vivemos um dos períodos mais negros da governação do PSD. Temos o pior governo de todos os tempos e, ainda por cima, temos de "aturar" um Presidente a arrastar tudo e todos para a sua loucura sem precedentes...
Bateu no fundo V
Não compreendo de que têm medo os deputados do PSD na ALRAM para desatarem a alterar regimentos atrás de regimentos de modo a calar a oposição. Será que ainda não perceberam que assim apenas confirmam aquilo que muitos dizem: andam mudos, andam sem motivação, não sabem o que fazer com tanto desgoverno e, sem surpresa, perdem todos os debates. Doi, não é verdade?
Bateu no fundo IV
AJJ não hesita em "berrar" contra a oposição que o obriga a governar. Insiste em repetir que não aprova nenhuma proposta para o ORAM 2009. Muito bem, resta perguntar como encaixa este comportamento com as declarações aparvalhadas de Guilherme Silva sobre eventuais propostas ao Orçamento de Estado? Enfim, não encaixa: baralha, confunde, insulta, desgoverna, atrapalha e prejudica os madeirenses...
Bateu no fundo III
Segundo a empresa de rating Moody's o risco da Madeira aumentou, em virtude do endividamento descontrolado e, por consequência, passaremos a pagar (ainda) mais custos dos nossos empréstimos. Isto está bonito. Alguém já fez previsões sobre os custos dos encargos da dívida decorrente da crise financeira?
Bateu no fundo II
O Vice do Governo do PSD, veio, mais uma vez, confessar as responsabilidades na perda dos 500 milhões de euros de transferências da UE (o descaramento deste governo ultrapassa qualquer regra de bom senso). Agora, e a propósito dos preços dos combustíveis e da sua atrapalhada opção política, veio dizer que os Açorianos têm mais dinheiro da União Europeia e, por isso, nós temos de aguentar preços mais elevados. Será que ouvi bem? Para João Cunha e Silva o nosso maior desenvolvimento (inventado pelo PSD mas nunca negado oficialmente) obriga-nos a viver pior, ou seja, a viver com preços de combustíveis mais elevados. Política rasgadinha!
Bateu no fundo
A responsável pelo turismo na Madeira não pára de surpreender. Ontem disse com toda a convicção o seguinte: "o mosquito de Santa Luzia até pode ser bom para o turismo da Madeira porque assim poderemos concorrer com destinos tropicais". DIGA????
Será que esta gente não se enxerga? Será que a impunidade política dá para tudo? Até quando toda esta trapalhada insuportável, que roça um autêntico manicómio, vai durar? É mau demais. Já agora, não ouvi um comentário que fosse do sector privado sobre esta matéria. Será que não interessa nem influencia o futuro do turismo este absoluto desnorte? Pode ser que se arrependam de pensar compulsivamente e sistematicamente que o silêncio é o melhor remédio!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Governo a apanhar papeis
Então o Presidente do PSD e do Governo AJJ vai mandar fazer um livro verde sobre as fragilidades da economia da Madeira? Pelo menos foi o que ouvi numa noticia em off do mesmo Senhor e que a nossa bendita RTP Madeira, mais conhecida por TV Curral de Moinas, cada vez mais dispensável, considerou importante e divulgou com alguma dignidade.
Apesar de tudo, esta mesma RTP não acha relevante que a Madeira tenha perdido 500 milhões por culpa do PSD e que este não queira pedir desculpa aos madeirenses de modo a recuperar o que foi perdido. Opções!
Mas compreendo que tudo tenha sido em off porque depois da confissão de ter retirado 500 milhões de euros à Madeira o homem já não arrisca.
Mas sobre esse tal livro verde sugiro uma só frase: o governo do PSD e a sua desastrada política económica é a maior fragilidade da RAM.
Este Governo anda mesmo a apanhar papeis!
Oh, Sr. Deputado tenha juízo porque já tem idade para isso!
Acho piada no deputado Guilherme Silva. Teve a "lata" de dizer que vai apresentar medidas para melhorar o orçamento de estado em relação à Madeira, mas que não o aprova(que grande estratégia, estamos mesmo a ver que o Senhor está preocupado com os madeirenses).
Mas, já agora, quem é que no seu perfeito juízo manda "dinheiro fresco" para este governo que queima tudo em desperdício "sem comer nem beber". A alternativa é o que faz o Orçamento de Estado estipula um conjunto de medidas que melhora a vida dos madeirenses. É o que nos salva!
Afinal quem é que tem soluções para os Madeirenses?
É verdade, o grupo parlamentar está a estudar soluções que resolvam a vida dos madeirenses. Essas soluções são exequíveis. Agora digam quem não tem projecto, quem não tem ideias, quem não tem soluções. Ainda hoje no parlamento o PSD votou contra duas propostas relevantes e determinantes para o futuro da Madeira: em primeiro lugar uma análise séria do desenvolvimento da Madeira e, em segundo lugar, mas não menos importante, a solução para o "estoiro" das sociedades de desenvolvimento.
Fica em baixo a noticia do DN Madeira sobre o trabalho em curso do grupo parlamentar do PS Madeira:
"O grupo parlamentar do Partido Socialista vai apresentar um proposta tendo em vista a criação de uma tributação especial sobre os lucros das concessionárias do Governo como, por exemplo, SDM, Vialitoral, Via Madeira e Viaexpresso.
A ideia, segundo explica Victor Freitas, é avançar com "uma proposta (clara e objectiva) que vá no sentido de criar um pacote financeiro, com o objectivo de criar e implementar medidas concretas de amortecimento da crise que o PSD criou". Esta abordagem, acrescenta, "será efectuada através de parte dos lucros excessivos das ditas concessões e monopólios administrativos, sem prejudicar o funcionamento do mercado, mas antes devolvendo-lhe alguma racionalidade, dado ser o orçamento e os madeirenses que têm financiado alguns destes negócios".
Victor Freitas justifica esta medida com o facto de nas últimas décadas terem sido adoptadas "opções de política económica, onde predomina um endividamento exagerado com investimentos sem prioridade ou de prioridade secundária". Isso, diz, "criou um pequeno grupo de interesses privados, próximos do regime, que debaixo de uma lógica interesseira e prejudicial para a RAM criou concessões que em alguns casos são monopólios administrativos e noutros são meros beneficiários de soluções engendradas que penalizam o interesse público e que delapidam parte significativa do Orçamento Regional".
O resultado desta opção foi a criação de "uma sociedade onde a pobreza aumenta, a descriminação e exclusão social ganha terreno e a classe média passa por dificuldades, em virtude de compromissos intoleráveis do Governo do PSD desvirtuando o mercado e prejudicando empresas e populações".
No entender do PS só existe uma solução para ultrapassar este estado de coisas, e isso passa pela tributação dos lucros excessivos das concessionárias, permitindo assim uma distribuição mais equitativa da riqueza gerada na Região. "É do mais elementar bom senso, sentido de justiça e responsabilidade que os governos tenham políticas capazes de distribuir de forma adequada os rendimentos gerados", diz o líder parlamentar do PS, o qual acusa o PSD de "total desinteresse pela 'coisa pública' dado que eles são manifestamente exagerados face ao serviço prestado".
fonte: DN Madeira
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Trapalhada atrás de trapalhada
Estes PSD's andam mesmo à nora: então agora a linha de crédito para as empresas, que só está disponível para o fim do mês, já vai em 20 milhões (O Vice anunciou 15 milhões). Foi preciso o PS Madeira dizer que eram necessários pelo menos 40 (o PS Madeira vai insistir porque pode ser que chegue, pelo menos, ao nível da dos Açores: 30 milhões) Que trapalhada! Afinal aquilo é só categoria...
Quem prejudica os madeirenses?
Mais uma vez as empresas da Madeira ficam penalizadas pela inoperância do governo do PSD da Madeira. Desta vez são as empresas de restauração: em Lisboa já existe uma linha de crédito específica para este Sector (anunciada pelo governo de Sócrates!?)...Na Madeira ZERO!
Afinal, quem prejudica os madeirenses?!
É preciso reconhecer...
O Governo Regional dos Açores vai lançar uma linha de crédito de 30 milhões...Afinal quem tem razão?
A segunda carta vem a caminho!
Recebi uma informação, de fonte segura, que AJJ já redigiu a segunda carta aos deputados do PSD na ALRAM. Segundo parece continua insatisfeito com a prestação dos seus "pupilos", na sequência da observação dos primeiros dias de parlamento. Vamos ver se desta vez funciona!
sábado, 18 de outubro de 2008
A resposta do grupo parlamentar do PS M: vamos ver até onde vai o histerismo do PSD
O grupo parlamentar do PS, respondeu da seguinte forma à paranoia do PSD, traduzida na conferência de imprensa de ontem. Uma conferência em que ninguém conseguiu perceber se o que foi anunciado é uma iniciativa do grupo paramentar na ALRAM ou do PSD. A confusão é grande mas, como todos sabem, não é a mesma coisa.
"A nossa agenda, a agenda do PS Madeira, é a agenda dos madeirenses e da Madeira. Ninguém, por nenhuma razão, nos obriga a discutir assuntos paralelos e acessórios de interesse partidário.
Não nos envolveremos em agendas paranóicas.
Muito menos a reboque de partidos desesperados como demonstra andar o PSD, conforme os anteriores episódios assim o demonstram.
Mas, é preciso dizer o seguinte: O PSD abriu a caixa de Pandora. Por isso, agora, vamos até ao fim e veremos a coragem e o fôlego deste PSD.
Que fique também muito claro que assuntos sérios trata-se com gente séria e de forma séria. O PSD já demonstrou não é um partido de confiança, muito menos de pessoas com credibilidade política. Aliás, a falta de credibilidade é a marca do PSD.
O PSD é um partido mergulhado nas suas guerras e obcecado pela prática da mentira e da maledicência aos outros: aos Açores, ao Engenheiro Sócrates, aos Socialistas, aos Comunistas, a tudo o que mexa e seja contra o seu desastre governativo.
Por isso, o povo começa a entender que o PSD está contra os madeirenses e a favor dos seus interesses.
Os senhores do PSD estão a cometer um erro estratégica grave, mesmo muito grave: querem colocar a discussão no patamar de quem fez a Madeira perder mais dinheiro nos últimos anos?
Então, vamos a isso!
Ora, a penúria de medidas e o vazio de projecto político eram já razões suficientes para o PSD perder esta guerra. Mas ainda estamos no início. Nem todos perceberam o grave problema que temos em mãos, criado pelo PSD.
Dívidas atrás de dívidas, desperdício atrás de desperdício, fazem do governo uma máquina oca de funcionalidade e apenas capaz de pagar as suas dívidas, a muito custo e com ajuda da tão vilipendiada República, conforme prova o “programa pagar a tempo e horas”.
Sem esta iniciativa da República, que muitos querem esconder, e que deu à Madeira 300 milhões de euros, o Governo Regional do PSD nem tinha pago os salários aos funcionários públicos. Todos sabemos disso. A gravidade do que está em causa não pode, por isso, ser escamoteada.
Nem o PS Madeira nem os Madeirenses hão-de perdoar todos aqueles que ousarem ser cúmplices na ocultação do problema e na gravidade da situação económico-social.
Vamos até às últimas conseqüências contra aqueles que ensaiarem a cumplicidade habitual.
E é por isso, pelo apuramento cabal das responsabiliades, que o grupo parlamentar do PS Madeira, pasmem-se, está de acordo com o PSD se o PSD for consequente e quiser mesmo o apuramento das responsabilidades pela grave situação actual, e por isso, o PS Madeira está disponível a acompanhar a agenda de reclamação junto das mais altas instancias nacionais, mas não só.
Nós queremos mais.
Para isso, é preciso incluir na agenda três coisas determinantes. Matérias que condicionaram todo o processo e são a razão da situação actual:
1. A queixa da perda dos 500 milhões de euros da União Europeia, por culpa do PSD e do Governo, um dos erros mais graves de todos os tempos da História da Região e que pode ser considerado, pela forma como se perpetrou, um crime de Alta Traição ao povo da Madeira, o que devia envergonhar aqueles que ainda têm o descaramento de abrir a boca para se queixarem. Uma queixa que levaremos convenientemente documentada e que significa menos cerca de 80 milhões de euros em 2009.
2. A queixa da penúria governativa, da inactividade e da asneira sistemática, cuja conseqüência é: mais pobreza, mais toxicodependência, menos educação, mais dívidas (muito mais dívidas) e menos bem-estar. Apesar de muito mais dinheiro nos cofres da Região. Esta situação é insustentável. Não existem medidas de governação para minorar os problemas sociais e dinamizar a economia, mas, em contrapartida, há muito dinheiro para pagar empreiteiros do regime numa Madeira vendida aos bocados. A Via Madeira, a Via Litoral a Via Expresso, representam mais de 3 000 milhões de euros e hipotecaram mais de 30% do Orçamento da RAM por cerca de 25 anos. As sociedade de desenvolvimento estoiraram 600 milhões de euros e vão significar mais de 1 000 milhões de euros de dívidas. Este descalabro dava para criar mais de 100 Caixas de Crédito Agrícola na Madeira, resolver todo o problema da habituação da Madeira, ou resolver todos os problemas da pobreza e da toxicodependência. Mas não aconteceu nada disso. Deu para endividar os madeirenses , hipotecar o futuro e manter no poder esta governação podre e desonesta.
O PSD estoira milhões e discute tostões. Seria ridículo senão fosse trágico. Convém discutir os tostões, porque nenhum cêntimo pode ser extorquido aos Madeirenses, mas é uma verdadeira ironia que sejam os mesmos que lhes retiraram milhões a fazê-lo. E isso, escandalosamente, ninguém denuncia! O PS fá-lo-á sempre!!
3. E juntar à lista de contactos para defesa dos madeirenses, o Tribunal Europeu que merecerá, da nossa, parte uma queixa de gestão danosa dos destinos dos madeirenses. Não admitimos que a culpa morra solteira. Quanto ao Presidente da República, não hesitaremos em recordar as razões da dissolução da Assembleia da República em 2005 e comparar com o desastre governativo madeirense e a situação actual na Madeira.
Finalmente, informamos que vamos apresentar um pacote de medidas para o Orçamento de 2008 da RAM. Veremos o que faz este PSD, porque, caso as ignore, ponderamos juntar mais uma queixa, a quarta, à quase paranóica agenda do PSD.
Desafiamos, por isso, o PSD a acompanhar estas preocupações e a incluir na agenda o que verdadeiramente prejudica os madeirenses. A incluir tudo e até ao fim.
Sendo assim, O PS Madeira não tem dúvidas: os madeirenses estão ofendidos, aborrecidos e sem esperança.
Não percebem os gastos do governo, o desperdício e a ausência de soluções. Não percebem o clima de corrupção e de gastos sumptuosos, numa altura de crise criada pelo próprio PSD.
Por tudo isto estão confusos para saber o que vale 0,1% do orçamento regional que é a razão da queixa do PSD.
Não percebem como tudo é posto em causa de forma histérica, leviana e provocatória, penalizando, ainda mais quem tem de sobreviver o dia a dia. Não percebem o fulgor da violência verbal em contrapartida à pasmaceira governativa. Não percebem como pode ser possível negociar com bons resultados, insultando sistemáticamente o interlocutor institucional.
Por isso, as medidas do Orçamento de Estado são, por enquanto, as únicas coisas boas que conhecemos nos últimos tempos: menos impostos, maiores salários, mais investimento, mais apoio às famílias, ajuda para o pagamento do crédito da casa, ajudas para os mais velhos, mais creches, mais tempo para pagar as dívidas.
Quanto à Madeira nem uma medida. Nem uma iniciativa em prol dos madeirenses. Só chicana política, para alimentar o espectáculo deprimente.
Em síntese:
1. Queremos o apuramento da verdade, de toda a verdade, e estamos dispostos a ir até às intâncias nacionais ou outras;
2. Não estamos é dispostos a participar e a ser coniventes com a “operação de branqueamento” que está em curso, com os aliados do costume, a qual se destina a ilibar o PSD do crime de Alta Traição cometido contra a Madeira e os Madeirenses, a quem foi retirada um total de 500 milhões de euros, apenas para sustentar uma operação de propaganda política, com fins exclusivamente partidários!
3. Por isso, vamos onde for preciso com toda a informação e toda a trapalhada do PSD: Sociedades de Desenvolvimento, via expresso, voa Madeira, monopólios, perda de 500 milhões, perda na LFR,...Tudo.
4. O PS-Madeira não é o responsável pela situação de descalabro a que a Região chegou e muito menos pelas asneiras negociais cometidas. Sobretudo porque nunca governou a Madeira e jamais esteve sentado na mesa das negociações do que quer que seja. Esta é a realidade e não admitimos esta hipocrisia. Contudo, o PS M está disponível, responsavelmente, para defender o interesse da Madeira. Para isso, há que apurar responsabilidades! Todas as responsabilidades.
5. Por isso, o PS exige saber o que foram fazer, os dois principais responsáveis pela grave crise regional, a Bruxelas. Os Madeirenses, que pagaram a viagem, também exigem ser informados!
Degradante!
Mas oh LFM, Você tinha razão em quê???? Na propaganda ao PSD no seu blogue usando meios da ALRAM para fins não adequados e ultrapassando os deveres de reserva que a sua função o obriga?
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
ha, ha, ha,...
Dá vontade de rir: LFM, chefe de gabinete do Presidente da ALRAM, que insiste em fazer política usando o seu cargo onde a obrigação de reserva, sigilo, ... deve ser respeitada sob pena de ser julgado convenientemente, como outro funcionário público qualquer (sublinho, para que não entre em "stress traumático" que não pretendo ofender a sua condição de funcionário. Repito, ser funcionário não é "menor", é diferente!), vem dizer que o PSD não vai ficar de braços cruzados por causa da LFR.
Meus Deus, que palhaçada. O PSD anda de braços cruzados há mais de 1 ano a tramar tudo e todos à custa de uma política desastrada ou, simplesmente por uma não política. Tenha juízo, e bom senso, não procure influenciar de forma desonesta a opinião pública. Já todos perceberam os seus tristes objectivos...
Já reparou a pobreza "franciscana" da sua argumentação: o PSD precisa de 0,1% de verbas da república para governar a favor dos madeirenses. LINDINHO! Assim vamos longe...
Um conselho venha fazer política com AJJ. Com argumentos dessa qualidade e categoria, a oposição pode estar sossegada e calada...Os madeirenses percebem tudo!
BASTA
Porque se assustam com a boçalidade rocambolesca e cheia de ronha deste Senhor? Victor Freitas, presidente do grupo parlamentar do PS M foi duramente ofendido. Todos viram e ouviram, mas quase todos evitaram dizer o óbvio: Jaime Ramos não vive numa sociedade normal, habita uma espécie de chiqueiro verbal e está convencido que a dimensão da sua barriga impede que se diga esta verdade. Se alguém sabe, agradeço o envio de sugestões para lidar com gente assim. Gente que arrasta todos para o chiqueiro e na porcaria, para não dizer outra coisa, é sempre o maior"!?
Os madeirenses estão conformados?
O que verdadeiramente me desaponta na comunicação social é a tentação, (não sei bem porquê se por preguiça, por incapacidade, por dificuldade de análise, por pressão do regime,...ou de tudo isto!) de ir atrás da mesma orientação de comunicação que AJJ.
Vou explicar melhor. Este Presidente do PSD que usa a sua falta de educação para denegrir a imagem de todos, sem qualquer pudor, tem dito que o orçamento de estado é mau. Ora, de repente, sem ninguém olhar de forma séria para o orçamento, esta parece ser a única verdade do OE 2009. Mas não é.
Na realidade o OE 2009 é muito bom para a Madeira, como é aliás para o Continente. Trata bem de quase todos: famílias, empresas, funcionários públicos, etc...É opinião geral de estarmos perante um dos orçamentos mais expansionistas dos últimos tempos.
Mais importante: É este OE que obriga AJJ a melhorar as condições das famílias e das empresas da Madeira: a baixa de IRC proposta pelo governo do PS será implementada na Madeira, quer Ventura Garcês queira, quer não queira; os apoios ao pagamento dos créditos à habitação terão reflexo na Madeira, quer AJJ queira quer não queira; o aumento das deduções de IRS de determinados produtos, fazendo baixar este imposto, terá reflexo na Madeira, quer Ventura Garcês queira, quer não queira...E por aí fora. Sendo assim, o que os jornalistas ainda não quiseram ver é o que quer fazer (e o que tem feito) AJJ na Madeira? O que pensa fazer o Governo de AJJ para contribuir para a melhoria de vida dos madeirenses? Sim, é porque o contributo do PS, e de Sócrates, está bastante claro na OE 2009. As transferências são mais ou menos as mesmas e a famigerada redução (que todos querem lembrar como bode expiatório para o desastre governativo) representa 0,1% do orçamento regional. A dívida das sociedades de desenvolvimento representam a totalidade do Orçamento da RAM!? Na verdade, em termos de política madeirense, o vazio de projecto e a penúria nas soluções é notória e evidente. Só temos uma certeza: dívidas, mais dívidas, constrangimentos, mais constrangimentos, zero de apoios às famílias, zero de apoios às empresas, zero de medidas para diversificação da economia...
No fundo o balanço é francamente positivo para a república e fortemente negativo para a governação regional. Importa quase perguntar o que ganhamos com um governo próprio? Ainda por cima um governo que se recusa a diminuir os impostos, a apoiar as empresas,...
A comunicação social a não querer fazer esta comparação, ao evitar informar as pessoas da realidade, do desastre das contas públicas, do descalabro das opções de política económica, será cúmplice do futuro da Madeira.
Na verdade, AJJ tem razão os madeirenses estão conformados. Sabem que estão a ser enganados, roubados e mal governados mas conformam-se....
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Habituem-se
Aqueles que perdem o seu tempo a engendrar ideias e argumentos para denegrir a excelente medida traduzida no "Magalhães", deviam ocupar um bocadinho do seu tempo a dar ideias e soluções ao PSD Madeira, e ao governo que patrocinam, para resolver os (ENORMES E ESTRUTURAIS) problemas da governação jardinista. Ou não lhes ocorre nenhuma solução? Já agora, já informaram o governo de Sócrates que não querem o Magalhães? Que prescindem da entrega de computadores magalhães aos nossos estudantes? Ou será que vão acabar por receber oficialmente o Magalhães, com direito a entrevista ao Secretário da Educação, cumprimentando com o chapéu alheio, como faz o Cunha e Silva com ideias e soluções do governo de Sócrates?
Tenham dó, para não dizer juízo!
Já percebi que incomoda ser claro e transparente. Dizer as coisas tal como elas são. Quando é assim, confundem, deliberadamente, convicção com outras coisas que lhes vai na alma!
Enfim, compreendo, não estão habituados. Pois então vão-se habituando porque será sempre assim e, se tiver de ser, será ainda mais forte!
Tristeza
Mas será que este senhor enlouqueceu de vez!? Nem faço comentários para aquela patetice e para o reforço do afundanço de LFM na sua própria asneira. Todos os seus argumentos são um hino à razão de quem insiste que o Chefe de Gabinete do Presidente não pode, não deve, por várias questões mas sobreuto, por princípio (espero que perceba do que falo!), por reserva de informação, por sentido ético, por respeito pela ALRAM e pelo Presidente que ele apoia...
Mas já agora peça aos outros amigos da blogosfera para reforçar a ajuda. TRISTEZA!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Eu não disse?
Eu disse, neste blogue, que esta rocambolesca história dos delfins e do novo (dizem!?) delfim Sérgio Marques não passava de uma manobra de diversão de AJJ. A questão é: caíram todos porque quiseram e fizeram o joguinho do PSD ou estavam mesmo convencidos da CORAGEM, DETERMINAÇÃO E FRONTALIDADE de Sérgio Marques que deixou embevecido Roquelino que quase dizia, em directo da RTP Madeira, mas na sua sua condição de pivot, eu voto nele, eu voto nele...Nem a Bárbara Guimarães tratou tão bem o Carrilho!
Rir à gargalhada para não chorar!
Francisco Santos, da ACIF-CCIM, encomendou um estudo sobre o ambiente fiscal (algo decepcionante, diga-se!). Apresentou-o e disse que disponibilizaria de imediato o referido documento. Já passou duas semanas e ninguém sabe o que se passa com o famigerado estudo...Tá tudo certo. Não me digam que, no final, o estudo ainda será diferente do que foi apresentado! Pelo amor de Deus.
Então qual o drama?
Se não há problema nenhum com as famosas SD's porque razão o PSD recusa o debate sobre a matéria? Deve ser por falta de categoria, falta saber de quem!?
Cumprimentar com chapéu alheio
Há muito que venho assistindo a um comportamento do Governo do PSD inacreditável: então estes senhores que odeiam Lisboa e o Sócrates, que o criticam a torto e a direito, já só conseguem cumprimentar com o chapéu alheio? Leia-se com o chapéu de Sócrates? Este comentário vem a propósito das várias iniciativas da Vice Presidência sobre o cartão do cidadão, como se fosse uma iniciativa do Governo Regional. Não é. Que fique claro que na Madeira (com a governação do PSD) não existe nenhuma acção para a modernização administrativa. Tudo o que tem a ver com as questões do cidadão, das empresas e das questões fiscais foi obra do governo de Sócrates e do PS. Na verdade, se quantificarmos o efeito destas medidas estou certo que ultrapassam os 1,9 milhões (imaginem o dinheirão! com este governo a estoirar verbas deve dar para repor os "comes e bebes" nas tertúlias de Quarta e Quinta Feira) que dizem vamos receber a menos. Sejam sérios e digam a verdade...
A minha posição sobre o OE 2009
Com um cenário macroeconómico realista reflectindo a má sitação económica internacional, Sócrates marca mais pontos e transmite rigor, seriedade e confiança aos portugueses. Sublinho, neste quadro, o aumento real dos salários da função pública, só possível pelo notável trabalho efectuado em termos de finanças públicas.
Este é o orçamento de estado possível mas é interessante verificar que a margem de manobra criada, com o combate sério e rigoroso ao défice, feito por Teixeira dos Santos, um dos melhores ministros das finanças de sempre, permite hoje olhar com mais esperança as situações adversas (sentimento contrário ao que se vive na Madeira do PSD). Sem esse combate estou certo que Portugal já estava em recessão.
Este OE apresenta propostas claras para ultrapassar as dificuldades, quer para as famílias, quer para as empresas.
Do que já se conhece, e olhando para as necessidades das famílias, percebe-se que estamos perante um autêntico plano de combate à crise: aumento de prazo para pagamento de dívidas, actualização das taxas de IRS bonificações às famílias, medidas de apoio à saúde, medidas de apoio aos pagamento de créditos à habitação, medidas relacionadas com a conciliação da vida familiar e profissional.
No plano das empresas estou convencido que se podia ir mais longe , apesar de ainda não conhecer o documento. O impacto da crise financeira na economia real (das empresas e do dia a dia das famílias) depende da capacidade destas ultrapassarem os constrangimentos com origem no sector financeiro. Assim, apesar da baixa do IRC e da manutenção da descriminação positiva para investimento, fora dos principais centros urbanos (10%), tinha ficado mais sossegado se o governo definisse a suspensão transitória (e não apenas a redução para as empresas mais pequenas) do pagamento especial por conta (que é uma medida justa para as empresas que criam riqueza e emprego) e que estabelecesse passos concretos para que esta crise financeira desse origem a um novo modelo e relacionamento da economia financeira com a economia real. Na prática é fundamental que o apoio ao sector financeiro, absolutamente essencial nesta altura, não seja apenas usado para o reforço do poder da banca que se tem mostrado, algumas vezes, perverso para a dinâmica das PME’s portuguesas. A saída obrigatória, embora faseada, de determinados sectores da economia (turismo, energia, imobiliária, tecnologia, entre outras) é absolutamente essencial. A promiscuidade que se vive hoje é inadmissível.
O reforço do investimento público com a tónica nas tecnologias de informação (uma miríade do que se passa na Madeira) é uma boa noticia e essencial para o “aquecimento” do mercado e a sustentabilidade da economia, assim como o contributo para reduzir o desemprego.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A verdade...
O nosso Secretário das Finanças, Ventura Garçês, veio dizer que pode baixar os impostos. É preciso esclarecer a quem não sabe: não pode, vai baixar porque é assim que acontecerá com o Orçamento de Estado e, por isso, pelo menos as empresas com lucros de 12 500 euros terão uma taxa de IRC de 12,5% dada pelo Governo da República . Se faz uso ou não dos 30% para baixo já é uma questão diferente. Na minha opinião tem de baixar o máximo (8,75%)
O ódio e a raiva do PSD...
O ódio e a raiva de Alberto João Jardim, e de alguns dos seus pupilos da governação, começa a ser evidente aos olhos de todos. Esse ódio está, sobretudo, concentrado naqueles que denunciam a farsa da governação. Aliás, se dúvidas existem sobre este "estranho estado de alma" basta observar alguns artigos de opinião profundamente "crispados" sobre a denúncia factual do desacerto governamental. Não há um argumento novo, uma nova explicação, um discurso inovador e de esperança. Apenas o mesmo e com menos categoria, ofendendo a credibilidade das pessoas e não, como seria de esperar, com uma bateria de argumentos sólidos e defensáveis. Desafio a esses senhores a justificarem os erros óbvios do desperdício, compadrio e opções erradas dos seus "chefes". Garanto-vos que assim faziam um melhor trabalho à Madeira. O ódio não é nada bonito!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
LFM, chefe de gabinete de Miguel Mendonça ultrapassa limites
Lá está, mais uma vez, LFM a dar palpites sobre um tema que não tem condições para comentar. Desta vez é sobre a revisão (a terceira num ano) do regimento. Ainda por cima, como se vê, os palpite são do tipo "malandrecos". Na defesa da prática absurda do PSD que anulou o valor das comissões e quer atirar para lá todos os projectos de resolução. Imaginem, num espaço onde até a imprensa está proibida de permanecer...
Como disse, não abandonarei este tema enquanto aquele senhor não perceber o essencial da questão e os óbvios impedimentos decorrentes da sua condição de chefe de gabinete do Presidente. Estou certo que todos compreendem a indignação de qualquer deputado. Ainda por cima, sei que alguns deputados do PSD também não estão muito satisfeitos com este comportamento de LFM, contudo , como se sabe, falam baixinho e instigam. Nunca usam a transparência. É uma forma de estar!
A ANORMALIDADE PERSISTE
O Alberto, Presidente do PSD e Presidente do Governo do PSD na Madeira, foi a Machico fazer uma das suas jogadas de propaganda, quase nonsense. Imaginem que o argumento deste Senhor para as eleições antecipadas foi a necessidade de recalendarizar as obras previstas. Ora, este mesmo Senhor, cuja principal característica já começa a ser mentir descaradamente aos madeirenses, foi a Machico dizer que tem de voltar a recalendarizar as obras?! O quê? Será que ouvi bem? Para este mandato o PSD e o governo tem andado muito activo em iniciativas de recalenderização. Não faz nada, recalenderiza. É o governo da recalendarização.
Mas isto (esta anormalidade verbal!) é capaz de ter sido uma grande iniciativa para a RTP Madeira de Leonel de Freitas e Roquelino (oiço dizer que partilham o mesmo cartão de militante do PARTIDO, mas não deve ser verdade!). Veremos à noite no telejardim com produção dos militantes do PSD.
O Senhor em causa (o Alberto!) voltou a fazer das suas e nem se deu ao trabalho de inventar mentiras diferentes. Atirou com a mesma: garrrote financeiro de Lisboa! Só visto. O que ele faz para ninguém lhe perguntar pelo garrote financeiro que ele impôs aos madeirenses com o disparate das negociações com Bruxelas. Venha à Assembleia discutir o tema, se tiver coragem...
Soluções para o Estoiro das SD's
As medidas do grupo parlamentar do PS Madeira para resolver o ESTOIRO das Sociedades de Desenvolvimento:
"1. A elaboração de um estudo económico-financeiro com vista à definição das condições de fusão, numa única sociedade, da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, da Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste, da Sociedade de Desenvolvimento do Norte e da Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento. A opção da fusão das Sociedades de Desenvolvimento numa única, criaria uma mais eficaz gestão de meios e maior uniformização e selecção de investimentos reprodutivos, assim como uma apreciação global e assim mais rigorosa da intervenção, sem pôr em causa a manutenção da natureza do capital social de uma nova e única sociedade e do seu papel no desenvolvimento da Madeira.
2. Equacionar a oportunidade e a relevância prioritária dos investimentos previstos. Assumir parar investimentos onde a viabilidade não esteja assegurada e não exista presença de parceiros privados.
3. Redefinir um plano de investimentos para a Sociedade, apresentando uma nova agenda de investimentos (num quadro de financiamento onde o QREN deve ser convenientemente potenciado) que permitam obter dois objectivos: alavancar o investimento privado, apoiar a diversificação da economia e consolidar o investimento sustentável, promovendo, em simultâneo, o emprego.
4. Evitar os empréstimos que não estejam afectos a investimentos produtivos e com racionalidade económica salvaguardada;
5. Contribuir para a eficaz e coerente execução do QREN para a Madeira, quer do ponto de vista da sua maximização, quer na linha da estratégia de Lisboa com acento tónico nas opções de investimento em áreas como a inovação, empreendedorismo e tecnologias de informação. Este desiderato implica uma correlação de nível forte com o IDR e o sector privado, através das associações empresariais.
6. A Sociedade única deve ter intervenção nos projectos estruturantes público/privado, dando assim garantia de mais viabilidade;
7. A Sociedade deve ter intervenção na negociação, junto de privados locais e externos, da implementação do plano de rentabilidade dos investimentos – PRI - realizados pelas Sociedades de Desenvolvimento até ao momento. Este plano deve garantir libertar a Região da totalidade do ónus da insustentabilidade dos projectos concretizados, atraindo mais-valias que os sustentem.
8. A sociedade deve ter um papel dinamizador da internacionalização servindo de catalisador entre os interesses privados e públicos.
9. Na nova filosofia de funcionamento, após fusão da(s) sociedade(s) de desenvolvimento, os seus respectivos órgãos de Administração, devem submeter-se periodicamente à fiscalização da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, tendo em conta a participação da Região no capital destas entidades, em virtude do respeito do controlo democrático pelos cidadãos, através dos seus órgãos representativos.
No objecto da nova Sociedade de Desenvolvimento poderão, igualmente, figurar as funções de:
- acompanhar a gestão das empresas em que a Região participe;
- apoiar empresas de elevado interesse regional, que contribuam para a garantia da diversificação da economia, na linha da inovação do paradigma da estratégia de Lisboa, designadamente, por exemplo, através da participação no seu capital social”;
- ceder, nas condições superiormente aprovadas, à Região ou aos Municípios, os empreendimentos construídos ou em construção que não contemplem retorno financeiro;
- prever, nos termos legais, um regime fiscal favorável, nomeadamente isenção de impostos, taxas, licenças administrativas e demais imposições gerais ou especiais."
Já agora, quem disse que o PS Madeira não tinha projecto, não tinha medidas, não tinha soluções. Devem ser os mesmos que fazem tudo para esconder as nossas propostas. Entretanto, quem tem alternativas melhores que estas, numa perspectiva séria, que apresente!
Estou disponível para discutir, com quem quiserem estas matérias. Será que alguém está interessado num debate? Leonelllllllllll de Freitassssssssssssss...Não ouve! Quem não está habituado estranha...
A CABECINHA PENSADORA
A INSISTÊNCIA DO PSD EM ENVIAR PARA LISBOA O QUE PODE RESOLVER NA MADDEIRA (COMPLEMENTO DE PENSÃO E OUTROS!) DEMONSTRA VÁRIAS COISAS MAS, PRINCIPALMENTE, PROVA QUE AJJ NÃO SABE O QUE FAZER COM A AUTONOMIA CONQUISTADA (APENAS USA-A COMO ARMA DE ARREMESSO POLÍTICO, NUNCA EM PROL DO BEM ESTAR DOS MADEIRENSES).
URGE PERGUNTAR, PORQUE RAZÃO, AFINAL, GRITA POR MAIS PODER? NÃO ME DIGAM QUE AINDA VEREMOS AJJ A NEGAR MAIS AUTONOMIA(PARECE QUE JÁ ESTEVE MAIS LONGE!)? QUE CABECINHA!
DRAMA E TRAGÉDIA...
As reuniões do Conselho Regional do PSD acabam como começam: num vazio profundo demonstrando que este partido já não tem nada para dizer...Está moribundo e prepara-se para arrastar consigo a governação, condenando os madeirenses a um sacrificio extra e a uma ansiedade que nos prejudica a todos.
PSD a reboque do PS (começa a ser habitual...)
Em baixo transcrevo parte da proposta do grupo parlamentar do PS Madeira, apresentada hoje. Segundo parece, mais uma vez, o PSD já disse que também quer renegociar os apoios com Bruxelas. A pergunta é: vão negociar em cima da porcaria que fizeram ou vão assumir que mentiram? Na verdade AJJ esteve em Bruxelas mas a única coisa capaz de dizer a Barroso foi que "...consegui tirar a Madeira da Região Objectivo 1..." . Infelizmente já todos percebemos isso e foi preciso passar 4 anos e perdermos 500 milhões para admitir...É a política rasgadinha.
"...O grupo parlamentar do PS Madeira não tem dúvidas e considera que o governo do PSD, com a cumplicidade de alguns agentes, sabotou a economia Madeira e esta espécie de sabotagem rasteira permitiu-lhes ganhos eleitorais estrondosos, contra prejuízos económico e sociais cuja dimensão ainda não está totalmente avaliada.
Com este comportamento, o Governo do PSD retirou 500 milhões de euros aos madeirenses e impediu a salvaguarda de mais transferências para a Madeira no quadro da LFR.
O PS-M não tem responsabilidades em nenhuma das negociações. Tem a consciência tranquila e exige responsabilidades ao governo do PSD.
MEDIDAS PROPOSTAS
Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira, nos termos do artigo 22º, nº1, alínea d) do Estatuto Político Administrativo da Região, e do artigo 8º, nº 1, alínea d) do Regimento da Assembleia, recomenda ao Governo Regional o seguinte:
1. Realizar a avaliação do nível de desenvolvimento relativo da Região Autónoma da Madeira, tendo em conta o impacte decorrente da Zona Franca;
2. Essa avaliação deve, ao mesmo tempo, encontrar a adequada panóplia de indicadores que permita, doravante, a análise séria e verdadeira do desenvolvimento da RAM;
3. O estudo deve contar com a participação dos órgãos nacionais e europeus de estatística, de modo a validar, desde início, a credibilidade dos resultados apresentados;
4. Dar conhecimento dos resultados da avaliação ao Governo da República a todos os partidos com assento na Assembleia Regional e na Assembleia da República;
5. Com base nos indicadores resultantes desse estudo, e sustentados num novo quadro político-económico solidamente credível, desencadear um novo processo de negociação com dois alvos concretos:
5.1. Renegociar o (um) novo quadro de fundos comunitários;
5.2. Obter uma base distinta de renegociação da LFR. "
Esperar sentadoII...
Após quase 15 anos de concessão da linha marítima Funchal / Porto Santo e após o financiamento integral, com dinheiros públicos (regionais e europeus) do navio Lobo Marinho, num processo que roça a ilegalidade pela ausência de concurso público, vale a pena perguntar aos responsáveis governativos se acham normal os preços praticados nas viagens entre Funchal e Porto Santo? É claro que acham...
Esperar sentado...
Com a nova administração dos Portos já aconteceu alguma coisa que permita pensar que a dívida de 217 milhões de euros da APRAM tem os dias contados? É claro que não...
domingo, 12 de outubro de 2008
Mais falências, mais desemprego
As falências na Madeira não param de crescer e assim também não pára de aumentar o desemprego ...Entretanto, como é habitual, o governo do PSD assobia para o ar!
Só pode ser de propósito
Não coloco em causa a pertinência da iniciativa das 100 maiores empresas. É, aliás, um evento interessante. Contudo, mais uma vez, considero absolutamente anormal, para não dizer insólito, que a RTP Madeira escolha mais este tema conciliador e "leve" para o debate...Ficamos por aqui, ...
sábado, 11 de outubro de 2008
A corrupção não é abstracta
A corrupção na CMF atinge proporções inimagináveis. Noutras circunstâncias, jamais Albuquerque, nº1 da autarquia há 12 anos, que na sua governação gerou "gente" com epitáfio de "500", poderia sequer aparecer para dizer as baboseiras que temos assistido sem antes justificar, muito bem, o que andou a fazer. É por este tipo de impunidades (desta gravidade) que o défice democrático é bastante mais grave e consequente do que os mais cépticos comentam....Só assistindo para acreditar!
É justo elogiar...
Gostei da forma esclarecida (e gostava que fosse sempre assim) como Miguel Torres Cunha colocou o título de hoje no DN. Na verdade, podia ter deixado ficar em título que o sistema de incentivos da república para a restauração pura e simplesmente deixava de fora a Madeira, passando uma ideia errada da situação. Mas, de forma totalmente justa e coerente, o jornalista colocou um sub-título que explica que esta situação decorre da vontade da Madeira em gerir todos os fundos, regionalizando-os. Ora isto significa que, caso o governo da Madeira nada faça (como tem sido habitual e como ainda acontece na linha de crédito, apesar do anúncio do Vice Presidente) os empresários da restauração da Madeira têm menos apoios (ou nenhuns) que os seus colegas do Continente. É a autonomia à moda de Jardim.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
AJJ: o problema da RAM
Quando se esperava que AJJ fosse a Bruxelas explicar a Barroso que a Madeira precisa de ajuda europeia porque o seu desenvolvimento ainda não lhe permite "viver sem os fundos" e portanto é preciso preparar tudo para justificar a nossa condição de objectivo 1, eis que, por surpresa e por comportamento saloio e irresponsável, AJJ, que está de barriga cheia de vitórias goza dos madeirense e apenas diz que conseguiu retirar 500 milhões de euros à Madeira. Será normal este comportamento?
AJJ culpado por perdermos 500 milhões da UE e, por consequência, da própria LFR
Muitos sectores do PSD continuam a insistir, a ver se pega, no único argumento que lhe parece dar alguma vantagem na discussão da situação actual da Madeira e, sobretudo no desacerto do governo do PSD: a LFR. Ora vamos olhar para isto com olhos de "gente séria".
A LFR é o corolário de um processo de negociação em que o PIB per capita foi o indicador central para medir o desenvolvimento da riqueza de uma região. Ora, todos compreendem que deve receber mais quem tem menos. Certo? Então como a Madeira supostamente tinha mais (de acordo com o PIB per capita), então devia receber menos. Até agora tudo coerente, certo? O que está errado nesta equação e o que o PSD não sabe (ou não pode) explicar é que não teve condições para depois de em 2002 ter afirmado junto da Comissão Europeia, no processo de renegociação dos fundos, que a Madeira era rica,( tinha o 2º maior PIB per capita de Portugal -reafirmado ontem em Bruxelas pelo próprio AJJ, demonstrando que não está arrependido de nada!) e portanto estava em condições de sair da região objectivo 1 e perder 500 milhões de euros (chegando até a esconder um estudo de Augusto Mateus que permitia impedir isto!) não podia, de uma forma coerente, quatro anos depois dizer que afinal tudo o que disse era mentira e que a sua política era uma fraude e que, afinal, a Madeira não era desenvolvida como dizia o PIB e, por isso, era preciso utiizar outros indicadores. Enfim, o que está em causa é que AJJ quis parecer rico para a UE e logo de seguida, 3 anos depois, quis ser visto como pobre face á república. AJJ estava seguro que resolveria a questão da UE, portanto dava-lhe um jeitão em termos das eleições de 2004 mentir à população para ser reeleito. Assim perdemos 500 milhões da UE e mais 35 milhões por ano da república por culpa (incompetência, interesse eleitoral, interesse privado,...) de AJJ. Isto estou totalmente certo e desafio quem quiser para demonstrar o contrário. Ou seja porque razão AJJ aceitou a decisão da UE se afinal achava que o indicador PIB não era adequado? Estava distraído? Porque razão, por muito menos dinheiro, ficou num histerismo exótico e anormal na discussão da LFR? Porque não foi capaz de justificar que afinal éramos menos ricos? Porque não desfez a mentira? Porque não confessou que foi sôfrego por poder e penalizou os madeirenses?
Hoje, esta anormalidade persiste e garanto-vos, da minha parte, recuso-me a discutir este tema sem colocar em cima da mesa a discussão sobre os fundos comunitários. Foi essa negociação que condicionou a negociação da LFR, prejudicando os madeirenses em detrimento de benefícios eleitorais. A questão é como é que AJJ ainda consegue dormir perante esta verdadeira traição!?
Grave é que os partidos da oposição nacional, mal preparados, embarquem nesta discussão voltando a penalizar os madeirenses.
Ficamos à espera...
Este título forjado por Victor Freitas tem 4 anos de atraso (pelo menos!), contudo, ainda está bastante actual e não perdeu oportunidade. Ficamos à espera para ver se o DN Madeira ainda tem a coragem para apresentar esta verdade.
Aliás, que fique claro que não é nenhum frete ao PS Madeira, é a expressão da vontade de AJJ que disse que "conseguiu tirar a Madeira de objectivo 1". Isto quer dizer que AJJ conseguiu tirar à Madeira os tais 500 milhões de euros.
O agente duplo...
O DN Madeira fez um dos maiores títulos dos últimos meses e logo para afirmar que a Madeira perde mais de 5 milhões de euros em IVA. Além das imprecisões habituais do Senhor jornalista de serviço, sempre atento à "prática de aconchegar" os senhores secretários do PSD num apoio explícito a uma propaganda em que o DN devia se recusar a participar, fica registado a desproporção no tratamento da notícia. Além disso, com a leitura da noticia percebe-se que ninguém retira nada! Então é justo perguntar porquê um título destes.
Vale ou não a pena comparar este título com o estoiro das sociedades de desenvolvimento (são mais de 1000 milhões sem comer nem beber!) ou o desperdício da Via Madeira (são mais 1000 milhões, com racionalidade duvidosa) ou o descalabro da via litoral e via expresso (outros 12000 milhões, cada uma...). Sendo assim, imagine-se que, por uma qualquer razão, os 5,8 milhões viessem parar à Madeira. O resultado seria mais um estoiro no habitual desacerto e desperdício (dinheiro jogado ao mar!). Mas, estou certo que dificilmente mereceria um tratamento desta dimensão.
Parece evidente que não vale a pena fazer mais comentários. Já agora o Senhor jornalista conhece verdadeiramente a LFR? Conhece mesmo todos os seus termos? Conhece mesmo o trabalho do grupo da Madeira na preparação da LFR? Pois imagino que não. É um certo jornalismo rasgadinho que permite uma evidente anulação do efeito (natural em democracia) da accountability dos votos em período eleitoral.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A importância do rigor das contas públicas
A decisão do Governo de Sócrates em permitir de aumentar o défice é acertada mas só pode ser tomada porque foi possível diminuí-lo nos últimos anos. Agora pode ser que se perceba melhor a importância do rigor das contas públicas: em situações de crise passa a existir margem de manobra (leia-se, dinheiro) para actuações expansionistas e em contra-ciclo. É pela mesma razão que o governo do PSD da Madeira não tem capacidade para fazer nada: actuou sem rigor, com desperdício e espatifando sem critério o dinheiro público. Agora, pagamos todos!
Esta é a verdade...
Não há dinheiro para pagar as dívidas feitas pela CMF lá aparece o vereador José Sócrates a criar um programa a pagar a tempo e horas e assim a resolver a situação...
Não há medidas da Madeira para animar a educação mas o Secretário Regional José Sócrates oferece o Magalhães aos alunos da Madeira...
Existem dificuldades na concorrência da linha aérea entre Lisboa e Madeira mas o Secretário Regional José Sócrates paga para a easy Jet voar e assim fazer concorrência à TAP...
A burocracia na Madeira ataca a competitividade mas lá vem o Secretário Regional José Sócrates e avança com o simplex beneficiando empresas e madeirenses,
O Governo do PSD está aflito para pagar ordenados e lá vem o Secretário José Sócrates com o programa a pagar a tempo e horas e a “salvar” a situação...
As empresas madeirenses procuram novos mercados e lá vem o Secretário Regional José Sócrates a abrir portas para a Venezuela, Líbia, Brasil,...
Isto vai cair à gargalhada
Então este homem que se diz Presidente da Madeira diz não ter fé nas medidas de Sócrates. E ainda por cima diz que não se fez investimento produtivo??? Não foi ele que estoirou 1000 milhões de euros em disparates? Hellooooo,... será que ouvi bem? Será que não me enganei? Este homem de comportamento anormal ainda tem o desplante para dizer coisas absurdas sobre a república que procura conter a crise para ajudar as empresas e as famílias? Será que o principal responsável pelo desastre económico da Madeira, que não fez nada, que não apresentou medidas, a não ser aquelas que foi a reboque do PS M, não se enxerga? Só pode estar xexé! O homem está mesmo a entrar num registo absolutamente do ALÉM! Este homem não tem vergonha na cara
Socorro ,tirem-me deste filme!
É melhor colocar a mão na consciência...
A raiva e o ódio de LFM perante aqueles que o criticam, e sobretudo quando ele sabe que têm razão, é quase incontrolável. Este Senhor, que é chefe de gabinete do Presidente da ALRAM, que não é mais nem menos que outro qualquer (era bom que acabasse com estes complexos porque isto faz mal aos nervos) e, portanto, não precisa ficar "raivoso" porque não o desconsidero enquanto pessoa, não o desconsidero enquanto alguém que tem todo o dever de pensar, opinar, ter ideias, brincar, fazer brincadeira com quem quiser, onde quiser, brincar à macaca, jogar às escondidas, fingir que sabe de tudo e que controla uma autêntica central de informação, voltar a brincar ao berlinde, gozar com o Presidente da ALRAM, gozar com os deputados do PSD, brincar com o seu amigo e protector AJJ, disparar para todas as direcções, dizer que eu fiz isto e aquilo (mas que ele nunca referiu, e só o fez com muito esforço, de forma pejorativa) voltar a brincar à macaca, dizer que fecha o blogue, abre o blogue, que tem anos de experiência, que podia ter sido isto e aquilo, que não admite "assim e assado". Confesso. Não me interessa nada disto. Faça como quiser. Mas insisto, e sei que LFM sabe que tenho razão: enquanto chefe de gabinete do Presidente da ALRAM não tem condições para actuar como actua no âmbito do seu blogue. Não é sério fazer política pró-PSD porque V. Exa. não é um funcionário qualquer (que fique claro que em nenhuma circunstância considero ser desprestigiante ser funcionário. Não é desprestigiante, Sr. LFM, É DIFERENTE, veja se percebe (eu sei que percebe) de uma vez por todas.
Sobre isto V. Exa. pode rebolar o que quiser, com quem quiser e onde quiser. Não me importa nada! Pode usar da sua habitual maneira de mostrar que lhe é indiferente porque continuará a ter a minha indignação pública perante este escândalo que V. Exa. protagoniza. Garanto-lhe, mais uma vez, que nada ficará como está! Sou muito paciente....
TV Curral de Moinas!?
Vão ver que hoje a intervenção do PS M, solicitando a óbvia presença de AJJ na ALRAM, o responsável pela governação na Madeira, vai aparecer na nossa RTP por volta das 21.29...Muito oportuno. Ninguém se lembrará se comentar que este Presidente passa anos sem colocar os pés no parlamento e quando lá passa diz asneiradas e insulta os deputados: um exemplo de democrata, estadista e governante exemplar...Tá tudo certo!
Então demita-se
Este LFM, chefe de gabinete do Presidente da ALRAM, na verdade não presta, não se comporta de forma minimamente adequada.. Não posso admitir que alguém com as responsabilidades de LFM faça comentários do género: "...está em preparação uma legislação para prejudicar a Madeira..." Isto é má fé . Isto é uma falta de vergonha e uma total falta de ética profissional. Tenha juízo e porte-se à altura das suas funções. É o mínimo que os deputados na ALRAM lhe pedem. Se não é capaz de cumprir os mínimos, demita-se das suas actuais funções.
LEMBRETE
Quem não se lembra do debate dos portos na sessão parlamentar anterior? Quem não se lembra de ter ficado esclarecido que é preciso uma intervenção séria e estruturante nos portos da Madeira? Quem não se lembra da Secretária ter dito que ia actuar? Quem não se lembra do grupo parlamentar do PS ter dito que Santos Costa há mais de 5 anos que andava a dizer a mesma coisa? Depois disso o que aconteceu? Apenas uma mudança de administração. O que é essencial, conforme pude prever na altura dessa mudança, mantém-se igual ou pior. Até quando?
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Aqui está a proposta do PS M sobre o IRC. O que fará o PSD?
Perante a decisão de José Sócrates de reduzir o IRC para os primeiros 12 500 euros de lucro para 12,5%, no próximo orçamento de estado, ou seja para 2009. Fica, desta forma, claro para todos que a proposta do PS M, já apresentada, de reduzir o máximo de IRC permitido na LFR, é a seguinte:
IRC (geral): 17,5%
IRC para os primeiros 12 500 euros de lucro: 8,75% (esta medida deve atingir cerca de 75% das empresas da Madeira)
Já agora não é preciso rever a constituição para "oferecer" este tipo de medidas de contenção da crise.
Além disso, enquanto a famosa linha de crédito, anunciada pelo homem do governo que já provou ser um autêntico "Lucky Luke" a contrair dívidas, continua nos bastidores do governo do PSD, José Sócrates já anunciou mais uma linha de crédito de 1000 milhões de euros (já somam 2000 milhões)
Não digam asneiras...
Não, o FMI não mente . O que me parece verdadeiramente idiota é não compreender que, apesar de tudo, Portugal tem demonstrado uma capacidade surpreendente de suportar o abalo dos mercados financeiros. A razão é que hoje, por causa da política de contenção do défice, da modernização das condições oferecidas à actividade privada assim como da excelente diplomacia económica que mantém uma chama de esperança na política de exportações (devolvendo confiança aos empresários), tem permitido que enquanto grandes monstros da economia europeia já entraram em recessão (França, Espanha, Alemanha vai a caminho...) Portugal cresce menos mas aguenta-se!! É isto que é preciso na política séria: margem de manobra para conter a crise! Coisa que AJJ não sabe o que é porque desbarata sem critério, sem lógica e sem fundamento os dinheiros, passados, presentes e futuros de todos os madeirenses, perdendo toda a capacidade para conter os problemas (sendo que grande parte deles foram criados por ele próprio).
Meu Deus se os técnicos do FMI observassem uma cosia destas, uma realidade como na Madeira, um absoluto nonsense, digno dos "gato fedorento", o que não seria!? Já agora, são por tontices governativas como o PSD, com propaganda e mentira à mistura que contribuiu para conduzir a uma crise internacional desta envergadura. Todos se lembram das, na altura insuspeitas empresas de rating, afirmarem que a Madeira tem um rating (risco!) igual ao da Catalunha. Pois até parecia verdade. Hoje a denúncia das más práticas dessas empresas, que tudo fizeram para ganhar negócio (leia-se intermediar operações de crédito loucas, como a da Madeira) vêm a público e está na forja uma regulamentação mais firme que impeça disparates desta natureza. Acho muito bem! Por isso, estejam calados quando não sabem do que falam!
CRIME
O jornalista Tolentino confirma no Público o que o grupo parlamentar do PS Madeira veio dizer recentemente: AJJ anda a pagar as SD duas vezes. Mas fá-lo com dinheiro dos madeirenses, do orçamento da RAM, ilegalmente e retirando assim possibilidade de políticas sérias e consistentes para resolver os problemas de famílias e empresas. Isto, na realidade não é um "incidente ou uma descoordenação" que levou Sampaio a colocar, sem dó nem piedade, Santana Lopes na rua do Governo. É um crime, uma palhaçada sem graça nenhuma! Cabe a Cavaco Silva considerar que isto é mais ou menos grave. Veremos!
Estamos bem arranjados!
Então não é que andam para aí uns senhores com grandes responsabilidades em empresas com concessões públicas a esconder os contratos que as regulam?! Isto faz-se com uma insólita explicação que "as partes aceitaram ser mais prudente não divulgar o acordo". As partes leia-se é o governo e o interessado. Mas será que anda tudo louco? O que chamar a este comportamento? Incidente, descoordenação,...Sei lá. O que acha Sr. Representante da República? Pelas suas bandas não há nada para fazer nesta "terra santa"? Estou certo? Pois não! É por essas e por outras que dá jeito a AJJ manter o discurso elogioso ao Juiz Conselheiro...
Manuel António é responsável
A União Europeia prepara-se para apoiar os pescadores da Madeira e dos Açores. Esta foi uma das principais noticias de ontem. O que ninguém disse, é que hoje a Madeira praticamente não tem sector das pescas pelo desacerto na política de pescas (ou ausência dela) do Secretário Manuel António. É ele o responsável pelo desastre que hoje assistimos e, infelizmente, não haverá apoios que nos valham! Está tudo certo, o que interessa é fuga para a frente e propaganda...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
E então...
Será que alguém reparou que há mais um caso de violação do PDM no ministério público da responsabilidade da CMF presidida por Albuquerque (já perdi a conta de quantos são...)? Mas claro, nada de novo debaixo deste Sol que "AJJ nos garante"!
Helloooooooooooo....
É óbvio que estou totalmente solidário com a "indignação" do Deputado André Escórcio sobre a ausência de debates na RTP e RDP Madeira. É lamentável que persista uma total incoerência no alinhamento do telejornal: desde uma possível acção da CMF (é uma intenção) que merece abrir o telejornal passando pelo campeonato regional de ralis, até à hipotética, mas já ridícula, sucessão de AJJ merece destaque, em detrimento do descalabro das Sociedades de Desenvolvimento e da tendência de João Cunha e Silva e AJJ para endividar os madeirenses, sem qualquer contrapartida. Para os senhores do serviço público nem faz sentido debater o assunto, tal como não fez sentido debater as possíveis "mãos sujas" de Albuquerque nos acontecimentos da CMF, e muitos outros casos problemáticos que abalariam os fundamentos deste regime podre! É assim a nossa direcção da RTP e RDP. Serão sempre cúmplices deste descalabro.
O perigo iminente...
A conferência de imprensa do grupo parlamentar do PS M de ontem deve ser lida e ponderada:
“É preciso sermos justos e ponderados no uso de dinheiros públicos”. Assim falou o Chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, a 5 de Outubro de 2008.
Em 2004, Jorge Sampaio dissolve a Assembleia da República, justificando esse acto com os “...sucessivos incidentes e declarações, contradições e descoordenações...” do executivo em funções, o que “...criou uma grave crise de credibilidade do Governo”. Este precedente merece reflexão nos dias de hoje na governação da Região Autónoma da Madeira.
Parece consensual que incidentes, contradições e descoordenações são o “prato forte” do dia a dia do Governo do PSD.
Contudo, o grupo parlamentar do PS M prefere - para já - ser menos exigente do que Jorge Sampaio foi e minimizar esses efeitos no quadro da credibilidade do governo, não os considerando determinantes para a dissolução imediata da ALRAM. O que já não nos merece nenhum “carinho e compreensão” é quando as opções de governação afectam estruturalmente, e profundamente, o bem-estar das populações da Madeira.
Ou seja, podemos usar de alguma complacência, sem deixarmos de causticar, o comportamento infeliz, despropositado, incoerente, conflituoso e persecutório de AJJ e o Governo do PSD mas não admitimos que esse “estilo” afecte os termos efectivos da governação colocando em causa o bem-estar dos madeirenses e das gerações futuras.
A tragédia que hoje vivemos em termos da governação do PSD da Madeira, ultrapassa em muito o ambiente de paródia e desresponsabilização conjuntural que (des)norteou o governo de Santana Lopes. O drama já afecta a vida das famílias e das empresas da nossa Região, correndo o risco sério de afundarmo-nos todos num pântano de uma intolerável governação incompetente e irresponsável.
Não falamos de temas ocos e sem sustentação. Falamos de uma realidade que se procura esconder da opinião pública e publicada, mas que é sentida porque se trata de uma realidade dura e presente no dia-a-dia da vida das pessoas e das famílias.
Não permitiremos, por isso, cumplicidades neste escândalo de gestão dos dinheiros públicos que, como se compreende, não é nem será neutro para a vida dos madeirenses.
A operação das sociedade de desenvolvimento merece da parte do grupo parlamentar do PS Madeira um sério aviso à navegação. Não nos movem intenções puramente político-partidárias. O caso é muito mais grave e sério. E, por essa razão, exigimos um debate urgente sobre esta matéria.
Mais de 600 milhões de euros, mais de 120 milhões de contos, metade do orçamento da Região, mais de 500 milhões de custos de financiamento, além do capital, para pagar aos bancos de 2013 até 2032. Neste período, haverá anos em que os pagamentos ascendem aos 50 milhões de euros. (Mais ou menos 5% do orçamento). TUDO SOMADO SÃO MAIS DE 1 000 MILHÕES DE EUROS – UM ORÇAMENTO REGIONAL.
O Governo do PSD da Madeira mentiu e mente. Disse que as sociedades permitiriam aproveitar fundos comunitários. É mentira, porque apenas 6% do investimento foi financiado pela União Europeia . O que significa que 94% foi e será financiado com fundos do Orçamento que foram, e serão, sonegados à famílias e às empresas para investir em projectos onde a relação custo/benefício representa um descalabro.
O Governo do PSD da Madeira mentiu e mente. Disse que as sociedades permitiriam aumentar o investimento privado. É mentira, porque o efeito foi contrário: expulsou investimento privado e ameaça concorrer com os privados, de forma injusta, aos fundos comunitários existentes. Alem disso, o recurso excessivo à banca, num momento de pouca liquidez nos mercados, beneficia as sociedades em detrimento do sector empresarial da Madeira, colocando-os numa situação de aflição absoluta. Na verdade, quais os empresários desse nome que estariam disponíveis para investir em projectos como as SD’s sem qualquer viabilidade económico? O que significa que os nossos verdadeiros empresários podem até calar-se mas não apoiam activamente o projecto de desenvolvimento do PSD e dos “políticos-empresários do regime” para a Região.
O Governo do PSD da Madeira mentiu e mente. Disse que as sociedades levariam à criação de emprego. É mentira, porque os mais de 120 milhões de contos investidos geraram apenas uma centena de empregos, contribuindo ainda mais para o descalabro do desemprego a que hoje assistimos e demonstrando o falhanço macroeconómico da operação.
O Governo do PSD da Madeira mentiu e mente. Disse que as sociedades efectuariam investimentos racionais e produtivos, com capacidade de pagamento da dívida. O último dos delfins, João Cunha e Silva, tem repetido “à boca cheia” que os investimentos são viáveis e que não vão custar nada aos madeirenses. É mentira, porque os estudos de viabilidade económica não são credíveis e a prática demonstra que foram concretizados sem qualquer rigor, porque não batem a “bota com a perdigota”. As sociedades não têm capacidade de pagar as dívidas, nem sequer os défices de exploração. Sobre isto, João Cunha e Silva dá mais uma machadada na credibilidade do seu governo e vai novamente aos orçamentos dos madeirenses buscar o dinheiro, porque o PSD e o seu Governo desataram a forjar uma espécie de contratos pouco fiáveis com as ditas sociedades para pagar a sua exploração, obrigando os contribuintes madeirenses a pagar duas vezes os verdadeiros “elefantes brancos” deste delfim, que são as SD’s.
Mas afinal, porque será este caso das SD’s tão grave? Será isto pior ou melhor que “um incidente, uma contradição, uma falta de coordenação” que levaram ao fim do Governo de Santana?
O Governo do PSD e o seu vice-presidente, além de terem aprendido em manuais de economia que ninguém conhece, em que se dá o paradoxo de PIB mais elevado e criação de riqueza, diz o PSD, significam piores condições de vida, também aprendeu, infelizmente para os madeirenses, como ser campeão em gastar muito mal o dinheiro dos cidadãos, num total hino ao desperdício grave e ao uso ruinoso e criminoso dos dinheiros públicos.
Estamos perante um caso de enorme gravidade e, realmente, não são incidentes, não são contradições, não é um desacerto conjuntural. É um fenómeno persistente, estrutural, impenitente que ultrapassa o mais elementar bom senso, que viola a compreensão racional de qualquer economista, mas, principalmente, encerra uma forma de governação inadmissível e insustentável. Ninguém compreende a manutenção deste anormal modo de governar contra os madeirenses.
Os investimentos de prioridade duvidosa, os investimentos de racionalidade discutível, os investimentos de dimensão desapropriada e desproporcionada foram efectuados à custa de empréstimos bancários. Ou seja, no ano 2000 o PSD encetou uma política suicida, cujos contornos ainda não estão totalmente esclarecidos mas que condicionam todo o futuro da Madeira. São mais de 120 milhões de contos emprestados e literalmente queimados no fogo fátuo para comprar votos, sem rigor, sem estratégia, sem viabilidade, conforme demonstram as actuais análises aos investimentos já efectuados. Esta soma astronómica é exactamente a mesma que o ex-primeiro ministro António Guterres pagou à Madeira, libertando-nos da ruína eminente, em virtude do desacerto do PSD. Guterres o deu, a leviandade perdulária do PSD o desbaratou.
Resta-nos reter esta análise para apreciação futura e actuação efectiva, na linha do que o Grupo Parlamentar do PS M tem afirmado: não abandonaremos os madeirenses e utilizaremos todos os mecanismos para acabarmos com a situação actual.
Assim, exigimos de imediato a vinda do Senhor vice-presidente à ALRAM a fim de responder perante o órgão de quem depende o Governo e a quem deve explicações, e através dele aos madeirenses, como é que foi possível esbanjar, como teve o engenho e a arte de conseguir, diga-se sem medo das palavras, estoirar mais de 120 milhões de contos sem nenhum ganho evidente para os madeirenses. O PS não abdica da sua obrigação de fiscalizar o Governo. O Governo não pode abdicar das suas obrigações constitucionais e estatutárias. Venha ao parlamento e fale, justifique-se, explique-se ou reconheça que desbaratou perdulariamente os dinheiros públicos e fê-lo impunemente. Até quando, não sabemos!
Nós socialistas é que não abdicamos de o confrontar com a verdade. E não abdicaremos porque, entre outras coisas, com 600 milhões de euros, era possível resolver os problemas efectivos dos madeirenses:
Injectando parte das verbas desbaratadas no sector privado, gerar-se-iam mais de 5 000 postos de trabalho, resolvendo um dos principais dramas da sociedade madeirense;
Utilizando para um pacote de políticas sociais permitiria garantir:
- O complemento de reforma;
- um pacote financeiro de apoio à pobreza;
- a garantia de redução dos impostos para a classe média da RAM
- a diminuição dos custos de transporte (passes sociais)
- a redução efectiva dos combustíveis, através da redução do ISP, sobretudo para os sectores mais desfavorecidos
- a dinamização do apoio efectivo à educação das classes mais desfavorecidas.
Está à espera de quê?
O que está à espera o Representante da República para apresentar a situação gravíssima das sociedades de desenvolvimento ao Senhor Presidente Cavaco Silva. Ou será que o actual representante ainda não percebeu qual o seu papel? Será que este Representante da Madeira considera que estamos perante uma normalidade governativa (encarando-a como uma alegre cavaqueira com o seu AJJ, conforme demonstra a imagem)? Será que ainda considera que o que se passa neste governo do PSD é adequado no plano da democracia, da defesa dos cidadãos da Madeira, ou se preferirem, da racionalidade governativa.
Como o PS Madeira já referiu, mas como o insuspeito Tribunal de Contas acabou por nos dar razão, não falamos de meros "incidentes ou contradições e descoordenações". Falamos de uma situação estrutural e profunda que afecta e afectará o futuro dos madeirenses. Podem ter a certeza que sei do que falo. Será que este Representante quer ficar cúmplice do descalabro que AJJ tem conduzido a Madeira?
Toca a desviar a atenção...
Afinal a bomba de AJJ, previsto aqui neste blogue, foi lançar mais um delfim para desviar as atenções da sua desgraçada governação (será esse o tema quando chegar à Madeira). Ainda por cima deve haver para aí uns delfins (já perdi a conta de quantos existem!) preocupados com o facto da lista estar a aumentar todos os dias. Era como se o mundo girasse em torno do episódio mais enigmático e caricato do PSD Madeira. Coitado do Dr. Sérgio Marques, imaginem que lançou uma candidatura à liderança do PSD por telefone. Estamos mesmo a ver esta disponibilidade e este entusiasmo. É claro que numa altura de decisão dos candidatos ao Parlamento Europeu, o Dr. Sérgio Marques, que toda a gente sabe quer continuar em Bruxelas, iria fazer uma afronta destas ao seu grande líder. Deixem-se de rodriguinhos!
Dói!
Cavaco Silva alertou para o problema de empresários dependentes de subsídios. Concordo, parece-me uma chamada de atenção adequada. Contudo, vale a pena perguntar ao Senhor Presidente o que acha de empresários dependentes do orçamento público? É que na Madeira há um grupo de empresários de elite que depende do orçamento...Sem ele e sem o patrocínio do PSD e de AJJ pura e simplesmente não existiam! O que diria Cavaco Silva disto? Eu sei a verdade dói!
Falta decência!
O Senhor director da RTP Madeira anda desesperado a convidar uns e outros para um programa na nossa televisão pública que, supostamente, deve ser plural. O drama do Senhor Leonel de Freitas é que quer um programa de debate do tipo "água do luso"- não aquece nem arrefece - conforme já nos habituou. Em consequência, encontrou um voluntário (?!) do lado daqueles que ele considera os "bons da fita", leia-se os bajuladores do regime, grupo que ele faz parte, mas está com dificuldades na outra parte. Compreende-se, não é fácil satisfazer o Sr. director. Vão ver que ainda dirá que ninguém está disponível. PUDERA!
O Sr. Leonel presta um péssimo serviço à televisão e à RAM condicionando o debate democrático e evitando a pluralidade de opiniões. Quando a coisa aperta muito tenta inventar umas coisinhas que não chateiem, que não perturbem o seu grande líder AJJ. Pelo amor de Deus, era bom que, de uma vez por todas, se desse ao respeito e começasse a fazer o que lhe compete. Para já, e para ajudá-lo a governar a casa, proponho alguns debates que V. Exa. esconde de todos de uma forma escandalosa: o escândalo da CMF; o escândalo das sociedades de desenvolvimento; o escândalo da entrega da marina do lugar de baixo ao pestana; o escândalo da operação para financiar a cota 500; o escândalo da não participação do governo do PSD nos debates da ALRAM; o escândalo do desastre da nossa agricultura da responsabilidade do seu amigo Manuel António; o desastre dos parques empresariais; o escândalo do desordenamento na Madeira. Ainda quer mais? Desampare-me a loja porque já nem sequer há pachorra para ouvir dores de alma de gente assim!
Já agora, tudo isto também é verdade para a RDP Madeira...Ontem considerou que o desastre dos resultados das Sociedades de Desenvolvimento, apresentado pelo grupo parlamentar do PS M, não eram sequer relevantes para ser, sei lá, não digo a primeira mas pelo menos a segunda noticia da RDP. Cá nada, foi atirada para o fim das noticias depois de baboseiradas sem descrição!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Vamos ver qual a desculpa
O que dirá este quando aparecer de mais uma das suas viagens, sabe lá Deus onde!? Será que perante o descalabro a que remeteu a governação irá deitar uma "bomba informativa" sobre o Sócrates, a revisão da constituição, o Tribunal Constitucional? Enfim, no estado que isto está aconselho a este Presidente a criar um confronto com Cavaco Silva. É o único que pode fazer os Senhores jornalistas ficarem "babados" pela oportunidade do discurso...Veremos!
Aviso
Há mais de 1 ano que o PS Madeira na ALRAM vem alertando para os problemas da operação Sociedades de Desenvolvimento. Muitos deles agora comprovados pelo relatório do TC. Além disso, o próprio grupo parlamentar do PS M já apresentou soluções que permitiam iniciar um processo de minimização das consequências deste desastre de gestão. Contudo, é preciso alertar para o seguinte: o que está em causa é de uma gravidade absoluta pelo que é preciso uma mobilização intensa para o necessário debate sobre estas matérias. Estarão estes senhores do PSD em condições de resolver as trapalhadas que andam a criar? É óbvio que não. Cada dia que passa o problema cresce e os madeirenses ficam mais prejudicados. Isto já não é um problema político. É uma situação de sustentabilidade da RAM e de bem estar dos madeirenses.
1000 milhões de euros (num cenário conservador em virtude da crise dos mercados financeiros) é o dobro da dívida que pagou Guterres em 1998 e, neste caso, como se costuma dizer "sem comer nem beber". O PSD e AJJ estoirou 120 milhões de contos em 6 anos e ninguém sabe bem para quê?!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Mais uma vez PS M na vanguarda das boas opções de política económica....
Mais uma vez o PS Madeira demonstra que sabe o que quer e que está no caminho certo em termos de medidas de política económica. Há duas semanas, o grupo parlamentar do PS apresentou uma proposta para a ALRAM onde propõe a redução do IRC de 30% face aos valores nacionais. Conforme notícia hoje o DN Madeira, a insuspeita KPMG vem dizer exactamente a mesma coisa. Afinal quem tem razão? Só falta mesmo o Governo do PSD fazer a sua parte e de uma vez por todas governar a favor dos madeirenses...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Que seriedade!
A RTP Madeira ignora o essencial da conferência de imprensa do PS M. Para esta televisão pública não é minimamente relevante que o PSD tenha mentido às pessoas e que o Vice Presidente tenha afirmado que o tal PIB elevado justifica a não redução do preço dos combustíveis, dos impostos, e por aí fora...É o jornalismo rasgadinho à moda do Jornal da Ma...quer dizer da RTP Madeira.
Deve ser por uma questão de fé!
Há por aí uns analistas financeiros que tiveram o desplante de dizer o seguinte: "as empresas da Madeira estão mais preparadas para enfrentar a crise...", e continuou, "...a Madeira tem um conjunto de investimentos sólidos". Deve ser por causa de analistas deste calibre que a crise financeira internacional é uma autêntica catástrofe. Mais grave é que este Senhor não soube explicar porquê que numa região ultraperiférica, exposta ao risco, com um mercado insignificante, as empresas estão mais seguras? Bom, é melhor não dar muitas ideias destas ao Vice Presidente porque daqui a bocadinho estamos a perder mais uns milhões da União Europeia.
A critica deve ter fundamento
Devo dizer que a RTP M portou-se de forma adequada no tratamento da questão da Vice Presidência da ALRAM. A demonstração da mentira sistemática de AJJ sobre esta matéria foi um bom serviço à comunidade.
Contudo, a televisão da Madeira ignorou ostensivamente (pelo menos nem uma nota no jornal da tarde) a tomada de posição do PS M sobre as "anormais" e graves declarações do Vice Presidente sobre a política económica que pratica.
Em nome da verdade
"O grupo parlamentar do PS Madeira não pode deixar passar, sem intervir e denunciar, em dois momentos da responsabilidade da Vice Presidência, largamente noticiadas pela comunicação social, que ofendem as famílias e as empresas madeirenses e colocam em causa, pelo próprio PSD, o modelo de crescimento económico dos últimos anos.
Primeiro
Ouvimos todos, com expectativa moderada, o anúncio do Vice Presidente, num seminário de Marketing, do lançamento de uma linha de crédito para as empresas da Madeira em 15 milhões de euros.
Sobre isto importa sublinhar 5 tópicos:
- há mais de 4 meses que o grupo parlamentar do PS M apresentou esta solução de recurso, para implementação com carácter de urgência;
- a medida sendo desejável ainda demorará mais um mês a estar implementada. Com o PSD tudo demora muito tempo, é tudo muito difícil, nada anda com a rapidez que os tempos exigem;
- a medida em causa é insuficiente. Com esta postura o Governo do PSD fica a dever às empresas madeirenses pelo menos entre 25 a 35 milhões de euros. Esta dívida, a não ser resolvida, pode colocar em causa o bom funcionamento de grande parte das PME’s madeirenses. Em nome dos 10 000 desempregados exigimos que esta linha seja reforçada sem hesitação.
- A medida podia ter ido mais longe em termos de bonificação de juros. As empresas da Madeira estão mais expostas ao risco, têm um mercado mais pequeno e, por isso, a bonificação devia ser bastante mais elevada.
- Não vale a pena chutar para canto as suas responsabilidades, fazer politica é tomar opções. Estamos certos que muitos dos investimentos previstos não são prioritários para a RAM. Alem disso, esta medida recorre a fundos europeus.
Segundo
O Vice Presidente tem de explicar aos madeirenses quais os manuais de politica económica que anda a estudar. Para este governante, de acordo com as suas palavras, os combustíveis na Madeira não podem descer, para níveis próximos dos Açores, porque o nosso PIB, a nossa criação de riqueza, é muito elevada.
Na verdade, o Senhor Vice Presidente informa os madeirenses de que a dita politica de criação de riqueza do Governo do PSD, que levou ao aumento do PIB, conduziu a três coisas perturbantes:
1. perda de fundos europeus na ordem dos mais de 500 milhões de euros;
2. diminuição de verbas da república, traduzida numa lei das finanças regionais menos favorável, por causa do PIB;
3. e, como se não bastasse, o Vice Presidente do Governo do PSD usa, agora, o mesmo argumento que o PSD FORNECEU à União Europeia e que ela usou para cortar dinheiro à Madeira, quando tem de melhorar a vida das pessoas. Ou seja, o Vice Presidente do PSD diz-nos que, como temos uma hipotética criação de riqueza mais elevada que nos Açores, então temos de viver pior. Temos de ter menos dinheiro no bolso. Os nossos impostos têm de ser mais elevados. As nossas empresas têm menos apoios. Os nossos funcionários públicos têm menos regalias. Os nossos professores serão penalizados e os nossos combustíveis têm de se manter a níveis elevados.
Afinal quem ganha com a famosa politica de PIB artificialmente elevado do governo do PSD?
Sendo assim das duas uma, ou mesmo as duas:
Ou esta criação de riqueza é uma mentira. Uma total falsidade, conforme o PS Madeira há muito vem alertando.
Ou, a riqueza criada através da governação do PSD é mal utilizada, fica nos bolsos de poucos e não chega às famílias madeirenses.
Na verdade, se não é assim, convido, ou se calhar é mais prudente ser a delegação de economistas da Madeira fazê-lo, o Senhor Vice Presidente a desenvolver a sua tese de que mais riqueza implica menos condições de vida. Mais riqueza implica que passamos a viver pior, segundo João Cunha e Silva.
Em conclusão
O que fica destas declarações do PSD e do seu Vice Presidente é que a sua politica económica é um logro. Uma mentira. Este governo é um governo mentiroso porque a sua política é uma fraude.
É revoltante ficarmos a saber que os madeirenses estão há anos a ser enganados por um governo que tem supostamente boas estatísticas e maus resultados junto dos cidadãos. Vivemos com um PIB elevado mas muito mal em termos sociais e económicos. Fomos todos enganados por um governo que não soube ou não quis inverter a questão do PIB falso, da riqueza falsa.
É uma mentira muito grave! E os madeirenses, como diz Mário Soares, devem exercer o seu DIREITO À INDIGNAÇÃO. NA DEVIDA ALTURA, FÁ-LO-ÃO E SERÃO IMPLACÁVEIS.
Mas, the last but not the least, vale a pena perguntar se esta declaração é uma denúncia encapotada e manhosa da politica de mentira do PSD e do seu líder. Esta declaração é uma demarcação da politica do PSD? Se for assim, estamos perante uma clivagem profunda e o fim da mentira oficial.
Um ano e meio após as eleições, o Vice Presidente do Governo do PSD, veio dizer às famílias e às empresas da Madeira que a manobra de antecipação das eleições foi um sucesso eleitoral mas um desastre para a vida dos cidadãos. Para o bem estar de todos os madeirenses. Resolveu-se supostamente a crise política mas agravou-se drasticamente a Crise Social!
O Grupo Parlamentar do PS Madeira considera que estamos perante um momento muito grave. Mas exigimos o melhor para os madeirenses. Está na altura do Governo do PSD assumir a sua mentira e iniciar negociações com Bruxelas. Nós dar-lhe-emos todo o apoio necessário, a bem do interesse real dos Madeira.
É preciso, perante tais enormidades cometidas, que configuram uma traição efectiva às condições de vida dos madeirenses, uma mobilização de todos a favor dos madeirenses. Nós não voltamos a cara, mas quem governa deve dar os passos necessários."